Sinopse: Distopia.
Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e
invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se
unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se
uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com
questões pessoais e emocionais.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban,
Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Nota: Eu não sou
boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso,
mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no
Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da
fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em
quando para ver se tem atualização.
Classificação: 18
anos
Data de início: 01/03/2023
Data de término: 03/08/2023
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8º Capítulo
Kimberly levou as
crianças para o refeitório e fez chocolate quente para eles. Acalmou os
pequeninos até que Jen os encontrou.
- Hei, Jen. Como
está o Wes?
- Não quis ficar na
enfermaria. Está no quarto. – Jen suspirou – E as crianças?
- Mais calmas. E
você?
- Acabada. Quero um
banho.
- Jen, eu fico com
as crianças. Vai tomar seu banho. Daqui a pouco, eu levo teus filhos para o
quarto.
Quando Kimberly
levou Crescentia e Ciano para o quarto, ouviu o casal conversando:
- Wes, você é muito
teimoso.
- Você que é
mandona. Quero ficar com você e as crianças. A porra do mundo acabou e eu quero
ficar com vocês.
- Odeio interromper
a discussão, mas meus amiguinhos querem dormir, né? – Kim falou.
- Sim. – as
crianças responderam.
- Ah, meus amores.
– Jen acolheu as crianças e levou-as para se prepararem para dormir.
- Hei, Wes. O que
aconteceu? – Kim sentou na beirada da cama onde Wes estava deitado de bruços.
- Eu sai na frente
de todo mundo, sem morfar, investi contra a energia, caí e tive essa queimadura
enorme. Também caí de novo e bati as costas. A Dana disse que fraturei algumas
costelas e tenho de ficar em repouso.
- Está com muita
dor?
- Sim. E não quero
ficar na enfermaria, longe da Jen e das crianças.
- Ela precisa muito
de você, Wes. E inteiro. A Jen é uma mulher fantástica.
- A minha Jen é. –
Wes sorriu.
- Sei que a
situação de vocês é diferente e vocês já passaram por isso antes, então curta
muito cada dia com ela.
- Kim, agora sei o
motivo de você ser o coração do time. – Wes alcançou a mão dela – Obrigado!
- Nada. Prometa que
vai cuidar da Jen e das crianças.
- Prometo.
- Jen, promete
cuidar desse menino? – Kim falou sentindo a moça parada atrás dela.
- Prometo, Kim. –
Jen sufocou as lágrimas.
- Podem trocar um
beijinho antes de eu dar um abraço de Felícia na Jen. – Kim viu o casal trocar
um selinho – Cuidem-se.
Kimberly
levantou-se, beijou a testa de Wes e Jen a acompanhou até a porta. As mulheres
se abraçaram em silêncio.
- Obrigada, Kim!
- Descanse,
querida. – Kim beijou a bochecha da amiga e foi em direção ao próximo quarto.
Encontrou Lucas no
corredor.
- Kim, sabe se tem
fralda por aí? – ele apontou para a filha mais nova no colo.
- Tem no armário da
sala das crianças. Dê-me a Jordânia e vá descansar. – Kim falou – Precisa
cuidar desse ferimento no braço.
- Um corte bobo. –
Lucas deu de ombros – Eu vou pegar as fraldas. Fica com a Nadira e as crianças,
por favor.
Kim assentiu e
pegou a menina no colo. Entrou no quarto e viu Nadira com três filhos no colo.
- Hei. Trouxe mais
uma. – Kim sorriu – Mamãe polvo, posso ajudar?
- Troca essa menina
no seu colo, por favor.
- Sim. Posso fazer
algo por você?
- Estou bem.
Ficarei melhor quando meu marido voltar.
Em minutos, Lucas
voltou com um pacote de fraldas.
- Deixa a pequena
comigo. – Kim falou e foi trocar a menina.
Quando retornou,
viu a família aninhada na cama. Nada falou. Entregou a pequena nos braços de
Lucas e beijou a cabeça de um por um.
Kimberly passou
pelos quartos coletivos e viu que todos estavam bem. Voltou à enfermaria e
parou perto da cama de Ransik.
