Título: Sonhos Realizados
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota: Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
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19º
Capítulo
- Alô?
- Hei,
Kimberly.
- Oi,
Tommy. – ela falou chorosa.
- Eu te
acordei?
- Está
tudo bem.
- Você
está bem?
- Estou.
- Com
dor?
- Dor é
a vida dos ginastas.
- Eu
sei. Kim, está no alojamento?
- Sim.
Novas regras.
- A Kira
está com saudades.
- Eu
também estou com saudades dela e de todos.
- Sinto
sua falta, Kim.
- Eu
também, Tommy. Sinto muito a sua falta.
- E seu
apartamento?
- Já
vendi para o Jason. Ainda não mudou. A Emily e o Jason só quer mudar quando a
família aumentar.
- Ela
está…
- Não.
Que eu saiba. Meu apartamento é grande.
- Aquele
cara…
- Não se
preocupe.
- Ah, o
Ethan vai trabalhar na Apple.
- Lindo!
- O
Anton vai ampliar a escola.
- Eu
sei. A Eliza me mandou um e-mail. Vou dar aula também.
- Que
maravilha!
- Tommy,
devo chegar à Alameda dos Anjos amanhã à tarde. Fico uns dias por lá.
- Estamos
no break de primavera. Posso ir te
ver, mas você tem que vir à minha casa.
-
Prometo.
- O
Jason me falou sobre a academia. Três unidades!
- É
verdade. Ainda não conversamos.
-
Seremos sócios. Eu aceitei o convite. Tenho uma graninha para investir.
- E suas
aulas de ciências?
- Tenho
aceitado tantos convites.
- Você
adora suas aulas. Prometo te ajudar a decidir. Olha, eu te ligo quando estiver
pronta para te ver.
- Como?
- Eu não
fico muito bem quando viajo.
-
Jetlag?
- Fico
chata. Com enjoo, dor de cabeça e tontura.
-
Carente?
-
Também.
- Vou te
pegar no aeroporto de qualquer jeito. Dê-me o número do voo.
-
AA0624. O horário de chegado tenho de confirmar.
- Sem
problemas, Kim. Estarei lá.
-
Obrigada.
- Está
com sono?
- Não.
Podemos falar o quanto quisermos. E você?
- Estou
ansioso para te contar umas coisas.
- Sua
mãe me falou de seus planos. Desculpe, Tommy. Continuamos péssimos
correspondentes.
- Quais?
- Aulas
no colégio, expedição para não-sei-onde, ver-me na competição…
- É o
mais importante da minha lista.
-
Obrigada.
- A Kat
ligou.
- E?
- Parece
que o casamento sai no ano que vem.
- Mudou
a data?
- Acho
que sim. Ela quer que sejamos padrinhos.
- Não
sei.
-
Conversamos depois sobre isso.
- Tommy,
posso te perguntar uma coisa?
- Claro,
Kim.
- Você
sabe do Ernie?
- Está
na Alameda dos Anjos. Abriu um café próximo do colégio.
- Quero
vê-lo.
-
Podemos ir.
- Tudo
bem. Tommy, vou deitar, minha panturrilha está me matando.
-
Prometo que, quando você chegar, eu te faço uma boa massagem para aliviar a
dor.
- Eu
agradecerei eternamente.
- Vai
descansar. Eu te pego amanhã.
- Você
também. Tenho que ir, Tommy.
- Dorme
bem. Tchau.
No dia
seguinte, Kimberly desembarcou no aeroporto de Alameda dos Anjos. Logo, avistou
Tommy, que a abraçou carinhoso.
- Que
bom que você chegou, Kim.
- É bom
vê-lo, Tommy. Tire-me daqui, por favor.
Os dois
saíram abraçados e foram para o estacionamento. Entraram no jipe de Tommy e
foram direto para a casa de Kimberly.
- Poucas
malas? – Tommy ajudou-a a carregar quatro malas.
- Muitas
das minhas roupas já estão aqui. – Kim abriu a porta – Entra.
Tommy
entrou e sorriu.
- Quase
tudo igual.
-
Verdade.
-
Precisa de alguma coisa?
-
Preciso. Fica até eu tomar um banho, por favor?
- Fico.
Você está bem?
- Minha
cabeça está doendo bastante. Preciso de um banho e cama.
- Certo.
Eu te espero.
Kimberly
tomou um banho rápido, vestiu seu pijama preferido e voltou à sala.
-
Obrigada por esperar.
-
Sente-se melhor? – Tommy acertou o corpo no sofá.
- Não.
- Vamos
deitar então, Kim. – Tommy levantou-se e aproximou-se dela.
- Tommy,
eu ficarei bem.
- Passa
em casa depois?
- Vou
sim. Quero ver seus pais.
- Eu te
espero. Fica bem. Qualquer coisa, me liga.
-
Obrigada!
Tommy
foi para a porta acompanhado por Kimberly.
-
Descanse. – Tommy beijou-a na testa e foi embora.
Tommy
chegou em casa e sua mãe estava costurando.
- Cadê a
Kim, filho?
- Em
casa, mamãe. – Tommy sentou no sofá ao lado da mãe – Jetlag.
