Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 11/08/2020
Data de término: 21/01/2021
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
7° Capítulo
Jason e Kimberly acompanharam
Tommy até a casa de repouso. Foram recebidos pela direção.
Tommy tinha por
perto os amigos. Ao chegar à sala do velório, parou.
- Hei, Tommy.
Estamos aqui. – Jason colocou a mão no ombro dele.
- Kim, não larga a
minha mão. – Tommy pegou-a pela mão.
- Estou aqui. –
Kimberly apertou a mão dele – O Jason e eu ficaremos a seu lado o tempo todo.
Tommy, junto com os
amigos, aproximou-se do caixão de sua mãe.
Era um momento
triste para todos que conheceram a Sra. Oliver.
Depois de um tempo,
Kimberly estava inquieta.
- Hei, sis, você está bem? – Jason perguntou.
- Já estamos aqui
há duas horas. Eu preciso sair um pouco.
- O Tommy está
falando com uns parentes. Eu fico de olho nele.
- Tá bom.
Kimberly,
discretamente, saiu da sala. Encostou na parede e deixou as lágrimas brotarem
em profusão de seus olhos. Ficou chorando, de olhos fechados, até ouvir Billy a
chamar:
- Kimberly?
- Hei, Billy. – Kim
abriu os olhos.
- Oi. Você está
bem?
- Eu precisava sair
de perto do Tommy e chorar. – Kim falou.
Billy a abraçou e
levou-a para sentar em um banco.
- Agora, pode
chorar. – Billy acariciou os cabelos da amiga – Meu namorado foi estacionar e
já vem.
- Eu o conheço?
- Sim. – Billy
continuou a acarinhar a amiga – Chora, Kim. Você vai ficar melhor.
Kimberly chorava
copiosamente quando Adam chegou:
- Hei. – ele
agachou ao lado de Kimberly – Quer um gole de água, Kim?
- Adam. – Kim falou
olhando o amigo.
- Eu sinto muito,
Kim. Trouxemos água. Quer um pouco?
- Sim. Obrigada. –
Kim pegou a garrafinha das mãos do amigo e tomou alguns pequenos goles – Vocês
fazem um bom casal. Amo vocês.
- Demorou um pouco
para nos enxergarmos. – Billy beijou a bochecha de Kim – Quem está lá dentro
com o Tommy?
- Jason.
- OK. Ficaremos com
você um pouco antes de entrar. – Adam acariciou o rosto da amiga.
- Acho melhor vocês
entrarem. Eu não tive coragem de chorar na frente do Tommy. Ele não pode
perceber que eu saí. – Kimberly falou entre soluções e lágrimas.
- Kimberly! – Jason
veio até ela – O Tommy está perguntando de você.
- Eu já vou.
Preciso ficar aqui mais um pouco, Jase. – Kim falou deitando a cabeça no ombro
de Billy.
- Hei, Billy, Adam.
– Jason os cumprimentou.
Após os amigos
trocarem apertos de mão, Billy falou para Adam:
- Adam, por quê não
vai com o Jason e faz companhia ao Tommy? Vou ficar um pouco mais com a Kim.
- Boa ideia. – Adam
falou.
Quando Jason e Adam
estavam retornando, encontraram Tommy vindo até eles.
- Cadê a Kimberly?
- Tommy, eu sinto
muito pela sua perda. – Adam colocou a mão no braço do amigo.
- Obrigado, Adam. –
Tommy agradeceu.
- Trouxemos água
para hidratar todo mundo. Quer um pouco? – ofereceu Adam.
- Não, obrigado.
Jason, a Kimberly… – Tommy parou de falar quando viu Kimberly sendo consolada
por Billy. Foi até ela e falou – Kim, o que…
- Tommy, sente
aqui. – Billy ofereceu e viu o amigo sentar no banco ao lado de Kimberly –
Sinto muito pela sua mãe. Estamos aqui para você.
- Obrigado, Billy.
Kimberly respirou
fundo algumas vezes e enxugou o rosto com um lenço de papel.
- Tommy, você está
bem? – ela falou tentando não mais chorar.
- Preciso de você,
Kim. – Tommy falou com a voz embargada.
