Sinopse: Inicia
após o episódio “I’m Dreaming of White Ranger”. Tommy e Kimberly passam o Natal
juntos após ajudarem a Papai Noel. Em determinado momento, eles se separam
(lembrem-se do seriado). Vinte anos depois, uma tragédia reúne Tommy e Kimberly
novamente.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 08/11/2017
Data de término: 28/11/2017
Classificação: 16
anos
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8° Capítulo
Kimberly tomou um
banho revigorante, colocou um vestido de mangas longas azul, meia calça cor da
pele e um sapato de salto alto preto. Fez uma maquilagem corretiva e desceu as
escadas.
Ouviu vozes alegres
na cozinha. A comida estava com um cheiro maravilhoso. Sorriu e caminhou
lentamente para onde a família Oliver estava reunida.
- Oi. Vim pelo
cheiro da comida. – Kimberly sorriu.
- Oi, minha filha!
– John exclamou – Que bom que veio jantar conosco.
- Fiz calda de
chocolate para a torta de morango. – Janice beijou a testa de Kimberly.
Tommy sorriu e
olhou Kimberly da cabeça aos pés.
- Você está linda,
Kimberly.
- Obrigada, Tommy.
– ela sorriu.
Os quatro jantaram
juntos e alegres. Todo o sofrimento dos últimos dias parecia ter sido esquecido
por Kimberly.
- Meus pais me
contaram que você irá passar o Natal conosco. – Tommy falou – Fico muito feliz,
Kim.
- Eu quero passar o
Natal com a minha família. – Kim sorriu triste – Esta é a minha família agora.
Minha mãe nem me reconhece, por causa da doença. O meu padrasto faz chamada de
vídeo e eu fico mal toda vez.
- Você é muito
amada por essa família. – Tommy acariciou os cabelos úmidos de Kimberly – Nós
te amamos muito.
- Obrigada! – Kim
se abanou – Não quero mais chorar.
- Não vai mais
chorar, doçura. – Jan falou – Tem torta de morango e calda de chocolate.
Após o jantar,
Kimberly conversava com a Sra. Oliver.
- E a decoração
toda de Natal?
- Kim, ficará aqui
em casa. Nós nunca fomos à casa de Tommy.
- Não?
- Não, Kim. E ele
também não nos visitava muito. Até você chegar.
- Sra. Oliver!
- É, doçura. O
Tommy tem a vida dele e nós, a nossa. Quando você chegou, voltamos a ser uma
família.
- Não acredito.
- Pois acredite e
saiba que eu sou muito grata por isso.
- Estou preocupada
em como me comportar na casa do Tommy.
- É sua casa
também, meu amor. Fique tranquila.
- O Tommy está em
algum relacionamento?
- Não. Pelo menos,
eu acho, minha querida.
- Ok.
- Kimberly, como
você está?
- Bem.
- Sério, filha.
- Estou bem. Só
tenho ainda pesadelos e ataques de ansiedade.
- Kim, você já
pensou em ver um especialista?
- Sim. Só tem vaga
para meio de janeiro.
- Kim, sei que te
falamos que ficar aqui não era uma opção, mas…
- Sra. Oliver, eu
quero ir! – Kim sorriu – Estou me sentindo amada de novo.
- Kim, você gosta
do Tommy como irmão?
- Eu sei que
escrevi isso, mas é mentira. Cada vez que eu o vejo, lembro-me de tudo o que
vivemos. E não fomos exatamente irmãos.
- Eu sei, minha
filha.
- E estou tendo
essa conversa com a senhora…
- Está tudo bem,
Kimberly.
- Eu não sei o que
estou sentindo agora.
- Você gosta dele?
- Sim! É… foi um
dos meus melhores amigos.
- Até mais que
isso. E pode contar que será novamente. Se você quiser, é claro.
- Estou sem sono.
Dormi demais hoje.
- Kim, mesmo assim,
vá se deitar. Eu também já vou me recolher.
- Boa noite, Sra.
Oliver. – Kim abraçou-a.