- Eu
posso cuidar dela.
-
Sabemos que é uma grande enfermeira, mas vamos deixa-la à vontade.
- Ela é
uma filha para mim.
- Eu
sei, mãe. Somos como irmãos.
- Não.
De jeito nenhum.
- Como?
- Você
não são como irmãos.
- Por
que, mãe? Eu tenho cuidado bem dela.
- Você
mesmo me falou quando recebeu a carta.
- Eu
disse que irmão não se beijam na boca.
- Nem
vão para a cama.
- Mamãe!
-
Thomas, seja honesto com seus sentimentos. Você a ama?
- Sim.
Ela é minha amiga.
- Eu a
amo como filha. Você a ama como mulher? Diga-me.
- Sim,
eu a amo. Eu a amo como mulher, como amiga. Foi, é e sempre será o amor da
minha vida.
- Ela
sente o mesmo, filho.
- Não
sei.
- Sente
sim. A Kimberly errou, mas o amor fará vocês verem a verdade.
-
Espero, mamãe.
-
Traga-a para cá.
- Ela
tem a casa dela.
- Sim,
mas está carente.
- E com
dor.
-
Convide-a para passar a noite conosco. Assim, podemos cuidar direito dela.
Algum
tempo depois, o telefone tocou.
- Alô? –
Jane atendeu.
- Sra.
Oliver, é Kimberly.
- Kim,
como você está? Está melhor?
- Sim,
obrigada. O Tommy está?
- Sim.
Vou chamá-lo. Espere um minuto. – Jane olhou o filho deitado no sofá – Todo
seu.
-
Obrigado. – Tommy pegou o telefone – Kim?
- Hei,
Tommy.
- Está
melhor?
- Estou,
obrigada.
- Tenho
um convite. Quer jantar conosco?
-
Agradeço, mas…
- Kim,
mamãe e eu estamos sozinhos. Papai está viajando a trabalho. Por favor, Kim,
venha.
- Tommy…
- Kimberly Ann Hart, por favor. E aproveita para ficar aqui conosco. Assim, amanhã, vai conhecer
minha casa. Eu vou te buscar.
- Não,
Tommy.
- Por
favor, Beautiful.
Ao ouvir
o apelido carinhoso, Kimberly pensou melhor.
- Kim?
Ainda está aí?
- Sim.
Desculpe.
- E?
- Diga a
Sra. Oliver, minha enfermeira favorita, que eu aceito.
- Ótimo.
-
Estarei aí em duas horas.
- Yes! –
Tommy comemorou desligando o telefone.
- Como
você é convincente.
- Eu
precisei ser.
Duas
horas depois, Kimberly estava na porta da casa de Tommy.
- Oi,
Kim. – Jane abriu a porta – Entre. Estou contente que veio jantar conosco.
-
Obrigada. – Kimberly abraçou a mulher mais velha.
- Kim. –
Tommy pegou a mala das mãos dela – Oi!
- Oi. –
Kim sorriu.
- Filho,
leve a bolsa dela ao quarto – a Sra. Oliver pegou Kimberly pela mão e foram
para a cozinha – Espero que goste do jantar.
- Tenho
saudades de sua comida.
Tommy
entrou na cozinha e falou:
-
Preciso te contar tantas coisas, Kim. Mas, agora, não é o momento. – beijou-lhe
a testa – Você está de folga!
Kim
sorriu.
- Vamos
jantar? – Jane disse indo para o fogão.
Os três
jantaram em silêncio. Depois, a Sra. Oliver sugeriu:
- Vejam
televisão antes de dormir.
-
Obrigada, Sra. Oliver, mas vou descansar. Talvez, ler um pouco. – Kim respondeu.
- Eu
lavo a louça e depois vou assistir TV. – Tommy respondeu.
- Tudo
bem. Kim, vou te mostrar seu quarto, embora você seja de casa. – Jane riu e
saiu acompanhada pela moça.
Algum tempo
depois, a Sra. Oliver voltou ao quarto de hóspedes.
- Kim,
por que não encosta a porta?
- Não
estou a vontade para fazer isso.
- Você é
minha filha. A casa é sua também. – Jane entrou no quarto e aproximou-se de
Kimberly, que estava sentada na cama – Eu amo você como minha filha. Já te
contei isso, mas preciso repetir. Eu não pude ter filhos. Adotei o Tommy.
Quando ele encontrou você, eu não ganhei apenas uma candidata a nora, mas uma
filha.
- Eu
também a considero uma mãe.
-
Obrigada.
- Minha
verdadeira mãe confiou-me à senhora.
- Eu
sei.
- Eu que
agradeço por me amar depois de tudo.
- Eu
sabia que seu coração é bom e aquilo não era a Kimberly que eu conheci.
- O
Tommy te contou?
-
Partes. Eu te entendo, filha. Agora, descanse um pouco.
- Minha
cabeça ainda está no fuso horário.
- Tudo
bem. – a Sra. Oliver beijou-lhe a cabeça – Boa noite.
- Boa
noite. – Kim observou Jane sair e fechar a porta.
Não
demorou muito, Tommy bateu à porta.
Continua...
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