Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 11/08/2020
Data de término: 21/01/2021
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4º Capítulo
- Fique tranquila.
Vamos para o hospital. Vou chamar um táxi e pegar tua bolsa.
- Kimberly, o
Junior está no quarto com a namorada. Estou eu e a Becca… Ai!
- Calma. – Kim
amparou-a – Respire. Consegue caminhar ou subir o outro degrau?
- Eu… – Victoria
vacilou.
Kimberly sentou-a
no degrau mais alto da escadinha do quintal. Correndo, pegou casaco, bolsa,
celular e fechou a casa.
- Victoria, Está
com sangramento?
- Não. Só muita
dor. Está irregular. Tanto intensidade como intervalo.
- Vamos ter que
levar a Rebecca.
- Eu não quero.
- Seu filho está
transando e não vai cuidar da irmãzinha. Eu posso cuidar dela. Vamos caminhar,
com cuidado, até sua casa. Indica onde posso pegar suas coisas e uma bolsa para
a Rebecca.
Kimberly ajudou
Victoria a voltar para casa. Pegou o que era necessário e chamou a menina:
- Rebecca, a sua
mãe precisa ir ao médico ver o bebê na barriga dela.
- Tá bom. – a
menina de 3 anos sorriu – Pato?
- Onde está seu
sapato, docinho?
- Está na porta,
Kimberly. – Victoria falou – E o casaco também.
Kimberly arrumou a
menina, pegou as coisas e amparou Vistoria até entrar no táxi.
TKTKTK
Jason encontrou
Kimberly ninando Rebecca, na sala de espera do hospital.
- Hei. – Kimberly
olhou-o e dirigindo-se à menina – O papai chegou.
- Oi, Kim. Oi,
bonequinha do papai. – Jason pegou a filha no colo.
- Jason, a sua
esposa está no quarto 312. Eu preferi ficar aqui fora com a Rebecca. Ela ficou
assustada.
- Pode ficar com a
Becca essa noite? O Junior e o Mike se viram bem, mas a minha menininha não.
Muito menos sem a mãe.
- Se ela quiser, eu
fico. – Kim ficou em pé e acariciou a cabeça da menina, que estava no colo do
pai.
- Becca, a mamãe
vai ficar aqui no hospital por um tempo. O papai vai cuidar dela. Você fica com
a tia Kimberly?
- Demora? – a
menina falou chorosa.
- Não, Becca. Você
vai dormir na casa da tia Kim e ela vai cuidar de você.
- Você quer ficar
comigo enquanto a sua mamãe fica aqui no hospital? Podemos ver os filmes da
Barbie. – Kimberly esticou os braços e recebeu a menina com carinho.
- Isso. – Jason
beijou a cabeça da menina – Obrigado, Kim.
- A Victoria está
um pouco sedada, mas mãe e bebê estão bem.
- Obrigado. Eu sei
que…
- Jase, tudo bem.
Eu preciso pegar roupa para a Rebecca.
- Pode ir em casa.
A roupinha dela está no quarto dela. Eu vi que colocou fralda nela, mas nós
estamos na fase final do desfralde.
- Eu desfraldei a
Aurora. Sei o que fazer, mas, como ela estava assustada, eu coloquei,
- Tudo bem. Vou
passar a noite com a Vic.
TKTKTK
Kimberly bateu à
porta da casa de Jason. O filho mais velho do amigo abriu a porta, só com uma
toalha na cintura.
- O que você está
fazendo com a minha irmã, piranha? – ele puxou a menina que dormia no colo de
Kimberly.
- Junior, vou ficar
com ela enquanto sua mãe ficar no hospital. Posso pegar umas roupas da sua
irmã?
- Você quer ser
comida pelo meu pai e roubar minha irmã, sua vagabunda?
- Tenho o dobro de
sua idade e você deveria me respeitar. – Kimberly falou baixo.
A menina que
acordara chorava em meio aos apertos e puxões do irmão.
- Para de chorar,
Becca. Eu te salvei daquela piranha. – Junior foi fechando a porta.
- Tia Kim. – a
menina gritou.
- Você que ir com
ela? – Junior beliscou a menina.
- Ai. – a menina
chorou mais ainda.
- Junior, deixe-a
ir. – Mike falou – Deixa essa aí pegar a roupa e a pirralha. Podemos
denunciá-la.
- Piranha, você tem
cinco minutos. – Junior colocou a irmã no chão.
- Rebecca, você me
mostra sua roupinha e brinquedos? – Kimberly pegou-a pela mão.
- Tia Kim, medo.
- Então, tudo bem. –
Kimberly pegou a menina no colo – Vou levar a menina com ordem de seu pai.
- Vai, sua piranha.
