Sinopse: Distopia.
Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e
invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se
unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se
uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com
questões pessoais e emocionais.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban,
Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Nota: Eu não sou
boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso,
mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no
Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da
fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em
quando para ver se tem atualização.
Classificação: 18
anos
Data de início: 01/03/2023
Data de término: 03/08/2023
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3º Capítulo
Billy percebeu que
a porta do abrigo se abriu. Então, viu a imagem de uma mulher em frente da
porta do abrigo na tela do computador.
- Pessoal, temos
visita.
- Quem será? –
Aisha colocou os óculos – É a Kimberly!
- Não pode ser! –
Tommy falou – Ela não estava entre os selecionados. Eu mesmo verifiquei.
- Foi um sistema
injusto. – Adam falou – Só parte da população e alguns Rangers.
- O fato é que ela
não entra, a porta está aberta e estamos expostos. – Billy disse o casaco – Vou
até lá.
XxX
Kimberly estava
parada em frente à porta aberta. As lágrimas e o sangue dos cortes anuviavam
sua visão.
Uma sombra foi se
aproximando de forma cautelosa e falou:
- Kimberly?
Ela não respondeu e
caiu de joelhos.
- O que é, hein?
Ela vai entrar ou o quê? Se não entrar, vou fechar e deixá-la aí. – outra
sombra apareceu.
- Ela parece estar
em choque. – aquela voz era familiar para Kimberly.
- Billy? –
finalmente, Kimberly conseguiu falar.
- Sou eu, Kimberly.
Aqui é seguro. Entre. Vem comigo. – ele pediu – E logo! Não podemos ficar mais
expostos.
- O que… Billy, eu
morri?
- Não, Kim. Vem cá.
– Billy pegou a mala dela e buscou um ligar que não estivesse machucado para
pegar no braço dela.
- Kim! – Aisha
trouxe uma toalha e envolveu a amiga – Vou te ajudar.
- Vou fechar a
porta e encontro todos na sala de comando. – essa voz foi reconhecida por
Kimberly como sendo a de Tommy, que estava nervoso com ela – Deixe-a
confortável.
- Aisha? Tommy? –
Kimberly estava atordoada.
- Sim, Kim. Sou eu,
querida. Aisha. Estou aqui. – a amiga conduziu Kimberly – Vou cuidar de você.
XxX
O tempo passou, mas
Dana não ficava acordada por muito tempo.
Então, Carter e Wes
resolveram se revezar e carregar Dana, indo para algum lugar seguro.
Chegaram a um lugar
com uma porta de metal.
- Acho que o abrigo
é aqui. – Wes falou e tentou usar o comunicador – Não está funcionando.
- Será que há
câmera ou sensor de presença? – conjecturou Carter e acariciou o rosto da
esposa – Amor, preciso de você. Hei, Dana, vamos!
A porta se abriu e
Tommy apareceu.
- Hei! Não tem
sensor de presença, mas reconhece DNA de Power Rangers. – ele falou e abraçou
Wes.
- Tommy! Cara, que
loucura! Viemos ajudar, mas a Dana precisa de ajuda e rápido! – Wes falou
exasperado.
- Carter! – Tommy
colocou o braço em volta do amigo – Vamos levar a Dana à enfermaria.
A porta se fechou
ao toque de Tommy em um botão. Os amigos, então, se apressaram em chegar à
enfermaria.
XxX
No futuro, Jen
coordenava os amigos e seus subordinados para abastecer e carregar a máquina do
tempo.
Depois que pessoas
começaram a desaparecer e tempestades elétricas assolaram a cidade, o General
Logan ordenou que uma operação se iniciasse. Tragicamente conhecida como
Operação Fim da Terra, tinha por objetivo voltar no tempo, socorrer
sobreviventes civis e Power Rangers, além de reestabelecer a ordem.
- Jennifer! – Logan
chamou – Hora de ir! Além da tua equipe, quer levar mais alguém?
- Ransik e Nadira,
senhor. – ela respondeu prontamente.
- E por que eu
perguntei? – o general riu – Boa sorte!
- Obrigada, senhor.
– Jen se virou para a equipe – Lucas, Trip e Katie, vamos! Ransik e Nadira,
tomem seus postos. Os demais, dispensados.
- E nós, mamãe? –
Ciano perguntou a Jen.
- E as crianças,
Jen? – Logan colocou a mão no ombro dela – Você tem dois filhos. Nadira e
Lucas, quatro. A Katie, um. Reconsidere e leve as crianças. Pense melhor!