- Oi, pinky. – ele
sorriu.
- Vim te agradecer
por tudo. – Kim acariciou o braço dele.
- Então, dê um
beijo nesse velho vilão e vá encontrar seu ex-futuro-sei lá namorado. – Ransik
falou.
Kimberly beijou a
bochecha do homem e falou:
- Vou ver meu filho
primeiro.
- Deixe o menino
namorar em paz. Eu fico de olho neles. – Ransik bocejou.
- Descanse. – Kim
acariciou o rosto dele e foi até a cama do filho.
- Mãe! – Kevin se
espantou.
- Só vim ver se o
casal não estava dando show para o restante da enfermaria. – Kim acariciou o
rosto do filho – Boquinhas inchadas. Estou feliz por vocês!
- Ah… – Kevin se
emocionou.
- Obrigado, Kim. –
Fred sorriu.
- Descansem. – ela
beijou a testa dos dois moços.
Kimberly ainda
refez a ronda a procura dos outros amigos. Encontrou Billy levando alguns itens
para o laboratório.
- Billy, quer
ajuda?
- Kim, não se
preocupe. Ah, não usei o quarto que o Tommy reservou para mim. Eu prefiro ficar
na caminha de armar no laboratório ou no quarto coletivo. Podia colocar o Kevin
no quarto.
- Ah… Obrigada,
Billy. – Kim beijou a bochecha do amigo.
- Preciso ir.
Tchau, Kim. – Billy se apressou para ir ao laboratório.
- Kimberly Ann
Hart, quando ia verificar se estou bem? – Tommy abraçou-a por trás.
- Você me assustou.
– Kimberly acariciou os braços de Tommy – Você está bem?
- Sim. Querendo
você. – ele falou no ouvido dela.
- Tommy, não
sabemos…
- Não pense. Só vem
comigo. – Tommy a virou para ele e a ergueu do chão.
- Tommy, estamos
carentes, mas…
- Você pensa
demais. Fala demais. – ele a conduziu para o quarto e fechou a porta – Eu sei
que estou sendo um canalha com você, mas eu te quero tanto.
- Tommy, eu também
te quero. Muito, aliás. – Kimberly falou – Só não sei se este é um bom momento.
- Você fala demais.
– Tommy a beijou apaixonadamente.
O casal demonstrou
fisicamente o que sentia.
- Foi o melhor sexo
que tive nesses últimos tempos. – Tommy falou e ajeitou Kimberly em seu colo.
- Não sou uma
boneca. Você gosta de ficar me colocando de um lado para outro. – Kim beijou o
peito nu do parceiro.
- Está com frio?
- Ainda estou
tremendo do orgasmo poderoso que você me proporcionou. – Kim falou e brincou
com os pelos do peito de Tommy – Daqui a pouco, estarei com frio, sim.
- Kim, eu ainda
sinto algo por você. Só não sei explicar neste momento. – Tommy puxou um lençol
para cima dos corpos nus.
- Eu te amo, Tommy.
Muito. Ainda. – Kim se separou um pouco do corpo de Tommy e olhou-o nos olhos –
Eu nunca deixei de te amar.
- Eu vejo isso nos
teus olhos. Sinto muito por ter sido rude contigo quando chegou aqui. – Tommy
sorriu – E você se tornou uma mulher linda!
- Para com isso! –
Kimberly enrubesceu – Duas gestações e um filho mudam muito o corpo de uma
mulher.
- Você perdeu? –
Tommy ficou sério.
- Sim. A segunda
gestação. Mas eu já estava me separando.
- Quer falar? –
Tommy recebeu-a novamente em seus braços.
- Uma noite de sexo
de reconciliação seguida por semanas de brigas. Engravidei. Nem tive tempo de
me sentir grávida. Perdi com seis semanas. – Kim se abanou.
- Está tudo bem. –
Tommy beijou a cabeça dela – E nós nem prevenimos.
- Ainda posso
engravidar, mas não tenho mais idade.
- Podemos repovoar
o mundo. – Tommy olhou-a ávido – Kim…
- Ah, meu amor. –
Kimberly beijou Tommy e se amaram novamente.
