Fanfic "Arquivo X": Nada Acontece por Acaso, Capítulo 12

Título: Nada Acontece por Acaso

Autora: Rosa Maria Lancellotti

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se desenrola.

Nota: A fanfic é antiga.

Classificação: 14 anos

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12° Capítulo

- Não me assuste. Vá direto ao ponto, Mulder.

- Nós mudamos de ideia nesta tarde. Vamos parar de procurar o William? Vamos manter o novo pacto?

- Claro.

- O Gibson me disse que…

- Não continue, Mulder. Nós tentamos investigar e só descobrimos que vamos nos machucar. E o pior: fazer nossas filhas sofrerem.

- Nós desistimos, mas o Gibson, não.

- Mulder…

- Não vou voltar atrás de novo.

- E por que essa conversa? Não estamos decididos?

- Sim. Estamos bem.

- Querido, o que está na sua cabeça? – Dana pegou-lhe a mão carinhosamente – Quantas crianças investigamos no último ano? Oito crianças em seis meses, Mulder.

- Lembra-se de que nada acontece por acaso?

- Amor, estávamos carentes e aquele garoto também.

- Dana, coincidências não existem, mas concordo com você.

- Aquele garoto apareceu em nosso caminho por algum motivo.

- Certo, amor.

- O que mais?

- Você me conhece mesmo. – Mulder apertou a mão da esposa – Na nossa segunda semana em Roswell, quando conversamos sobre nossos nomes, você me disse que nunca conseguiria me chamar de William o tempo todo.

- Porque faz com que eu me lembre do nosso bebê. Nunca deixaremos de ser quem somos.

- Deixa ver se eu entendi. Continuaremos a ser Dana e Fox, Kathy e Will?

- Sim. É a pior maneira, mas quero desse jeito. E você?

- Também, mas tenho medo de nos descobrirem.

- Amor, ninguém vai nos descobrir. Temos sido cuidadosos.

- Ok, Scully. Vamos brincar um pouco com a Sam? A Ariadne está quietinha lá em cima.

- Tá bom, amor.

O casal foi para o quintal brincar com a filha mais nova.

XxX

Gibson observava de sua casa os amigos e vizinhos.

- Cuidado, meus amigos, é pouco. – disse tomando um gole de chá – Mas que absurdo! Falo sozinho e sou voyeur.

XxX

- Vamos entrar? – Mulder disse rindo. Ele e Scully rolaram com a filha mais nova na grama e se divertiram – Precisamos de um banho, querida.

- Tem razão. A Samantha precisa de um bom banho. – Scully beijou-o alegre.

- Vejo você depois, lindinha.  – Mulder levantou do chão e entrou em casa.

- Sam, você é uma coisa fofa. – Scully beijou a testa da filha.

- Menininha do papai! – Mulder falou da porta da casa.

- Não é. É a fofa da mamãe. – Scully pegou a menina no colo e entrou em casa.

Mulder subiu as escadas e foi tomar banho.

- Só ela? – Ariadne estava na porta da cozinha.

- Você é a nossa princesinha, Ariadne. Mamãe te ama. – Dana falou sorrindo vendo que a filha mais velha estava com ciúmes – Vamos, Samantha. – Dana foi dar banho na mais nova.

Ariadne a seguiu e falou:

- Mamãe, você prefere a Samantha?

- Não. – Scully disse ensaboando delicadamente a filha mais nova – Ariadne, uma mãe ama seus filhos de forma igual.

- Eu não acho. Você nunca mais brincou de boneca comigo. Agora, eu vou entrar na escola e crescer. Você não liga para mim.

- Ariadne, o que você tem? Está com ciúmes da sua irmã?  Isso é normal. Agora, vá para seu quarto. Assim que eu terminar aqui, conversamos.

- Você não gosta de mim.

- Ariadne, você está sendo uma boba. Saia já daqui.

A garota saiu correndo.

- Ariadne, não corre. – Mulder alertou e foi atrás da filha. Encontrou-a no esconderijo preferido dela: no armário ao lado do alto da escada – Ariadne Sarkisian LaPierre, saia já daí.

- Papai, a mamãe não gosta de mim.

- Claro que gosta, Ariadne.

- Ela brigou comigo, pai. E você também estava brincando com a Samantha.

- Ariadne, querida, vem comigo. – Fox pegou-a no colo, fechou o armário e desceu. Levou-a para a sala e sentou-se, ainda com ela em seu colo, no sofá – Conte-me o que foi.

- A mamãe chamou a Samantha de fofa. Ela prefere a Sam porque ela é pequena. Ela nunca mais brincou comigo. Ela gritou e me chamou de boba.

- Ariadne, você tem ciúmes. É normal, minha princesinha. Nós te amamos assim como amamos a Sam. Vou conversar com sua mãe. E… Posso brincar de boneca com você?

- Pode, papai. – Ariadne beijou-o e abraçou-o com força – Posso ficar aqui?

- Pode. O que vai fazer?

- Olhar o teto.

- Princesinha, comporte-se.

Mulder subiu e foi para o quarto dele e da esposa.

- Kathy?

- Já vou, amor. – ela acabara de vestir Samantha e estava dando à ela alguns brinquedos. Logo, estava junto do marido – Diga, Mulder.

- Você brigou com a Ariadne? – o casal sentou na cama.

- Não.

- Ela ainda não aprendeu o que é mentir.

- Perdi a paciência com ela.

- Ela está com ciúmes e você não tem realmente dado atenção à ela.

- Agora, a culpa é minha? Ah, por favor, Mulder.

- Scully, sinto muito, mas você tem babado muito mais em cima da Sam do que da Ari. Vou sair com a minha filha.

- Você não gosta da Sam?

- Jesus, Scully! Eu amo vocês três. Eu amo a Samantha, ela é minha filha assim como a Ariadne.

- Vá em frente. Faça o que quiser. Você me iludiu.

Mulder saiu do quarto, pegou Ariadne e foi dar uma volta.

Continua…