Sinopse: Inicia
após o episódio “I’m Dreaming of White Ranger”. Tommy e Kimberly passam o Natal
juntos após ajudarem a Papai Noel. Em determinado momento, eles se separam
(lembrem-se do seriado). Vinte anos depois, uma tragédia reúne Tommy e Kimberly
novamente.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 08/11/2017
Data de término: 28/11/2017
Classificação: 16
anos
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9° Capítulo
- Desculpem-me. –
Kimberly ficou parada – Eu só desci para beber água. Não queria interromper.
Desculpem. – Kimberly tentou se mover e bateu o braço no batente.
- Filha, vá para o
quarto. Eu já te levo água. – Jan falou levantando-se.
- Não precisa, Sra.
Oliver. – Kimberly conseguiu ir para o quarto antes das lágrimas desabarem.
- Parabéns, Tommy.
– John se levantou – Conseguiu magoá-la. Não sei onde eu errei na tua criação.
– dizendo isso, pegou a esposa pelo braço e levou-a para o quarto.
Tommy sentou-se na
cadeira e colocou as mãos na cabeça. Havia magoado Kimberly quando deveria
estar animando-a e cuidando dela. Respirou fundo e tomou uma atitude. Levantou-se
da cadeira, encheu um copo d’água e subiu as escadas. Encontrou a mãe no meio
do corredor.
- A senhora já a
viu?
- Sim. Ela está com
a boca seca.
- Vim me desculpar
e trouxe água.
- Filho…
- Está tudo bem.
Desculpe-me, mãe. Vou desculpar-me com ela.
- Então, vá.
Tommy bateu à porta
do quarto e colocou a cabeça para dentro. Viu Kimberly encolhida no canto do
quarto, chorando.
- Kimberly? – Tommy
levou o copo até a cômoda e, pulando as roupas espalhadas pelo quarto – Hei,
Kim.
- Desculpe ter
interrompido. – Kim soluçou – Eu não queria.
- Está tudo bem,
Kim. Perdoe-me, Beautiful. Eu estou sendo muito canalha com você. Perdão. –
Tommy ajoelhou na frente dela – Você pode, pelo menos, olhar para mim?
Kimberly olhou
Tommy nos olhos. Ambos choravam.
- Tommy. – ela
esticou a mão para tocar a bochecha molhada do amigo – Não chore. Está tudo
bem. Você tem razão.
- Não tenho o
direito de falar essas coisas sobre você, Kim.
- Está tudo bem. Eu
não estou normal. Estou precisando de ajuda. Eu sei. Eu já admiti. Já marquei
psiquiatra, mas só tem vaga para janeiro. Eu não falei nada para você… Porque
não queria… Perdão.
- Kim. – Tommy
respirou fundo – Você me perdoa?
- Eu que tenho e
estou implorando o seu perdão. Espero que um dia…
- Vamos começar de
novo? – Tommy sorriu entre lágrimas – Vem comigo.
Tommy ficou em pé e
ajudou Kimberly a se levantar.
- Olha o que fiz no
quarto! – Kimberly exclamou.
- Relaxa. Amanhã,
você arruma. – Tommy levou-a para sentar na cama – Já que está de pijama, é
melhor se ajeitar. Está com sede?
- Sim.
Tommy pegou o copo
na cômoda e levou para Kimberly.
- Obrigada. – Kim
pegou o copo e tomou todo o seu conteúdo rapidamente.
- Quer mais?
- Não. Obrigada.
Não quero mais incomodá-lo. – Kim colocou o copo no criado mudo – Toda vez que
eu tinha uma crise, as enfermeiras, no hospital, me davam um copo de água. Mas,
agora, eu estava morrendo de sede. A boca estava seca.
- Está tudo bem
agora, Kimberly. Deite-se e descanse. – Tommy esperou que fosse obedecido,
cobriu-a e beijou-lhe a testa carinhoso.
- Estou doente,
sim, mas preciso de ajuda. Preciso de…
- Eu estou aqui,
Kim. – Tommy deitou ao lado dela na cama, passou o braço pela cintura de
Kimberly e aconchegou-a firme em seu corpo – Descanse, Beautiful. Amanhã,
conversamos.
O Sr. e a Sra.
Oliver estavam preparando o café da manhã, quando Tommy entrou correndo pela
porta.
