Título: Nada Acontece
por Acaso
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully têm novas identidades.
Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição
agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se
desenrola.
Nota: A fanfic é
antiga.
Classificação: 14
anos
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19°
Capítulo
A família
levou William para o enterro dos pais adotivos.
Duas
semanas se passaram. A vida seguia o seu curso: Helga ainda estava cuidando de
William, que foi aceito na escola primária local; a família LaPierre estava
feliz, mas havia algo estranho no ar.
-
Sculleeeeeeeeeeeey! – Mulder chamou alto em sono.
Scully
foi correndo ao quarto e tentou acordar Mulder.
- Estou
aqui, Mulder. Acorde. Vamos lá, acorde. – Scully acariciava o rosto de Mulder,
que acordou aos poucos – O que foi, meu anjinho? Você está bem?
- Scully,
eu preciso de você.
- Eu
estou aqui. Vim assim que você gritou meu nome.
- Foi só
um sonho ruim. Vou tomar um bom banho e trabalhar.
- Hoje, é
sábado. Você não dá aula aos sábados.
- Preciso
levantar. Preciso falar com o Gibson.
- Hei,
calminha aí. Você gritou meu nome. Não vai me dizer o que foi?
- Vou. –
Mulder sentou na cama e pegou as mãos dela – Sonhei com o William. Depois, eu
perdi vocês todos. Perdi as crianças e você. Mas,… - ele respirou fundo – A Elizabeth
trabalha com percepções psíquicas e aplicou os testes no William. Ele tem
desenvolvido um dom ao longo dos anos.
- Também
acho.
- Hein?
- Nas
últimas semanas, ele deu sinais disso. Você percebeu que ele tem completado
nossas frases? Eu percebi tantas coisas, Mulder. O nosso bebê também tinha um
dom.
- Scully…
Tenho suspeitas também, mas não…
- Mulder,
não vamos sofrer. Vamos deixar as coisas acontecerem. Eu amo você.
- Amanhã,
iremos ao piquenique da Universidade?
- Eu
gostaria de ir.
- Então,
vamos, meu amor.
- Ah, o
William vem ficar conosco hoje.
- Ué? Por
quê?
- A Helga
está com febre. Não está se sentindo bem. Eu vou vê-la depois, mas ela jura que
é apenas uma gripe.
- E
nossas filhas? Onde estão?
- A Sam
está brincando e a Ariadne continua dormindo.
- E você?
- Eu fiz
um teste de gravidez caseiro.
- Você
está grávida? – Mulder sorriu.
- Não sei
ainda. Minha menstruação está atrasada e, ontem, fiquei um pouco indisposta.
Meu ciclo está desregulado, mas já era para ter vindo. Posso estar entrando na
menopausa também.
- Você
acha?
- Não,
mas achei melhor fazer.
- Ah...
- Posso
fazer um de sangue também. No meu laboratório aqui de casa.
O casal
trocou um beijinho.
Mulder
foi tomar banho no banheiro do corredor e, quando voltou, encontrou a esposa
sentada na cama.
- E aí,
amor? Teremos mais uma menina?
- Deu
negativo. Estou decepcionada.
- Oh, meu
bem. – Mulder sentou ao lado dela e abraçou-a – Puxa!
- Eu queria
te dar um menino… - Scully suspirou.
- Nós já
tivemos um menino. – Mulder beijou a cabeça dela – Queria outra criança também,
mas somos felizes assim. Temos duas meninas lindas. Se vier um novo bebê, vai
ser bem vindo. Caso contrário, tudo bem.
XxX
A manhã
passou rapidamente. Mulder resolveu fazer o almoço com a ajuda de suas filhas.
Scully foi à casa de Helga.
- Menina,
não há nada de errado com você aparentemente.
-
Obrigada por vir, Kathy. – Helga agradeceu.
- Pode
ser emocional. Você passou por um turbilhão de emoções junto com o William.
- Falando
nele, levo-o contigo. Se for uma virose, não quero que ele fique muito exposto.
- Se for,
ele já foi exposto, querida. Posso levá-lo, sim. Mas você quer ficar sozinha?
- Eu fico
e aproveito para descansar um pouco.
- Tudo
bem. Vou te fazer uma sopinha, então.
- Não,
Kathy, obrigada. Fiz sopa ontem à noite e sobrou bastante.
- Certo,
mas você tem de comer, tomar esses comprimidos, bastante líquido e cama.
-
Obrigada, Kathy.
-
Imagina.
Kathy
levou William para a casa dela.
- William,
Ariadne, Samantha, chegamos. – Kathy chamou.
- Oi,
mamãe. – Samantha veio abraçá-la.
- Sam,
vocês destruíram minha cozinha? – Kathy abraçou a menina.
- Não,
amor. – Will apareceu na porta da cozinha – Oi, pequeno Will.
- Oi. – o
menino sorriu.
- E a
Helga, querida? – Will disse preocupado.
- Está
bem. – Kathy olhou-o de forma que ele entendesse que queria conversar depois –
William, deixe suas coisas em meu quarto e vem almoçar. – Kathy disse
beijando-lhe a cabeça.
Will
colocou Samantha no cadeirão, Ariadne na cadeira dela e falou para a esposa:
- Já
arrumei a mesa. A comida está no forno. Vamos comer aqui na cozinha mesmo.
- Tá bom,
amor.
-
Sente-se. – ele puxou a cadeira em frente à dele para ela.
-
Obrigada.
- Eu vou
chamar o Gibson e ver se ele quer almoçar conosco. – Will beijou-a – Deixe tudo comigo. – ele saiu
e chamou Gibson da porta da cozinha – Hei, Gibson, vem almoçar.
- Já
estou indo. – Gibson entrou na casa e sorriu – Oi, Kathy.
- Oi, Gibson.
- Oi, Kathy. Oi, Sam. – logo viu duas crianças entrando na
cozinha – Oi, Ariadne. Finalmente! Oi, William.
-
William, este é o Gibson. – Kathy apresentou.
- Olá. –
William sorriu incerto.
- Bom,
vamos comer. – William falou tirando o assado do forno.
XxX
Mais
tarde, os amigos conversavam na biblioteca.
- Mulder,
esse garoto é a sua casa.
- Gibson,
não vem.
- Eu
estava conversando com a Liz.
- Está
dando em cima da Liz agora, Gibson?
- Não,
Mulder. Somos amigos. A Liz aplicou os testes e falou-me sobre uma criança e
tenho certeza de que é ele. Pude perceber algumas ações dele em relação à
Scully.
- Eu
também.
- Você
ainda lê mentes, Mulder.
- Às
vezes.
- Bom, eu
acho que esse menino também tem esse dom. Você tem visto os fantasmas?
- Não.
- Já
conversou com o garoto e fez as perguntas certas?
- Não
tive coragem.
- Então,
converse com ele. Mas tem de ser você.
- Não
faço nada sem a Scully.
- Eu sei,
Mulder. Mas, ela pode ficar impressionada.
- Conheço
minha mulher.
- Bom,
Mulder, vou para casa.
- Certo.
Continua…
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