XxX
O dia foi de
rescaldo e preparação para as próximas batalhas. Os civis que tinham condições
de lutar começaram a ser treinados pelos Power Rangers.
Uma noite, Kimberly
estava monitorando as atividades da energia. Uma chamada por vídeo apareceu na
tela.
- Oi?
- Hei, Kim. Sou eu,
Rocky. – o homem apareceu na tela com a imagem aos poucos ficando nítida.
- Que bom te ver!
Soube que seu restaurante virou ponto de abrigo e alimentação dos
sobreviventes.
- Sim. Recebemos um
grupo de crianças. Uma brava professora reuniu os alunos dela e outras
crianças. Acho que, dentre essas crianças, estão os filhos da Dana e do Carter.
– Rocky disse.
- Rocky, espero que
sejam eles. Vou chamar… – Kim foi interrompida por um beijo na boca – …o Tommy.
- Hei, Rocky! –
Tommy saudou o amigo – Como vai o melhor refúgio da resistência?
- Hei, Tommy! Feliz
por vocês, cara! – Rocky sorriu.
- Valeu. – Tommy
abraçou Kimberly – O que manda?
- Acho que, no
grupo das crianças que aqui chegou, estão os filhos da Dana e do Carter. –
Rocky contou.
- Vou organizar um
grupo para ir até aí. – Tommy falou – E buscar comida também.
- Pode ter filhos
dos civis abrigados nesse grupo. – Kim conjecturou.
- Pode sim. – Rocky
pensou – Será ótimo reunir essas famílias. Falando em reunião, estou muito
feliz por vocês. Vou fazer um prato especial, aliás, um jantar especial para o
casal mais lendário dos Power Rangers.
- Ah… Obrigada,
Rocky. – Kim sorriu – Bom te ver!
- Valeu, cara.
Falamos depois. – Tommy encerrou a ligação – Hei, Beautiful!
- Oi, Tommy. – Kim
sorriu.
- Como está lá
fora?
- Calmo. Estranho.
A equipe de vigilância do perímetro deve estar voltando em minutos.
- Estamos
investigando. A Aisha vai ficar de plantão e você vem para a cama.
- Tommy, vou ficar
feliz se teu quarto estiver quentinho.
- Está com frio?
- Muito. – Kim
tremeu.
- Hei. – Tommy a
abraçou e a acarinhou – Vai esquentar.
- Casal, isto é um
local de trabalho. – Aisha entrou – Vão para o quarto. Eu assumo.
- Aisha, está tudo
estranho e quieto. Sem movimento. – Kim relatou.
- Já era esperado,
querida. – Aisha falou – Agora, vai. Não deixe o Tommy na vontade.
- Hei! Por acaso,
eu estou aqui. – Tommy falou brincando.
- Não notei nada… –
Kim falou quando Tommy a calou com um beijo.
- Vem, Kim. Vamos.
– Tommy falou.
- Isso. Tchau. –
Aisha beijou a testa da amiga.
Kimberly saiu
abraçada por Tommy.
- Preciso tomar um
banho e comer alguma coisa. – Kim comentou com Tommy.
- No quarto, mandei
colocar uma banheira, para você não fica saindo. E, como bom namorado, trouxe o
jantar para você. – Tommy falou e beijou a testa de Kim – Você trabalhou muito
hoje.
- Tommy, eu preciso
ver o Kevin.
- Ele está no
quarto na frente do nosso e entrou no maior love com o Fred. – Tommy falou
sorrindo – Vamos aproveitar?
O casal entrou no
quarto e Kimberly entregou-se aos carinhos e investidas do namorado.
XxX
Nos dias que se
seguiram, Kimberly ficou atarefada. Com parte do grupo em missão, acumulou
algumas funções.
Nadira encontrou
Kimberly lavando a louça.
- Quer ajuda, Kim?
- Hei, Nadira! Pode
sentar um pouco e secar a louça, por favor.
Nadira cumpriu a
tarefa feliz.
- Kim, conta tudo.
