Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 11/08/2020
Data de término: 21/01/2021
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15º Capítulo
- Kim, eu não queria te assustar, mas eu estava te
esperando para nosso casamento.
- A mamãe escolheu o vestido mais lindo do armário.
Amo rosa! – Aurora falou e pegou a mãe pela mão – Vem, mamãe. – dizendo isso,
levou a mãe até Tommy.
- Eu queria fazer surpresa, mas não queria te
assustar. – Tommy explicou sorrindo e admirou o vestido rosa de meia manga que
Kimberly usava.
- Está tudo bem, meu amor. Que alegria ter meus
amigos aqui. Rocky e Aisha, Jason e Victoria, Billy e Adam, Zack e Angela. E
essas crianças lindas! Minha filha, Aurora. – Kim se abanou.
Alguém bateu à porta e Jason foi abrir.
- É meu filho! – Tommy sorriu – JJ, venha cá.
Pai e filho se abraçaram.
- Olá. – o moço cumprimentou a todos.
- Ficou feliz que esteja aqui. – Tommy falou – Esta
é a Kimberly, minha futura esposa. E a Aurora é a filha da Kim.
Após apresentações e cumprimentos, Billy falou:
- Vamos casar logo o Tommy e a Kimberly? Não quero
desperdiçar o curso que fiz na Internet. Esperamos isso por muitos anos.
- Não é bem o que sonhamos, mas… – Tommy falou, mas
foi silenciado pelo dedo de Kimberly em seus lábios.
- É perfeito, Handsome. – Kim sorriu.
- Casa logo. Antes que a bolsa d’água estoure. –
Jason falou.
- Está pronta, mamãe? – Aurora quis saber.
- Sim, minha linda. Quer ficar do meu lado e ser
minha dama de honra? – Kim beijou a bochecha da filha.
- Sim. – Aurora sorriu e ficou de mãos dadas com
Kimberly.
Foi uma cerimônia rápida. Tommy e Kimberly se
casaram com amigos e família os rodeando.
O jantar festivo foi até a madrugada.
Tommy ajeitou Aurora ao lado de Kimberly no quarto
deles.
- Handsome, é nossa noite de núpcias. A Aurora não
devia dormir aqui.
- Eu só vou me trocar. – Tommy falou – Beautiful,
ela estava torta.
- Tommy, eu estou te esperando.
Quando Tommy retornou, encontrou Kimberly voltando
par ao quarto.
- Hei! – Tommy sorriu – Você levou a Aurora?
- Ela acordou e eu pedi para ela ir dormir no
quarto dela. – Kim fechou a porta – Noite de núpcias um pouco diferente.
Teremos que adaptar.
- Você está linda! – Tommy tocou a barriga da
esposa por cima da camisola de seda – Sei que é de madrugada…
- Você está falando demais, tigre. – Kimberly
beijou-o – Vamos aproveitar.
TKTKTK
Kimberly acordou muito contente. Tommy dormia
sonoramente a seu lado. Devagar, levantou-se e foi tomar banho.
Depois de arrumada, passou pelo quarto da filha e
encontrou-a separando roupa.
- Oi, Aurora.
- Oi, mamãe. Vamos almoçar no quintal com todo
mundo…
- Eu sei, Aurora. – Kim sorriu com a ansiedade da
filha – Isso já estava marcado. Pode colocar uma roupa de ficar em casa.
Depois, nós trocamos para uma roupa de sair ou de festa no quintal.
- Mãe, você está feliz?
- Muito. Vocês me enganaram direitinho. – Kim riu –
Vá tomar seu banho.
- Pena que não consegui acordar antes para fazer
café para você e o Tommy.
- Está tudo bem. Vamos fazer juntas.
- Tá.
Kimberly abriu a casa, cantarolando. Fez um chá e
sentou-se para ler as notícias em seu celular.
- Kimberly? – era Junior, que estava do lado de
fora da porta da cozinha.
- Junior, eu acabei de me casar e estou no fim da
gravidez, então, não quero me aborrecer. – Kim falou incisiva.
- Eu preciso falar com alguém. – o moço parecia
aflito.
- Aconteceu alguma coisa?
- Sim.
- O seu pai está bem? Sua mãe? Sua irmã? O bebê?
- Estão todos bem. Eu preciso falar com alguém.
- Entre. – ela o viu abrir a porta e entrar –
Sente-se. – apontou a cadeira e ele sentou – Quer chá? Bolacha?
