22/12/2018

Fanfic "Power Rangers": Tudo vai ficar bem, Capítulo 10


Sinopse: Inicia após o episódio “I’m Dreaming of White Ranger”. Tommy e Kimberly passam o Natal juntos após ajudarem a Papai Noel. Em determinado momento, eles se separam (lembrem-se do seriado). Vinte anos depois, uma tragédia reúne Tommy e Kimberly novamente.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 08/11/2017
Data de término: 28/11/2017
Classificação: 16 anos
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10° Capítulo

- Vou ser direta. – Hayley fechou a porta – Eu detesto você.
- Mas você nem me conhece. – Kim falou suave – Ouvi muito sobre você e acho que é uma pessoa morfenomenal.
- Você destruiu o coração do Tommy.
- Sim, eu sei. – Kimberly suspirou – Ainda não conversamos sobre o assunto.
- Por que voltou?
- Perdi meu namorado em um acidente de carro…
- Eu sei. Historiazinha mal contada. – Hayley cortou Kimberly.
- Os Olivers são o mais próximo…
- Núcleo de família… Blá, blá, blá. O Tommy me contou tudo.
- Hayley, o Tommy é um bom amigo. Não vou ferrar com isso.
- Kimberly, se você mexer com o coração dele, eu vou acabar com você. – Hayley ameaçou.
- Hayley, você é uma ótima amiga. Eu prometo não mais machucar o Tommy. Os pais dele e ele me acolheram de braços abertos. Eu os amo muito. Não vou estragar tudo de novo. E…
- E o quê?
- Gostei de você. Muito! Disse-me tudo o que pensa, foi verdadeira. Posso te dar um abraço? – Kimberly sorriu.
- Não! – Hayley exclamou com asco.
- Kim? – Tommy abriu a porta do escritório de Hayley – Está tudo bem por aqui?
- Sim, Tommy. Só estávamos conversando. – Kimberly explicou.
- Eu estava me certificando de que a famosa Kimberly Hart está bem. – Hayley mentiu.
- Ok. – Tommy falou sério – Kim, meus pais estão cansados. Vamos para casa?
- Sim, Tommy. – Kim sorriu – Hayley, foi muito bom conversar contigo.
- Tchau. – Hayley acenou.
Kimberly, num impulso, abraçou Hayley e seguiu Tommy.
- Em casa, falamos. – Tommy disse pegando-a pela mão.
Kim apenas balançou a cabeça afirmativamente.
Depois de se despedirem de Conner, Kira e das crianças, Tommy, os pais e Kimberly foram para casa.
Kimberly dirigiu o carro de Tommy tranquila. Ocasionalmente, sentia a mão dele em sua coxa ou ouvia uma orientação dele.
Estacionou em frente à varanda da casa de Tommy.
- Estamos em casa! – Janice brincou.
- Como fui? – Kim sorriu.
- Bem, minha querida. – John sorriu de volta.
À noite, a Sra. Oliver estava lendo na sala.
- Mãe?
- Oi, filho.
- Posso conversar com a senhora?
- Claro, meu amor.
Tommy sentou na mesinha de centro em frente à mãe, que fechou o livro.
- Mãe, eu acho que estou apaixonado.
- Tommy!
- Pela Kim, óbvio.
- Tommy, você tem que ter certeza. O coração dela está em caquinhos. Ela está recolhendo e colando um a um.
- Eu a deixei dormindo. Conversamos muito e ela ficou exausta.
- Não são nem nove horas, Tommy.
- Para a senhora ver como ela ficou após a conversa.
- Foi pesada, filho?
- Puxei o assunto carta com ela. Separação.
- Tommy!
- Ela me contou algumas coisas sobre os relacionamentos dela. Falei sobre os meus.
- A Kim falou sobre a conversa de hoje?
- Sim. A Hayley está com ciúmes.
- E a Kim também.
- Está?
- Sim. Ela ficou possessiva de repente.
