Sinopse: Inicia
após o episódio “I’m Dreaming of White Ranger”. Tommy e Kimberly passam o Natal
juntos após ajudarem a Papai Noel. Em determinado momento, eles se separam
(lembrem-se do seriado). Vinte anos depois, uma tragédia reúne Tommy e Kimberly
novamente.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 08/11/2017
Data de término: 28/11/2017
Classificação: 16
anos
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10° Capítulo
- Vou ser direta. –
Hayley fechou a porta – Eu detesto você.
- Mas você nem me
conhece. – Kim falou suave – Ouvi muito sobre você e acho que é uma pessoa
morfenomenal.
- Você destruiu o
coração do Tommy.
- Sim, eu sei. –
Kimberly suspirou – Ainda não conversamos sobre o assunto.
- Por que voltou?
- Perdi meu
namorado em um acidente de carro…
- Eu sei.
Historiazinha mal contada. – Hayley cortou Kimberly.
- Os Olivers são o
mais próximo…
- Núcleo de
família… Blá, blá, blá. O Tommy me contou tudo.
- Hayley, o Tommy é
um bom amigo. Não vou ferrar com isso.
- Kimberly, se você
mexer com o coração dele, eu vou acabar com você. – Hayley ameaçou.
- Hayley, você é
uma ótima amiga. Eu prometo não mais machucar o Tommy. Os pais dele e ele me
acolheram de braços abertos. Eu os amo muito. Não vou estragar tudo de novo. E…
- E o quê?
- Gostei de você.
Muito! Disse-me tudo o que pensa, foi verdadeira. Posso te dar um abraço? –
Kimberly sorriu.
- Não! – Hayley
exclamou com asco.
- Kim? – Tommy abriu
a porta do escritório de Hayley – Está tudo bem por aqui?
- Sim, Tommy. Só
estávamos conversando. – Kimberly explicou.
- Eu estava me
certificando de que a famosa Kimberly Hart está bem. – Hayley mentiu.
- Ok. – Tommy falou
sério – Kim, meus pais estão cansados. Vamos para casa?
- Sim, Tommy. – Kim
sorriu – Hayley, foi muito bom conversar contigo.
- Tchau. – Hayley
acenou.
Kimberly, num
impulso, abraçou Hayley e seguiu Tommy.
- Em casa, falamos.
– Tommy disse pegando-a pela mão.
Kim apenas balançou
a cabeça afirmativamente.
Depois de se
despedirem de Conner, Kira e das crianças, Tommy, os pais e Kimberly foram para
casa.
Kimberly dirigiu o
carro de Tommy tranquila. Ocasionalmente, sentia a mão dele em sua coxa ou
ouvia uma orientação dele.
Estacionou em frente
à varanda da casa de Tommy.
- Estamos em casa!
– Janice brincou.
- Como fui? – Kim
sorriu.
- Bem, minha
querida. – John sorriu de volta.
À noite, a Sra.
Oliver estava lendo na sala.
- Mãe?
- Oi, filho.
- Posso conversar
com a senhora?
- Claro, meu amor.
Tommy sentou na
mesinha de centro em frente à mãe, que fechou o livro.
- Mãe, eu acho que
estou apaixonado.
- Tommy!
- Pela Kim, óbvio.
- Tommy, você tem
que ter certeza. O coração dela está em caquinhos. Ela está recolhendo e
colando um a um.
- Eu a deixei
dormindo. Conversamos muito e ela ficou exausta.
- Não são nem nove
horas, Tommy.
- Para a senhora
ver como ela ficou após a conversa.
- Foi pesada,
filho?
- Puxei o assunto
carta com ela. Separação.
- Tommy!
- Ela me contou
algumas coisas sobre os relacionamentos dela. Falei sobre os meus.
- A Kim falou sobre
a conversa de hoje?
- Sim. A Hayley
está com ciúmes.
- E a Kim também.
- Está?
- Sim. Ela ficou
possessiva de repente.
- Mamãe, depois do
pesadelo, eu falei umas bobagens no ouvido dela.
- Ela estava
descomposta, Tommy.
