Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 11/08/2020
Data de término: 21/01/2021
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11º Capítulo
- Bom dia, Mike. – Kimberly
desvencilhou-se de Tommy.
- Mike, o que é
isso? – Tommy falou.
- Oi, tio Tommy.
Aê, ô, minha mãe quer um pouco do sabão em pó que não dá alergia. É pra hoje,
viu?
- Claro, Mike. –
Kimberly desceu os degraus que dão para o quintal – Vou pegar e já volto. Quer
me esperar aqui fora?
- Estou bem aqui. –
o menino falou sentando à mesa.
- Mike, não faz
assim com a Kimberly. – Tommy puxou-o pelo braço e levou-o para o quintal –
Pegue o que veio buscar, agradeça à Kimberly e vá entregar para sua mãe.
- Tio, não vai
rolar. Ela não presta.
- Você não a
conhece. Eu a conheço muito bem e a Kimberly é uma das melhores pessoas do
universo. É uma mulher maravilhosa.
- Mike! – Victoria
veio caminhando lentamente – Você aprontou alguma?
- Victoria! –
Kimberly correu até ela – Quer que eu lave a roupa para você?
- Não. Estou com
uma alergia na barriga. Por isso, pedi um pouco do teu sabão em pó.
- Eu demorei para
encontrar um fechado na prateleira. É um de 2 kg. – Kim mostrou a caixa em sua
mão.
- Kimberly…
- Nah. É para você. Mike, a caixa é pesada. Por
favor, leve para sua mãe. – Kimberly falou serena.
- Vic quer ajuda? –
ofereceu Tommy.
- Obrigada a vocês
dois! Está tudo bem. – Victoria sorriu agradecida – Vamos, Mike.
Kimberly retornou
para a cozinha de sua casa.
- É sempre assim,
Kim? – Tommy voltou a sentar ao lado da amiga.
- Sim.
- E eu estou também
entrando sem bater.
- Você é de casa,
Tommy. Olha, fique com essa chave para você. – Kimberly pegou um chaveiro com
as iniciais de Tommy e deu a ele.
- Eu me lembro de
quando te dei esse chaveiro, Kim. – Tommy pegou – Isso significa muito para
mim.
- Não estou te
devolvendo, mas fiz cópia de todas as chaves para você e não tinha outro a mão.
– Kim sorriu ao ver o brilho nos olhos de Tommy – Essa casa é sua também. Aliás,
é nossa!
Tommy abraçou-a
apertado.
- Obrigado,
Kimberly.
O celular dela
tocou. Era o alarme.
- Está na minha
hora. Tenho que ir. Nós nos vemos mais tarde. – ela beijou o rosto de Tommy e
eles se separaram relutantes.
TKTKTK
Mais tarde,
Kimberly estava fazendo exercícios com as idosas da casa de repouso junto com
as enfermeiras e a Dra. Hanna.
Tommy estacionou
perto do portão do jardim e ficou observando.
- Kim, seu namorado
chegou. – a Sra. Castiglioni falou.
- Eu não tenho
namorado. – Kim sorriu e olhou para fora. Viu Tommy sorrir e acenar para ela.
- Acene de volta. –
a Sra. Tash incentivou sorrindo.
Kimberly, sorrindo,
acenou de volta para Tommy.
- As senhoras estão
me enrolando. – Kim gargalhou – Posso com elas, doutora?
- Mais um
alongamento e está livre, Kimberly. – a médica falou achando graça.
- Dra. Hanna, mais
duas séries. Elas estão nos enrolando. – Kim falou.
- O menino da Jane
é teu namorado, Kim? – a Sra. Keaton perguntou – A Jane foi uma boa amiga. Ela
falava muito da norinha.
- Senhoras, estão
bem animadas hoje! Estou ouvindo lá da minha casa. E olha que moro no outro
quarteirão! – o Dr. Adams disse abrindo o portão – Como via, Sr. Oliver?
- Tudo caminhando,
obrigado, doutor. Vim buscar as coisas da minha mãe.
- E levará a Srta.
Hart de brinde. – o médico brincou – Se ficar confortável, as caixas estão na
minha sala. Podemos trazê-las juntos para seu carro.
- Tudo bem.
Minutos depois,
Kimberly encontrou Tommy em frente ao carro.
- Você está bem?
- Vou ficar melhor
se você me abraçar.
Kim abraçou o amigo
com força.
- Não é fácil
voltar, mas você é corajoso.
