19/05/2024

Fanfic "Power Rangers": O Fim dos Tempos / O Início de Novos Tempos, Capítulo 8

 

Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Nota: Eu não sou boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso, mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em quando para ver se tem atualização.

Classificação: 18 anos

Data de início: 01/03/2023

Data de término: 03/08/2023

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8º Capítulo

 

Kimberly levou as crianças para o refeitório e fez chocolate quente para eles. Acalmou os pequeninos até que Jen os encontrou.

- Hei, Jen. Como está o Wes?

- Não quis ficar na enfermaria. Está no quarto. – Jen suspirou – E as crianças?

- Mais calmas. E você?

- Acabada. Quero um banho.

- Jen, eu fico com as crianças. Vai tomar seu banho. Daqui a pouco, eu levo teus filhos para o quarto.

Quando Kimberly levou Crescentia e Ciano para o quarto, ouviu o casal conversando:

- Wes, você é muito teimoso.

- Você que é mandona. Quero ficar com você e as crianças. A porra do mundo acabou e eu quero ficar com vocês.

- Odeio interromper a discussão, mas meus amiguinhos querem dormir, né? – Kim falou.

- Sim. – as crianças responderam.

- Ah, meus amores. – Jen acolheu as crianças e levou-as para se prepararem para dormir.

- Hei, Wes. O que aconteceu? – Kim sentou na beirada da cama onde Wes estava deitado de bruços.

- Eu sai na frente de todo mundo, sem morfar, investi contra a energia, caí e tive essa queimadura enorme. Também caí de novo e bati as costas. A Dana disse que fraturei algumas costelas e tenho de ficar em repouso.

- Está com muita dor?

- Sim. E não quero ficar na enfermaria, longe da Jen e das crianças.

- Ela precisa muito de você, Wes. E inteiro. A Jen é uma mulher fantástica.

- A minha Jen é. – Wes sorriu.

- Sei que a situação de vocês é diferente e vocês já passaram por isso antes, então curta muito cada dia com ela.

- Kim, agora sei o motivo de você ser o coração do time. – Wes alcançou a mão dela – Obrigado!

- Nada. Prometa que vai cuidar da Jen e das crianças.

- Prometo.

- Jen, promete cuidar desse menino? – Kim falou sentindo a moça parada atrás dela.

- Prometo, Kim. – Jen sufocou as lágrimas.

- Podem trocar um beijinho antes de eu dar um abraço de Felícia na Jen. – Kim viu o casal trocar um selinho – Cuidem-se.

Kimberly levantou-se, beijou a testa de Wes e Jen a acompanhou até a porta. As mulheres se abraçaram em silêncio.

- Obrigada, Kim!

- Descanse, querida. – Kim beijou a bochecha da amiga e foi em direção ao próximo quarto.

Encontrou Lucas no corredor.

- Kim, sabe se tem fralda por aí? – ele apontou para a filha mais nova no colo.

- Tem no armário da sala das crianças. Dê-me a Jordânia e vá descansar. – Kim falou – Precisa cuidar desse ferimento no braço.

- Um corte bobo. – Lucas deu de ombros – Eu vou pegar as fraldas. Fica com a Nadira e as crianças, por favor.

Kim assentiu e pegou a menina no colo. Entrou no quarto e viu Nadira com três filhos no colo.

- Hei. Trouxe mais uma. – Kim sorriu – Mamãe polvo, posso ajudar?

- Troca essa menina no seu colo, por favor.

- Sim. Posso fazer algo por você?

- Estou bem. Ficarei melhor quando meu marido voltar.

Em minutos, Lucas voltou com um pacote de fraldas.

- Deixa a pequena comigo. – Kim falou e foi trocar a menina.

Quando retornou, viu a família aninhada na cama. Nada falou. Entregou a pequena nos braços de Lucas e beijou a cabeça de um por um.

Kimberly passou pelos quartos coletivos e viu que todos estavam bem. Voltou à enfermaria e parou perto da cama de Ransik.

- Oi, pinky. – ele sorriu.

- Vim te agradecer por tudo. – Kim acariciou o braço dele.

- Então, dê um beijo nesse velho vilão e vá encontrar seu ex-futuro-sei lá namorado. – Ransik falou.

Kimberly beijou a bochecha do homem e falou:

- Vou ver meu filho primeiro.