- Sim, faltei com o
respeito. Ontem, no treino, eu pedi desculpas e toquei-a com carinho. Mas, não
avancei. Só ajudei-a nos exercícios, mas, como antigamente, eu a acariciei.
- E antes de eu
chegar na cozinha?
- Além de a Kim
estar no fogão, eu havia falado meia dúzia de bobagens para ela. Falei da calça
colada que me deixou animado.
- Tommy!
- E ela não mais se
ofendeu com as bobagens. Está mais aberta às minhas investidas.
- Tudo bem.
- Mas, ela não
chorou ao falarmos sobre a carta e sobre a Hayley. Ela ficou irônica.
- Isso era o que eu
temia, Tommy. A Kimberly precisa ter certeza de que nós a amamos.
- Mãe, eu a desejo
muito. Preciso conquistá-la.
- Tommy, você
precisa cuidar dela.
- Eu vou. – Tommy
beijou a testa da mãe e foi para o quarto.
O domingo amanheceu
preguiçoso. Era véspera de Natal.
Kimberly acordou
com o barulho de pratos e sinos. Sorriu.
- Filha? – a Sra.
Oliver chamou da porta do quarto.
- Bom dia, Sra.
Oliver. – Kim sentou na cama sorrindo.
- Querida, nós te
acordamos?
- Não. Já vou
ajudá-los.
- É cedo, doçura.
São sete horas.
- Está na hora de
levantar. Dê-me meia hora e já estarei te ajudando.
Logo, Kimberly
ajudava a família a arrumar a casa.
À noite, enquanto
Tommy e Kimberly se arrumavam, o Sr. e a Sra. Oliver colocavam viscos pela
casa.
- Jan, será que vai
dar certo?
- Claro, meu velho.
– ela trocou um selinho com o marido.
Tommy desceu as
escadas e comentou:
- Papai de terno,
mamãe usando tailleur. É uma ocasião
formal.
- Você está lindo,
filho. – Janice elogiou.
Tommy usava calça e
sapatos sociais preto e uma alva camisa de mangas longas.
- Obrigado, mamãe.
Cadê a Kim?
- Está se
arrumando. – Jan sorriu.
- Não vejo a hora
de vê-la. Compramos muitos vestidos, mas eu gostei muito de um vermelho. Tomara
que ela use algo bem bonito. – Tommy sorriu.
Cinco minutos se
passaram. Kimberly desceu as escadas devagar. Ela usava um vestido rosa, até os
joelhos, com gola canoa, sapatos de salto alto prata, acessórios em prata e uma
maquilagem especial.
- Querida, se eu
não fosse casado, eu iria paquerar você! – brincou o Sr. Oliver.
- Kimberly, você
está linda! – a Sra. Oliver elogiou-a e deu um cutucão em Tommy.
- Beautiful, me dá
a honra de te acompanhar? – Tommy, galanteador, ofereceu a mão para ajudá-la a
descer a escada.
- Obrigada. – Kim
corou – O salto é muito alto.
- Você está mais
linda do que já é. – Tommy elogiou-a – Esperava o vermelho, mas esse vestido
rosa combinou mais com você.
- Obrigada. – Kim
terminou de descer a escada de mãos dadas com Tommy.
- Antes do jantar,
vamos tirar uma foto de família. – disse o Sr. Oliver.
- Pode deixar que
eu tiro. – Kim ofereceu.
- Não! – disse a
Sra. Oliver – Você faz parte da família!
- Obrigada! – Kim
abraçou a Sra. Oliver.
- E outra, minha
querida. A tecnologia nos ajudará. – John falou mostrando o celular – Os velhos
sentados e os mais novos em pé.
Janice e John
sentaram-se ao lado da árvore de Natal, em duas cadeiras com encosto alto e
entalhado. Kimberly posicionou-se um pouco afastada. Tommy programou a câmera
do celular do pai para tirar uma série de fotos. Em seguida, correu para ficar
atrás da mãe. Puxou Kimberly para seu lado e falou:
- Um minuto para a
foto. Preparem-se! Kim, atrás do papai, bem perto de mim. – Tommy passou a mão
na cintura dela.