- Mamãe queria que
eu te reencontrasse a todo custo.
- Verdade. Vamos para
casa? – Kim se separou dele.
- Sim. Vou cozinhar
para você.
- Tommy…
- Acho que devo
acenar para as velhinhas. – Tommy sorriu sedutor e deu um tchauzinho para as
senhoras que os observavam sorridentes.
- Elas me
perguntaram sobre você. Lindo desse jeito também!
- Obrigado,
Beautiful! – Tommy sorriu e abraçou-a novamente – Vir aqui está me deixando
sensível.
- Vamos, Tommy. –
Kim beijou-lhe a bochecha.
TKTKTK
Mais tarde, Tommy e
Kimberly conversavam e tomavam vinho sentados no sofá da sala.
- Falamos sobre seu
dia, minhas conversas com meu afilhado e com o Jason. Quer me falar mais sobre
a Aurora? – Tommy falou olhando Kimberly com carinho.
- Eu sinto muita
falta dela. Já te contei o básico.
- Quer falar sobre
minha mãe?
- Eu já te contei
algumas histórias. Eu errei de não me revelar antes para você.
- Foi no momento
certo, Kim.
- Tommy, eu quero
ficar com as reportagens…
- São suas,
Kimberly. Minha mãe achava que a Aurora fosse nossa. Quisera eu.
- Sim. Isso me
machucava no começo. Ainda dói pensar sobre isso. Como eu conseguisse parar de
pensar na minha filhinha.
- Tudo bem, Kim.
Vamos falar sobre sonhos.
- Está bem. – Kim tomou
mais um gole de vinho.
- Quais são seus
sonhos hoje?
- Ter a Aurora de
volta e, como ainda posso, ter mais um filho. Uma produção independente, sabe?
Tenho pensando nisso há algum tempo.
- Kim, eu posso te
ajudar com isso. – Tommy foi se aproximando devagar, mas viu Kimberly se
inclinar para pegar mais vinho – Hei, Kim. Eu estava tentando ter um momento
contigo.
- Hã? – ela não
havia percebido que fugira de um beijo.
- Eu estava usando
esse assunto para me aproximar de você.
- Eu nem percebi. –
Kimberly ficou triste.
- Hei, princesa.
Está tudo bem. – Tommy acariciou o braço dela – O Jase falou que faz tempo…
- Eu não tive
ninguém desde meu ex.
- Uma mulher linda
como você sozinha é uma pena.
- Tommy, eu não
percebi que estava querendo me beijar.
- Passou o momento.
Está tudo bem, princesa.
- Tommy, eu estou
frágil. Você acabou de perder sua mãe. Não é hora de nos envolvermos.
- Kim, você é uma
mulher maravilhosa. Eu não preciso ficar falando isso.
- Tommy…
- Por que estava
desesperada na outra noite?
- Na manhã em que
sua mãe morreu, eu tinha iniciado uma busca louca. Há notícia de que a Aurora
está no Emirados Árabes. Eu não consigo voo que caiba no meu bolso ou que eu
consiga voar em um mês.
- Kim, eu vou te
ajudar. Tenho alguns contatos que podem indicar a melhor opção.
- Tommy, eu estou
desesperada com tudo isso.
- Hei! Eu vou te
ajudar e vou te acompanhar.
- Não posso te
pedir isso.
- Você não está
pedindo. Eu quero te ajudar. Estou te oferecendo ajuda, Kim.
- Ah, Tommy… –
Kimberly beijou o rosto dele.
- Princesa, eu vou
precisar retornar para casa amanhã para casa.
- Tudo bem.
Tommy acariciou o
braço da amiga.
- Obrigado por
cuidar de mim.
- É o mínimo que eu
podia fazer. Tommy, eu tenho tantas coisas para te contar.
- Kim, temos
bastante tempo para isso. E lembre-se: eu estou aqui para te ajudar a realizar
seus sonhos.
- Tommy, eu vou
deitar. Qualquer coisa, me chama. – Kim saiu da sala.
Tommy fechou a casa
e também subiu. Encontrou Kimberly no quarto que ela chamava de depósito.
- Kimberly?
A moça olhou-o
assustada e chorando.
- Oh…
- Kim, está tudo
bem. Desculpe.
- Vem cá. –
Kimberly estava mexendo em uma gaveta – São lembranças.
- Quer me contar
alguma?
Kimberly pegou uma
foto dela saindo da maternidade com a filha.
