Título: Voltando
para Casa
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Pós Dino
Trovão. Kimberly está internada e precisando de ajuda para melhorar. Será que
Tommy irá ajudá-la?
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 18/12/2008
Data de término:
06/03/2008
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10° Capítulo
- Nossa! Estão
animados, hein? – Jane disse vendo o casal entrar conversando alegre e de mãos
dadas.
- Oi, mamãe. –
Tommy sorriu – O que está fazendo?
- Um casaquinho de
tricô para a Kim. Lembro-me de como gostou daquele que fiz há muitos anos. –
Jane sorriu.
- Obrigada, Sra.
Oliver. – Kim sentou ao lado de Jane – Será que caberá em mim?
- Kim, conheço suas
medidas, mas posso fazer ajustes se precisar. – Jane falou carinhosa.
- Obrigada, Sra.
Oliver. – os olhos de Kimberly encheram de lágrimas.
- De nada, meu bem.
- Vou colocar
nossas roupas sujas de tinta de molho. – Kim saiu da sala com a mala na mão.
- Não a deixe
sozinha, Tommy. – a Sra. Oliver orientou.
- O que houve,
mamãe? Ela mudou do nada. Acha que ela pode ter uma recaída?
- Filho, vá
conversar com ela, está bem?
- Sim. – Tommy foi
à lavanderia. Viu que Kimberly chorava enquanto lavava a roupa no tanque – Kim?
Hei, Beautiful, o que aconteceu? – ela não respondeu e virou o rosto para
esconder as lágrimas. Tommy continuou: – Beautiful, olhe para mim. Abre seu
coração, por favor. O que está sentindo? – Tommy pegou-a pela cintura e
abraçou-a por trás – Fala comigo, Kim, por favor.
- Achei que eu
estivesse comigo, mas estou parecendo um cadáver. – Kimberly respondeu.
- Meu amor, você
está se recuperando muito bem. – Tommy falou carinhoso.
- Você tem me
controlado. Eu aprecio o seu gesto.
- Você é uma gata.
É muito gostosa! Eu te desejo muito. Eu te amo.
- Eu também te amo,
Tommy.
O casal trocou um
beijo singelo na boca.
- Quer ajuda com a
roupa?
- Pode ser, Tommy.
- O que quer que eu
faça?
- Pode torcer e
colocar no varal, por favor.
- Ok.
Em pouco tempo,
Tommy e Kimberly terminavam o serviço. Em pouco tempo, o casal voltou à sala.
John e Jane faziam planos para a noite.
- Tommy, Kimberly,
sentem-se. Já tem planos para a noite de sábado? – John perguntou.
Tommy e Kimberly
sentaram-se em frente ao casal mais velho.
- Não, pai. – Tommy
respondeu.
- Pensamos em ir
jantar em um daqueles restaurantes à beira da praia. – Jane disse.
- É… Faz tempo que
não vamos lá. – Kim comentou.
- Então, decidido?
– John sorriu.
- Acho que sim,
bem. – a esposa devolveu o sorriso – A noite está quente, agradável para um
programa como esse. O que acham?
- Eu concordo. –
Tommy respondeu.
- Eu também. – Kim
respondeu.
- Vocês tem uma
hora para se arrumarem.
O casal mais jovem
subiu as escadas em silêncio. Ao chegarem ao quarto, Tommy disse:
- Você está bem
para sair?
- Sim. Temos uma
hora para nos arrumarmos, mas eu preciso conversar com você.
- Diga, Kim.
Os dois sentaram-se
na cama.
- Estou me sentindo
uma boba. Estou regredindo. Mal voltamos e eu já estou tendo uma crise. Estou
me sentindo mal com o meu corpo. Agora, sinto-me magra demais.
- Kim, você
engordou desde que estamos juntos.
- Estou gorda?
- Não, princesa.
Você está…
- Tommy, estou
confusa.
- Kimberly,
ouça-me. Quando você saiu do hospital, eu tinha medo até de te abraçar com medo
de quebrar. Seus ossos estavam aparentes. E eu não te controlo. Apenas cuido de
você e da sua alimentação. Ofereço-te tudo e mais um pouco. – Tommy riu – E
você aceita. Hoje, acompanhando seu ganho de peso e sua recuperação, eu fico
feliz. Não tenho mais medo de te abraçar e machucar. Gosto de te agarrar. –
Tommy abraçou-a com força – Você está melhor a cada dia.
- Obrigada.
- Como você se
sente?
- Melhor.
- Quer ver como
você é uma mulher linda?
Tommy levantou-se e
puxou Kimberly com ele. Colocou-a na frente do espelho e tirou o vestido dela,
deixando-a somente de calcinha e sutiã.
- O que é isso,
Tommy? – Kimberly falou.
- Olhe no espelho.
O que vê?
- Tommy… - Kim
falou em tom de advertência.
- Diga-me o que vê,
Kim.
- Eu de calcinha e
sutiã.
- Melhor ou pior?
- Melhor.
- Gosta do que vê?
- Tommy…
- Sabe o que vejo?