A família sorriu e
o celular disparou algumas vezes.
- Muito bem! Vamos
jantar. – disse a Sra. Oliver.
- Mamãe, podemos
fazer fotos dos casais. – Tommy sugeriu.
- Claro, filho. –
Janice sorriu – Seu pai e eu primeiro.
Tommy tirou algumas
fotos dos pais e deu o celular para o pai.
- Pode uma foto
minha e Kim, papai?
- Claro, Tommy.
Várias. – o Sr. Oliver falou sorrindo.
- Kim, vem cá. –
Tommy abriu o braço e Kimberly encaixou-se naturalmente na lateral do corpo
dele.
O Sr. Oliver tirou
algumas fotos de Tommy e Kimberly.
Tommy deslizou o
braço na cintura de Kimberly e posicionou-a a frente de seu corpo.
- Ótima pose! –
John tirou mais algumas fotos.
- Bom, olhem para
cima! – Janice falou apontando par ao visco que pendia sobre a cabeça de Tommy
e Kimberly – Conhecem a tradição.
Tommy e Kimberly
olharam o visco. O casal se olhou profundamente.
- Kim?
Ela sorriu e ficou
de frente para Tommy. Kimberly colocou as duas mãos no peito de Tommy. O
sorriso não saiu de seu rosto. Tommy beijou-lhe o rosto delicado. Em seguida,
olhou-a nos olhos. Abaixou o rosto devagar e beijou Kimberly nos lábios
carinhoso. Kimberly, por sua vez, subiu os braços e entrelaçou as mãos no
pescoço de Tommy, correspondendo ao beijo plenamente.
O Sr. Oliver
aproveitou o momento para tirar uma foto.
Quando o casal se
separou, perceberam que estavam sozinhos na sala.
- Tommy, você ficou
com o meu batom. Deixe-me…
- Kim, eu te
beijei! – Tommy sorriu.
- E eu adorei.
Agora, deixe-me tirar o batom de seus lábios. – Kim pegou um lenço de papel e
limpou os lábios e queixo de Tommy – Só estou tirando o batom. Foi um beijo
incrível.
- Kim, como pode
estar tão calma?
- Porque é você. É
Natal e um beijo debaixo do visco é sinal de boa sorte. – Kim sorriu – Vamos jantar?
- Depois de você. –
Tommy falou e roubou um beijo – Você é um vício, Kim.
Ela sorriu e
caminharam de mãos dadas para a sala de jantar.
- Tom, ajuda o
papai a pegar um vinho na adega.
- Claro! – Tommy seguiu
o pai.
- Filho, controle-se.
Você está despindo a Kimberly com o olhar.
- Eu a beijei.
- Sim. O beijo foi
nota 9, talvez 8,5.
- Eu… Sentimentos
estão reaparecendo, pai.
- Se joga, meu
filho.
- Ela adorou o
beijo.
- Não tenho dúvidas!
Invista! – John apontou a garrafa que queria – Aquele tinto, por favor.
Kimberly e Janice
arrumavam os pratos na mesa.
- Querida, você
está radiante!
- Obrigada, Sra.
Oliver. Obrigada por tudo!
- Você está mais
aberta.
- Estou apaixonada!
– Kimberly sorriu.
- Kim! – Janice abraçou-a.
- Estou amando,
mãezinha. – Kim falou e beijou o rosto da Sra. Oliver.
- Filha, você está
bem com tudo isso?
- Só faz um mês que
o Luke morreu, mas estar com o Tommy trouxe todos os sentimentos à tona. Os
últimos dias foram de grandes investidas, coroadas com aquele beijo
maravilhoso. Espero que seja eterno enquanto dure!
Logo, a família ceava
unida. Era o começo de um novo relacionamento.
À meia noite, o
telefone de Tommy tocou.
- Kim, é seu
padrasto. – Tommy falou.
- Alô? – Kim atendeu
– Sim. Meu celular morreu. Tudo bem, eu acho.