– Junior fechou a porta
Kimberly chegou em
casa e colocou a menina na banheira, com uns brinquedinhos que tinha na bolsa
que pegara mais cedo.
- Rebecca, pode
brincar um pouquinho. A tia Kim vai buscar a toalha.
- Tá. – a menina
pegou a boneca de plástico e começou a brincar.
Da porta do
banheiro, Kimberly ligou para Jason e explicou a situação. Logo, voltou e deu
banho na menina.
- Bigada, tia Kim. –
Rebecca disse ao ver Kimberly começar a enxugá-la e vesti-la.
- De nada, meu
amor. Eu vou te colocar um pijaminha que era da minha filha.
- Cadê ela?
- Morando com o
papai dela.
- Pode bincá com
eu?
- Não. Ela não vem
ficar comigo.
- Nunca?
- É. – Kimberly falou
com lágrimas nos olhos.
A menina abraçou-a
carinhosa e fez carinho em sua cabeça. Kim sorriu. A filha de Jason era um
doce.
TKTKTK
Três dias depois,
Jason entrou na casa de Kimberly. Encontrou a amiga brincando de contar
histórias com os desenhos da filha dele.
- Hei, Kim.
- Jason? – ela se
assustou – Sei que a casa era sua, mas esse negócio de entrar sem bater ou
avisar continua assustador para mim.
- Papai! – a menina
correu para os braços dele.
- Oi, bonequinha do
papai.
- Tia Kim é legal.
- Eu sei. – Jason beijou
a cabeça da menina – Obrigado, Kim.
- Eu era boa mãe
para a Aurora e fui boa babá para a Rebecca. – Kimberly levantou-se do chão.
- Perdão pelo que
meus filhos te falaram.
- Tudo bem. Só não
quero vê-los o meu quintal tão cedo. Como estão a Victoria e o bebê?
- Ambos bem. Só um
susto. Mas você foi maravilhosa em socorrer minha esposa.
- Sou mulher, sou
humana. É obrigação minha.
- Obrigado, Kim.
- Bigada, tia Kim. –
a menina sorriu – Binca oto dia?
- Quando sua mãe e
seu pai deixarem. – Kim sorriu – Vou pegar a mala dela. Eu coloquei as roupas
da Aurora nela. Não jogue fora, por favor. Só me devolver.
- Kim! – Jason falou.
- Eu perdi minha
filha, então, as roupas são importantes.
Logo, Kimberly
trouxe as coisas da criança e se despediu do amigo.
- Kim, podemos
falar mais tarde?
- Não, Jason. Eu
vou para a casa de repouso, já que não precisa mais de mim.
TKTKTK
Tommy chegou à casa
de repouso fora do dia de visita.
- Sr. Oliver, sua
mãe o aguardava. – o Dr. Adams recebeu-o.
- Eu vim para
visitar um amigo na cidade e parei para saber como minha mãe está.
- Ela estava com a
voluntária e pediu ajuda para se arrumar. Disse que iria jantar e convidou a
voluntária.
- Posso levá-la? –
Tommy sorriu.
- Normalmente,
teria que fazer a requisição e tem toda nossa burocracia, mas como ela está te
esperando, podemos simplificar. Sua mãe sabia que estava vindo?
- Não. Decidi há
pouco.
Meia hora depois,
Tommy jantava com a mãe no restaurante preferido dela.
- Tommy, a Kimberly
não vem?
- Não, mamãe.
- E a Katherine?
- Também não. Ela
está na Austrália com nosso filho.
- Filho, a Kim se
tornou uma mulher linda. Quando a vir, não brigue com ela. Abrace-a e deixe-se
ser abraçado. Ela passou por maus bocados.
- Eu quero muito
vê-la. Só vê-la. – Tommy confessou – A última vez que a vi foi na televisão há três
anos.
- Quando a Aurora
foi levada.
- É, mamãe. – Tommy
ficou admirado pela mãe se lembrar do fato.
- Estou caduca, mas
guardo os recortes até hoje. Para não esquecer.
- Mãe, eu adoraria
ter ido apoiá-la, mas eu tinha acabado de me separar.
- E?
- Não ficaria bem.
- Tommy, você a
ama?
- Eu quero ser
amigo dela, mãe.
- Então, você a
ama. E seu filho?
- Não sei.
- Castigo!
- Mamãe!
- É, Tommy. Talvez
você viva bem solteiro, mas procure a Kimberly. Ela está por perto. Só saber
procurar.
- Mãe…
- Eu sinto falta de
seu pai.
- Eu também.
- Mas você ficou
adulto e esqueceu sua família.
- Olha, mamãe, sabe
onde estamos?
- Juntos no meu
restaurante favorito. – a Sra. Oliver pegou a mão do filho – Eu te amo.
- Também te amo,
mãe.
Continua…
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