Sinopse: Inicia
após o episódio “I’m Dreaming of White Ranger”. Tommy e Kimberly passam o Natal
juntos após ajudarem a Papai Noel. Em determinado momento, eles se separam
(lembrem-se do seriado). Vinte anos depois, uma tragédia reúne Tommy e Kimberly
novamente.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 08/11/2017
Data de término: 28/11/2017
Classificação: 16
anos
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7º Capítulo
- Querida, sou eu.
Estou trazendo suas coisas. E sou sua miga. Vim em paz. – Helene abriu os
braços e recebeu Kim em um abraço apertado.
- Sinto muito,
Lene. – Kim falou entre lágrimas.
- Eu também,
querida. – Helene acariciou as costas de Kimberly.
As moças se
desvencilharam e Kimberly falou:
- A casa não é
minha, mas entre.
- Na verdade, vim
trazer suas coisas. O Jason me deu essa missão.
Juntas, as moças
trouxeram as malas e caixas para dentro da sala.
- A família que te
acolheu vai ficar assustada com todas essas coisas! – Helen exclamou rindo.
- O Sr. e a Sra.
Oliver foram ao Centro de Convivência e, logo, estão de volta. Mas, podemos
conversar.
Helene e Kimberly
sentaram no sofá.
- Kim, eu sei que
foi horrível o que meus pais fizeram contigo, mas meio que foi para te
proteger.
- Lene, ainda estou
mexida.
- Eu entendo,
querida. Só que o acidente não foi por causa de cansaço, briga ou algo que o
valha.
- Claro que fui
culpada.
- Kimberly, meu irmão
dormiu antes de continuar viagem?
- Lene, eu já
falei.
- Conte-me de novo,
por favor. Só essa parte.
- Paramos uma hora
para… Você sabe… E ficamos no motel por quase quatro horas. Nós dormimos. Tenho
certeza.
- Você transou e
dormiu. Meu irmão ficou um tempão usando droga. Você sabia que ele gostava de
usar umas coisinhas para recreação?
- Helene! Ele só
usou anfetaminas.
- Não, Kimberly.
Estava usando coisas mais pesadas. Você nunca percebeu?
- Talvez uma ou
duas vezes.
- Bom, a autópsia
mostrou essas substâncias no organismo dele, mas nada achamos no carro. Ele foi
bem cuidadoso.
- Lene…
- Kimberly, a culpa
foi do Luke. – Helene foi categórica.
O Sr. e a Sra.
Oliver entraram em casa nesse momento.
- Desculpem! –
Kimberly colocou-se em pé.
- São todas as suas
coisas, Kim? – perguntou John sorrindo.
- Sim, senhor. –
Kim respondeu.
- Que bom! – John
riu – Agora, vai poder sentir-se em casa de verdade.
- Está tudo bem,
doçura. – a Sra. Oliver assegurou-a.
- Sr. e Sra. Oliver,
essa é Helene, minha ex-cunhada. – Kimberly apresentou a moça loira.
- Prazer em
conhecê-los. – Helen sorriu e ficou em pé.
- Seja bem vinda,
querida. Sentimos muito pelo seu irmão. – Jan falou abraçando a moça.
- Obrigada! –
Helene falou sincera – Desculpem a invasão, mas eu queria muito falar com a
Kimberly.
- Fiquem à vontade!
– John falou.
- Kim, quer
continuar a conversa? – Helene perguntou.
- Sim. – Kim
respondeu.
As moças
continuaram a conversar na sala, enquanto o casal mais velho conversava na
cozinha.
- Jan, você viu
como a Kim estava assustada?
- E nós ouvimos o porquê.
A história que a enfermeira Heather nos contou, confere.
- Querida, nossa
menina está muito mexida.
- Sim, meu velho,
mas o Tommy vai trazê-la de volta.
- Janice, não está
esperando demais desse relacionamento?
- John, há vinte
anos, eles passaram o Natal fazendo juras de amor e não deu certo. Está na hora
de fazer dar certo.
- Jan! Não gosto de
forçar e situação.
- Não vamos forçar.
Só ajudar.
- E quanto àquela
moça? Helene?
- Vou convidá-la
para jantar.
A Sra. Oliver votou
à sala e viu Kimberly com dificuldade para respirar.
- Hei, doçura, vai
passar. – Jan sentou-se ao lado dela – A Kim vai ficar bem.
Logo, Kimberly
voltou a respirar normalmente.
- Desculpe, Helene.
– Kim sussurrou.
- Tudo bem, Kim.
Você está bem?
Kimberly fez que
sim com a cabeça.
- Helene, onde está
hospedada? – Janice perguntou.
- Sra. Oliver, não
fiz reserva em nenhum hotel.
- Fique conosco. –
ofereceu Janice – Jante conosco e durma por aqui.