- Nada que não faça
com seu marido. Sexo entre o Tommy e eu é para liberar a tensão.
- Você o ama. Eu
vejo isso.
- Eu o amo muito.
- Kim, sabe do meu
pai? – Jay entrou na cozinha.
- Jay, seu pai
estava com o Billy no laboratório. Você já comeu?
- Não. Cheguei
atrasado para a refeição. Estava vigiando o perímetro. – Jay falou.
- Eu te faço um prato.
– Kim ofereceu – E tem pudim de chocolate de sobremesa.
- Eu aceito. – Jay sentou
em uma cadeira, enquanto Kimberly foi buscar a comida.
- Jay, a Kim é um
doce. – Nadira falou.
- É uma boa mulher,
mas a morte de minha mãe é tão recente.
- Seu pai a ama há
anos. – Nadira falou romântica – Você a tem tratado bem?
- Acho que sim. Ela
parece gostar de mim.
- E eu gosto, Jay. –
Kimberly entregou uma bandeja para ele – Coma.
- Obrigado. – Jay segurou
a bandeja.
- Eu gosto muito de
você. Por quem você é, por ser filho do Tommy e da Katherine, por ser tão bom
com meu filho. Você tem em mim uma amiga e uma defensora. – Kimberly arrastou
uma mesinha para perto de Jay – Não sei o que ouviu sobre mim, mas eu gosto de
você.
- Obrigado, Kim.
- Trouxe merengue
para você, Nadira. – Kimberly ofereceu uma tigela para a amiga – Sei que
chocolate não te faz bem, mas merengue é um bom lanchinho.
- Ah… Você é tão
querida! – Nadira falou comovida.
- Comam. – Kimberly
se abanou – Não façam isso comigo. Não quero chorar!
XxX
Mais tarde, o grupo
de resgate, que fora até o restaurante de Rocky, retornou com as crianças.
Foi uma alegria
quando os pais reconheceram seus filhos. Entre eles, Dana e Carter receberam em
seus braços Maddie e Heitor.
Kimberly estava
emocionada. Tommy a abraçou por trás.
- Beautiful, o
Rocky mandou um super jantar para nós.
- Os meninos podem
jantar conosco? – Kim perguntou.
- Sim. Tem muita
comida.
- Vou chamar o Jay,
o Kevin e o Fred. – Kim falou.
- E a menina com
quem o Jay está ficando no momento.
- Fechado. Nós nos
vemos em uma hora, então? – Kim acariciou os braços de Tommy.
- Baby, o que há?
- Uma coisa boba.
- Nada é coisa
boba. Que ficar sozinha?
- Não. Vamos para o
quarto, por favor. Preciso falar com você.
Tommy e Kimberly
foram para o quarto. Sentaram-se na cama e Tommy acariciou o roso de Kimberly.
- Diga-me,
Beautiful. – Tommy disse preocupado.
- Acho que estou
grávida, Tommy.
- Kim! – o rosto de
Tommy se iluminou – Sério?
- Sim. Sei que não
tenho mais idade, mas estou atrasada e não dá para cair nem água nos meus
seios. – Kim falou entre lágrimas.
- Hei, meu amor.
Estou feliz. De verdade. – Tommy acariciou os braços dela e a beijou
delicadamente – Posso te amar antes do jantar? Precisamos celebrar.
- Cuidado com meus
seios. – Kim deitou na cama e puxou Tommy com ela.
XxX
Jay e Kevin se
encontraram no corredor.
- Hei, Kev. Fomos
convidados para o jantar romântico. – Jay brincou – A coisa deve ser séria.
- Minha mãe está
diferente. O Tommy faz bem a ela.
- Sim. A Kimberly
controla meu pai e eles se amam.
- Cheguei! – Fred beijou
Kevin e apertou a mão de Jay – Já bateram?
- Não. Estamos
especulando qual a ocasião. – Kevin sorriu.
- Então, eu bato à
porta. – Fred bateu.
Tommy abriu a porta
e sorriu:
- Venham! Tem
comida para três exércitos.
- Oi, pai. – Jay abraçou
o pai.
