Título: Nada Acontece
por Acaso
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully têm novas identidades.
Agora, são William e Katherine. Tem uma nova família. Em uma exposição
agropecuária, encontram um menino chamado William. E é aí que a história se
desenrola.
Nota: A fanfic é
antiga.
Classificação: 14
anos
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20°
Capítulo
Will
levou William para a biblioteca, no porão da casa. Sentaram-se frente a frente,
sendo que Will sentou na poltrona e o pequeno no divã.
- Preciso
fazer algumas perguntas. Pode ser?
- Claro,
Will.
- Não
fique nervoso com meus questionamentos.
- Diga
logo.
- Quando
você fica nervoso…
- Sim, acontece.
- Você
não deixou eu terminar de perguntar.
- eu ouço
a sua voz na minha cabeça. Sempre achei que estivesse louco. Quando a Nancy me
levava à igreja, eu ouvia os pensamentos das pessoas. Era desesperador.
- Procurou
alguém para falar sobre isso?
- Não. Desculpe
ter…
- Não tem
problema.
- Eu
também gostava de trazer meus brinquedos e minha mamadeira.
-
Telecinesia.
- É uma
doença?
- Não,
William. É um dom.
- Um dom
que Deus te deu. – Kathy entrou na biblioteca e sentou-se ao lado do garoto – É
um presente maravilhoso.
- E vocês
também foram presenteados. – o pequeno respondeu – Eu sei de coisas jogadas no
ar da vida das pessoas.
- E por
que não falou nada? – Will quis saber.
- Tentei
contar a Helga, depois da morte da Nancy e do Bob, mas não consegui. A Liz
aplicou uns testes e acreditou em mim.
- Willia,
então sabe… - Kathy começou a falar.
- Sei.
Perdoem-me.
- Tudo
bem. – Will falou acalmando o menino – Você nos chamou de pai e mãe. Lembra-se?
- Chamei?
- Sim,
meu amor. – Kathy beijou-lhe a cabeça – O que houve?
- Nunca
os chamei de pai e mãe. Sempre de senhor e senhora, mas o Bob e a Nancy não
ligavam.
-
William, o que sabe de nós? – Will perguntou.
- Pouca
coisa…
- O que
sabe? – Kathy perguntou.
- Seus
nomes verdadeiros. – o menino sorriu – Sei que estou invadindo a privacidade de
vocês, mas quem são vocês?
O casal
entreolhou-se e decidiram contar tudo para o garoto.
XxX
A tarde
passou lentamente.
- Bom,
então, nossa vida é essa que você conhece. – Mulder terminou.
- Legal!
Vocês são muito legais! Mas… como devo chamá-los?
- Como
quiser, desde que na frente das meninas e das pessoas de fora sejamos chamados
de Kathy e Will. – Scully respondeu.
- Dana e
Fox… Hum… gostei do som dos nomes de vocês. – William experimentou.
- Só que
o Mulder não gosta do primeiro nome dele. – Scully riu.
- Mas, só
você e o William estão autorizados a me chamar assim. – Mulder acariciou o
rostinho do menino.
William
abraçou Mulder e Scully com carinho.
- Vou
dormir aqui hoje?
- Se a
Helga estiver melhor, vai. – Dana falou ao se separar dele – Senão, você vai
para casa fazer companhia à ela. Não é legal ficar sozinha quando se está
doente.
Nesse
momento, a campainha tocou.
- Vou
atender. – Mulder subiu e atendeu à porta. Era Helga. Assumiu a postura de Will
– Garota, não devia estar na cama? Entre. – ele puxou pela mão.
A moça
entrou mancando.
- Meu
querido professor, eu fui burrinha. A febre era sinal de infecção.
- Vem cá,
querida. – Will conduziu-a até o sofá – Sente-se.
Logo,
Kathy e William apareceram na sala.
-
Mocinha, como está? – William abraçou-a e sentou-se ao lado dela.
- Você
está melhor? – Kathy perguntou sentando-se ao lado do marido.
