Fanfic "Arquivo X": Libertação Total, Capítulo 4

Título: Libertação Total

Autora: Rosa Maria Lancellotti

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Pós Sein und Zeit e Closure. Nesta fic, Mulder e Scully já estão envolvidos há muito tempo.

Data: Não foi datada, mas garanto que tem quase dez anos.

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4º Capítulo

- Anjinho, venha guardar as xícaras no armário, por favor. – Dana chamou da cozinha.

- Já vou. – Fox respondeu guardando uns documentos na gaveta da escrivaninha.

- Ela deve estar querendo conversar com você, Fox. – Maggie disse tirando pó da estante – Vá lá na cozinha que eu termino aqui.

- Eu já vou. – Mulder disse sorrindo – Primeiro, não é justo deixar a senhora arrumando o meu apartamento sozinha. Segundo, não vou correndo guardar as xícaras só porque a Scully não alcança o armário.

- É um prazer arrumar seu apartamento, meu filho. Afinal, você está cuidando tão bem da minha filhinha. Vá até ela. Vai, vai.

- Obrigado, senhora Scully. – Fox foi para a cozinha e guardou a louça.

Logo, a cozinha e a sala do apartamento de Mulder estavam arrumadas.

Maggie sentou-se no sofá junto com o casal.

- Filhos, eu gostaria de conversar com vocês.

- Diga, mamãe. – disse Scully ajeitando-se no sofá. Estava encostada em Mulder que a abraçou.

- Tenho certeza de que o Fox precisa mudar de ambiente e você, minha filha, em que descansar. Por que não vamos para San Diego por uns dias?

- Desculpe, Maggie. – Mulder respondeu – Mas, tenho outros planos. Amanhã, quero viajar para um lugar que eu possa descansar e ficar um pouco sozinho.

- Você é quem sabe, Fox. E quanto a você, Dana?

- Mamãe, que euro levar Mulder lá para casa.

- Eu tenho uma ideia, mulheres da minha vida. – disse Mulder levantando do sofá e sentando na mesinha de centro – Agora, eu só tenho vocês e aceito o convite da Dana, mas não posso ir à San Diego, sogrinha amada, pois estou decidido a fazer esta viagem que te falei.

- Anjo, posso saber para onde você vai? – Scully perguntou.

- Não. Você irá atrás de mim.

Maggie sorriu e falou:

- Que bom que vocês se conhecem bem.

- Desculpe, Maggie. – desculpou-se Mulder.

- Eu entendo, Fox. Vamos parar com isso. Eu quero saber um pouquinho da vida de vocês. Desculpe a intromissão. Sei que é a vida de vocês, mas, no que eu puder ajudar, estarei sempre ao lado de vocês.

- Mãe, nós estamos bem.

- Bem, Scully? – perguntou Mulder irônico – Continuamos fingindo, não podemos mostrar-nos apaixonados aos quatro ventos, mas somos felizes, apesar dos pesares.

- Ah, meu anjinho. – Dana levantou-se e foi abraça-lo. Sentou-se ao lado dele e ficou acariciando seus cabelos.

- Agora vocês percebem o que e a Missy dizíamos? – Maggie perguntou sorrindo.

- Eu acho que nós entendemos o que havia entre nós ao longo dos anos, Maggie. – Fox disse passando o braço na cintura de Dana.

- Bom, eu vou indo para casa. – Margareth levantou-se, mas Dana colocou-se a frente da mãe – O que é isso, Dana?

- Eu levo a senhora, mamãe.

- Filha, não precisa.

- Eu preciso da senhora, mamãe. – Dana disse abraçando a mãe.

- Ei, Dana, não quero chorar. – Maggie disse acariciando os cabelos ruivos da filha, que chorava abraçada à mãe. Após algum tempo, elas se separaram e perceberam que Mulder não estava na sala.

- Mãe, eu vou vê-lo e vou convencê-lo a ir para casa comigo. Espere-me.

- Vai. Eu estou esperando vocês no carro. Dê-me as chaves.

Dana foi até a escrivaninha e pegou as chaves de seu carro. Entregou-as para a mãe e falou:

- Não desce ainda, mãe. Espere-me, por favor. O Mulder provavelmente vai querer ir no carro dele, mas saímos juntos. – falando isso, Scully foi para o quarto de Mulder – Anjinho, o que está fazendo?

- Arrumando minhas malas. – Fox disse entre lágrimas.

- Você está chorando, Mulder. Seja honesto comigo, meu amor. O que foi?

- Você e sua mãe... O carinho… que eu não vou ter mais… Eu não dava muita atenção à minha mãe. – Mulder sentou-se na cama e continuou a chorar.

- Mulder, meu amor, não chore. Anjinho, acalme-se e escute-me. – Scully sentou-se ao lado dele na cama – Tenho que levar minha mãe para casa. Quer vir conosco? Por que não vem para casa comigo e passamos a noite juntos?

- Leve a Maggie para sua casa. Vamos precisar dela. Eu preciso de você e da sua mãe comigo.

- Tudo bem. Acabe de arrumar sua mala. Estaremos na sala te esperando.

- Não, Scully. Vá para casa. Eu te encontro lá. – Mulder beijou-a nos lábios – Eu te amo, lindinha.

- Eu também, anjinho. – Scully levantou da cama e foi para a sala.

Maggie já havia pegado o casaco e abria a porta.

- Dana, vou descendo.

- Vamos juntas. Mamãe, mudança de planos. Vem comigo para minha casa. Nós dois precisamos de seus cuidados.

- Filha…

- Por favor, mãe. Vamos? – as duas saíram do apartamento.

              Quase uma hora depois, Dana e Maggie chegaram em casa. O trânsito estava horrível.

              Continua...