Título:
Libertação Total
Autora:
Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th
Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós Sein und Zeit e Closure. Nesta fic, Mulder e Scully já estão envolvidos há muito tempo.
Data:
Não foi datada, mas garanto que tem quase dez anos.
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5°
Capítulo
- Nunca
demorei tanto. – Dana disse pendurando os casacos no armário.
O
telefone tocou e Margareth atendeu:
- Alô?
- Mamãe,
o que faz aí?
- Bill,
tudo bem? Queria falar com sua irmã?
- Não.
Eu quero falar com a senhora mesmo. Fiquei preocupado. Não a encontrei em casa.
Cadê a Dana?
- Está
dormindo. Ela está meio gripada. Por isso, estou aqui.
- Tudo
bem, mamãe. Queria visar que vou para o mar em alguns dias.
-
Conversamos depois, Bill. Um beijo, querido.
- Outro,
mamãe. Tchau.
- Tchau.
– respondeu Maggie vendo a filha voltar à sala.
- Mãe, a
senhora mentiu! – Dana tentou repreender a mãe, mas começou a rir.
- Eu não
gostei de mentir para o Bill, mas também achei engraçado. – ela sorriu.
- Mamãe,
vou ler um pouco, talvez escrever no meu diário. Fique à vontade.
- Vá
relaxar, meu amor. – Maggie aproximou-se da filha e disse – Vou costurar um
pouco no quarto de hóspedes.
Enquanto
a mãe costurava, Scully ficou deitada no sofá, pensando em sua vida, sobre o
que tinha feito dela. Sentiu lágrimas nos olhos, mas não se permitia chorar de
tristeza, pois estava feliz com as escolhas feitas. Pegou o diário e
transcreveu o que sentia:
“Estou
com medo. Um medo estranho para quem enfrentou tantos perigos. Medo de ter
feito as escolhas erradas. Estou triste, mas não retiro nada do que disse ou me
arrependo do que fiz, apenas penso no que transformei minha vida.
Acho que
estou pensando como uma adolescente…”
Parou de
escrever quando a porta de seu apartamento abriu. Mulder entrou com suas duas
malas.
- Oi,
anjinho. – Dana levantou-se e foi aproximando-se devagar de Fox – Como você
está se sentindo?
- Como
você acha, Scully? Eu vou guardar as malas no quarto e já volto. Cadê sua mãe?
- Está
costurando no quarto.
- Tá. –
Mulder carregou as malas para o quarto, colocou-as no armário, tirou o casaco,
os sapatos, calçou os chinelos e voltou para a sala.
Scully
voltara a escrever no diário e chorava silenciosamente.
-
Scully? – Mulder chamou suavemente – Lindinha? – Não obteve resposta –
Desculpe-me, Scully. Fui estúpido com você. – Mulder aproximou-se dela.
Sentou-se no chão ao lado dela e disse – Vai, fala comigo, me xinga, grita
comigo, qualquer coisa, mas fale comigo.
Dana
sorriu entre lágrimas e falou:
-
Mulder, meu anjinho, está tudo bem. Só quero acabar de escrever.
- Você
está chorando porque fui um filho da puta com você?
- Leia,
anjo.
Mulder
pegou o diário que ela lhe ofereceu e leu:
“Logo, estarei
entrando em uma nova fase do tratamento para engravidar. Está indo tudo muito
bem. Meu Mulder está me ajudando. Eu preciso ajudá-lo também.
Estou
sensível. Querendo colo. Meu amor também quer se acarinhado, tenho certeza.
Estamos
confiantes quanto ao sucesso do tratamento. Dentro de algumas semanas, estarei
fazendo a inseminação artificial.”
Havia
mais duas páginas para ler, mas Mulder preferiu abraçar Scully, que se
aconchegou no colo do parceiro.
- É seu
diário, querida. Não vou ler tudo. Agora, vamos sentar no sofá.
O casal
separou-se, levantaram-se do chão e sentaram no sofá.
- Você
quer colo, Dana? – Fox abriu os braços e deixou Dana sentar em seu colo.
- Quero
conversar.
- Diga,
querida. – Mulder acariciava os cabelos ruivos da mulher.
- Você está
nervoso?
- Um
pouco. Mas estou aqui. Sabe por que estou nervoso?
- Sim,
eu sei. Todos querem saber se você está bem e você quer um pouco de sossego. Eu
já me senti assim, anjinho.
- Você
me entende!
- Nem
sempre. Mas te amo.
- Eu
sei. Você está cansada?
- Sim.
Com um pouquinho de sono. – Dana bocejou.
- Então,
ajeite-se e durma. Eu não vou sair daqui. – Mulder abraçou-a mais apertado.
-
Mulder, estou sensível.
- Eu te
ajudo a melhorar. – Mulder beijou a testa da pequena mulher no seu colo –
Agora, durma. Estarei aqui.
- Hei,
Senhor Estranho, o senhor é meu psicólogo particular, pessoal, único e
intransferível. – Scully fechou os olhos.
- Durma
bem, meu amor.
Logo,
Scully estava dormindo no colo de Mulder, que a embalava carinhosamente.
Algum
tempo depois, Maggie apareceu na sala.
Continua...
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