- Era
sinal de infecção. Mas não era nada do que pensamos. Uma unha encravada no meu
pé esquerdo. – Helga explicou envergonhada – Kathy, eu nunca imaginei que isso
pudesse acontecer.
- Não
sentia dor? – Kathy perguntou.
- Sentia,
mas achava que era o uso excessivo de tênis. Hoje, depois que você saiu, eu dei
uma olhada no meu pé e fiquei a bolha. Então, fui à farmácia e fui encaminhada
ao Pronto Socorro. Fiz alguns exames e o médico furou. Agora, vim tranquilizar
vocês. A febre baixou e eu fui liberada. – Helga sorriu – Só tenho que ficar de
repouso, com o pé para cima. Vocês podem ficar com o William essa noite?
- Claro,
Helga. – Will respondeu – Cuide-se, garota.
- Fica
para o jantar? – Kathy ofereceu.
- Eu
ficarei. Eu não incomodo vocês? – Helga disse vermelha.
- Não,
querida. – Kathy ficou penalizada – Você é uma grande amiga e gostamos de ter
você aqui também.
- E eu? –
William ficou com ciúmes.
- Você
também, meu amor. – Kathy respondeu – Vamos comer pizza hoje.
- Quer
que eu faça? – Will se ofereceu.
- Não.
Vamos pedir. – Kathy beijou-lhe o nariz.
XxX
O sábado
passou. O domingo foi agitado com o piquenique. No final da tarde, Kathy e Will
voltaram com as crianças para casa.
Ariadne e
Samantha foram tomar banho de banheira, enquanto a mãe tomava um banho rápido e
Will foi falar com Gibson.
Algum
tempo depois, Kathy tirou as filhas da banheira, enxugou-as e vestiu-as.
Levou-as para o quintal e leram alguns contos de fadas, sentadas em uma toalha
no meio do gramado.
Will
entrou pelo portão de ligação entre as casas.
- Olá,
garotas. O que estão fazendo?
- Shhh,
papai. Mamãe conta história de buxa. – Samantha falou.
- Adoro
história de bruxas. – o pai juntou-se à elas e terminou de ouvir a história.
- Fim. –
Kathy falou sorrindo – Gostaram?
- Sim,
mamãe. – Ariadne falou sonhadora – Adoro isso.
- Gostei
da buxa, mamãe. E você? Gostou do pincípe? – Sam questionou.
- Eu
gostei de tudo, Sammy. – Kathy respondeu surpresa.
-
Confessa, Kathy, você gostou do coelho. – Will brincou.
- Bom,
vamos entrar? – Kathy falou terminando o assunto.
- Mamãe,
amanhã vocês não vão trabalhar… Por quê não vamos ao parque? – Ariadne quis
saber.
- Ari,
papai e mamãe tem coisas para estudar. – Will falou calmo – Você vão para a
escola à tarde, certo? Então, podem ver televisão.
- Quero
ver “Os Caverninhas”, papai. – Sam exigiu.
- O que é
isso? – Kathy perguntou.
- Pedrita
e Bambam crianças. – William explicou.
- Você
também assiste? – Kathy riu.
- É,
mamãe. – Samantha confirmou.
- Você
não pode falar nada, Kathy. – Will fez uma cara de mau engraçada – Você assiste
“Jetsons” com nossas filhas.
- Vocês
venceram. – Kathy ergueu as mãos – Estão com fome?
- Não,
mamãe. – Ariadne respondeu.
- Não. –
Sam também respondeu.
- Agora
não. – Will sorriu – Não se preocupe. Faço um lanchinho para nós antes de
dormir.
- Farei
torradas para nosso chá. – Kathy devolveu o sorriso.
- Vamos meditar?
– Will disse sentando em posição de lótus.
Suas filhas o acompanharam – Só falta você, querida.
- Não
faço isso há muitos anos, mas vou entrar na onda.
A família
ficou no quintal por um bom tempo.
Continua…
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