Sinopse: Kimberly
será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é
alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a
vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a
filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos
monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se
tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que
nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e
sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 11/08/2020
Data de término: 21/01/2021
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14° Capítulo
- Aê, piranha! Minha mãe quer que você vá em casa.
– gritou o adolescente.
Kim nada falou, porque, além de estar enjoada, viu
a filha entrar na cozinha e ficar com uma expressão de horror.
- Aurora, está tudo bem, minha linda. – Kimberly
falou levantando-se do colo de Tommy – Venha tomar chá.
- Filho, não é assim. – Jason falou firme –
Desculpe-se.
- Pai, eu não sou idiota. Mas se você quer me
enganar… – Junior não terminou a frase, pois o pai o arrastou para fora da casa
de Kimberly e levou-o para casa.
- Aurora, vem cá. – Tommy puxou uma cadeira – Está
tudo bem. O tio Jason vai cuidar do comportamento do filho dele.
Tommy e Kimberly procuraram acalmar a menina.
Mais tarde, Victoria ligou para Kimberly.
- Hei, Vic.
- Kim, primeiro, quero te pedir desculpas. Estou
tentando educar meus filhos e sanar…
- Está tudo bem.
- O Jason me falou que a Autora ficou assustada.
Sinto muito.
- Nós estamos cuidando dela. E você?
- Eu estou evitando fazer esforço. Queria te dar
uma coisinha.
- Ah! – Kimberly falou em lágrimas – Venha amanhã.
Traga a Rebecca e ficaremos descansando enquanto o Tommy e o Jason vão fazer o
que quiserem.
- Além de chorar litros, como está a gravidez?
- Típica. Com todos os sintomas.
- Também você está tensa!
- Confusa. Quero mudar…
- Vocês vão morar juntos!!!
- Pensamos nisso.
- Vai, Kim! O Tommy te ama.
- Ah, Vic… Podemos falar mais amanhã?
- Sim. Até amanhã!
Kim desligou o telefone e viu Tommy sentar a seu
lado.
- Handsome, você vai embora?
- Depois de amanhã. Você sabe de tudo?
- Como está o portal?
- Quase tudo planejado. Amanhã, a Hayley vem para
consertar.
- A sua amiga gênia. Posso ficar com o bebê dela.
- A Hayley e a Mary têm uma filhinha de três meses.
A Nara é um doce. Mas muito pequena.
- Eu cuido dela. A Victoria vai trazer a Rebecca e
já vou introduzir novos relacionamentos na vida da Aurora.
- Ela já tem um quarto na nossa casa. – Tommy falou
– Eu já vou arrumar a casa para começar a mudança.
- Tommy…
- Kimberly, quer morar comigo?
- É claro, Tommy! – Kimberly beijou-o com paixão.
- E eu? – Aurora desceu a escada.
- Venha cá, minha linda. – Kim chamou a filha –
Vamos começar logo a mudança para a casa do Tommy.
- Vocês vão casar?
- Ainda não, filha. – Kim viu a filha sentar em seu
colo e abraçou-a – A mamãe tem muita coisa pra te contar.
- Mãe, eu vou com vocês, né?
- Claro, Aurora.
- Tommy, você gosta de mim? Como sua enteada?
- Aurora, nós somos uma família. – Tommy respondeu
– Nós vamos aprender a viver juntos. Eu tenho um filho também, mas ele mora na
Austrália com a mãe dele.
- Ah… Sinto muito. – Aurora abraçou Tommy.
- Querida! – Tommy retribuiu o carinho.
Os dias se passaram.
Uma noite, Kimberly estava tomando água gelada para
amenizar o enjoo.
- Mamãe, você está doente?
- Aurora, sei que horror de gente passando mal. Eu
já fui assim. Vem cá. – apontou uma cadeira e a menina sentou – Eu queria
esperar mais um pouco para te contar isso, mas…
- Você está passando mal?
- Sim. Estou enjoada. Isso, porque eu estou
esperando um bebê.