Jen olhou o casal
de filhos. Alex havia desaparecido. Não era justo deixar as famílias para trás.
- Ciano e
Crescentia, convocados. Já para a nave. Nadira, pegue seus filhos. Anda, Lucas,
ajude sua esposa. – Jen falou firme – Katie, seu marido virá conosco ou vai
deixar o Kabir vir conosco?
- Quanto tempo
tenho?
- Dois minutos. –
Jen pegou Ciano no colo e a mão da filha mais velha.
Katie correu até o
marido e implorou para levar o bebê, visto que o marido não queria deixar o
tempo dele. Mas não deu certo. Katie voltou desolada e foi acolhida pelos
amigos.
XxX
Billy organizou as
tarefas no que estava se chamando de sala de comando ou de controle. Distribuiu
as funções entre os amigos e foi descansar.
Adam monitorava o
movimento fora do abrigo, quando Aisha chegou.
- Hei. – ela falou
e sentou ao lado dele – Notícias do resto do pessoal?
- Só estática. E as
meninas?
- Eu sou
veterinária e a médica não está muito bem. A Kim está assustada.
- Ela dormiu?
- Ainda não. O
Billy a acalentou, mas ela está em pânico. Não saber do filho a deixa pior
ainda.
- Aisha, o que a
Kim precisa é falar com o Tommy. Esse reencontro foi horrível.
- Adam, não queira
apressar as coisas. Vou descansar antes de cumprir as tarefas que o Billy me
atribuiu.
XxX
No quarto destinado
às mulheres, Kimberly estava enrolada em seu edredom.
Tommy entrou no
quarto com cuidado.
- Kimberly? – ele
falou suave, mas, mesmo assim, a assustou – Desculpe. Sou eu, Tommy. – ele se
aproximou devagar – Começamos errado. Fui rude contigo. Posso sentar? – ele
apontou a beirada da cama, onde a mulher estava deitada.
- Oi. Pode. –
Kimberly sentou na cama e abraçou os joelhos.
- Essa confusão me
deixou mais louco que o normal. – Tommy sentou na beirada da cama – Minha
esposa morreu salvando meu filho. Não sei onde está meu filho.
- Eu sinto muito. E
eu que só lembrei do meu filho chegando aqui? Sou um lixo de ser humano. –
Kimberly respondeu com ódio de si mesma.
- Kimberly, se você
está aqui, é por algum motivo. – Tommy falou – Seus talentos e poderes estão
sendo requisitados.
- Eu neguei tudo
por muito tempo. E, como você disse, não era para eu ser salva. – Kimberly
falou com raiva.
- Kimberly, eu… Eu
quero te ajudar. Quero me desculpar. E quero te dar um abraço.
- Tommy, mesmo
depois de tudo?
- Especialmente
depois de tudo o que aconteceu. – Tommy acariciou o pé dela – Você é uma de
nós.
- E meu filho?
- Nós vamos encontrá-lo.
Meu filho também sumiu. Após a Katherine ter morrido. – Tommy baixou a cabeça.
- Sinto muito,
Tommy.
- Meu filho correu.
O Jay correu e eu o perdi de vista. Estou com raiva e descontando em todo
mundo. Sei que não justifica, mas foi por isso que eu te tratei daquela forma.
- Tommy… Eu
realmente sinto muito por sua perda. – Kim disse sincera – Como posso ajudar?
- Ainda gosta de
cuidar de crianças? – Tommy voltou a olhar a mulher a sua frente.
- Sim.
- Rangers do futuro
vão trazer as famílias e precisaremos que você cuide das crianças. Poderá
ensinar música ou ginástica artística. – Tommy subiu a mão para o calcanhar de
Kimberly – Posso te abraçar?
- Tommy, eu não
posso ajudar. Tenho de ir embora. Tenho de encontrar meu Kevin. – Kimberly se
encolheu mais ainda.
- Kim, eu não vou
deixar sair daqui. Não tem como.
- Não pode fazer
isso.
- O mundo acabou.
Somos sobreviventes.
- E você é o líder?
- Só em campo. Quem
manda nesse lugar é o Billy.
- Tommy, precisamos
receber o pessoal do futuro. – Billy entrou no quarto.
- Já vamos. – Tommy
respondeu – Kim, temos crianças e adolescentes nesse grupo. Você me ajuda com
eles, por favor?
- Eu só quero
chorar. – Kimberly falou com a voz embargada.
- Eu também. Vamos
receber o grupo e, mais tarde, você me encontra e nós choramos juntos. O que
acha?
Kimberly concordou
com a cabeça.
Continua…
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