- Mamãe, depois do pesadelo, eu falei umas bobagens no ouvido dela.
- Ela estava descomposta, Tommy.
- Sim, faltei com o respeito. Ontem, no treino, eu pedi desculpas e toquei-a com carinho. Mas, não avancei. Só ajudei-a nos exercícios, mas, como antigamente, eu a acariciei.
- E antes de eu chegar na cozinha?
- Além de a Kim estar no fogão, eu havia falado meia dúzia de bobagens para ela. Falei da calça colada que me deixou animado.
- Tommy!
- E ela não mais se ofendeu com as bobagens. Está mais aberta às minhas investidas.
- Tudo bem.
- Mas, ela não chorou ao falarmos sobre a carta e sobre a Hayley. Ela ficou irônica.
- Isso era o que eu temia, Tommy. A Kimberly precisa ter certeza de que nós a amamos.
- Mãe, eu a desejo muito. Preciso conquistá-la.
- Tommy, você precisa cuidar dela.
- Eu vou. – Tommy beijou a testa da mãe e foi para o quarto.
O domingo amanheceu preguiçoso. Era véspera de Natal.
Kimberly acordou com o barulho de pratos e sinos. Sorriu.
- Filha? – a Sra. Oliver chamou da porta do quarto.
- Bom dia, Sra. Oliver. – Kim sentou na cama sorrindo.
- Querida, nós te acordamos?
- Não. Já vou ajudá-los.
- É cedo, doçura. São sete horas.
- Está na hora de levantar. Dê-me meia hora e já estarei te ajudando.
Logo, Kimberly ajudava a família a arrumar a casa.
À noite, enquanto Tommy e Kimberly se arrumavam, o Sr. e a Sra. Oliver colocavam viscos pela casa.
- Jan, será que vai dar certo?
- Claro, meu velho. – ela trocou um selinho com o marido.
Tommy desceu as escadas e comentou:
- Papai de terno, mamãe usando tailleur. É uma ocasião formal.
- Você está lindo, filho. – Janice elogiou.
Tommy usava calça e sapatos sociais preto e uma alva camisa de mangas longas.
- Obrigado, mamãe. Cadê a Kim?
- Está se arrumando. – Jan sorriu.
- Não vejo a hora de vê-la. Compramos muitos vestidos, mas eu gostei muito de um vermelho. Tomara que ela use algo bem bonito. – Tommy sorriu.
Cinco minutos se passaram. Kimberly desceu as escadas devagar. Ela usava um vestido rosa, até os joelhos, com gola canoa, sapatos de salto alto prata, acessórios em prata e uma maquilagem especial.
- Querida, se eu não fosse casado, eu iria paquerar você! – brincou o Sr. Oliver.
- Kimberly, você está linda! – a Sra. Oliver elogiou-a e deu um cutucão em Tommy.
- Beautiful, me dá a honra de te acompanhar? – Tommy, galanteador, ofereceu a mão para ajudá-la a descer a escada.
- Obrigada. – Kim corou – O salto é muito alto.
- Você está mais linda do que já é. – Tommy elogiou-a – Esperava o vermelho, mas esse vestido rosa combinou mais com você.
- Obrigada. – Kim terminou de descer a escada de mãos dadas com Tommy.
- Antes do jantar, vamos tirar uma foto de família. – disse o Sr. Oliver.
- Pode deixar que eu tiro. – Kim ofereceu.
- Não! – disse a Sra. Oliver – Você faz parte da família!
- Obrigada! – Kim abraçou a Sra. Oliver.
- E outra, minha querida. A tecnologia nos ajudará. – John falou mostrando o celular – Os velhos sentados e os mais novos em pé.
Janice e John sentaram-se ao lado da árvore de Natal, em duas cadeiras com encosto alto e entalhado. Kimberly posicionou-se um pouco afastada. Tommy programou a câmera do celular do pai para tirar uma série de fotos. Em seguida, correu para ficar atrás da mãe. Puxou Kimberly para seu lado e falou:
- Um minuto para a foto. Preparem-se! Kim, atrás do papai, bem perto de mim. – Tommy passou a mão na cintura dela.
