Título: Sonhos
Realizados
Autora:
Rosa Maria Lancellotti
Sinopse:
Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota:
Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney,
Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
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20º
Capítulo
- Entre.
- Kim?
- Oi,
Tommy.
-
Podemos conversar?
- Sim.
Tommy
entrou e fechou a porta. Sentou-se na cama frente a frente com Kimberly.
- Tenho
que perguntar uma coisa.
- Fale,
Tommy.
- Você
teve ciúmes da Katherine?
- Sim.
- Antes
ou depois da Flórida?
- Nos
dois momentos. Antes, erámos amigas, mas não gostava das investidas dela. Era
uma coisa de autoafirmação. Depois, por causa de tudo que já te falei.
- Eu
preciso te contar sobre os momentos que ela passou a meu lado. O Jason sabe de
alguma coisa, mas é tudo muito pessoal.
-
Conte-me, por favor. Somos amigos e eu quero entender sua cabeça e seu coração
de novo.
- Sabe
como é um garoto adotado. A certa altura da vida, quer procurar sua família
verdadeira. Eu soube sobre meus pais. Morreram em um acidente.
- Sinto
muito.
-
Descobri que tinha um irmão. Ele morava numa reserva indígena com um tutor. Um
sábio índio que me falou sobre muitas coisas. Mas, algum tempo depois, eu soube
que meu irmão tinha ficado doente. Cheguei a tempo do enterro dele. – Tommy
falou com os olhos cheios de lágrimas.
- Tommy,
eu sinto muito. – Kim abraçou-o carinhosa e deixou-o chorar em seu colo –
Chora, chora. Handsome, eu sinto tanto.
-
Obrigado. – Tommy separou-se de Kimberly assim que se sentiu pronto – A Kat
esteve a meu lado nesse processo todo.
-
Entendo. Perdi muito da sua vida.
- E eu,
da sua. Meus pais, mesmo tristes, apoiaram-me a procurar a verdade.
- Quer
continuar?
-
Preciso. – Tommy deitou a cabeça no colo da amiga e deixou o chinelo no chão
antes de acertar o corpo na cama – Posso ficar assim? Sinto-me…
-
Protegido. Seguro.
- Ainda
me conhece bem, Kim. Só na sua frente eu me mostro fraco.
- Com
uma diferença: o cabelo curto. – Kim riu acariciando a cabeça dele.
- Meu
pai teve um infarto. Mamãe e eu ficamos sem chão. A Kat esteve comigo e com
mamãe o tempo todo. Cuidou de nós.
-
Entendo.
- Kim,
eu gostaria de ter dividido isso com você antes. Eu gostaria de ter tido você
do meu lado.
- Tudo
bem, Tommy. – Kim bagunçou o cabelo dele.
- Tem
algo que quer dividir comigo?
- Não me
ocorre nada.
- E seu
pai?
- Casou
também. Está com filhos pequenos.
- E seu
irmão?
- Está bem.
No exército.
- E sua
avó?
- Com
quase 100 anos, lúdica e condenando-me pelas minhas ações.
- E a
ginástica?
- Está
bem.
- Com
muita dor? – Tommy sentou na cama.
- Estou.
- Você
me permite te tocar e fazer uma boa massagem?
- Você
ficará a vontade?
- Se
você estiver a vontade, eu ficarei, Kim.
- Certo.
Por favor.
Kimberly
deitou e deixou Tommy começar a massagem. Seu corpo doía e ela chorava de dor
cada vez que ele tentava relaxar seus músculos. A Sra. Oliver entrou no quarto.
- O que
foi? – ela perguntou fechando o robe.
- A Kim
está com dor e acho que não estou ajudando. Devo ter piorado. – Tommy respondeu
massageando a panturrilha dela.
- Filha,
acalme-se. – Jane sentou na cama – Tommy, para um pouco. – vendo o filho
obedecer, continuou – Querida, você tem treinado muito e eu sei da sua dor, mas
é a primeira vez que você chora desesperada desse jeito.
- A dor
é muito grande, Sra. Oliver, mas já vai passar. – Kim respondeu soluçando.
- Quer
um analgésico? – Jane perguntou acariciando a cabeça de Kimberly.
