Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban,
Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Nota: Eu não sou
boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso,
mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no
Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da
fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em
quando para ver se tem atualização.
Classificação: 18
anos
Data de início: 01/03/2023
Data de término: 03/08/2023
4º Capítulo
A máquina do tempo
pousou exatamente na área combinada e em segurança. Jen organizou o
desembarque. O grupo foi recebido por Tommy, Billy, Carter e Kimberly. As
apresentações necessárias foram feitas.
- Bem-vindos e
bem-vindas a nosso abrigo! – Tommy sorriu – Família, tem alguém muito ansioso
para ver vocês.
- Wes! – Jen viu o
amado entrar no lugar onde entraram e correu até ele.
O casal se abraçou
e se beijou com saudades.
- Jen! Jen! – ele
riu alto e a ergueu do chão – Senti tanto sua falta!
- Hei! Vem ver o
restante da turma.
Wes cumprimentou o
grupo e conheceu as crianças. Ao ouvir a história de Katie, acolheu-a em um
abraço afetuoso.
- Sinto muito,
Katie!
- Ah, Wes! – Katie
chorou mais ainda nos braços do amigo.
- Venham. – Carter
falou – Vou distribuir vocês nos quartos. Kimberly, você pode conduzir as
crianças e os adolescentes para a sala com os brinquedos.
XxX
Kimberly adormeceu
em meio às crianças. Ficou com elas em uma sala com brinquedos, livros e
almofadas. Estavam chamando aquele lugar de sala das crianças ou brinquedoteca.
Tommy entrou e viu
a ex-namorada dormindo. Todas as crianças e adolescentes também dormiam. Então,
Tommy olhou os amigos e falou:
- Peguem seus
filhos e suas filhas. Vocês têm quartos privativos. Vão instalar as crianças.
Descansem. Amanhã, depois do jantar, teremos outra reunião.
Assim que todos
foram para os quartos, Tommy ajoelhou-se perto de Kimberly e falou:
- É hora de ir para
a cama, Beautiful.
- Hã? – ela abriu
os olhos.
- As crianças
dormiram e você também. Vou te levar para o quarto.
- Ah…
- O pessoal já
levou as crianças. Agora, é minha vez de te colocar na sua cama.
- A Aisha está lá?
- Não.
- Não quero ficar
sozinha.
- Fico com você.
- Você prometeu que
eu podia chorar contigo.
- Você precisa
dormir, Kim. – Tommy acariciou o rosto dela.
Tommy colocou
Kimberly na cama dela já adormecida. Cobriu-a com o edredom e acariciou os
cabelos dela.
- Que bom que ela
dormiu. – Aisha sussurrou.
- Sim. As crianças
dormiram e ela também. Vai descansar, Aisha.
- Tommy, eu estou
muito preocupada com a Kimberly. Ela nega…
- Eu sei. Vamos
deixá-la dormir. Fica com ela? Eu disse que você estaria fora do quarto, mas
estou te atribuindo a tarefa de descansar aqui no quarto com a Kim.
- Pode deixar.
XxX
Jen estava abraçada
com Wes na cama de alvenaria. Haviam feito amor de forma improvisada para não
acordar os filhos de Jen.
- Baby, você está
casada?
- Separada. E o
Alex sumiu, literalmente.
- Como?
- Ele começou a
ficar transparente e sumiu. Coisas da confusão das linhas do tempo.
- Ah, baby, eu
sinto muito. – Wes beijou a nuca dela.
- Nós nos separamos
há um ano. E isso não é assunto para discutirmos logo após o sexo.
- E não acordamos
seus filhos! – Wes falou sorrindo vitorioso.
- Estou feliz por
poder ajudar. O mundo de vocês acabou, influenciou a destruição do nosso mundo
também. Mas vamos reconstruir!
- Baby, vamos
dormir. Amanhã, teremos dia de adaptação. – Wes a beijou.
XxX
- Lucas, você acha
que nosso bebê vai nascer nesse tempo? – Nadira estava deitada ao lado do
marido.
- Meu amor, falta
muito ainda.