- Hei, tome um
pouco de água. – Kim ofereceu a garrafa dela – Você não comeu nada, mas precisa
beber líquido. Eu só vou ao banheiro e volto logo.
No banheiro,
Kimberly encontrou a Dra. Hanna.
- Doutora, pode me
prescrever algo para dormir?
- Querida, não
posso? O que posso fazer é dar uma examinada rápida e te deixar um pouco mais
confortável.
- Eu não dormi
direito essa noite.
- O Tommy está
agitado?
- O luto o atingiu
forte. E o nosso reencontro foi chocante. Ele não quer comer e está muito
tenso.
- Compreensível.
Você não quer se mostrar vulnerável ou fraca na frente dele. É hora de cuidar
dele, mas de sentir também. Sei que o momento é difícil e que o encontro de
vocês foi um choque.
- Eu saí para
chorar.
- E o Tommy ficou
em pânico.
- Vou me esforçar
para ficar ao lado dele, mas ver a Sra. Oliver naquele caixão, sem vida…
- Kimberly, sabe
que pode contar comigo para conversar. Como médica, colega de trabalho e amiga.
- Doutora, eu vou
me ausentar mais que o esperado para retornar ao voluntariado.
- No seu tempo,
Kimberly. Volte para o Tommy.
Quando Kimberly
voltou para o velório, encontrou Tommy chorando com a cabeça no peito da Sra.
Oliver.
Respirou fundo e
aproximou-se. Colocou a mão no ombro dele e falou:
- Você não é adepto
a cenas. Vem chorar no meu ombro, sentadinho.
- Kim… – Tommy
falou ao levantar a cabeça – Estou tonto.
- Vem, Tommy. –
Kimberly o firmou e sentaram-se nas cadeiras mais próximas – Deita aqui. – ela
o puxou para deitar em seu ombro – Vou pedir à Anna para aferir tua pressão. –
Kimberly abraçou-o e fez sinal para a enfermeira se aproximar – Anna, pode
aferir a pressão do Tommy, por favor? Ele está gelado e com tontura.
- Dois minutos,
Kim. – Anna assentiu.
- Adam, uma aguinha
caia bem agora. – Kim pediu e recebeu uma garrafa de água gelada das mãos do
amigo – Tommy, vamos tomar um gole de água?
- Kim, não quero.
- Só um gole. Por
mim. – Kim abriu a garrafa e levou aos lábios de Tommy, que sorveu um pouco do
líquido – Um golinho. Isso, Tommy. Quer mais?
- Não. Dá para…
Kimberly fechou a
garrafa e colocou-a na testa do amigo.
- Eu sei, Tommy. –
Kim falou suave – Jase, ajude a Anna a tirar o paletó do Tommy e subir a manga
da camisa, por favor. Billy, pode me ajudar a ajeitar o Tommy na cadeira, por
favor? – pediu carinhosa.
Os amigos se
mobilizaram para deixar Tommy confortável e cuidar dele.
Algum tempo depois,
o caixão foi fechado e a Sra. Oliver foi enterrada no Cemitério de Alameda dos
Anjos.
Já passava das duas
da tarde, quando Kimberly chegou em casa, acompanhada por Tommy.
- Eu vou tomar um
banho e comer alguma coisa. – Kim falou e acariciou o rosto de Tommy. Os amigos
estavam em pé no meio da sala.
- Eu só queria
acordar desse pesadelo.
- Eu te entendo.
Tome um banho e durma. Se precisar, estarei aqui.
- Kim, eu nem sei como
te falar isso.
- Somos amigos.
Você pode me falar tudo.
- Eu não quero
desgrudar de você.
- Ah, Tommy. –
Kimberly o abraçou com força – Meu tigre, eu vou me distanciar só para tomar
banho. Depois, prometo ficar abraçada com você.
- Obrigado, Kim. –
Tommy beijou a bochecha dela.
Meia hora depois,
Kimberly encontrou Tommy cochilando no sofá. Beijou-lhe a testa e ele acordou.
- Vou tomar chá e
deitar no sofá. Quer?
- Sim. – Tommy
ficou em pé e abraçou Kimberly – Obrigado.
Continua…
Nenhum comentário:
Postar um comentário