- Deixe o menino namorar em paz. Eu fico de olho neles. – Ransik bocejou.

- Descanse. – Kim acariciou o rosto dele e foi até a cama do filho.

- Mãe! – Kevin se espantou.

- Só vim ver se o casal não estava dando show para o restante da enfermaria. – Kim acariciou o rosto do filho – Boquinhas inchadas. Estou feliz por vocês!

- Ah… – Kevin se emocionou.

- Obrigado, Kim. – Fred sorriu.

- Descansem. – ela beijou a testa dos dois moços.

Kimberly ainda refez a ronda a procura dos outros amigos. Encontrou Billy levando alguns itens para o laboratório.

- Billy, quer ajuda?

- Kim, não se preocupe. Ah, não usei o quarto que o Tommy reservou para mim. Eu prefiro ficar na caminha de armar no laboratório ou no quarto coletivo. Podia colocar o Kevin no quarto.

- Ah… Obrigada, Billy. – Kim beijou a bochecha do amigo.

- Preciso ir. Tchau, Kim. – Billy se apressou para ir ao laboratório.

- Kimberly Ann Hart, quando ia verificar se estou bem? – Tommy abraçou-a por trás.

- Você me assustou. – Kimberly acariciou os braços de Tommy – Você está bem?

- Sim. Querendo você. – ele falou no ouvido dela.

- Tommy, não sabemos…

- Não pense. Só vem comigo. – Tommy a virou para ele e a ergueu do chão.

- Tommy, estamos carentes, mas…

- Você pensa demais. Fala demais. – ele a conduziu para o quarto e fechou a porta – Eu sei que estou sendo um canalha com você, mas eu te quero tanto.

- Tommy, eu também te quero. Muito, aliás. – Kimberly falou – Só não sei se este é um bom momento.

- Você fala demais. – Tommy a beijou apaixonadamente.

O casal demonstrou fisicamente o que sentia.

- Foi o melhor sexo que tive nesses últimos tempos. – Tommy falou e ajeitou Kimberly em seu colo.

- Não sou uma boneca. Você gosta de ficar me colocando de um lado para outro. – Kim beijou o peito nu do parceiro.

- Está com frio?

- Ainda estou tremendo do orgasmo poderoso que você me proporcionou. – Kim falou e brincou com os pelos do peito de Tommy – Daqui a pouco, estarei com frio, sim.

- Kim, eu ainda sinto algo por você. Só não sei explicar neste momento. – Tommy puxou um lençol para cima dos corpos nus.

- Eu te amo, Tommy. Muito. Ainda. – Kim se separou um pouco do corpo de Tommy e olhou-o nos olhos – Eu nunca deixei de te amar.

- Eu vejo isso nos teus olhos. Sinto muito por ter sido rude contigo quando chegou aqui. – Tommy sorriu – E você se tornou uma mulher linda!

- Para com isso! – Kimberly enrubesceu – Duas gestações e um filho mudam muito o corpo de uma mulher.

- Você perdeu? – Tommy ficou sério.

- Sim. A segunda gestação. Mas eu já estava me separando.

- Quer falar? – Tommy recebeu-a novamente em seus braços.

- Uma noite de sexo de reconciliação seguida por semanas de brigas. Engravidei. Nem tive tempo de me sentir grávida. Perdi com seis semanas. – Kim se abanou.

- Está tudo bem. – Tommy beijou a cabeça dela – E nós nem prevenimos.

- Ainda posso engravidar, mas não tenho mais idade.

- Podemos repovoar o mundo. – Tommy olhou-a ávido – Kim…

- Ah, meu amor. – Kimberly beijou Tommy e se amaram novamente.

XxX

O dia foi de rescaldo e preparação para as próximas batalhas. Os civis que tinham condições de lutar começaram a ser treinados pelos Power Rangers.

Uma noite, Kimberly estava monitorando as atividades da energia. Uma chamada por vídeo apareceu na tela.

- Oi?

- Hei, Kim. Sou eu, Rocky. – o homem apareceu na tela com a imagem aos poucos ficando nítida.

- Que bom te ver! Soube que seu restaurante virou ponto de abrigo e alimentação dos sobreviventes.