- Não
posso. – Kim segurou a mão da Sra. Oliver – Meus músculos estão cansados e
estou com o corpo dolorido.
- Fica
calma, filha. – Jane levantou-se e disse saindo do quarto – Já volto.
Tommy
sentou-se na cabeceira da cama. Colocou a cabeça de Kimberly em seu colo e
começou a afagar os cabelos dela. Em pouco tempo, o choro cessou e Kimberly
dormiu.
Jane
Oliver voltou e viu a cena.
- Tommy,
coloque a bolsa de água quente nas pernas dela.
- Tudo
bem, mamãe. – Tommy levantou-se, acertou a moça na cama e foi até a mãe. Pegou
a bolsa de água quente e voltou para colocar nas pernas de Kim. Cobriu-a e
beijou-lhe o rosto. Apagou os abajures e sussurrou: – Dorme bem.
Tommy
saiu do quarto e fechou a porta.
- Tommy,
ela falou alguma coisa?
- Disse
que estava com dor. Mamãe, eu nunca a vi desse jeito. Eu odeio vê-la em dor.
- Filho,
cuide dela. Amanhã, veremos se ela está melhor.
- Vamos
esperar. Boa noite, mãe. – Tommy beijou o rosto da mãe e eles foram dormir.
Amanheceu.
Kimberly acordou com menos dor. A Sra. Oliver entrou no quarto.
- Bom
dia, Kim.
- Bom
dia, Sra. Oliver.
- Está
melhor?
- Estou,
obrigada.
-
Conte-me o que está acontecendo. – a mulher mais velha sentou-se na cama ao
lado da mais nova.
- Tenho
treinado bastante e o treino é muito rigoroso. A automassagem não alivia mais.
Não posso tomar nada por causa do doping. Mas, apesar de ter sentido dor, a
massagem do Tommy e a água quente deixaram-me muito melhor. – Kim sorriu.
-
Querida, precisa de alguma coisa?
- Não,
obrigada. Só um banho e estarei revigorada.
-
Kimberly, meu filho está ansioso. Vocês vão para Costa dos Arrecifes juntos?
- Sim. –
Kim corou – Um dia apenas para conhecer a casa dele.
- Você
vai adorar o lugar.
Kimberly
abraçou a Sra. Oliver carinhosa.
-
Obrigada.
Em pouco
tempo, Kimberly descia para tomar café com os Olivers.
- Bom
dia. – Kimberly saudou-os.
- Bom
dia, Kimberly. – John Oliver sorriu.
- Bom
revê-lo, Sr. Oliver. – Kim retribuiu o sorriso.
- Bom
dia, Kim. – Tommy admirou-a. ela vestia uma calça jeans, uma camisa rosa sobre
uma regata branca – Pronta para um passeio longo?
- Sim,
Tommy. – Kim sorriu ao vê-lo admirá-la. Pareciam ter voltado no tempo. Ele
vestia calça jeans preta, regata branca sob uma camisa branca aberta –
Combinamos nossas roupas.
- É o
que parece. – a Sra. Oliver falou colocando uma xícara para Kimberly na mesa –
Sente-se. Vamos tomar café.
Os
quatro tomaram o desjejum animadamente.
- Papai,
mamãe, vamos para minha casa. À noite, mais tardar amanhã, estamos de volta. –
Tommy anunciou – Levarei a Kim para conhecer minha casa.
- Que
bom, filho. – John estava feliz – Kimberly, é muito bom tê-la conosco e vê-la
tão animada.
- É
verdade. – Jane apoiou – Você está bem feliz hoje.
- Estou
com vocês. – Kimberly falou sorridente – Obrigada por tudo.
- Bom,
vamos? – Tommy disse levantando-se da mesa.
- Sim. –
Kimberly terminou o café.
- Vão.
Tenham um bom passeio. – Jane sorriu.
-
Divirtam-se. – John falou.
Kimberly
seguiu Tommy até a sala.
- Pegue
suas coisas, Kim.
- Tommy,
eu…
- Kim,
pegue sua mala. Quer buscar algo em casa?
- Não,
obrigada. Tenho tudo o que preciso na mala que trouxe.
Alguns
minutos depois, os amigos seguiam para Costa dos Arrecifes.