Kimberly Ann Hart, recuperada e que está retornando ao corpo que sempre amei. A
mulher mais linda que eu conheço. E que é minha, só minha. E me deixa louco de
desejo. – Tommy abraçou-a por trás – Eu te amo.
Kimberly chorava e
virou-se para o namorado:
- Eu também te amo.
Amo muito, Tommy.
O casal trocou um
beijo apaixonado.
- Kim, ponha um
vestido bem fresquinho e uma sandália para andar na areia comigo.
- O que vestirá?
- Uma calça branca
e camisa da mesma cor.
- Então, vou usar
meu vestido rosa claro, de alcinhas.
- Aquele decotado?
Hum… - Tommy sorriu malicioso.
- Nem tanto, Tommy.
- Kim, você fica
linda de qualquer jeito. Até pelada. – Tommy segredou à seu ouvido – Meu amor,
eu fico louco de desejo por você.
- Espere um pouco,
amor. Ainda não estou pronta para você. Passei por maus momentos no meu último
relacionamento.
- Eu vou saber te
esperar, Kimberly. E, você sabe, que eu não vou te machucar.
- Tommy, obrigada.
- Vamos contar para
papai e mamãe no jantar? Ou quer esperar…
- Vamos contar. Sua
mãe tem um feeling fantástico para
descobrir as coisas. – Kimberly riu e abraçou-o com mais força.
O casal trocou um
beijo singelo e foram se vestir.
A família escolheu
um restaurante de frutos do mar. O som das ondas era a trilha sonora. Enquanto
bebericavam um bom refresco, Jane perguntou:
- Vocês estão
quietos. Algo sério? Algo que queiram compartilhar com os mais velhos?
- Sim, mãe. – Tommy
sorriu – Uma notícia muito séria. Kimberly e eu voltamos a namorar.
- Que coisa boa! –
John sorriu – Estão retomando o relacionamento. Isso é muito bom!
- Enxergamos que
não vivemos um longe do outro e que ainda nos amamos. – Kim encostou a cabeça
no ombro de Tommy.
- Sabia que vocês
logo estariam juntos. Quando perceberam? – Jane perguntou sorrindo.
- Hoje, mamãe. –
Tommy riu – Bom, agora estamos oficialmente namorando.
- Por que não vão
caminhar um pouco na praia enquanto nosso pedido não vem? – John sugeriu.
- O que acha, Kim?
- Vamos, Tommy.
O casal mais jovem
foi caminhar de mãos dadas na praia.
- Sobre o que quer
falar? – Kimberly perguntou.
- Sobre sua
mudança. Estou um pouco inseguro quanto a isso, Kim.
- Eu não esperava
que nós voltássemos a namorar. Eu queria, mas não esperava que isso fosse
acontecer agora.
- Beautiful, eu
queria que você continuasse morando comigo.
- Se você me
pedisse em casamento…
- Kim, você é
direta.
- Tommy, eu me
segurei para não pular nos seus braços durante todo esse tempo que passamos
juntos. Eu sei que agora o desejo só vai aumentar, então, ficar um pouco longe
de você, vai nos ajudar. Entende?
- Não. Sabe que eu
também me segurei para não te atacar durante a noite? Eu te despia com os
olhos. Eu queria te levar para meu quarto e… Mas não entendo o que quer dizer.
O desejo sempre existiu.
- Tommy, ainda não
estou pronta. Mas não estaremos longe. Nós nos veremos todos os dias, mas não
voltaremos para casa juntos. Não dormiremos em quartos conjugados durante todas
as noites. Nem na mesma cama. Só até o casamento.
- Kim, vou sentir
muito a sua falta.
- Eu sei. Podemos
combinar uma agenda para nos vermos, mas isso é assunto para outra hora. E,
mesmo se nós casarmos, quero manter a minha casa para quando viermos à Alameda
dos Anjos.
- Tudo bem,
Beautiful. Vamos voltar?
- Sim, Handsome.
Mas não se preocupe. Vamos nos acertar.
A família jantou
tranquila.
No trajeto de
volta, Tommy olhou a namorada pelo retrovisor enquanto dirigia.
- Mamãe, a Kim
dormiu.
- Dormiu, filho. –
Jane aconchegou a moça encostada em seu ombro – Tinha planos?
- Eu tinha, mas
deixa para a próxima. – Tommy suspirou.
- Filho, foram
muitas emoções para ela. – John explicou – Dê um tempo à ela, Tommy. É muita
coisa para assimilar.
- Tudo bem. Ela
ainda sente os efeitos da medicação. – Tommy explicou.
- Ela ainda toma,
né? – Jane quis saber.
- O psiquiatra está
desmamando muito aos poucos a medicação. Tenho acompanhado. Mas ela apaga
depois do comprimido do jantar. – Tommy falou – Eu queria dar uma volta pelo
bairro com ela. Relembrar a nossa adolescência.
- Não faltará
oportunidade. – Jane sorriu – Há muito tempo para isso.
Tommy e Kimberly
estavam juntos. Isso era o que importava. Eles haviam voltado para casa.
Fim
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