- Quase seis meses.
- Você é
fundamental para nos ajudar. Esqueceu que é a melhor estrategista e negociadora
de todos os tempos?
- Você me treinou
bem. Estou preocupada com nossos filhos.
- Pax e Jordânia
são pequenos ainda. Temos de ensiná-los e protegê-los. Nara e Xinêf são
adolescentes e podem ter tarefas. – Lucas ponderou.
- A Nara tem 17
anos e o Xinêf, 15. Podem lutar a seu lado. – Nadira sentou na cama – Não vou
conseguir dormir.
- Nadira, deite-se,
por favor. Eu posso te fazer uma massagem. – Lucas acariciou as coxas da esposa
– Teremos um dia cheio e precisamos de você. Seu pai vai me cortar a garganta
se descobrir que não fiz a filhinha grávida dele dormir.
- Meu pai te adora!
– Nadira sorriu.
- Mamãe? – Pax
acordou.
- Hei, filhinho. –
Nadira respondeu.
- Estou com medo.
Posso dormir com você e o papai?
- Pode. – a mãe
respondeu e, junto com Lucas, fez espaço para o menino deitar entre eles.
XxX
Ransik fez a ronda
noturna pelo abrigo. Passou pelo quarto dos homens e tudo estava calmo. Cobriu
Trip com o cobertor e ajeitou Carter na cama.
O ex-vilão tinha
recebido seu próprio quarto, mas não conseguia descansar. Estava pressentindo
que o mundo como todos conheciam não mais existiria.
Passou pela
enfermaria e ficou comovido ao ver Dana sentada na cama com o olhar perdido.
- Hei, ranger rosa.
– ele entrou.
- Ah… É estranho te
ver. – Dana falou suave.
- Eu sei. Minha
função é ver se todos estão bem. – Ransik sentou na cadeira ao lado da cama
dela – Como se sente?
- Estou bem.
- Fisicamente. E
sei que está muito triste também.
- Planejamos tanto
esse último bebê e eu o perdi na fuga. Temos dois filhos e não sabemos onde
estão. Não sabemos se sobreviveram. – Dana falou em lágrimas.
- Nós vamos
encontrá-los.
- Obrigada.
- Enquanto isso, eu
faço a ronda. Arrumei seu marido na cama. Como você dorme com ele? Fica todo
torto na cama! – Ransik falou divertido – Ele sempre foi assim?
- Não. Ele dormia
certinho, depois que casou, ficou assim. – ela suspirou.
- Posso te fazer
companhia sempre que quiser. – Ransik ofereceu – Mas ainda estarei inconformado
que seu marido dorme torto depois de velho.
- Nisso a gente dá
um jeito. – Dana sorriu – Aos poucos, nós fomos nos entendendo.
- Que sorriso
lindo, garota! Isso aí! – Ransik pegou a mão dela entre as suas – Você é a
médica da turma. Precisamos de você.
- Eu sei, mas não
estou firme.
- No seu tempo,
querida. Sei que deve estar cansada de ficar deitada o tempo todo, mas
descanse. Amanhã, o dia será longo.
XxX
Todos dormiam.
Enquanto isso, Adam monitorava, quando Jason se materializou com Zack dentro da
sala de comando.
- Hei! – Adam os
abraçou.
- Descobrimos mais
sobre a força. – Jason disparou – É algo que nunca enfrentamos. A nossa equipe,
pelo menos, nunca viu.
- Os outros estão
dormindo? – Zack quis saber.
- Sim. Olha,
podemos acordar todos. – Adama começou a falar, mas Jason fez que não com a
cabeça – Por quê?
- É algo
perturbador. – Jason respondeu.
- Quando amanhecer,
conversamos todos juntos. – Zack bocejou – Preciso dormir umas duas horinhas.
XxX
Amanheceu. Aos
poucos, todos foram acordando e Billy organizando a rotina do dia.
Depois do jantar,
os Rangers se reuniram para traçarem as estratégias. Jason e Zack contaram que
o novo vilão era feito de energia pura, mas usada para o mal.