- Uma bolacha, por favor.
Kimberly abriu o pote e ofereceu a ele.
- Você está armando algo?
- Minha namorada disse que eu tenho forçado a barra
com ela.
- Isso é uma conversa para você ter com os seus pais.
- Pois é. Eu tive. Os meus pais e os da minha
namorada terminaram o nosso relacionamento pela gente. Nós nos falamos na
escola e estudamos como amigos. Eu não quero mais ficar horas com ela na cama.
Quero curtir, sair com ela, abraçar, beijar, mas… Ah…
- Espera aí. Você a forçou…
- Sim, Kimberly. Algumas vezes que ela não queria.
Meu pai falou que é crime.
- Você gosta muito da sua namorada. Eu vejo isso.
E, agora, você mudou… Um minuto. – Kim viu o reflexo da folha no micro-ondas –
Aurora, pode vir. O Junior está só conversando comigo.
- Tenho medo. – a menina falou.
- Está tudo bem. – Kim levantou-se e colocou a
chaleira no fog – Vou esquentar água para mais chá.
- Vou esperar o Tommy. – Aurora correu para o sofá.
- Eu sinto muito, Kimberly. – o moço admitiu.
- Tudo bem. Sabe quem pode ter essa conversa com
você? Seu padrinho.
- Eu conversei com o JJ e ele falou que tive uma
atitude canalha.
- Opa! Só ouvi a última palavra e peguei minha
enteada assustada no sofá. –Tommy entrou na cozinha, vestindo uma regata
branca, calça de moletom, descalço e com a Aurora em seu colo.
- Hei, Handsome! – Kim ficou em pé e beijou os
lábios do marido – Está tudo bem. Estamos só conversando. – acariciando as
costas da filha, falou – Minha linda, você está grande para o Tommy te
carregar. Desce, por favor.
A menina obedeceu e Tommy colocou-a no chão.
- Aurora, me ajuda a fazer o café e panquecas. –
Tommy falou.
- Junior, toma café conosco? – Kim convidou – Você
pode conversar com o Tommy enquanto arrumam o quintal para o almoço. O que
acha?
- É uma boa, mas vou para casa. Já incomodei o
suficiente. Obrigado, Kimberly. – o moço ficou em pé – Posso… – Junior não
continuou. Simplesmente deu um abraço nela – Obrigado.
- Junior, podemos falar daqui uma hora. – Tommy
disse.
- Claro, padrinho. Posso ajudar a montar a tenda e
a churrasqueira – Junior ofereceu.
- Convite a sua amiga, Junior. Será um bom momento
também para mostrar à família dela que você mudou. – Kim sugeriu.
- Vou ver o que meus pais acham. A família dela
estava convidada, mas… Sei lá. Vou indo. Obrigada.
O moço saiu da cozinha da casa de Kimberly.
- O que foi isso, Kimberly? – Tommy quis saber.
- O Junior queria conversar. – Kimberly acariciou a
barriga – Vou ajudar vocês.
- Nada disso. Somos casados e posso mandar em você.
– Tommy brincou – Está tudo certo, Kim. Sou seu marido e tenho de te servir.
- Bobinho. – Aurora falou e deu um soquinho no
braço do padrasto.
- Ah, menina! Como eu te amo, meu docinho. – Tommy
beijou a cabeça de Aurora e os lábios de Kimberly.
A família tomava café da manhã conversando. Aurora
resolveu perguntar:
- Tommy, já que você é o pai do nenê, você pode ser
meu pai também?
Tommy olhou a garota atônito e ficou com o garfo
suspenso no ar.
- Aurora! – Kim chamou a atenção da filha – Você
não pode… Ah, Tommy… Eu não falei nada.
- Aurora, você me assustou. – Tommy colocou o garfo
no prato – Eu não sou seu pai de sangue. Isso é uma pena. Você sabe que eu amo
a sua mãe mais que tudo nesse mundo.
- Por isso, vocês se casaram.
- Isso, meu docinho. E eu amo você também. E muito.
Se você quiser ser minha filha de coração, eu serei o cara mais feliz do mundo.
Se você quiser ser minha enteada, eu também serei o cara mais feliz do mundo.
- Tommy! – Kim falou chorando.
- É verdade, Kimberly. Estou casado com você, a
mulher que eu amo. Estamos a uma semana de ter nosso filho ou nossa filha. E a
Aurora é como se fosse minha, desde que ela chegou. – Tommy falou sincero.
