Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 11/08/2020
Data de término: 21/01/2021
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2º Capítulo
- Oi, Jase. Tudo
bem? – Kim sorriu e sentou no sofá – Eu fui procurar um lugar para ser
voluntária.
- Kimberly, eu não
quero você por aí.
- Jason, ninguém
lembra mais de mim ou as notícias de três anos atrás.
- Kim, você foi a
ginasta mais famosa daqui e teve sua vida exposta na mídia. Eu não quero que se
magoe.
- Está tudo bem, Jason.
Eu quero terminar o domingo bem.
- Kim, quer jantar
conosco?
- Você ouviu o que
eu acabei de dizer? Quero terminar o dia bem. Sua esposa não gosta de mim, mas
eu agradeço o convite.
- Kim, cuide-se. –
Jason saiu.
Kimberly tomou um
banho demorado e fez uma salada. Jantou e sentou-se para ver um filme.
Durante a semana,
Kimberly iniciou as atividades na casa de repouso, além de continuar a atender
os atletas da cidade.
Sua vida ia
caminhando bem.
Um domingo chegou
na casa de repouso e a Sra. Oliver logo avistou Kimberly:
- Oi, Kim. Você
encontrou o Tommy?
- Oi, Sra. Oliver. –
Kim sorriu – Eu não encontrei com ele.
- Ele acabou de
sair. Puxa! Vocês se desencontraram. – a Sra. Oliver pegou no braço de Kimberly
– Vamos ver minhas rosas?
- Claro.
No caminho, a Sra.
Oliver contou seu encontro com o filho, misturando vários momentos da vida.
- Nossa! Aconteceu
muita coisa! – Kimberly exclamou.
- É, Kim. Mas ele
te ama. Minha nora me odeia e meu neto também. Lembro quando você ficou grávida.
- Sra. Oliver, eu
não engravidei do Tommy.
- Não? – a mulher
mais velha se espantou – Mas eu me lembro de cuidar de você e de uma foto sua
no álbum. Com um nenê lindo.
- Ah. Naquele dia,
eu achei que estava grávida, mas eu tinha errado a conta. Minhas regras vieram
alguns dias depois.
- Oh… E o nenê?
- Kimberly, está na
hora da medicação. – a enfermeira Arias disse – Sra. Oliver, vamos voltar para
o quarto.
- Ah, mas a Kim chegou
agora. Ela pode ficar até o meu filho chegar.
- Sra. Oliver, eu
tenho que ir para casa agora. – Kim falou carinhosa e deu um beijinho na
bochecha da Sra. Oliver.
- Deve ser tarde.
Vá, senão a Carol vai ficar preocupada. Tchau.
Kimberly viu a
enfermeira levar a Sra. Oliver. Ao se dirigir à saída, o Dr. Adams a chamou:
- Srta. Hart, tem
um tempinho?
- Claro, doutor. –
Kimberly o acompanhou até a sala da direção.
- O que está
achando?
- Eu amo trabalhar
com os idosos. E estou aprendendo muito com todos os profissionais daqui.
- E gosta da
proximidade com a Sra. Oliver.
- Sim. Eu vim para
ser voluntária e não esperava encontrá-la aqui. Mas eu gosto muito de vê-la.
- Ela é um desafio
para nós. O diagnóstico não foi fechado até hoje.
- Eu a achei um tanto
agitada hoje.
- Mas ela ficará
bem, srta. Hart.
- Tenho certeza,
doutor. Está na minha hora. – Kim sorriu e se despediu do médico.
TKTKTK
O despertador
acordou Tommy Oliver. Era domingo, mas tinha de ir à Alameda dos Anjos. Era dia
de visita à casa de repouso onde internara sua mãe por insistência de sua
ex-esposa, Katherine.
Quando chegou ao
local, uma enfermeira o conduziu até o quarto de sua mãe.
- Bom dia, mamãe.
- Mamãe?
- Sou eu, Tommy. –
ele entrou no quarto – Quer passear no jardim?
- O meu Tommy tem
cabelo comprido.
- Posso entrar?
- Pode. Só porque
você é um home muito bonito.
- Obrigado. Olhe
para mim, por favor. – Tommy agachou-se ao lado da cama onde a mãe estava sentada
– Você não me conhece? Veja meu rosto.
- Oi filho! – ela riu
e acariciou o rosto de Tommy.
- Oi, mãe. – Tommy sorriu
e deixou a mãe abraçá-lo.
- Você cortou o
cabelo. Será que sua namorada vai gostar? – ela acariciou a cabeça do filho.
- Mamãe, eu não
tenho namorada. Tenho uma ex-mulher.
- Como? Você está
brincando comigo?
- Eu vou te contar
uma história enquanto passeamos no jardim. – Tommy levantou-se e ofereceu o
braço para a mãe.
Mãe e filho
caminharam para o jardim.
- Então, você casou
com outra? E a Kim foi embora?
- É, mamãe. – Tommy
sorriu ao sair do prédio e se deparar com o sol – Hoje é domingo e está um sol
lindo.
- A Kim chega daqui
a pouco.
- Mãe, a Kim foi
embora há vinte anos ou mais.
- Você não quer
esperar?
- Eu a esperei por
anos.
- Espera mais um
pouco. E o nenê?
- Meu filho está
com a mãe na Austrália.
- Você é um mau
filho, por isso que o seu também é.
- Eu sei, mamãe.
- Mas mesmo sendo
assim, eu te amo.
- Eu também amo a
senhora, mãe. Vou deixar a senhora no jardim.
- E já vai?
- Sim.
- Vai encontrar a
Kim?
- Não.
- Então, espera um
pouco. Ela vem me ver.
- Mãe, a Kim nem
lembra de nós. Deve estar casada e com filhos lindos.
- Só se fossem
seus.
- Também acho. –
Tommy ajudou a mãe a sentar no banco – Tenho que ir.
- Tá bom. Até daqui
a vinte anos. – a mãe falou.
Tommy saiu arrasado
da casa de repouso, mas era bem verdade que visitava a mãe raramente. Entrou em
seu carro e foi embora.
Continua…
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