- Mamãe, papai, bom
dia!
- Bom dia, filho.
Você está suado! – Janice falou franzindo o nariz.
- Vou tomar banho e
já volto. – Tommy foi para o banheiro na área de serviço.
- John, o que deu
nele?
- Não sei, Jan.
Logo, Tommy estava
de volta na cozinha e falou:
- Pode deixar,
mamãe. Eu termino o café.
- Tommy, eu não me
importo em fazer. Só tenho dificuldade em ser rápida na locomoção – Janice
sorriu e abraçou o filho.
- Bom dia, mamãe. –
Tommy beijou-lhe a bochecha – Eu te amo.
- Também te amo,
filho. – Jan se separou do filho e sentou à mesa.
- Bom dia, papai. –
Tommy ajoelhou-se ao lado da cadeira onde John estava sentado – Perdão por
ontem.
- Filho, eu que me
desculpo pelo que te falei. – John beijou o rosto do filho.
A família
conversava enquanto tomava café da manhã.
- Eu estou agindo
estranho, né? – Tommy perguntou.
- Sim. – John
respondeu.
- Acordei às quatro
da manhã e resolvi ir fazer exercício. Antes de sair, deixei tudo o que
precisaria para um bom banho no banheiro da área de serviço. Assim, eu não
acordaria a Kim ligando o chuveiro. – Tommy disse servindo aos pais – Eu dormi
com ela. Dormir de dormir. Fiquei com ela toda a noite. Ela acordou de
madrugada e conversamos de novo. Dormimos um nos braços do outro.
- Tommy, está tudo
bem. – John falou.
- A Kimberly está
dormindo ainda? – Janice perguntou.
- Não. – Kimberly
entrou na cozinha – Bom dia. – a moça sorriu.
- Bom dia, querida.
– John abriu os braços.
Kimberly abraçou o
Sr. Oliver com carinho.
- Bom dia, filha. –
a Sra. Oliver também recebeu a moça nos braços – Você está bem?
- Sim. – Kimberly
sorriu – Talvez com frio. Errei no figurino.
- Não, Kim. Está
linda usando o meu moletom, legging e chinelo. – Tommy falou colocando um prato
de frutas na mesa – Bom dia, Beautiful.
Kimberly olhou
Tommy e sorriu.
- Bom dia, Tommy.
- Sente-se e coma
suas frutinhas.
- Sim. – Kimberly
esticou os braços e foi erguida do chão por Tommy – Achei que não quisesse meu
abraço, que já tinha se cansado.
- Claro que quero.
Sempre, Kim. – Tommy beijou a bochecha dela e colocou-a no chão – Isso quer
dizer que estou perdoado?
- Não se preocupe,
Tommy. Já falamos sobre isso nessa madrugada. – Kim sorriu e sentou-se à mesa.
Tommy sentou ao
lado de Kimberly e tomaram o desjejum.
- Papai, mamãe, o
que acham de viajar hoje à tarde? – Tommy perguntou.
- Filho, estamos
com tudo pronto. Só carregar teu carro. Por mim, pode ser. – o Sr. Oliver
falou.
- Tenho que colocar
mais roupa na mala, mas pode ser. – Janice falou – O que acha, Kimberly?
- Eu tenho que
refazer as malas. – Kimberly disse envergonhada – No meu acesso de raiva ontem…
- Eu te ajudo. –
ofereceu a Sra. Oliver.
- Obrigada. – Kim
abaixou a cabeça.
- Mas, podemos
viajar hoje ou amanhã. Sem problemas. – John consertou – Não fique triste,
filha.
- E outra. Não
precisa levar muita coisa. Pode lavar roupa lá em casa. – Tommy colocou a mão
no braço dela – Olhe para mim. – Kim obedeceu – Será sua casa para sempre. Sabe
disso, né?
- Sim, Tommy. – Kim
falou séria.
- Aqui, come um
pedacinho de abacaxi. Está docinho! – Tommy ofereceu o garfo.
Mais tarde, a
família chegava à Reefside. Depois de todos instalados, jantaram juntos e foram
descansar.
O quarto de
Kimberly era conjugado com o de Tommy. A porta de ligação ficou aberta para
qualquer emergência.
No meio da noite,
ouviu-se um grito:
Continua…
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