Título: Nada Acontece
por Acaso
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós The Truth.
Nota: A fanfic é
antiga. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine.
Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino
chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Classificação: 14
anos
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6° Capítulo
Após o jantar, o
casal estava lendo com suas filhas no quarto do hotel.
- Presta atenção,
Sam. – Ariadne estava sentada no colo de sua mãe, com seu pijama cor-de-rosa e
com ursinhos azuis – Alice encontrou o coelho.
- Ari, deixa sua irmã
brincar. – Kathy falou vendo que sua irmã menor não prestava atenção ao que ela
lia – Por quê não vai para seu quarto e lê sozinha? O que você não souber, vem
falar com a mamãe e eu te explico.
- Tá bom, mamãe. –
Ariadne fechou o livro e foi para o quarto anexo.
- Amor, precisamos
terminar uma conversa que começamos em casa. – Kathy disse ao marido – Quero
tirar a Kathy e o Will da jogada.
- Ok, Dana. O que
foi? – Mulder sentou na cama.
- Dana. – Samantha
repetiu.
- Precisamos tirá-la
daqui. – Scully pegou-a no colo e começou a sair da cama.
- Hei, calminha aí. –
Mulder segurou o braço da esposa – Dê-me a Sam. – ele pegou a bebê no colo –
Bebê, repete, por favor: Kathy.
- Kathy. – a menina
falou.
- Muito bem. – o pai
beijou a cabeça da menina – De novo: Kathy.
- Kathy. Mama. – a
menina respondeu séria.
- Certo. Muito bem,
docinho. Agora, o nome do papai: Will.
- Will. Papa.
- Isso. É o nome do
papai.
- Will.
- Muito bem. Vamos
brincar? – Mulder levou a menina para o quarto anexo. Quando voltou, encontrou
a esposa chorando – Está tudo bem, Dana. O que foi? Eu te fiz alguma coisa? –
sentou-se ao lado dela.
- O que eu fiz,
Mulder?
- Nada, querida.
- Eu sempre
desabafava com a Sam. Ela sempre ouvia nossos verdadeiros nomes e eu falava que
não era para falar nada. Será trauma essa história dela não falar?
- Não, querida.
Relaxa, por favor. Ela te obedeceu, Dana. Fique feliz por isso. A Samantha é
uma ótima filha.
- Eu sou feliz com
vocês, Mulder. Eu queria saber o que você ia dizer sobre as crianças.
- A Ariadne parece um
pequeno adulto. Temos de fazê-la interagir com outras crianças.
- Ela não tem outras
amiguinhas ou amiguinhos para eu poder compará-la.
- Tem a Samantha
também. Podemos colocar as duas na escola. Sei que fiz besteira. Ensinei-a a
ler quando percebi que ela gostava de livros.
- Mulder, ela é
precoce. É um gênio. Aprende tudo muito rápido e por conta própria.
- Dana, podemos
mostrar à ela que crianças fazem coisas legais.
- E quanto a Sam?
- Temos de
incentivá-la a andar e falar.
- Como?
- Dar prêmios se ela
o fizer, por exemplo.
- Ela não vai sempre
esperar o prêmio?
- Nós vamos ver como
ela via reagir.
- Querido, preciso te
confessar uma coisa. Eu fiquei emocionada quando aquele garoto me abraçou. O
meu peito estava tão apertado. Mas, eu não quero sofrer de novo. Não quero
rastrear mais essa criança e, depois, acabarmos decepcionados.
- Eu prometo não
rastreá-lo. Ele parece adulto. Deve passar pelo mesmo que a nossa Ariadne.
Fiquei com pena dele. Os pais esqueceram o aniversário dele. Já aconteceu o
mesmo comigo.
- Vinte de maio,
Mulder. Vinte de maio.
- Eu sei. Coincidências
demais, apenas isso.
- Fox William Mulder,
o cético?
- Dana, eu não quero
te ver sofrer. Eu não quero me machucar também.
- Sabe, eu não quero
te ver daquele jeito de novo. Chorando pelos cantos e evitando olhar para mim.
- Vamos combinar? Eu
não rastreio e nós não vamos sofrer.
- Certo. As meninas
ficaram quietas. Devem ter dormido. – Dana bocejou – Vamos dormir?
- Só? – Mulder brincou
e foi olhar o quarto das filhas – Estão dormindo, podíamos aproveitar.
- Estou cansada e você
não quis comprar os girassóis hoje. – ela devolveu.
- Eles iriam sofrer.
Comprarei amanhã, certo?
- Certo, amor. –
Scully enxugou as lágrimas.
O casal deitou-se,
ajeitou-se na cama e dormiu.
XxX
Bob e Nancy
encontraram seu filho no final da feira.
- Aproveitou,
William? – Nancy quis saber.
- Sim, senhora. Por
hoje, acabou? – William perguntou.
- Sim. – Bob pegou-o
no colo – Vamos descansar. Como foi o seu dia?
- Muito bom, senhor.
- Que bom!
- Por que está me
carregando?
- Você deve estar
cansado. Passou o dia inteiro por aí.
A família chegou em
casa. Após o lanche da noite, reuniram-se na sala.
- William, você está
quieto. – Nancy comentou – Aconteceu alguma coisa?
- Não, senhora. – o menino
respondeu.
- Bom, William, temos
algo para te contar. – Bob estava com uma expressão preocupada – Primeiro,
desculpe-nos por ter esquecido seu aniversário. É tanta coisa...
- Obrigado. – o menino
agradeceu.
- Segundo, você tem
razão. – Bob continuou enquanto Nancy apertava os braços da poltrona – Você não
é nosso filho.
Continua…
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