Sinopse: Inicia
após o episódio “I’m Dreaming of White Ranger”. Tommy e Kimberly passam o Natal
juntos após ajudarem a Papai Noel. Em determinado momento, eles se separam
(lembrem-se do seriado). Vinte anos depois, uma tragédia reúne Tommy e Kimberly
novamente.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 08/11/2017
Data de término:
28/11/2017
Classificação: 16
anos
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3° Capítulo
Kimberly chorou
muito. Quando se acalmou, levantou a cabeça e olhou Tommy.
- Oi, Kim.
- Oi.
- Como você se
sente?
- Estou com dor.
- Posso pegar
alguma coisa para você?
- Não, obrigada.
- Quer que eu chame
mamãe?
- Não. Deixe-a
descansar. Mas, você pode me ajudar. Queria mais um travesseiro. Estou com
falta de ar.
- Fique calma. Vai ficar
tudo bem. – Tommy ajudou-a a sentar – Respire. – disse levantando-se e
procurando qualquer coisa para que ela pudesse deitar e ficar confortável.
- Tommy?
- Fica tranquila,
querida. Já vai melhorar.
- Estou melhorando.
Tive uma ideia diferente. – Kimberly falou
– Você pode me ajudar?
- Diga. – Tommy aproximou-se
dela novamente.
- Posso deitar no
seu ombro?
- Claro, Kim. –
Tommy sentou na cama e acolheu Kimberly nos seus braços – Está bom assim?
- Não.
Tommy ia se
afastar, mas Kimberly segurou-lhe o braço com força.
- O que há, Kim?
- Deita, por favor.
– ela pediu.
Tommy deitou-se e
recebeu Kimberly em seus braços. Ela deitou-se no peito dele e aninhou-se.
- Como está? –
Tommy acariciou os cabelos dela.
- Bem melhor.
Obrigada. – Kimberly bocejou.
- Durma, querida.
Vai ficar tudo bem agora. Vai ficar tudo bem.
- Obrigada. –
Kimberly voltou a dormir quase que imediatamente.
Amanheceu. A Sra.
Oliver entrou no quarto e viu o filho dormindo abraçado com Kimberly. Sorriu.
Há vinte anos não via essa cena.
Aproximou-se com
calma da cama e colocou a mão na esta de Kimberly.
- Oi. – Kim falou
de olhos fechados.
- Oi, Kim. – Jan respondeu.
- O Tommy me
ajudou.
- Tudo bem. Ainda é
cedo. Dorme mais, doçura.
- Obrigada. – ela sorriu
– Mas preciso me levantar.
- Ok, filha. – Jan riu.
- Mãe? – Tommy acordou.
- Bom dia, Tommy. –
Janice falou – Vou cuidar da Kim.
- Oi, Kim. – Tommy sorriu.
- Oi. Obrigada por
me ajudar. – Kim abriu os olhos e beijou-lhe o peito.
- De nada. Precisa
de ajuda?
- Sim, para
levantar. – Kim falou.
Com a ajuda de
Tommy, a Sra. Oliver cuidou de Kimberly.
- Agora, vou cuidar
do seu banho e dos curativos. Tommy, você pode ir agora. – Janice falou.
- Tudo bem. – ele sorriu
e saiu do quarto.
Enquanto Janice
cuidava de Kimberly, elas conversavam:
- Sra. Oliver, ele
me ajudou a voltar de um pesadelo. Eu acho. E acabou dormindo. Depois, acordei
e ele me deixou chorar nos braços dele. Estava com falta de ar e pedi para
deitar no peito dele. Dormimos juntos.
- Está tudo bem,
filha. Fiquei preocupada se você iria se assustar com a presença dele.
- Obrigada, Sra.
Oliver.
- Está com fome?
- Não. Estou um
pouco enjoada.
- Já tomou seus
remédios?
- Não.
- Kimberly! –
Janice falou em tom de advertência.
- Eu sei. Pode me
ajudar a comer?
- Claro, doçura.
Vamos vestir essa blusinha rosa?
- Não. Vai aparecer
a bandagem. Ficará feio.
- Querida, você
escolheu uma calça jeans. Pode usar qualquer coisa por cima.
- Acho que vou
colocar a regata branca e o moletom.
