Sinopse: Kimberly
será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é
alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a
vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha
que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no
seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua
vida. Tommy está em processo de separação e afastado de sua família. Será que
nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e
sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 11/08/2020
Data de término: 21/01/2021
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1º Capítulo
Kimberly Ann Hart,
ex-ginasta, agora, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, observava seus
futuros pacientes em uma casa de repouso.
- Srta. Hart, é
muito bom tê-la como nossa voluntária. – a Dra. Hanna falou – Estávamos
precisando de alguém para cobrir mais pacientes.
- Voltei para
Alameda dos Anjos e preciso me doar. – Kimberly sorriu – Posso caminhar e
observar os residentes?
- Claro. – a médica
permitiu – Você foi bem recomendada para o Dr. Adams.
- Obrigada. Já
retorno. Quero só me sentir em casa.
- Kimberly! – uma das
idosas a chamou – Que bom que veio me ver!
Kimberly olhou ao
redor e viu uma mulher sorrindo para ela. Nos olhos daquela senhora havia o
brilho do reconhecimento.
- Sra. Oliver? –
Kimberly sorriu.
- Minha querida,
não ganho um abraço?
- Claro. Já vou aí
abraçá-la. – Kimberly riu – Posso, doutora?
- A Sra. Oliver
está com uma doença degenerativa. Não temos o diagnóstico fechado ainda, mas
ela confunde os acontecimentos, mistura épocas e não reconhece as pessoas. Essa
é uma das poucas vezes que ela se lembra de alguém.
- Alzheimer?
- Não sabemos. Como
te falei, o diagnóstico não foi fechado.
- Há quanto tempo ela
está aqui?
- Há dez anos.
Desde que o marido dela morreu e a nora insistiu em interná-la. Os sintomas
apareceram há uns quatro ou cinco anos. – a médica explicou andando com
Kimberly até a Sra. Oliver.
- Sra. Oliver! –
Kimberly sentou ao lado dela no banco do jardim e as duas se abraçaram
carinhosamente.
- Kimberly, esse é
o meu jardim novo.
- É lindo, Sra.
Oliver. – Kim sorriu.
- Eu não vi o Tommy
hoje. Você o viu?
- Não.
- Mas você veio me
ver! Podemos tomar um chá juntas?
- Claro. – Kim sorriu
e beijou o rosto da Sra. Oliver.
A médica chamou uma
enfermeira e deu algumas instruções.
- Srta. Hart,
quando terminar de visitar sua amiga, vá à minha sala, por favor. – pediu a
médica.
- Obrigada, Dra.
Hanna. – Kimberly sorriu – Que saudades eu estava da senhora!
- Eu também. Você
foi para as Olímpiadas e esqueceu de nós.
- Aconteceu muita
coisa, Sra. Oliver. Quero te contar tudo.
- Você está uma
mulher linda!
- Obrigada.
- Já passou dos 25?
- Sim. Sabe que dia
é hoje?
- Deve ser final de
semana.
- É domingo. Sabe
qual o ano?
- Já entramos no
Séc. XXI? É o ano 2000?
- Quase isso.
Estamos em 2020. Estou com 40 anos.
- Filha! – alarmou-se
a Sra. Oliver.
- Está tudo bem.
Vamos conversar. – Kim segurou as mãos da Sra. Oliver.
- Você vai me
contar tudo?
- Sim. Vamos tomar
chá?
- Sim.
A enfermeira
aproximou-se com duas xícaras e colocou na mesinha próxima do banco.
- Obrigada, enfermeira.
– Kimberly agradeceu.
- Sou Anna. – a moça
se apresentou – Sou uma das poucas que a Sra. Oliver aceita.
- A Anna é sua
amiga, Sra. Oliver? – Kim sorriu – Então, é minha também.
- Sim, filha.
Obrigada, querida.
- Obrigada, Anna. –
Kim agradeceu.
Kimberly e a Sra.
Oliver tomavam chá vendo o jardim e o movimento das pessoas. Era uma linda
tarde de primavera.
Após se despedir da
Sra. Oliver, Kimberly foi à sala da Dra. Hanna.
- Srta. Hart, eu
fui um pouco antiética ao te contar a história da Sra. Oliver.
- Não se preocupe,
doutora. Jane Oliver era minha segunda mãe. Eu namorei o filho dela no colégio.
Minha casou de novo e foi para a França. Fiquei sob cuidados da família de uma
amiga, mas a Sra. e o Sr. Oliver estavam sempre cuidando de mim.
- Você é a primeira
visita dela em dois anos. E ela te reconheceu.
- E eu não a vejo
há mais de vinte anos.
- Vou usar você
para entender a Sra. Oliver.
- Pode usar,
doutora. Eu ia pedir mesmo para visitá-la aos domingos, além de atendê-la.
- Sim, mas terei de
informar à família.
- Eu te peço que
não o faça, por favor.
- Mas, srta. Hart,
isso eu tenho de fazer.
- O filho da Sra.
Oliver é meu ex-namorado e nosso relacionamento não terminou da melhor maneira.
Por favor, eu a atenderei como amiga e como profissional.
- Tudo bem, Srta.
Hart. – a médica respirou fundo – Vou falar com o Dr. Adams. Podemos encaminhar
as informações para seu e-mail amanhã?
- Quando puder,
doutora.
- Por ter uma
disponibilidade quase permanente, eu assumo que vai querer fazer sua agenda.
- Quando precisa
que cubra a fisio?
- A fisio é para
aqueles que precisam mais. Tem atendimento às segundas e quintas. Já a ginástica,
que é feita com todos os residentes, acontece às terças-feiras. Temos dança às
sextas. Pode se programar para a quarta-feira?
- Sim. Às quartas,
no período da manhã?
- É melhor.
- Perfeito,
doutora. Também posso ajudar na TO.
- Nós temos
terapeuta que realiza atividades de terça a sexta-feira. Quer cobrir a segunda?
- Pode ser segunda
e sábado. Ambos à tarde. O que acha?
- Claro. Eu nunca
tive uma voluntária tão disponível assim.
- Voltei há menos
de um ano para Alameda dos Anjos. Meus clientes são atletas. Só que tenho
predileção pelos idosos.
- Bem-vinda!
- E aos domingos,
virei para visitar a Sra. Oliver.
- Combinado.
TKTKTK
Kimberly chegou em
casa feliz. Havia encontrado algo para se dedicar e reencontrado a Sra. Oliver.
Jason Scott entrou
em seguida.
- Kim, onde estava?
Continua…
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