Enquanto as
mulheres conversavam na sala, John e Tommy conversavam na cozinha:
- Papai, que bom
que o senhor e a mamãe vão passar a semana em casa.
- É a primeira vez,
meu filho.
- De muitas.
- Agradecemos o
convite.
- Pai, eu sei que
eu fiz…
- Quero falar sobre
a Kimberly. Vocês se separaram de uma forma tão boba.
- E nem fui atrás
dela na época. Fui covarde.
- Vocês eram muito
novos.
- Pai, na carta,
ela disse que sou como um irmão para ela.
- Tommy, você nunca
agiu como irmão da Kimberly.
- Éramos muito
amigos. Os melhores amigos, por assim dizer. Nós nos apaixonamos, eu a beijei e
começamos a namorar. E fomos namorados por quase três anos! Não ficamos só de
mãos dadas.
- Mas você não eram
adeptos de carinhos em público.
- Mas, quando
sozinhos, nós não nos desgrudávamos.
- Você não a trata
como irmão, Tommy.
- Estou cuidando
dela, pai. Tal como um irmão.
- Um irmão não a
pega no colo daquela forma, Tommy.
- Ela é muito
frágil, pai. Achei que carregá-la daquela maneira, com as pernas na minha
cintura, faria com que ela se sentisse protegida. Como um bebê.
- Explicou demais,
filho. A Kimberly é uma mulher. Uma mulher que está passando por uma situação
delicada. Está confusa.
- E doente.
- Tommy!
- Ela tem de
admitir isso, pai.
- A Kim já procurou
ajuda, Tommy. Está com um quadro de ansiedade, sim. Ela já admitiu.
Tommy terminou de
lavar a louça e começou a secar.
- Pai, não sei o
que fazer.
- Não seja duro com
ela. Tente levar o problema para uma conversa com ternura.
- Eu quero ser
amigo dela. E estou me sentindo atraído também.
- O que sente por
ela?
- A mágoa passou há
muitos anos. A tristeza sempre vem acompanhada por saudade e pela imagem do
sorriso dela. Vê-la tão instável e desalentada, deixa-me desesperado. Eu quero
beijá-la até tirar todos os problemas da cabecinha dela. Quero jogá-la na cama
e mostrar o quanto eu estou desejando-a.
- Tommy, vai com
calma. Só faz um mês que ela perdeu o namorado de forma trágica.
- Eu quero essas
imagens da cabecinha da Kim.
- Então, aproveite
o Natal! – Janice entrou na cozinha – Acabei de conversar com a Kimberly.
- Mamãe! – Tommy
assustou-se.
- É, filho. A
Kimberly está confusa e precisando de muito apoio. – Jan sentou ao lado do
marido – Nós fizemos a nossa parte. Faça a sua, Thomas.
- Olha, eu acho… -
Tommy começou.
- Que ela está
doente. – John completou – Já disse isso.
- É absurda essa
sua postura, Tommy. – Janice falou zangada.
- Mamãe, a procura
por ajuda tem de partir dela. – Tommy começou a guardar a louça.
- E já procurou. –
Jan falou – Eu perguntei hoje de novo. Marcou psiquiatra para meados de
janeiro.
- E enquanto isso,
mamãe? – Tommy falou – Ela continua aqui. Continua doente. Doença que só
depende dela querer melhorar.
- Você sempre a
afastou quando ela estava doente, Tommy. – John falou ríspido com o filho.
- Eu cuidei da
Kimberly nos últimos tempos que namoramos. – Tommy falou exasperado.
- Sim, meu filho.
Nas duas vezes em que pensamos que ela estava grávida e foi vê-la no hospital
quando caiu da barra. – Jan concordou – Mas, precisamos que a traga de volta.
De verdade. Cuide da parte que essa menina tem de melhor: o coração.
- A Kimberly é
preciosa, Tommy. – John falou.
- Mas está doente e
não sei se quero ajudá-la. Vocês estão forçando uma situação. A Kimberly
precisa ver que está doente. – Tommy falou alto e seus olhos encontraram os de
Kim, que estava parada na porta – Kim?
Continua…
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