Título: Nada Acontece
por Acaso
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós The Truth.
Nota: A fanfic é
antiga. Mulder e Scully têm novas identidades. Agora, são William e Katherine.
Tem uma nova família. Em uma exposição agropecuária, encontram um menino
chamado William. E é aí que a história se desenrola.
Classificação: 14
anos
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4° Capítulo
William assistiu à
demonstração da plantação de milho, viu um estande engraçado de plantas
exóticas, olhou o de seus pais e resolveu ver flores.
Viu uma linda
garotinha ruiva olhando maravilhada as tulipas.
- Gosta de tulipas? –
perguntou a ela.
- Acho bonitas. –
Ariadne sorriu – E você?
- Adoro essas flores.
Meus pais são donos de búfalos.
- Legal. Eu vim
passear.
- Meu nome é William.
- Igual meu papai. Eu
sou a Ariadne.
- Nome de princesa.
- Meu papai adora
livros.
- Quantos anos você
tem?
- Quatro. E você?
- Sete anos.
- Quer conhecer meu
papai e minha mamãe?
- Quero.
XxX
- Kathy, olhe.
- Estou vendo. A Ari
arrumou um amiguinho. É um menino bonito. Amor, meu peito está apertado.
- Lindinha, ele não
me parece um supersoldado.
- Lembrei do nosso
filho.
- Tudo bem. Olhe,
eles vem vindo para cá.
- Papai, mamãe, Sam. –
Ariadne convocou.
- Ariadne, quem é o
seu novo amigo? – William perguntou.
- Deixe que eu me
apresente. Sou William Van De Kamp.
O casal
entreolhou-se. Aquele nome, naquele dia.
- Prazer, William. Sou William Sarkisian LaPierre. – disse
após se recuperar. Soltou a mão da esposa e apertou a do garoto – Esta é
Katherine, minha esposa, e esta é Samantha.
- Linda sua família,
senhor. Parabéns, senhora. – William tentou parecer adulto – Sua filha é um
encanto. Convidou-me a conhecê-los.
- E seus pais? –
Kathy perguntou já recuperada do susto.
- São expositores.
Tem um estande de búfalos. – o garoto explicou.
- Já o visitamos e as
minhas filhas adoraram. – Kathy sorriu.
- Que bom, senhora.
Bom, acho que já tomei tempo demais dos senhores. – o garoto falou.
- Por que não leva a
Ariadne ver mais flores? Você parece ser mais velho e responsável que ela. –
Kathy falou antes que o menino despedisse.
- Tenho sete anos.
Mais uma vez, o casal
ficou em choque.
- Senhora, se me
permite, eu a levarei sim. – o garoto continuou – Vou ter o maior cuidado. Será
como uma irmã. A irmã que não tenho.
- Vá sim. Mas não se
afaste muito. – Will disse ao pequeno que sorriu e pegou a garota pela mão.
Quando as crianças se afastaram, comentou – Estou assustado.
- Eu também.
- Mesma idade, nome,
olhos azuis… Coincidência?
- Talvez, querido,
talvez. Confio nele.
- Eu também. Estou te
estranhando, Kathy.
- Sou sua esposa. Sou
estranha como você. – ela riu – Só estou com uma boa intuição.
- Ouviu o que ele
disse?
- Tratá-la como irmã?
- É.
Achei uma graça.
Amor, preciso andar e pensar um pouco.
- Kathy, espere a Ariadne
voltar. Quem sabe podemos pegar o endereço do pequeno…
- E podemos vê-lo
novamente. É verdade, Will.
- Amor, acalme-se.
Podemos estar imaginando. Loucura coletiva.
- É, amor.
- Kathy, você sente a
mesma vontade que eu?
- Sim. Rastreá-lo.
Mas, não quero mais ir tão a fundo e, no fim, descobrir que não é nosso filho.
Acho que perdi a esperança de encontrá-lo.
- Tudo o que você
quiser.
- Abrace-me, Will.
O casal se abraçou e
trocou um selinho. A pequena Samantha escolheu esse momento para pedir colo.
- Colo, mama. – a garota
choramingou.
- Vem, bebê. – Kathy pegou
a filha no colo – Ciumenta.
- Sam, vem com o
papai? – Will abriu os braços e a pequena abraçou-o – Quer carinho também, né? –
beijou-lhe a testa – Igualzinha a sua mãe. – ele ficou com a filha no colo e
abraçou a esposa.
XxX
William trouxe Ariadne
de volta algum tempo depois.
- Obrigada pela
companhia, nobre senhorita. – brincou o menino.
- Papai, ele gosta de
livros também. – Ari disse sorrindo.
- Quer tomar um
sorvete conosco? – convidou Kathy ninando Samantha.
- Se não for incômodo,
senhora, eu gostaria de acompanhá-los. Afinal, hoje é… Deixa para lá. – William
ficou triste.
- Hei, aconteceu
alguma coisa? – William LaPierre tocou o ombro do menino.
- Os senhores são
estranhos para mim, mas gostei tanto… - o menino respondeu.
- Tire o senhor e a
senhora. Pode nos chamar de você. – Kathy colocou a filha no carrinho – Sabe,
nós também gostamos muito de você. E você ia nos dizer algo.
- Sim. É que hoje é
meu aniversário de sete anos e nem meus pais lembraram. – o pequeno tinha
lágrimas nos olhos.
- Bom, vamos
comemorar tomando sorvete. – Will falou levantando-se e pegando-o pela mão –
Vamos, Kathy?
- Sim, amor. – Kathy foi
levando o carrinho de Samantha, enquanto Will era acompanhado por Ariadne e
William.
XxX
Continua...
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