Enquanto isso,
Kimberly cuidava das crianças e adolescentes, alheia a tudo.
Quando todos se
recolheram, Kimberly se viu sozinha no quarto das mulheres. Chorou, porque não
sabia onde estava seu filho e por estar com medo.
Não demorou muito e
sentiu mãos nos seus braços.
- Kimberly? Oi! Sou
Jen. – a moça falou suave.
- Hei. – Kim
respondeu.
- Você está bem? Eu
estava indo buscar o ursinho do meu filho e te ouvi chorando. – Jen acariciou
os braços de Kimberly – Você quer falar?
- Desculpe. Estou…
Eu não me encaixo aqui.
- Você é uma de
nós.
- Não mais.
- Kimberly, você é
a nossa original, nosso exemplo. – Jen ajoelhou-se ao lado da cama – Quer, por
favor, se abrir comigo?
- Jen, você é uma
líder mais que maravilhosa. – Kim falou
sentando-se na cama e dando espaço para Jen se sentar na beira da cama – Eu não
sou ninguém.
Jen se sentou na
cama e falou:
- Você é a tia Kim,
que cuida do Ciano melhor que eu. Cuidou da minha menina hoje como ninguém.
- Ela estava
envergonhada. Ficou menstruada pela primeira vez em um tempo estranho.
- Obrigada por
cuidar dela.
- A Nara ajudou
muito. Soube que os adolescentes vão lutar.
- Como você e sua
equipe. – Jen sorriu – Sei que, agora que somos mães, queremos proteger nossas
crias.
- Os adolescentes
ajudam muito com os pequenos. Mas sei que não são meus filhos. Meu filho eu
perdi. Não sei onde está.
- Kimberly, vamos
encontrar o seu filho, o filho do Tommy, os filhos da Dana e do Carter. – Jen a
assegurou e a abraçou.
- Jen, por favor,
você fica até eu dormir?
- Claro, Kim. Vem
cá. – Jen ajeitou a mulher na cama e a ninou – Você é uma de nós e já me
considero sua amiga.
Depois de um tempo,
Tommy entrou no quarto das mulheres e viu as duas Rangers rosa abraçadas.
- Jen, como ela
está?
- Soluçando em
sono. Não acho bom que ela fique sozinha. Aisha e Katie estão em atividade.
- A Aisha ainda
estará na vigilância por um tempo.
- Eu sei. Posso
ficar mais um pouco com a Kim e ver se ela fica melhor.
- Jen, troca
comigo. – Tommy demandou – Eu fico com ela.
- Tommy…
- Jen, é sério. Eu
fico com ela. – Tommy falou suave – Ela é minha primeira namorada, meu primeiro
amor e…
- Tá bom! – Jen sorriu
e trocou de lugar com Tommy – Cuide dela da forma como ela cuida de meus
filhos. – e saiu.
No dia seguinte,
Kimberly acordou com Aisha a chamando:
- Kimberly, acorde!
Tem tarefas te esperando.
- Ah… Oi! – Kim respondeu
confusa – Eu dormi… – ela sentiu uma mão a envolvendo.
- Hei, Kim. – Tommy
falou rouco.
- Tommy! – ela se
assustou. Lembrava de ter sido ninada por Jen.
- Desculpe te
assustar. Eu troquei de lugar com a Jen. – Tommy se sentou na cama – Bom dia,
Aisha!
- Bom dia? O dia já
começou há horas. – Aisha falou – Espero os dois prontos na sala de comando em,
no máximo, 30 minutos. – dizendo isso, saiu.
- Tommy, você não
deveria ter feito isso.
- Kim, posso contar
com você no monitoramento hoje?
- Não. Prefiro
ficar com as crianças.
- Estamos
procurando meu filho e o seu.
- Ah, o meu Kevin.
Fui tão irresponsável. – Kimberly começou a chorar.
- Kimberly, não
chore.
- Tommy, eu não
deveria estar aqui.
- Falamos mais
tarde. – Tommy beijou o rosto dela e se levantou da cama.
Continua…
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