- Sim. Recebemos um grupo de crianças. Uma brava professora reuniu os alunos dela e outras crianças. Acho que, dentre essas crianças, estão os filhos da Dana e do Carter. – Rocky disse.

- Rocky, espero que sejam eles. Vou chamar… – Kim foi interrompida por um beijo na boca – …o Tommy.

- Hei, Rocky! – Tommy saudou o amigo – Como vai o melhor refúgio da resistência?

- Hei, Tommy! Feliz por vocês, cara! – Rocky sorriu.

- Valeu. – Tommy abraçou Kimberly – O que manda?

- Acho que, no grupo das crianças que aqui chegou, estão os filhos da Dana e do Carter. – Rocky contou.

- Vou organizar um grupo para ir até aí. – Tommy falou – E buscar comida também.

- Pode ter filhos dos civis abrigados nesse grupo. – Kim conjecturou.

- Pode sim. – Rocky pensou – Será ótimo reunir essas famílias. Falando em reunião, estou muito feliz por vocês. Vou fazer um prato especial, aliás, um jantar especial para o casal mais lendário dos Power Rangers.

- Ah… Obrigada, Rocky. – Kim sorriu – Bom te ver!

- Valeu, cara. Falamos depois. – Tommy encerrou a ligação – Hei, Beautiful!

- Oi, Tommy. – Kim sorriu.

- Como está lá fora?

- Calmo. Estranho. A equipe de vigilância do perímetro deve estar voltando em minutos.

- Estamos investigando. A Aisha vai ficar de plantão e você vem para a cama.

- Tommy, vou ficar feliz se teu quarto estiver quentinho.

- Está com frio?

- Muito. – Kim tremeu.

- Hei. – Tommy a abraçou e a acarinhou – Vai esquentar.

- Casal, isto é um local de trabalho. – Aisha entrou – Vão para o quarto. Eu assumo.

- Aisha, está tudo estranho e quieto. Sem movimento. – Kim relatou.

- Já era esperado, querida. – Aisha falou – Agora, vai. Não deixe o Tommy na vontade.

- Hei! Por acaso, eu estou aqui. – Tommy falou brincando.

- Não notei nada… – Kim falou quando Tommy a calou com um beijo.

- Vem, Kim. Vamos. – Tommy falou.

- Isso. Tchau. – Aisha beijou a testa da amiga.

Kimberly saiu abraçada por Tommy.

- Preciso tomar um banho e comer alguma coisa. – Kim comentou com Tommy.

- No quarto, mandei colocar uma banheira, para você não fica saindo. E, como bom namorado, trouxe o jantar para você. – Tommy falou e beijou a testa de Kim – Você trabalhou muito hoje.

- Tommy, eu preciso ver o Kevin.

- Ele está no quarto na frente do nosso e entrou no maior love com o Fred. – Tommy falou sorrindo – Vamos aproveitar?

O casal entrou no quarto e Kimberly entregou-se aos carinhos e investidas do namorado.

XxX

Nos dias que se seguiram, Kimberly ficou atarefada. Com parte do grupo em missão, acumulou algumas funções.

Nadira encontrou Kimberly lavando a louça.

- Quer ajuda, Kim?

- Hei, Nadira! Pode sentar um pouco e secar a louça, por favor.

Nadira cumpriu a tarefa feliz.

- Kim, conta tudo.

- Nada que não faça com seu marido. Sexo entre o Tommy e eu é para liberar a tensão.

- Você o ama. Eu vejo isso.

- Eu o amo muito.

- Kim, sabe do meu pai? – Jay entrou na cozinha.

- Jay, seu pai estava com o Billy no laboratório. Você já comeu?

- Não. Cheguei atrasado para a refeição. Estava vigiando o perímetro. – Jay falou.

- Eu te faço um prato. – Kim ofereceu – E tem pudim de chocolate de sobremesa.

- Eu aceito. – Jay sentou em uma cadeira, enquanto Kimberly foi buscar a comida.

- Jay, a Kim é um doce. – Nadira falou.

- É uma boa mulher, mas a morte de minha mãe é tão recente.

- Seu pai a ama há anos. – Nadira falou romântica – Você a tem tratado bem?

- Acho que sim. Ela parece gostar de mim.

- E eu gosto, Jay. – Kimberly entregou uma bandeja para ele – Coma.

