Sinopse: Kimberly será voluntária em uma casa de repouso que acolhe idosos. Uma residente é alguém de seu passado e ela pode reuni-la com seu ex-namorado, Tommy. Mas a vida de Kimberly também está de pernas para o ar: seu ex-marido sequestro a filha que tiveram. O que será da nossa heroína? Kimberly enfrentou tantos monstros no seu tempo de Power Ranger, mas não é fácil enfrentar o que se tornou a sua vida. Tommy está separado e afastado de sua família. Será que nosso casal preferido irá reencontrar seu caminho? Juntos ou separados? Jason e sua família estão ao lado deles nessa jornada de reencontro.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 11/08/2020
Data de término: 21/01/2021
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5º Capítulo
Kimberly chegou
para o trabalho voluntário mais cedo. Queria ver a Sra. Oliver antes de iniciar
as atividades.
- Srta. Hart. – a
Dra. Hanna acenou.
- Olá, doutora. –
Kim sorriu.
- Hoje é
terça-feira. Seu horário não é à tarde?
- Sim, mas queria
almoçar com a Sra. Oliver. O Dr. Adams havia autorizado que eu, sempre que
possível, poderia comer com ela e com os outros residentes.
- Claro. Como
qualquer outra funcionária. Não há problema.
- Eu…
- Nada, Srta. Hart.
É que a Sra. Oliver disse que queria almoçar fora.
- Oh!
- Combinou algo com
ela?
- Não. Mas pensei
em fazer isso no domingo.
- Ontem, ela foi
jantar fora com o filho. Vou abrir uma exceção para você e a Anna vai junto.
- Como terapia?
- Sim. – a médica
riu.
Uma hora depois,
Kimberly levava a Sra. Oliver ao restaurante que era do Rocky.
- Kim! Que bom que
veio! – o amigou saudou-a.
- Oi, Rocky. A Sra.
Oliver queria almoçar fora e lembrei que você comprou essa belezinha. Esta é Anna,
uma amiga. – Kimberly falou – Este é Rocky, meu amigo de muitos anos.
- Prazer em
recebê-las. A Deborah vai acomodá-las. Eu faço questão de servi-las. – Rocky
sorriu.
- Eu não me lembro
desse moço simpático. – a Sra. Oliver falou para Kimberly.
- Faz tempo que não
nos vemos. Estudei com o Tommy há muito tempo.
- Ah. – a Sra.
Oliver falou – Você tem um belo restaurante, querido.
- Obrigado, Sra.
Oliver. Deborah, acompanhe-as, por favor. Eu vou atendê-las.
A hostess
acompanhou as mulheres até uma mesa mais reservada, ao lado da janela.
- Que chique, Kim!
– a Sra. Oliver sorriu – Olha, Anna, que lugar bonito!
- É mesmo. – a
enfermeira sorriu – E eu nem me arrumei direito.
- Você está linda
com roupa normal, Anna. Eu era enfermeira também e só usava branco ou azul. – a
Sra. Oliver falou – Esse seu vestido verde é lindo! Pretendia sair com o marido
hoje?
- É aniversário da
minha enteada. Sim, vamos sair mais tarde. – Anna falou.
- Vida de
enfermeira não é fácil. Eu criei um filho, cuidei da casa, do marido e da minha
querida ex-nora, né, Kim? – a Sra. Oliver pegou a mão de Kimberly.
- Sim, mãezinha. –
Kim sorriu.
- O que posso fazer
por vocês? – Rocky se aproximou – Querem pedir um bom vinho?
- Rocky, eu não
posso tomar vinho. – a Sra. Oliver falou – E minha Anna vai voltar par ao
trabalho. Eu vou querer uma limonada.
- E você, Anna? –
Kimberly perguntou.
- Nada. Obrigada. –
a enfermeira corou.
- Ah… Nada disso. –
Você nossa convidada, Anna. – a Sra. Oliver falou – Uma limonada para ela, por
favor.
- Rocky, pode pedir
uma jarra de limonada. Vou acompanhá-las. – Kimberly sorriu – Para comer, eu
pediria aquele seu combo delicioso de macarrão com queijo e frango frito.
- Parece bom. – a
Sra. Oliver falou – Ontem, eu comi peixe, quando fui jantar com o Tommy. Acho que
é bom variar hoje.
- A senhora me
disse que queria molho vermelho. – Anna falou – Eu ouvi dizer que aqui tem um
bom fettuccine.
- Sim. Temos o
fettuccine com vários acompanhamentos e molhos. – Rocky falou.
- Filho, eu fazia
com frango desfiado e legumes. Sem molho. Só azeite. – a Sra. Oliver falou.
- Posso fazer
assim. Espero que fique com o gosto parecido com o do seu. – Rocky sorriu – E a
Anna?
A enfermeira ficou
envergonhada.
- Será que tenho
que pedir por você? – a Sra. Oliver brincou – Eu sei o que ela gosta, mas
prefiro que a própria peça o que quiser.
- Eu quero o fettuccine
com molho branco. – a enfermeira falou.
- E com frango
frito. – a Sra. Oliver completou.
- É isso, Rocky. –
Kim sorriu.
- Fiquem À vontade.
Eu vou até a cozinha. Falando nisso, quer visitar nossa cozinha, Sra. Oliver? –
ofereceu Rocky.
- Claro. – a Sra.
Oliver levantou-se e pegou no braço dele.