- É difícil para você me adotar? – Aurora perguntou
– É o que eu quero.
- Então, está bem, Aurora. – Tommy acariciou o
rosto da menina – Kim, o que acha?
Kimberly sorriu entre lágrimas.
- Mamãe, eu realmente quero isso. – Aurora foi
abraçá-la – Sei que já falamos sobre isso…
- Ah, minha filha… Estou tão feliz com esse seu
pedido. – Kimberly conseguiu falar.
- Obrigada, mamãe. – Aurora beijou o rosto da mãe –
Tommy, sei que o processo será demorado, mas posso te chamar de pai?
- Claro, Aurora. – Tommy sorriu entre lágrimas.
Aurora correu para abraçar Tommy.
- Obrigada, pai. – a menina falou.
- Ah, meu docinho. É o melhor presente de casamento
que você podia nos dar. – Tommy abraçou-a.
TKTKTK
Mais tarde, Tommy e Jason conversavam enquanto
operavam a churrasqueira.
- Bro, obrigado por ter falado com o Junior. –
Jason falou abanando a fumaça.
- Agradeça à Kim. Foi ela quem começou a conversa.
- E o portal funcionou bem. Seus alunos e amigos
vieram tranquilamente.
- Tudo certo. Estou tão feliz. A Aurora me pediu
para adotá-la.
- Tommy, isso é maravilhoso.
- Jase, estamos vivendo um sonho.
- Não, Handsome. É realidade. – Kimberly beijou o
braço dele – Vou entrar um pouco.
- Tá bom. Você está bem?
- Sim. A Mary e a Hayley vão cuidar da Nara. A Vic
também vai amamentar o Steve. – Kimberly ficou na ponta dos pés e o beijou – Eu
vou descansar um pouco. Fica de olho na Aurora, por favor?
- Claro, Beautiful.
- Hei, Kim. – Jason abraçou-a – Parabéns, sis!
- Você é o melhor padrinho do mundo, Jase. – Kim
beijou a bochecha do amigo-irmão.
- E obrigado por falar com meu mais velho.
- Eu o julguei antes de ouvi-lo, mas ele vai ficar
bem. Vê como ele está tratando vem a namorada?
- Vocês são incríveis! – Jason beijou a cabeça de
Kimberly e bateu no braço de Tommy.
- Tia Kim! – Rebecca veio correndo – Posso ver o
nenê?
- Qual nenê, Beca? – Kim sorriu.
- O seu.
- Ainda faltam uns dias, Becca. – Kim explicou –
Jase, deixa eu beijar sua filha.
Jason pegou a menina no colo e Kimberly a abraçou
- Te amo, tia Kim.
- Ah, como eu te amo, Becca! – Kim beijou a testa
da menina – Quer brincar com a Aurora?
- Tá. – a menina desceu do colo do pai.
- Vou entrar um pouco. Daqui a pouco, volto. – Kim
foi em direção a casa.
- Já vão para Reefside? – Jason quis saber.
- Não. A Kim quer que o bebê nasça antes da
mudança. – Tommy tirou o avental que usava – Vou brincar com as crianças.
- Vou obrigar outro a ficar aqui. – Jason falou e
chamou outro amigo para cuidar da churrasqueira.
Depois que todos foram embora e os quintais estavam
limpos, Tommy e Kimberly descansavam na sala.
- Handsome, eu adorei a surpresa do nosso
casamento.
- Que bom! Eu fiquei preocupado em mentir ou te
assustar.
- Eu tenho uma novidade, mas acho que já deve
saber.
- E qual é, Kim?
- O Dr. Adams e a Dra. Hanna me convidaram para ser
terapeuta na vila de idosos, a filial da clínica, em Reefside.
- É. Eu sabia. Mas, e aí? Você aceitou?
- Óbvio, mas depois do bebê ter uns quatro ou cinco
meses.
- Perfeito, Kim. Vamos falar de nomes?
- Nah. Já decidimos, Tommy. Seu filho vai ficar
mais essa noite no Jason?
- Sim. Ele se dá bem com o Junior?
- Precisamos acostumar a Aurora a ficar lá.
- Não, Kim. Quando formos para o hospital, a Vic vem
para cá, com a Rebecca e o Steve.
- Tá bom, Tommy. – Kim mudou de posição – Nosso
bebê é para logo. Estou com o estômago pesado.