A Sra. Oliver riu e
ajudou-a a se vestir.
Logo, a família tomava
café da manhã na cozinha.
- Kim, quer uma
fruta? – o Sr. Oliver perguntou.
- Não, obrigada. –
ela respondeu.
- Você precisa
comer, querida. – Janice falou.
- Não consigo. Não
desce nada. – Kim falou.
- Quer ajuda? –
Tommy partiu o pão com manteiga e ofereceu-lhe um pedaço pequeno – Eu vou
cortando e te dando aos pouquinhos.
Kimberly mordeu com
cuidado o pedaço de pão e mastigou devagar. Tommy ofereceu mais um pedaço e foi
oferecendo até que ela agradeceu.
- Estou satisfeita.
Obrigada, Tommy.
- Quer dividir a
vitamina comigo? – Tommy ofereceu.
- Só um golinho. –
ela sorriu tímida.
Tommy levou o copo
aos lábios de Kimberly, com cuidado para não esbarrar nos cortes, e deu-lhe um
gole da vitamina.
- Muito bem, minha
menina. – a Sra. Oliver falou – Agora, quer descansar ou quer dar um passeio?
- Não tenho vontade
de fazer nada.
- Por que você não
vai dar uma volta no parque? – sugeriu o Sr. Oliver – Você sempre gostou de lá.
- Não sei. Estou
horrível e é tudo tão recente. – Kim ponderou.
- Kim, se estiver
se sentindo bem, pode me acompanhar no treino de hoje. – Tommy ofereceu.
- Não. – Kim falou
exasperada.
- Doçura, você pode
sentar comigo na varanda. Você precisa sair um pouco. – Jan falou
maternalmente.
- Estou me sentindo
horrível. Tantos cortes no rosto. – Kimberly falou em lágrimas.
- Hei, doçura. Já
falei que não ficará nem marca. – Jan pegou a mão da moça entre as dela – Não chore.
Não fique assim.
- Kimberly, a casa
é sua. Fique a vontade. – John falou – Você é nossa filha também.
Kimberly começou a
chorar copiosamente. Tommy abraçou-a e deixou-a soluçar em seu ombro.
- Ah, Kim. Fica
tranquila. Vai ficar tudo bem. – Tommy acariciou-lhe as costas e passou a mão
por cima de um dos ferimentos dela, que gritou de dor – Desculpe-me, princesa.
- Vem comigo,
filha. – Jan ofereceu a mão à Kimberly – Vamos. Vou cuidar de você.
Tommy voltou do
parque e encontrou os pais almoçando.
- Oi, papai. Oi,
mamãe. Vou tomar banho e já volto.
- Tommy, a Kim está
dormindo. Não faça barulho. – John o alertou.
- Ela não vai
almoçar? – Tommy espantou-se.
- Eu dei um
remedinho para a Kim se acalmar, Tommy. – Janice falou – Mas ela continua se
assustando com facilidade.
- Ok. Vou tomar
banho e já volto. – Tommy disse saindo da cozinha.
Após o banho, Tommy
foi ao quarto onde Kimberly dormia. Tomando coragem, beijou a testa dela e
falou:
- Beautiful, você
tem que voltar para mim.
Estava saindo do
quarto, quando ouviu Kimberly puxando o ar com dificuldade. Correu para a cama
e sentou-a.
- Kimberly?
- Tommy. – ela falou
baixinho ao recuperar o fôlego.
- Oi, querida.
Respire. Estou aqui.
- Cheiroso. – ela respirou
fundo.
- Acabei de sair do
banho. Está melhor?
- Sim. O médico
falou que é normal.
- Tudo bem, Kim.
Vou almoçar. Quer vir comigo?
- Tá bom. – ela tentou
sorrir.
- Vem. – Tommy auxiliou-a
a levantar e foram para a cozinha.
- Oi, filha. – Jan saudou-a
sorrindo – Descansou?
- Sim. – Kim sentou-se
pesadamente na cadeira – Tem sopa para você.
- Eu te sirvo. –
Tommy falou e ela segurou-lhe a mão com força – O que foi?
- Obrigada.
- Não há de quê.
Mais tarde, Tommy
tomava uma cerveja na varanda. Kimberly chegou com uma xícara de chá e enrolada
em um cobertor.
Continua…
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