- A Aurora não deu
trabalho para nascer. Eu fui dirigindo para o hospital. Era minha última
consulta. No consultório, a bolsa estouro. Esperei quatro horas para tê-la em
meus braços. Eu estava sozinha e fiquei assim. Essa foto foi a babá,
contratada, pelo ex, para cuidar de mim e da menina, quem tirou.
- Kim, você está
maravilhosa! Quanto dias depois do parto?
- Três. E eu me
produzi, porque havia jornalistas na porta.
- E tem esta pasta.
– ela pegou uma pasta rosa – São nossas fotos, cartinhas e outras lembranças.
- Kim. – Tommy recebeu
a pasta nas mãos.
- Escolha uma e
vamos relembrar juntos.
Tommy abriu a pasta
e ficou emocionado. Pegou uma foto com seus pais.
- Eu me lembro
dessa, Kim. Era meu aniversário. Já tínhamos mais de um ano de namoro.
- Seus pais fizeram
questão de tirar uma foto conosco. Um casal que deveria ser nosso espelho.
- Eu estava tão
feliz de apresentar minha namorada a todos.
- Eu estava tão
feliz também.
- Hei, Kim. Você
mostrou essa foto para mamãe?
- Não. Mostrei
outras. – Kimberly pegou um porta-retratos com uma foto dele e Tommy prontos para
uma festa – Eu nem lembrava desta w sua mãe me contou a história.
- O baile da primavera.
No nosso último ano juntos.
- Sua mãe me disse
que eu te expulsei do quarto para me arrumar.
- Sim. Eu fui pegar
o terno e você ficou nervosa. Queria ficar linda. Mais linda ainda!
- Tommy…
- Kim, você estava
tão linda e tão mulher nesse dia, que eu me senti um bobo a seu lado.
- Sua mãe disse que
você disse que eu era a mulher da sua vida. Aquele dia foi muito importante. Se
eu soubesse que eu ia fazer burrada…
- Devo ter tido
mesmo. – Tommy enxugou com os dedos as lágrimas do rosto de Kimberly – As caixas
de minha mãe… Posso trazê-las e guardar neste quarto também?
- Sim. Amanhã. –
Kimberly bocejou.
TKTKTK
No dia seguinte,
Tommy e Kimberly tomaram café da manhã em silêncio.
- Kimberly, você
está triste? Está calada.
- Estou cansada.
Não dormi muito. Por que não me chamou?
- Achei que estava
dormindo.
- Estava chorando
sozinho.
- Eu também, Tommy.
- Ah, Kim. Promete
me chamar quando precisar falar ou chorar?
- Só se você me
prometer o mesmo, Tommy.
- Eu prometo, Kim. –
Tommy ficou em pé solene.
- Eu também
prometo, Tommy. – Kim ficou em pé e o abraçou – Sempre.
- Eu volto logo. –
Tommy falou e elevou o rosto de Kimberly – Nossa! Como eu te amo!
Kimberly sorriu
largamente e falou:
- Eu te amo muito,
Tommy! Ah, como eu te amo!
Os rostos foram se
aproximando, os sorrisos iam se converter em um beijo apaixonado, mas uma voz
os interromper:
- Aê, ô, piranha.
Minha mãe te chamando. – o filho de Jason entrou na cozinha – Padrinho, você
ainda não foi embora?
Ainda abraçado à
Kimberly, Tommy respondeu:
- Vou daqui a
pouco. Junior, quantas vezes é preciso te dizer para não chamar a Kimberly
dessa forma? – Tommy acariciava as costas dela.
- Está tudo bem. –
Kimberly acariciou e beijou o peito de Tommy – Vou ver a Victoria. Dirige com
cuidado.
- Você me dá
notícias da Vic?
- Sim, Tommy. –
Kimberly beijou a bochecha dele, ficando na ponta dos pés – Tchau.
Relutantes, os dois
se separaram.
- Hei, piranha, é
pra hoje, viu? – o moço falou ao ver a demora de Kimberly em se desvencilhar de
Tommy.
- Junior, quando eu
voltar, vamos ter uma conversa séria. – Tommy disse colocando-se na frente de
Kimberly.
- Eu já vou, Junior.
– Kimberly falou acariciando as costas de Tommy – Espere-me lá fora, por favor.
O moço saiu da cozinha.
- Kim, isso não
pode continuar. – Tommy falou.
- Está tudo bem,
Tommy. Você me ligar mais tarde?
- Sim. – Tommy beijou
a testa dela e foi embora.
Continua…
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