- Eu vou ter um irmão?
- Sim. Ou uma irmã.
- E ele precisa de espaço na sua barriga?
- Mais ou menos isso, minha linda.
- E o Tommy é o papai?
- Sim.
- Hum…
- Aurora, o que está pensando?
- Ele pode ser meu papai também?
- Seu pai é o Raf.
- Eu não quero mais. Eu sou uma Hart.
- Isso mesmo, Aurora. Mas, você tem um pai, que fez
uma coisa errada.
- Tá bom, mamãe. Você vai melhorar?
- Sim. Já estou melhor. Mas, acho melhor você
dormir no seu quarto hoje.
- Vou só tomar água e vou deitar.
O tempo passou. A vida de Tommy e Kimberly era
dividida entre Alameda dos Anjos e Reefside. Aurora estava estudando com uma
tutora até poder retornar para a escola.
Kim havia aceito o convite para trabalhar na casa
de repouso, mas já planejava sua licença.
- Kimberly! – a Dra. Hanna a chamou – Já são seis
da tarde.
- Doutora, eu perdi a noção do tempo. – Kim estava
fazendo exercícios com uma residente acamada.
- Não se esforce. Você está entrando no nono mês.
- Ok, Misty. Eu já vou. – Kimberly acariciou a
cabeça da senhora que atendia.
- Kimberly, assim que puder, venha a sala da
direção, por favor. – pediu a Dra. Hanna.
- Claro, doutora.
Logo, Kimberly estava na sala da direção.
- Você é uma joia desta clínica. – o Dr. Adams
falou – Nós te contratamos por isso. Tornou-se parte desta família. E, como log
vai se ausentar para receber o bebê, pensamos em te dar um presente.
- Mais? – Kimberly sorriu.
- Kim, nós estamos abrindo uma filial, nos moldes
das vilas de idosos. – a Dra. Hanna falou – É próxima da sua casa em Reefside.
- Aliás, foi o Tommy que indicou o terreno. – o
médico falou – Percebemos que há uma demanda por esse tipo de serviço na
região. A Anna será a enfermeira-chefe e você vai continuar, por enquanto, como
terapeuta.
- Nossa! – Kim se abanou – eu não sei o que dizer.
Pretendo ficar um tempo com as crianças.
- Tudo bem. Mas, seu emprego está garantido. – a
Dra. Hanna sorriu – Só diga que sim.
- É, Kimberly. Diga que aceita. – Dr. Adams falou
carinhoso.
- Eu preciso conversar com meu noivo, mas eu
aceito. É claro! – Kimberly falou sorrindo.
Ao chegar em casa, encontrou Tommy cozinhando.
- Hei, Handsome. – ela o beijou rapidamente.
- Hei, Kim. O Jase vai trazer a Vic, a Becca e o
bebê para o jantar.
- Que bom! – Kimberly riu – Os meninos vêm junto?
Está cozinhando para uma tropa.
- Não, eles não vêm.
- Cadê a Aurora?
- Tomando banho. A aula de hoje foi muito boa. Ela
é muito boa em artes e literatura. Parece a mãe dela. – Tommy sorriu.
- Que bom! Meu amor, vou tomar um banho e já venho
te ajudar.
Kimberly tomou um banho e arrumou-se para o jantar.
Logo, Aurora entrou no quarto.
- Mamãe!
- Oi, minha linda. – ela abaixou-se para beijá-la.
- Estou bonita? – a menina vestia um vestido rosa e
branco – Roupa nova que o Tommy me deu.
- Lindo vestido. Você é linda, Aurora. Vou arrumar
seu cabelo.
- Já tenho onze anos. Posso passar batom?
- Sim. Um clarinho.
- Quero o rosa.
Kimberly terminou de arrumar a filha e desceu.
Encontrou na sala os vizinhos, além do restante dos
amigos. Tommy estava usando um terno preto e uma gravata verde.
- Meu Deus! É o que estou pensando? – Kimberly
falou.
Continua…
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