A família sorriu e o celular disparou algumas vezes.
- Muito bem! Vamos jantar. – disse a Sra. Oliver.
- Mamãe, podemos fazer fotos dos casais. – Tommy sugeriu.
- Claro, filho. – Janice sorriu – Seu pai e eu primeiro.
Tommy tirou algumas fotos dos pais e deu o celular para o pai.
- Pode uma foto minha e Kim, papai?
- Claro, Tommy. Várias. – o Sr. Oliver falou sorrindo.
- Kim, vem cá. – Tommy abriu o braço e Kimberly encaixou-se naturalmente na lateral do corpo dele.
O Sr. Oliver tirou algumas fotos de Tommy e Kimberly.
Tommy deslizou o braço na cintura de Kimberly e posicionou-a a frente de seu corpo.
- Ótima pose! – John tirou mais algumas fotos.
- Bom, olhem para cima! – Janice falou apontando par ao visco que pendia sobre a cabeça de Tommy e Kimberly – Conhecem a tradição.
Tommy e Kimberly olharam o visco. O casal se olhou profundamente.
- Kim?
Ela sorriu e ficou de frente para Tommy. Kimberly colocou as duas mãos no peito de Tommy. O sorriso não saiu de seu rosto. Tommy beijou-lhe o rosto delicado. Em seguida, olhou-a nos olhos. Abaixou o rosto devagar e beijou Kimberly nos lábios carinhoso. Kimberly, por sua vez, subiu os braços e entrelaçou as mãos no pescoço de Tommy, correspondendo ao beijo plenamente.
O Sr. Oliver aproveitou o momento para tirar uma foto.
Quando o casal se separou, perceberam que estavam sozinhos na sala.
- Tommy, você ficou com o meu batom. Deixe-me…
- Kim, eu te beijei! – Tommy sorriu.
- E eu adorei. Agora, deixe-me tirar o batom de seus lábios. – Kim pegou um lenço de papel e limpou os lábios e queixo de Tommy – Só estou tirando o batom. Foi um beijo incrível.
- Kim, como pode estar tão calma?
- Porque é você. É Natal e um beijo debaixo do visco é sinal de boa sorte. – Kim sorriu – Vamos jantar?
- Depois de você. – Tommy falou e roubou um beijo – Você é um vício, Kim.
Ela sorriu e caminharam de mãos dadas para a sala de jantar.
- Tom, ajuda o papai a pegar um vinho na adega.
- Claro! – Tommy seguiu o pai.
- Filho, controle-se. Você está despindo a Kimberly com o olhar.
- Eu a beijei.
- Sim. O beijo foi nota 9, talvez 8,5.
- Eu… Sentimentos estão reaparecendo, pai.
- Se joga, meu filho.
- Ela adorou o beijo.
- Não tenho dúvidas! Invista! – John apontou a garrafa que queria – Aquele tinto, por favor.
Kimberly e Janice arrumavam os pratos na mesa.
- Querida, você está radiante!
- Obrigada, Sra. Oliver. Obrigada por tudo!
- Você está mais aberta.
- Estou apaixonada! – Kimberly sorriu.
- Kim! – Janice abraçou-a.
- Estou amando, mãezinha. – Kim falou e beijou o rosto da Sra. Oliver.
- Filha, você está bem com tudo isso?
- Só faz um mês que o Luke morreu, mas estar com o Tommy trouxe todos os sentimentos à tona. Os últimos dias foram de grandes investidas, coroadas com aquele beijo maravilhoso. Espero que seja eterno enquanto dure!
Logo, a família ceava unida. Era o começo de um novo relacionamento.
À meia noite, o telefone de Tommy tocou.
- Kim, é seu padrasto. – Tommy falou.
- Alô? – Kim atendeu – Sim. Meu celular morreu. Tudo bem, eu acho.