- O que há, Kim? –
Tommy pegou o celular das mãos dela – Você está tremendo.
- Mamãe acordou e,
como sabe que é meia noite na Califórnia, quer falar comigo por vídeo. – Kim respondeu.
- Posso falar com a
Carol? – Janice perguntou.
- Sim. Só
precisamos ver como ela está. – Kim falou.
O celular de Tommy
tocou novamente e anunciou a chamada de vídeo.
- Feliz Natal,
Kimberly. – apareceu a imagem de Caroline na tela.
- Feliz Natal,
mamãe. – Kim sorriu.
- Pedi a Jean para
me acordar quando fosse meia noite na Califórnia. Ele me disse que você está
com os Olivers.
- Sim, mamãe. A
Sra. e o Sr. Oliver estão a meu lado. – Kimberly levantou-se e sentou entre o
casal mais velho.
- Oi, Carol. –
Janice acenou – Como você está?
- Bem, Jan. E você?
– Caroline sorriu.
- Velha, mas bem. –
Janice brincou.
- Caroline! Bom vê-la
e ouvi-la. – John disse.
- Olá, John. Fico
feliz e segura de que a minha menina está passando o Natal com vocês. Obrigada!
- Nada. – Janice sorriu
– Ela é como se fosse nossa filha.
- Kimberly, sua
sogra te adotou. Isso é um sinal, querida. – Carol gargalhou – Falando nisso,
cadê seu namorado?
- Espera, mãe. –
Kim levantou-se e foi para o lado de Tommy.
- Oi, Tommy. –
Caroline acenou – Como vai a escola?
- Vai bem. – Tommy sorriu.
- Escola? Desculpe,
meu querido. Eu e minha cabeça. Faculdade! – Caroline riu nervosa.
- Está tudo bem. –
Tommy assegurou-a – Obrigado por deixar a Kim ficar conosco.
- O que aconteceu
com seu cabelo, querido?
- Cortei! – Tommy riu
– Muitas mudanças.
- E uma delas eu
gostei muito.
- Qual? – Tommy perguntou
suave.
- A que você e a
Kimberly voltaram a namorar. – Caroline aplaudiu – Sinto muito pelo que aconteceu,
filha.
- Obrigada, mamãe. –
Kim sorriu entre lágrimas.
- Kimberly, por que
não dá um beijinho no seu namorado para eu ficar feliz? – Carol sugeriu.
Kimberly olhou
Tommy e passou um dos braços no pescoço dele. Beijou-o emocionada. Ao se
separarem, Caroline falou:
- Kimberly, pode
ser que, na próxima vez, eu não me lembre de você. Então, saiba que eu te amo.
Estou feliz por você estar com o amor de sua vida. Tommy, cuide bem da minha
filha e prometa-me que, quando tiverem filhos ou adotá-los, vão me apresentar
meus netinhos.
- Sim, senhora. –
Tommy abraçou Kimberly.
- Mãe, eu te amo. –
Kimberly falou chorando – Mesmo que, algumas vezes, não se lembre de mim.
- Seja feliz,
Kimberly. Tommy, cuida de minha bibelô de porcelana. Amo vocês todos. –
Caroline acenou e desligou.
Janice chorava abraçada
ao marido, enquanto Kimberly estava chorando no ombro de Tommy.
- Hei, Beautiful.
Sua mãe está bem. – ele falou acariciando as pernas dela.
- Estou emocionada.
Só isso. – ela sorriu entre lágrimas e trocou um singelo beijo com o namorado.
- Filha, a Carol estava
melhor hoje. – Janice falou e abriu os braços – Vem com sua mãezinha.
Kim beijou a
bochecha de Tommy e correu para os braços da Sra. Oliver. Abraçaram-se e
choraram juntas.
Assim que Kimberly
parou de chorar, Tommy pegou-a pela mão.
- Vamos dançar?
- Sim. – Kim sorriu
e seguiu Tommy para a parte da sala que estava livre.
O Sr. Oliver ligou
o som e puxou a esposa para dançar.
Tudo estava bem e
ficaria melhor como passar do tempo.
Fim