- Obrigado. – Jay segurou a bandeja.

- Eu gosto muito de você. Por quem você é, por ser filho do Tommy e da Katherine, por ser tão bom com meu filho. Você tem em mim uma amiga e uma defensora. – Kimberly arrastou uma mesinha para perto de Jay – Não sei o que ouviu sobre mim, mas eu gosto de você.

- Obrigado, Kim.

- Trouxe merengue para você, Nadira. – Kimberly ofereceu uma tigela para a amiga – Sei que chocolate não te faz bem, mas merengue é um bom lanchinho.

- Ah… Você é tão querida! – Nadira falou comovida.

- Comam. – Kimberly se abanou – Não façam isso comigo. Não quero chorar!

XxX

Mais tarde, o grupo de resgate, que fora até o restaurante de Rocky, retornou com as crianças.

Foi uma alegria quando os pais reconheceram seus filhos. Entre eles, Dana e Carter receberam em seus braços Maddie e Heitor.

Kimberly estava emocionada. Tommy a abraçou por trás.

- Beautiful, o Rocky mandou um super jantar para nós.

- Os meninos podem jantar conosco? – Kim perguntou.

- Sim. Tem muita comida.

- Vou chamar o Jay, o Kevin e o Fred. – Kim falou.

- E a menina com quem o Jay está ficando no momento.

- Fechado. Nós nos vemos em uma hora, então? – Kim acariciou os braços de Tommy.

- Baby, o que há?

- Uma coisa boba.

- Nada é coisa boba. Que ficar sozinha?

- Não. Vamos para o quarto, por favor. Preciso falar com você.

Tommy e Kimberly foram para o quarto. Sentaram-se na cama e Tommy acariciou o roso de Kimberly.

- Diga-me, Beautiful. – Tommy disse preocupado.

- Acho que estou grávida, Tommy.

- Kim! – o rosto de Tommy se iluminou – Sério?

- Sim. Sei que não tenho mais idade, mas estou atrasada e não dá para cair nem água nos meus seios. – Kim falou entre lágrimas.

- Hei, meu amor. Estou feliz. De verdade. – Tommy acariciou os braços dela e a beijou delicadamente – Posso te amar antes do jantar? Precisamos celebrar.

- Cuidado com meus seios. – Kim deitou na cama e puxou Tommy com ela.

XxX

Jay e Kevin se encontraram no corredor.

- Hei, Kev. Fomos convidados para o jantar romântico. – Jay brincou – A coisa deve ser séria.

- Minha mãe está diferente. O Tommy faz bem a ela.

- Sim. A Kimberly controla meu pai e eles se amam.

- Cheguei! – Fred beijou Kevin e apertou a mão de Jay – Já bateram?

- Não. Estamos especulando qual a ocasião. – Kevin sorriu.

- Então, eu bato à porta. – Fred bateu.

Tommy abriu a porta e sorriu:

- Venham! Tem comida para três exércitos.

- Oi, pai. – Jay abraçou o pai.

- Hei, filhão. Que bom que veio! – Tommy abraçou o filho e beijou a cabeça dele – Kevin, Fred, oi! – Tommy os abraçou também – Entrem, entrem.

Kimberly estava terminando de arrumar a mesa.

- Oi, mamãe. – Kevin a beijou na cabeça.

- Oi, Kev. – ela o abraçou.

- Hei, Kim. – Fred acenou.

- Oi, Fred. – ela sorriu e se separou do filho – Eu tenho o genro mais lindo do mundo.

- E o enteado? – Jay se aproximou.

- Ah… O melhor enteado do mundo. – Kim se emocionou.

- Vocês já fizeram a Kim chorar? – Tommy brincou – O que não é difícil. – e abraçou a namorada.

- Vamos jantar? – Kim respirou fundo.

A família se ajeitou como deu no quarto. Conversavam como se conhecessem há anos.

- Jay, e sua amiga/namorada/ficante? – Tommy quis saber.

- Nada sério, pai. Ela até gosta de mim, mas… Sei lá. – Jay falou.

- Fred, como está tratando meu enteado? – Tommy inquiriu.

- Tommy! – Kimberly riu.

- Claro que estou. – Fred abraçou Kevin.

- Meu primeiro namorado! – Kevin vibrou – E você, Tommy? Está cuidando bem da minha mãe?