- Tommy,
estou curiosa.
- Você é
curiosa.
-
Desculpe. Eu tive um sonho e uma voz me disse que o poder estava voltando.
- Um
sábio me disse uma vez que o falcão só voltaria a voar com a garça a seu lado.
- O que…
- Kim,
você me fez visitar meus pais com mais frequência do que nos últimos anos.
Estou retomando alguns sonhos.
- No meu
sonho, a garça retomava seu rumo com o falcão como guia.
- Estou
te ajudando?
- E
como. Tommy, você sempre guiou minha vida, mesmo distante. Esse sonho foi
estranho.
- Você
verá o Centro de Comando do Dinos.
- A Kira
falou que foi destruído.
- Mas
nós o reconstruímos. – Tommy estacionou – Aqui é o CyberSpace da Hayley.
-
Finalmente.
Kimberly
entrou no lugar e observou-o atenta. Logo, Trent veio cumprimentá-los.
- Dr.
Oliver, é bom revê-lo. – Trent abraçou-o.
-
Obrigado. Cadê a Hayley? – Tommy perguntou.
- Está
no escritório falando com meu pai. – Trent respondeu – Acomodem-se.
-
Obrigado. – Tommy bateu no braço do moço.
- Com
licença. – Trent foi atender alguns clientes.
Logo,
Hayley veio acompanhada por Anton Mercer.
- Tommy!
– Hayley veio abraçá-lo.
-
Hayley! – Tommy abraçou-a – Quais são as novidades?
- Mercer
vai abrir um café na escola e quer que seja uma filial minha. – Hayley falou
feliz.
-
Hayley, esta é… - Tommy começou.
-
Kimberly Hart. – Hayley disse.
- Sim.
Muito prazer, Hayley. – Kim sorriu.
- Ouvi
muito sobre você. – Hayley disse apertando a mão da ginasta.
Anton
abraçou os amigos e sentaram-se em um dos sofás.
- Que
bons ventos a trazem aqui? – Hayley perguntou.
- Meu
amigo, Tommy. – Kim disse.
-
Gostaria de conhecer o lugar? – Hayley ofereceu.
- Sim. –
Kim acompanhou-a – Assim os meninos podem conversar.
As duas
mulheres passeavam pelo estabelecimento.
- Olha,
eu não quero ser indiscreta…
- Pode
falar, Hayley. – Kim sorriu.
- Você
fará o Tommy feliz?
- Ele é
feliz. Somos amigos e já resolvemos sobre o passado.
- Kim! –
Tommy chamou-a e viu as mulheres voltarem.
- Tommy,
o que foi? – Kimberly disse sorrindo.
- Jason
está de férias. Vem me visitar esta noite. Preciso ir ao supermercado. Vem
comigo?
- Claro,
Tommy.
Tommy
pegou Kimberly pela mão e despediram-se de todos.
Anoiteceu
e os amigos reuniram-se na Valencia Road.
- Tommy,
você está levando a Kim passear pela cidade? – Jason riu.
- Mais
ou menos. Ela ainda não me mostrou lá embaixo ainda! – Kimberly respondeu.
- Essa
menina! – Tommy riu.
A
campainha tocou. Era Kira e Conner.
- Prima!
– Kira voou para abraçar Kimberly.
- Kira!
– Kimberly abraçou-a feliz.
- Oi,
Dr. O. – Conner disse.
- Alguém
se lembrou de mim. – Tommy alfinetou.
-
Desculpe. – Kira envergonhou-se – Boa noite, Dr. Oliver, Jason, Emily.
- Muito bem.
Eu os eduquei. – Tommy riu – Sentem-se.
A
conversa ficou animada e só terminou tarde da noite. Jason e Emily foram para a
Alameda dos Anjos e Conner e Kira para suas casas.
- Tommy,
acho que essa é a hora.
- Vamos
lá? – Tommy apertou a boca do dinossauro e o chão se abriu.
- Estou
emocionada!
- Vamos
descer?
- Sim.
- Dê-me
sua mão. – Tommy ofereceu a mão à Kimberly.
- Claro.
– Kim segurou a mão de Tommy com força e desceram as escadas juntos.
Continua...
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