Assim que saíram,
Kimberly falou:
- Anna, hoje, a
Sra. Oliver está muito bem. Esse passeio vai fazer bem a ela.
- Kimberly, ela tem
dias bons e ruins. Hoje, é como se ela não tivesse um quadro de demência.
- Pois é. E o Tommy
ter voltado a visitá-la com mais frequência faz parte dessa melhora.
- É.
- Anna, fique à
vontade. Você é minha convidada. E o Rocky é meu amigo. Não irá cobrar o almoço
de hoje.
- Kimberly…
- Você é uma grande
amiga.
- Obrigada, Kim.
A Sra. Oliver
voltou encantada com a cozinha.
- Eu só queria
lavar as mãos agora. – ela falou – Kim, vem comigo?
- Claro, Sra.
Oliver. – Kimberly acompanhou-a até o banheiro.
- Obrigada, Kim,
por ter me trazido para almoçar.
- De nada. –
Kimberly lavou as mãos e observou a Sra. Oliver ir ao banheiro.
- Estou caduca e no
fim da vida, mas adoraria ver meu neto.
Kim respirou fundo.
Sabia que ouviria sobre o casamento do Tommy com a Kat.
- Kim? – a Sra.
Oliver saiu da cabine e foi lavar as mãos – Desculpe. Eu te fiz pensar nele,
né? E na ex-mulher dele também.
- Eu terminei com
ele. Mas pode falar dele sempre que quiser.
- Kim, você era tão
jovem. – a mulher mais velha secou as mãos – Querida, quero que saiba que eu te
amo como se fosse minha filha de verdade.
- Eu sei. – Kim
beijou o rosto da Sra. Oliver – Vamos voltar e comer?
O almoço
transcorreu bem.
- Kim, o Tommy pode
te encontrar facilmente no asilo. – a Sra. Oliver quebrou o silêncio que
reinava na mesa.
- Eu sei. Eu
confesso que pedi para não contarem a ele que eu visito a senhora e sou
voluntária lá.
- E é minha
terapeuta. – a Sra. Oliver completou – Está gostando da comida, Anna?
- Sim. Bastante. –
a enfermeira sorriu. Estava em silêncio, porque percebera que a relação da Sra.
Oliver e de Kimberly era antiga e mais profunda do que pensara.
- A Anna é uma
amiga, Kim. – a Sra. Oliver falou – Podemos conversar.
- Eu sei, Sra.
Oliver.
- Você foi um de
nossos assuntos ontem no nosso jantar. O Tommy falou muito sobre você, com
saudades e carinho. – a Sra. Oliver contou.
- Nossa! – exclamou
Kimberly.
- Quando você vir o
Tommy, apenas o abrace. Ele está solteiro e sofrendo com a falta do filho. A
separação também foi traumática.
- Eu imagino.
- Ah, filha. E como
você entende! Quando foi a última vez que viu o Tommy?
- No casamento do
Jason. E não nos falamos, sequer nos olhamos.
- Ele te viu na
televisão. Foi a última vez que ele te viu.
- Quando?
- Há três anos. Ele
me contou que queria ir até você, mas estava mal por conta de ter acabado de se
separar. Ficou com medo também.
- Ah… – Kim se
abanou.
- Não chore, filha.
Quando o vir, seja amiga dele. Ele precisará ser amado.
- Eu ainda amo o
seu filho. – Kim começou a chorar.
- Kimberly. – Anna acariciou
o braço dela – Não chore. Está tudo bem.
- Desculpem. Estou
sensível.
- Kimberly, minha
filha, eu não queria te fazer chorar. – a Sra. Oliver a abraçou – Ele sofre com
a falta do filho e entende a falta que tua Aurora te faz.
- Eu amo a senhora.
– Kim sorriu.
- Eu também te amo,
Kim. – a Sra. Oliver beijou-lhe a cabeça – Tem espaço para a sobremesa?
TKTKTK
Um mês se passou.
Kimberly estava
agitada nos últimos dias. Havia recebido uma comunicação que sua filha poderia
estar com seu ex-marido nos Emirados Árabes.
Por isso, mergulhou
no trabalho, principalmente, no atendimento aos idosos na casa de repouso.
Seu relacionamento
com a Sra. Oliver estava como era na adolescência, mesmo com toda a dificuldade
causada pela doença degenerativa. O diagnóstico ainda não fora fechado e
dificultava algumas condutas.
Também não
encontrara Tommy por lá. A Sra. Oliver parecia orquestrar muito bem as visitas
para que eles não se encontrassem.
Em sua visita
dominical, passou a manhã com a Sra. Oliver. Nesse dia, ela não se lembrava
dela, mas foi um período agradável.
Depois que Kimberly
foi para casa, Tommy ficou a tarde toda com a mãe, que também não o reconheceu,
mas foi um lindo passeio no jardim.
TKTKTK
Na segunda-feira
seguinte, Kimberly limpou a agenda da semana, exceto o trabalho voluntário.
Queria organizar uma viagem para ver como se desenrolaria a história de sua
filha.
Também queria
evitar sair de casa, porque o Tommy estava passando uns dias na casa de Jason.
Seu celular tocou.
Era a Dra. Hanna.
- Alô?
- Kimberly, você
está livre?
- Sim. Doutora,
estou agendada para hoje à tarde.
- Pode vir agora?
- Aconteceu alguma
coisa? O que aconteceu com a Sra. Oliver? – seu pensamento foi direto para a
amiga.
- Kimberly, venha,
por favor.
Continua…
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