- O que há, Kim? – Tommy pegou o celular das mãos dela – Você está tremendo.
- Mamãe acordou e, como sabe que é meia noite na Califórnia, quer falar comigo por vídeo. – Kim respondeu.
- Posso falar com a Carol? – Janice perguntou.
- Sim. Só precisamos ver como ela está. – Kim falou.
O celular de Tommy tocou novamente e anunciou a chamada de vídeo.
- Feliz Natal, Kimberly. – apareceu a imagem de Caroline na tela.
- Feliz Natal, mamãe. – Kim sorriu.
- Pedi a Jean para me acordar quando fosse meia noite na Califórnia. Ele me disse que você está com os Olivers.
- Sim, mamãe. A Sra. e o Sr. Oliver estão a meu lado. – Kimberly levantou-se e sentou entre o casal mais velho.
- Oi, Carol. – Janice acenou – Como você está?
- Bem, Jan. E você? – Caroline sorriu.
- Velha, mas bem. – Janice brincou.
- Caroline! Bom vê-la e ouvi-la. – John disse.
- Olá, John. Fico feliz e segura de que a minha menina está passando o Natal com vocês. Obrigada!
- Nada. – Janice sorriu – Ela é como se fosse nossa filha.
- Kimberly, sua sogra te adotou. Isso é um sinal, querida. – Carol gargalhou – Falando nisso, cadê seu namorado?
- Espera, mãe. – Kim levantou-se e foi para o lado de Tommy.
- Oi, Tommy. – Caroline acenou – Como vai a escola?
- Vai bem. – Tommy sorriu.
- Escola? Desculpe, meu querido. Eu e minha cabeça. Faculdade! – Caroline riu nervosa.
- Está tudo bem. – Tommy assegurou-a – Obrigado por deixar a Kim ficar conosco.
- O que aconteceu com seu cabelo, querido?
- Cortei! – Tommy riu – Muitas mudanças.
- E uma delas eu gostei muito.
- Qual? – Tommy perguntou suave.
- A que você e a Kimberly voltaram a namorar. – Caroline aplaudiu – Sinto muito pelo que aconteceu, filha.
- Obrigada, mamãe. – Kim sorriu entre lágrimas.
- Kimberly, por que não dá um beijinho no seu namorado para eu ficar feliz? – Carol sugeriu.
Kimberly olhou Tommy e passou um dos braços no pescoço dele. Beijou-o emocionada. Ao se separarem, Caroline falou:
- Kimberly, pode ser que, na próxima vez, eu não me lembre de você. Então, saiba que eu te amo. Estou feliz por você estar com o amor de sua vida. Tommy, cuide bem da minha filha e prometa-me que, quando tiverem filhos ou adotá-los, vão me apresentar meus netinhos.
- Sim, senhora. – Tommy abraçou Kimberly.
- Mãe, eu te amo. – Kimberly falou chorando – Mesmo que, algumas vezes, não se lembre de mim.
- Seja feliz, Kimberly. Tommy, cuida de minha bibelô de porcelana. Amo vocês todos. – Caroline acenou e desligou.
Janice chorava abraçada ao marido, enquanto Kimberly estava chorando no ombro de Tommy.
- Hei, Beautiful. Sua mãe está bem. – ele falou acariciando as pernas dela.
- Estou emocionada. Só isso. – ela sorriu entre lágrimas e trocou um singelo beijo com o namorado.
- Filha, a Carol estava melhor hoje. – Janice falou e abriu os braços – Vem com sua mãezinha.
Kim beijou a bochecha de Tommy e correu para os braços da Sra. Oliver. Abraçaram-se e choraram juntas.
Assim que Kimberly parou de chorar, Tommy pegou-a pela mão.
- Vamos dançar?
- Sim. – Kim sorriu e seguiu Tommy para a parte da sala que estava livre.
O Sr. Oliver ligou o som e puxou a esposa para dançar.
Tudo estava bem e ficaria melhor como passar do tempo.

Fim

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