Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Pós Dino
Trovão. Kimberly está internada e precisando de ajuda para melhorar. Será que
Tommy irá ajudá-la?
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 18/12/2008
Data de término:
06/03/2008
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7° Capítulo
- Neste final de
semana?
- Sim.
- O que está
acontecendo?
- Prefiro conversar
quando chegarmos em casa, Tommy. – Kim falou resoluta.
- Kim, aconteceu
alguma coisa?
- Estou ansiosa
para te contar tudo, Tommy, mas quero te contar em casa.
- Ok, Kim. Ajude-me
a arrumar a minha papelada e vamos embora. Mas, um pergunta antes.
- Estou ouvindo.
- Você está bem?
- Estou.
- E a terapia hoje?
Como foi?
- Foi bem, Tommy. –
Kim puxou-o pela mão – Vamos?
- Vamos, Kim. –
Tommy estava estranhando a atitude dela, mas seguiu-a.
Kimberly estava
ansiosa para contar a novidade para Tommy. Já não havia mais unha para roer.
- Tommy, vamos
jantar com seus pais?
- Kim, eu preciso
saber o que está acontecendo primeiro. Você está estranha.
- Assim que
chegarmos em casa, eu conto.
- Mais alguns
minutos e chegamos em casa.
Assim que chegaram
na casa de Tommy, Kimberly puxou-o pelas mãos e sentaram no sofá.
- Tenho uma coisa
para te contar. – Kimberly falou sorrindo.
- Conte-me logo. –
Tommy ajeitou-se no sofá e colocou suas pastas na mesinha de centro, ao lado da
bolsa de Kimberly.
- Eu comprei minha
casa na Alameda dos Anjos. A minha antiga casa. Economizei bastante.
- Kim, nós já estamos
morando juntos há quase seis meses…
- Eu sei, mas era
um sonho que acabei de realizar. Por isso, eu quero ir à Alameda dos Anjos
neste fim de semana. Quero sua ajuda para arrumar a casa.
- Kim… - Tommy
falou com um semblante triste.
- Você não gostou,
né?
- Quer a verdade?
- Sim.
- Não gostei.
Kimberly, eu não quero você longe de mim. Se algo te acontecer, eu não vou me
perdoar.
- Tommy, eu estou
bem. Não terei outra recaída. Conversei muito com a psicóloga e com o
psiquiatra sobre o assunto. Eu estou bem. Estou bem comigo mesma. E Alameda dos
Anjos só fica há uma hora daqui. – Kimberly falou levantando-se do sofá – Já
sei que não gostou. Mas está tudo bem.
- Você está sendo
ingrata.
- Não, Tommy. Sou
muito grata a você por ter me trazido de volta e cuidado de mim. Mas, que quero
um lugar só para mim. Entende-me, por favor.
- Kimberly, por
que?
- Eu preciso de
privacidade e queria realizar meu sonho.
- Você não tem
privacidade aqui? – Tommy quis saber – Eu te deixo à vontade. Você faz o que
você quer, a hora que você quer.
- Tommy…
- E seus sonhos?
Nunca me incluem?
- Somos amigos,
Tommy. Você é muito importante na minha vida.
- Kimberly, e seus
médicos?
- Continuarei a
frequentá-los tanto aqui em Reefside como na Alameda dos Anjos. Não se preocupe.
Continuarei com meu tratamento.
- Kimberly, eu não
acredito que isso está acontecendo.
- Tommy, eu pagarei
tudo para você. Só peço para passar essa noite aqui. Detesto pegar estrada à
noite.
- Você tem medo, eu
sei. Mas, não quero que vá.
- Eu te entendo,
Tommy. Posso subir para o quarto que me cedeu?
- O quarto foi
feito para você, Kimberly. O quarto é seu. Suba.
Algum tempo depois,
Kimberly chorava sozinha em seu quarto. Já havia arrumado suas coisas para
levar para a casa nova. Ouviu um choro alto vindo do quarto ao lado. Não pensou
duas vezes. Apenas abriu a porta de ligação entre os quartos, mas não encontrou
Tommy de imediato. Então, ouviu o chuveiro ligado. Entrou no banheiro e
encontrou Tommy chorando durante o banho.
- Tommy, vocês está
chorando. O que foi? – Kimberly perguntou suave.
- Kimberly? – Tommy
assustou-se, engoliu o choro e virou de costas – Estou tomando banho.
- Eu sei. Eu já te
vi nu algumas vezes.
- Somos amigos. –
ele respondeu pegando a toalha, enrolando-se e desligando o chuveiro.
Kimberly
aproximou-se e abraçou-o carinhosa.
- Estou molhado.
- Não tem problema,
Tommy. Quero te ouvir.
- Não quero te
perder.
- Eu só vou morar
na minha casa. Você também precisa de privacidade. Sem ninguém para invadir teu
banheiro. Desde que eu vim para cá…
- Kim, eu me
acostumei com você aqui.
- Tudo bem. Eu te
machuquei de novo, não é, tiger? –
Kim beijou o rosto de Tommy.
- Estou ferido sim,
mas vou digerir essa história e aceitá-la.
- Eu espero. Só
queria ver como a casa está. E gostaria de ter sua companhia.
- Tudo bem. Vou
pensar um pouco enquanto me visto. Já, já conversamos, ok? – Tommy beijou-a na
testa e foi para o quarto – Por que não toma um banho e relaxa?
- Vou sim. Posso
sair do banheiro?
- Ainda estou
enrolado na toalha. Corra para seu quarto, Kim.
Uma hora depois,
Tommy entrou no quarto de Kimberly.
- Podemos conversar
agora, Kimberly? Com calma.
- Sim, mas, antes,
preciso melhorar.
- O que sente?
- Estou enjoada e
com uma dor de cabeça chata. – Kimberly disse olhando para o chão.
- Já tomou o
remédio?
- Não. Está na
cômoda.
- Está tonta?
- Sim. Pode pegar
os remédios, por favor?
- Claro. – Tommy administrou
a medicação – Vou ficar aqui do seu lado, tudo bem?
- Obrigada, mas já
vai passar.
- Kim, deite-se um
pouco. Ficar sentada na cama não vai adiantar muita coisa.
- Tudo bem. –
Kimberly deitou e ajeitou-se na cama com ajuda de Tommy – Obrigada.
- Vou buscar uma
toalha para secar o seu cabelo, ok?
- Obrigada. –
Kimberly fechou os olhos. Logo sentiu seus cabelos serem enxutos
desajeitadamente – Tommy, não estou tendo uma recaída. Fique tranquilo.
- Eu sei, Kim.
Dorme um pouco. Estarei aqui quando acordar.
- Estraguei tudo,
não é?
- Não, Kimberly.
Durma.
Continua...
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