Título: Nada Acontece
por Acaso
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully têm novas identidades.
Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição
agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se
desenrola.
Nota: A fanfic é
antiga.
Classificação: 14
anos
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21º
Capítulo
Na
quarta-feira, Helga chegou com uma notícia para o Professor LaPierre.
- Alguns
parentes da Nancy e do Bob querem um teste de DNA para saber se o William não é
filho do casal.
- Como
assim, Helga?
- Acho
que são tios da Nancy. Querem um teste de DNA. Quanto a guarda provisória dele,
ainda não sei como ficará. Pedi que fique comigo, como os pais pediram.
- A não
ser que ele seja filho de algum deles.
- Mas, eu
queria dizer que ele poderá ser adotado por outra família. – Helga sorriu.
- Será
que nós teríamos chance?
- Will,
tenho certeza. Mas, agora, preciso saber onde teremos de colher o sangue do
pequeno. Precisava falar com a Kathy também. Eu gostaria de que ela também
pegasse uma amostra e testasse, para evitar fraudes.
- É pra
já. – Will pegou o telefone e discou um ramal.
-
Laboratório de Biologia, Katherine LaPierre.
- Oi,
Kathy.
- Oi, meu
amor.
- A Helga
precisa falar com você.
-
Espero-a em dez minutos.
- Ok. Um
beijo.
- Outro. –
Kathy desligou.
- Helga,
a Kathy está te esperando em dez minutos, ok?
- Ok.
Obrigada, Will. – ela saiu da sala do professor e dirigiu-se ao Laboratório de
Biologia. Explicou à Kathy a situação e pediu – Kathy, poderia colher o sangue
do menino e fazer o exame, por segurança, por favor?
- Claro,
Helga.
- E
quanto à adoção?
- É
sério, Kathy. Quero muito que esse menino tenha uma família.
XxX
Helga
chegou em casa com William. Tomaram banho e jantaram. A moça explicou ao menino
sobre os últimos acontecimentos e assegurou-o de que tudo iria terminar logo.
- Certo,
Helga. Eu vou cooperar.
-
William, falarei com meu pai e verificarei a situação. Depois, conversarei com
a Kathy e o Will.
- Depois,
falará comigo.
- Isso
mesmo. Terei de deixá-lo por último.
- Não tem
problema. Tenho uma redação para fazer. Quer que eu lave a louça antes?
- Não,
William. Vá fazer sua redação, querido. Obrigada!
Helga
ligou para a casa de seus pais. Quando obteve as informações, ligou para a casa
dos LaPierre.
- Alô? –
Kathy atendeu no escritório.
- Oi,
Kathy.
- Oi,
querida.
- O FBI
está investigando os negócios do Bob. Amanhã cedo, uma equipe do hospital virá
colher o material aqui em casa.
- Certo.
Depois, eu farei a coleta que precisamos.
- Na
Universidade? Kathy, quero sigilo.
- Helga,
faremos no sábado, aqui em minha casa. Tudo bem?
- Sim,
Kathy.
- Vai dar
tudo certo, Helga.
- Assim
espero.
- Boa
noite, querida.
- Boa
noite. – Helga desligou.
XxX
- Mulder!
– Scully subiu correndo para o sótão.
- Diga, Dana.
– Mulder estava usando um pijama de algodão, com bermuda e camiseta, brancas e
com detalhes azuis. Estava deitado no sofá.
- Você
não acredita! – Scully andava pela sala com sua camisola esvoaçando – O FBI
está investigando os negócios do pai adotivo do William e, amanhã, o material
para o DNA será colhido.
- Calma,
lindinha. – ele pediu.
- Você
está bem? – ela se ajoelhou ao lado dele.
-
Enxaqueca.
- Bebê,
tenho medo. Desde quando está se sentindo mal?
- Relaxe,
Scully. E as meninas?
- Não as
vi. Estava no escritório e vim correndo te contar.
- Tudo
bem. Fica comigo?
- Mulder,
dessa vez não vou te dar chance nenhuma. Vou marcar uma tomografia compulsória
para você.
- Dessa
vez, vou te obedecer. Mas não estou doente de novo.
- Eu vou
cuidar de você, mas, antes, vou ver as meninas. Já venho, bebê. – Dana beijou-lhe
a cabeça e desceu. Verificou as meninas. Ariadne assistia desenhos e Samantha
dormia em sua almofada de abelhinha – Ari, vou apagar a luz e acender…
- Não
precisa acender o abajur, mamãe. Está tudo bem.
- Ah, meu
amor. – ela beijou a testa da filha.
Em
seguida, pegou a mais nova no colo e Samantha abriu os olhinhos.
- Vamos
para caminha, meu amor.
- Boa
noite, mamãe.
- Boa
noite, Sam. – a mãe zelosa colocou a filha no berço e cobriu-a – Durma bem.
Apagou as
luzes e voltou para o sótão. Mulder continuava imóvel.
- Estou
aqui, Mulder. – Scully sussurrou sentando-se no chão ao lado do sofá –
Aconteceu alguma coisa?
- O
Gibson falou a verdade para sua mãe.
- Hã?
- Isso
mesmo. O Gibson contou sobre nós e nossa nova identidade para a Maggie.
- E ela?
- Achou
fantástico, adorou e quer vir nos visitar qualquer dia.
- Não é
só isso, Mulder. O que mexeu com você? O que te deixou mal desse jeito? –
Scully pegou a mão de Mulder entre as suas.
- O
Skinner está aposentado, o Doggett e a Reyes continuam investigando a família
do William, sob a supervisão do Kersh.
- Tá.
Vamos ajudá-los?
- Somente
através do Gibson, Scully. Amor, posso tomar um comprimido para a dor?
- Está
forte?
- Um
pouco.
- Se
alivia, eu te dou. Agora, se você não melhorar, vou te levar para a emergência.
- Ok. Vai
aliviar, não se preocupe. Não é como da outra vez. São dores suportáveis. E eu
farei todos os exames que a minha médica particular mandar.
- Mandar,
bebê, é uma palavra muito forte. Exigir é melhor. – Scully riu e levantou do
chão – Venha para nosso quarto. Venha comigo, Mulder. – ela ajudou-o a levantar
e ir para o quarto.
Continua…
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