- Ela que tem de dizer. A Kim é a minha princesa, a minha força, a minha calma, a minha vida, o amor da minha vida. Você é a luz dos meus olhos. – Tommy a olhou carinhoso – Você está feliz comigo, Beautiful?

- Muito. – Kim se abanou – Parem de me fazer chorar!

Tommy e Kimberly trocaram um beijinho singelo.

- Quer contar? – Tommy sussurrou.

- É bom, mas não é. – Kim falou.

- Você que sabe.

Kimberly respirou fundo e falou:

- Meninos, eu estou desconfiada de que estou grávida. Sei que não tenho idade, mas… Precisamos que sofram a espera da confirmação conosco. – Kimberly explicou sorrindo.

- Mamãe! Que legal! – Kevin beijou a bochecha da mãe – Posso te abraçar?

- Com cuidado. Estou um pouco dolorida. – Kim respondeu e abraçou o filho.

- Parabéns, Kim! – Jay sorriu – Valeu, papai! Vou ganhar o título de irmão mais velho.

- Isso mesmo. – Tommy acariciou o braço do filho.

- Kim, o resultado do exame sai amanhã. – Fred falou – Vou cuidar muito da minha sogrinha linda.

- Ah, Fred! Você consegue ser mais doce ainda. – Kimberly sorriu entre lágrimas.

- Vamos para a sobremesa? – Kevin se separou da mãe – Esse jantar está bom demais.

- Fiquei pensando no como tudo isso funciona em meio ao caos. – Jay falou – O que nós somos?

- Somos uma família. – Tommy falou – Esse será sempre nosso porto seguro.

- Só gratidão. – Fred sorriu emocionado – Perdi minha família e aqui fui acolhido com muito amor.

- Ah! – Kimberly chorou mais ainda – Eu cheguei aqui assustada e destruída. Não sabia o que tinha acontecido e negava toda a minha história. E não sabia onde estava meu filho. Meus amigos e minhas amigas cuidaram de mim.

- Beautiful, respira, por favor. – Tommy falou e abraçou-a – Hei! Está tudo bem. Você está bem. O Kevin está bem. Estamos juntos. Respira.

Kimberly respirou fundo algumas vezes e enxugou as lágrimas com um guardanapo.

- Vamos comer doce? – ela se animou – Sou uma grávida que não enjoa muito na gravidez, mas come muito.

- Espero que seja assim mesmo nessa gravidez. – Fred falou – Kim, você sabe que eu vou ficar no seu pé?

- Sim, Fred. E eu te amo mais por isso. – Kim sorriu e se serviu de doce – Vocês são tudo para mim!

- Mãe, para com isso! – Kevin falou em tom de brincadeira – O que meu irmãozinho ou irmãzinha vai achar disso?

- Que sua mãe é muito emotiva. – Tommy roubou um beijo de Kimberly – Vamos comer a sobremesa!

XxX

Os dias foram passando. Os Power Rangers se preparavam para a batalha final.

Wes estava tenso. Jen engravidara e queria lutar. Como ele estava muito estressado, resolveu ir tomar cerveja com os amigos.

- Wes, queremos repovoar o mundo. – Carter brincou – Deve ser algo na água. A Kimberly está grávida. A Dana também. A Aisha está tentando. A Nadira já estava.

- A Jen também está grávida. – Wes suspirou – Tomamos cuidado, mas ela engravidou.

- Bro, isso é maravilhoso! – Jason falou.

- Não é hora para isso. – Wes tomou um longo gole de cerveja.

- Não temos que pensar nisso. Perderemos lutadoras valorosas em campo, mas isso nos ajudará no pós-guerra, pós-tragédia. – Tommy ponderou.

- Você não falou nada para ela, né? – Ransik perguntou.

- Não, querido vilão, mas não fiquei feliz também. – Wes respondeu.

- Então, você vai procurá-la agora, pedir perdão e celebrar com ela a gravidez. Trate de ficar feliz. É teu filho oras! – Ransik falou de forma imperativa.

- Wes, a Jen sonhou com um filho teu. – Lucas considerou – Deixe a poeira dar uma abaixada e converse com ela. Não a rejeite nesse momento.

- Tudo bem. – Wes suspirou e continuou a beber com os amigos.

 

Continua…

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