- Kim, eu vou ficar até o bebê nascer. – Tommy
acariciou a barriga da esposa – Quer um chá?
- Sim. Espero que seja só porque comi demais no
churrasco.
- Relaxa, meu amor.
- Mãe? – Aurora desceu as escadas.
- Oi, Aurora. – Kim respondeu.
- Posso brincar no quintal?
- Você já tomou banho. Vamos deixar para amanhã. –
Kim respondeu.
- Tá bom. – a menina voltou par ao quarto.
- Essa foi fácil. – Kim riu – Ela está aprontando.
- A Aurora fez um trabalhinho para a tutora e
assinou Hart-Oliver.
- Ah… – Kim começou a chorar.
- Hei, Beautiful. Não chore. Esta é nossa família.
- Sou muito feliz e grata por isso. Tommy, dê-me
sua mão. – Kim pegou a mão do marido e levou para a parte superior da barriga –
Sente esse movimento?
- Pezinho?
- Acho que sim. Está apertado lá dentro.
- Hei, meu amor. Papai te ama demais. – Tommy falou
para a barriga da esposa.
- Mamãe, eu fiz a lição de matemática. Quer olhar?
– Aurora trouxe algumas folhas de papel e apresentou para a mãe.
- Claro, Aurora. – Kim ajeitou-se no sofá e pegou
as folhas. Analisou os exercícios e o que chamou a atenção foi o nome grafado:
Aurora Hart-Oliver.
- O que acha, mãe?
- Sabe que matemática é algo que a mamãe só passou,
né? Mas acho que está correto. A Srta. Harris vai corrigir. – Kim respondeu –
Se fosse Ciências ou alguma disciplina de Humanas, o Tommy ou eu poderíamos ajudar.
- Pai, você pode me ensinar Ciências?
- A Srta. Harris tem te ensinado todas as
disciplinas. Posso dar um reforço, se precisar. – Tommy viu a menina sentar
perto de Kimberly – Aurora, logo você poderá ir para a escola regular, em
Reefside.
- Eba! – a pré-adolescente vibrou.
- É, minha linda. Você está quase pronta para
seguir a escola.
- Minha lição está boa mesmo? – Aurora insistiu.
- Vi como identificou as folhas. – Kimberly falou
séria – Estamos felizes que manifestou o desejo de ser adotada pelo Tommy, mas
ainda terá de usar o sobrenome de seu pai biológico.
- Não quero.
- Então, use o Hart, Aurora, mas ainda não pode
utilizar o do Tommy. – Kim segurou o braço da filha – Não fique chateada,
filha.
- Mas nas folhinhas da Srta. Harris, eu posso?
- Aurora… – Kim advertiu.
- Mas eu já chamo você de pai. – Aurora olhou
Tommy.
- E, está tudo bem. Somos uma família, mas não te
adotei oficialmente, docinho. – Tommy explicou – Você entende o que queremos te
dizer?
- Sim, mas eu não quero assinar o sobrenome daquele
homem. – Aurora falou resoluta.
- Nós te entendemos, Aurora. – Kim falou
acariciando o braço da filha – Mas entenda a nossa situação.
- Tá bom. – ela bufou e deitou na barriga da mãe
suavemente – Eu não consigo ficar brava com esses dois por mais de quinze
minutos.
- Obrigada, Aurora. – Kimberly acariciou a cabeça
da menina.
- Isso chama amor, Aurora. – Tommy falou e segurou
a mão de Kimberly – Ensine isso sempre. Afinal, agora você foi promovida a irmã
mais velha.
Após o nascimento do filho de Tommy e Kimberly, a
família se mudou para Reefside. O filho mais velho de Tommy continuava morando
na Austrália, mas passava as férias com a nova família do pai. Aurora estava
estudando na Escola de Ensino Fundamental de Reefside. Kimberly trabalhava na
vila de idosos e Tommy permaneceu como professor.
Cinco anos depois, Tommy se tornou oficialmente pai
de Aurora e o casal adotou uma menina e um menino para compor o time de filhos.
Tommy e Kimberly estavam abraçados na varanda e
observavam os filhos.
- Cinco filhos! Um seu, minha filha, o nosso David,
a Louise e o Walter, adotados. Um sonho realizado. E temos que agradecer à sua
mãe por isso tudo, pelo nosso reencontro.
O casal trocou um beijo apaixonado para celebrar a
vida.
Fim
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