Título: Nada Acontece
por Acaso
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora,
são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária,
encontram um menino chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Nota: A fanfic é
antiga.
Classificação: 14
anos
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17°
Capítulo
- Alô? –
Helga atendeu ao telefone da recepção do Laboratório.
- Filha,
tudo bem?
- Tudo,
mamãe. E a senhora?
-
Desculpe te ligar na Universidade, mas aconteceu uma coisa horrível.
- O papai
está bem?
- Sim,
Helga. Estamos bem. Estou falando sobre a Nancy e o Bob.
- Eles
querem que o William volte?
- Não.
Eles sofreram um acidente de carro.
- Onde?
Como?
- Nos
arredores de Michigan. Ficamos sabendo por que eles carregavam o nosso telefone
junto aos telefones de emergência. E…
- Diga,
mãe.
- Eles
não resistiram, Helga. Eles morreram.
- O quê?
- Eles
sofreram um acidente de carro. O Bob morreu a caminho do hospital e a Nancy
algumas horas depois.
- Mãe,
que horror!
- Dê a
notícia ao William. Os corpos vão para Des Moines. Seu pai foi fazer o
reconhecimento e liberar os corpos.
- Quando
foi?
- De
madrugada. Filha, tenho que ir agora. Depois falamos, ok?
- Ok.
- Tchau.
- Tchau.
– Helga desligou o telefone chocada.
- Tudo
bem, Helga? – Clare preocupou-se.
- Estou
legal. – Helga falou respirando fundo – Preciso falar com o Sr. LaPierre.
- Vou
avisá-lo. – Clare ligou para o ramal do professor – Professor LaPierre, a Srta.
Strauss precisa conversar com o senhor. Parece urgente. Ok. – desligou e
virou-se para Helga – Ele está te esperando.
-
Obrigada. – Helga dirigiu-se à sala do professor. Bateu à porta.
- Entre.
– Will respondeu.
- Com
licença. – Helga entrou na sala.
-
Sente-se, Helga. Tenho só vinte minutos.
- Eu sei,
Will. Preciso de ajuda. Acabei de receber uma péssima notícia por telefone. – a
moça se sentou em uma das cadeiras.
- Diga.
Se eu puder ajudá-la.
- Os pais
adotivos do William faleceram esta madrugada.
- Como,
Helga?
-
Acidente de carro.
- Eles
estavam viajando, né? O que houve?
- Não
sei. É uma história estranha, Will. Meu pai foi reconhecer os corpos e eu terei
de viajar. Eu ainda não dei a notícia para o William. Nem sei como fazer isso.
Eu não tenho condições de falar com ele. Tenho medo de chegar desse jeito e
assustá-lo.
- Helga,
eu vou te ajudar. Farei o que estiver no meu alcance. Leve-o para ficar em
casa.
- Certo.
Vou tentar pegar um voo noturno ou na madrugada. Preciso ajudar meus pais.
Obrigada, Will. Não sei se consigo agradecer tudo o que está fazendo por mim e
pelo William.
- Você
não quer dar a notícia o mais rápido possível?
- Não.
Preciso de ajuda para falar com ele.
- Ok. Mas
não se pode deixá-lo no escuro.
- Certo,
Will. Vou para a aula da Kathy. Depois, conversamos.
- Helga,
eu levo o Will para casa. Vá arrumar suas coisas e venha para nossa casa.
- Tudo
bem. Vou levar as coisinhas dele. Não sei se é bom levá-lo junto.
-
Veremos. – Will abraçou-a.
XxX
Will
pegou as filhas e William.
-
Crianças, vamos para casa?
- Cadê a
Helga? – William estava exasperado – Queria tanto chegar em casa.
-
William, ela vai demorar um pouquinho. Enquanto isso, você fica comigo. –
William pegou-o pela mão – Amigão, você vai para casa. Só vem por enquanto
ficar conosco, ok?
Ariadne e
Samantha caminhavam alegres próximas do pai.
- Papai,
cadê a mamãe? – Ariadne perguntou.
- Está
dando aula.
- Ainda?
- Sim. A
mamãe vai chegar mais tarde hoje.
- Tá.
Will
abriu o carro e acomodou as três crianças no banco traseiro. Começou a dirigir
e falou:
- Eu vou
levá-los direto para casa, certo?
- Ah,
papai. – Sam reclamou – Qué pilulito.
- Hoje
não, Samantha. Mas, eu deixo você assistir o Barney na minha televisão.
- E eu,
papai? – Ariadne quis saber.
- Você
pode brincar com o William.
- Quero
ver televisão no meu quarto. – Ariadne respondeu – O William vem junto.
- Tá bom.
– Will suspirou.
-
William, como a Kathy vai voltar para casa? – William quis saber. Estava muito
preocupado.
- Ela
veio com o carro dela.
- Legal. –
William disse olhando a paisagem.
Chegando
em casa, tirou as crianças do carro, colocou-as dentro de casa, guardou o carro
e entrando em casa ordenou:
-
Ariadne, banho agora. Samantha, vem comigo. – e virando para o menino, falou
suave – William, o que você quer fazer?
- Posso
ficar na janela? – o menino pediu.
- Pode,
William. Já volto. Meninas, vamos.
Ariadne
foi tomar banho enquanto o pai dava banho em Samantha. Após terminar, colocou o
pijama na menor e deixou o da maior na cama dela.
-
Ariadne, acabe logo esse banho. – Will falou.
- Tô
terminando.
- Mais
cinco minutos e nenhum segundo a mais.
Will
levou Samantha para o quarto dele e colocou-a sentada entre almofadas. Ligou a
televisão e falou:
- Fique
quietinha aí, hein, Sammy?
- Tá. Te
amo.
- Eu
também te amo, bebê. – Will beijou-lhe a cabecinha e saiu do quarto. Voltou
para ver se Ariadne já tinha terminado o banho e encontrou a menina assistindo
televisão, já de pijama, no quarto.
- O que
está vendo, Ari?
- As
meninas coloridas, papai.
- Posso
trazer o William?
- Pode,
papai.
Will
desceu as escadas e viu o pequeno sentado próximo à janela da sala.
-
William? A Ariadne está vendo “Meninas Superpoderosas” e a Samantha, o Barney.
Quer ver televisão com uma delas?
- Não.
Quero ir para casa. – o menino começou a chorar. – Estou com o peito apertado.
Onde está a Helga?
- Oh, meu
anjo. Eu estou aqui. Quer tomar um banhinho para relaxar? Seu pijama está lá no
quarto. A Kathy e a Helga já já chegam por aqui, amigão.
-
Obrigado. – William suspirou e viu o carro de Kathy entrando na garagem – Elas chegaram.
Logo, as
mulheres entraram na casa.
- Oi,
amor. Oi, William. – Kathy abriu a porta.
Helga
entrou em silêncio e o menino correu para abraçá-la.
- Oi,
amor. Vamos conversar com ele, com calma. – Will falou abraçando a esposa –
Vamos sentar.
Todos se
acomodaram na sala de visitas.
Continua…
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