- Não é necessário.
Meu voo sai pela manhã. – Helene enxugou as lágrimas.
- Nada disso. –
Janice falou – Jante e descanse. Depois, poderá pegar seu voo.
- Obedeça, Helene.
É melhor. – Kim sorriu.
No dia seguinte,
Kimberly e Helene despediram-se emocionadas.
Assim que retornou
para a casa dos Olivers, Kimberly correu para chorar nos braços de Janice.
- O que foi,
doçura? – Jan acariciou os cabelos da moça – Foi difícil despedir-se da Helene?
- Sim. Ela foi tão
sincera e gentil.
- Filha, ela te
contou a verdade e esta nem sempre é confortável.
- Está doendo
muito.
- O que dói, Kim?
- Meu peito.
- Respire e chore o
quanto precisar. Eu estou aqui, filha.
Mais tarde, Tommy
chegou à casa dos pais e deparou-se com Kimberly dormindo com a cabeça no colo
de Janice.
- Oi, mamãe. –
Tommy beijou a testa da mãe – Oi, papai. – abraçou o pai que estava sentado na
poltrona vendo televisão.
- Oi, filho. Veio
cedo. Hoje, ainda é sexta-feira. – John sorriu – Saudades de sua menina?
- Papai! – Tommy
colocou a mala no chão – Como ela está, mamãe?
- Exausta.
- A senhora me contou
tudo por telefone e eu nem imaginei a reação dela.
- Tommy, ela
precisa de carinho. – John falou.
- E acho que seria
bom levá-la para o quarto. – Jan sorriu.
- Claro. – Tommy
acariciou os cabelos de Kimberly – Kim, sou eu. Vou te levar para o quarto. Vem.
– Tommy colocou Kimberly sentada e ergueu-a.
- Tommy? – ela
falou baixinho e de olhos fechados.
- Hei, Kim. Vou te
levar pra cama. Entrelace suas pernas na minha cintura. Como um bebê, querida.
Kimberly obedeceu.
Entrelaçou suas pernas na cintura de Tommy, passou seus braços no pescoço dele
e deitou a cabeça em seu ombro.
- Cuidado na
escada, Tommy. – Janice alertou o filho.
- E com as malas no
quarto. – John completou.
- Ok. – Tommy subiu
as escadas.
Ao chegar ao
quarto, depositou Kimberly na cama com delicadeza.
- Obrigada, Tommy.
– Kim sussurrou.
- Dorme, princesa.
Descanse. – Tommy acariciou-lhe os cabelos.
- Fica?
- Acabei de chegar,
Kim. Dorme.
- Sozinha.
- Hei, Kim. Dê-me
uns minutos. Eu já volto.
- Por favor. Até eu
acalmar meu coração. – Kim choramingou.
Tommy sentou na
cama e recebeu Kimberly nos seus braços. A moça chorou até dormir.
Quando voltou à
sala, Tommy sentou no sofá.
- O que achou? –
John quis saber.
- Ela está mal,
papai. O que houve além do que me contou, mamãe? – Tommy perguntou.
- Meu filho, a
história toda mexeu com ela. – Janice respondeu.
- Quero que ela
fique bem. – Tommy suspirou – O Natal está chegando.
- Filho, ajude-a. –
John falou – Nós a adotamos, mas está sendo pouco.
- Papai, a Kim
estava melhorando. Não sei o que fazer.
- Sabe sim, Tommy.
– Janice falou e apertou o braço do filho – Traga a Kimberly, a nossa menina,
de volta.
- Mamãe! – Tommy
advertiu-a.
- O que o Jason
diz? – John quis saber.
- Que já conversou
várias vezes com ela. E só o tempo vai curar. – Tommy suspirou.
- Vou fazer nosso
jantar. – Janice falou.
- Não, mãe. Vou
pedir uma comidinha. Assim, a senhora não precisa ir para o fogão e posso pedir
algo para alegrar a Kim. – Tommy falou pensativo.
- Isso, meu filho!
Faça a sua garota feliz! – John brincou.
- Pensei em algo
vegetariano e sobremesa. – Tommy falou.
- Filho, sabe como
ela gosta daquele macarrão do Marcus, da Rua Oito. – Janice sugeriu.
- Aquele com filé
mignon, berinjela, abobrinha, champignon, alcaparra e muito azeite? – Tommy
sorriu.
- Ótima ideia,
minha velha! – o Sr. Oliver sorriu – Tenho um vinho perfeito para a ocasião.
- Perfeito! Tenho
torta de morango na geladeira e posso derreter chocolate – a Sra. Oliver
completou – Não consigo não ir para a cozinha.
- Muito bem! –
Tommy riu – Vou pedir agora para entregarem logo.
- E se não quiser a
carne, você pode tirar e colocar no meu prato. – John riu.
Continua…
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