- Hei, filhão. Que
bom que veio! – Tommy abraçou o filho e beijou a cabeça dele – Kevin, Fred, oi!
– Tommy os abraçou também – Entrem, entrem.
Kimberly estava
terminando de arrumar a mesa.
- Oi, mamãe. –
Kevin a beijou na cabeça.
- Oi, Kev. – ela o
abraçou.
- Hei, Kim. – Fred acenou.
- Oi, Fred. – ela sorriu
e se separou do filho – Eu tenho o genro mais lindo do mundo.
- E o enteado? –
Jay se aproximou.
- Ah… O melhor
enteado do mundo. – Kim se emocionou.
- Vocês já fizeram
a Kim chorar? – Tommy brincou – O que não é difícil. – e abraçou a namorada.
- Vamos jantar? –
Kim respirou fundo.
A família se
ajeitou como deu no quarto. Conversavam como se conhecessem há anos.
- Jay, e sua
amiga/namorada/ficante? – Tommy quis saber.
- Nada sério, pai.
Ela até gosta de mim, mas… Sei lá. – Jay falou.
- Fred, como está
tratando meu enteado? – Tommy inquiriu.
- Tommy! – Kimberly
riu.
- Claro que estou. –
Fred abraçou Kevin.
- Meu primeiro
namorado! – Kevin vibrou – E você, Tommy? Está cuidando bem da minha mãe?
- Ela que tem de
dizer. A Kim é a minha princesa, a minha força, a minha calma, a minha vida, o
amor da minha vida. Você é a luz dos meus olhos. – Tommy a olhou carinhoso –
Você está feliz comigo, Beautiful?
- Muito. – Kim se
abanou – Parem de me fazer chorar!
Tommy e Kimberly
trocaram um beijinho singelo.
- Quer contar? –
Tommy sussurrou.
- É bom, mas não é.
– Kim falou.
- Você que sabe.
Kimberly respirou
fundo e falou:
- Meninos, eu estou
desconfiada de que estou grávida. Sei que não tenho idade, mas… Precisamos que
sofram a espera da confirmação conosco. – Kimberly explicou sorrindo.
- Mamãe! Que legal!
– Kevin beijou a bochecha da mãe – Posso te abraçar?
- Com cuidado.
Estou um pouco dolorida. – Kim respondeu e abraçou o filho.
- Parabéns, Kim! –
Jay sorriu – Valeu, papai! Vou ganhar o título de irmão mais velho.
- Isso mesmo. –
Tommy acariciou o braço do filho.
- Kim, o resultado
do exame sai amanhã. – Fred falou – Vou cuidar muito da minha sogrinha linda.
- Ah, Fred! Você
consegue ser mais doce ainda. – Kimberly sorriu entre lágrimas.
- Vamos para a
sobremesa? – Kevin se separou da mãe – Esse jantar está bom demais.
- Fiquei pensando
no como tudo isso funciona em meio ao caos. – Jay falou – O que nós somos?
- Somos uma
família. – Tommy falou – Esse será sempre nosso porto seguro.
- Só gratidão. –
Fred sorriu emocionado – Perdi minha família e aqui fui acolhido com muito amor.
- Ah! – Kimberly chorou
mais ainda – Eu cheguei aqui assustada e destruída. Não sabia o que tinha
acontecido e negava toda a minha história. E não sabia onde estava meu filho.
Meus amigos e minhas amigas cuidaram de mim.
- Beautiful,
respira, por favor. – Tommy falou e abraçou-a – Hei! Está tudo bem. Você está
bem. O Kevin está bem. Estamos juntos. Respira.
Kimberly respirou
fundo algumas vezes e enxugou as lágrimas com um guardanapo.
- Vamos comer doce?
– ela se animou – Sou uma grávida que não enjoa muito na gravidez, mas come
muito.
- Espero que seja
assim mesmo nessa gravidez. – Fred falou – Kim, você sabe que eu vou ficar no
seu pé?
- Sim, Fred. E eu
te amo mais por isso. – Kim sorriu e se serviu de doce – Vocês são tudo para
mim!
- Mãe, para com
isso! – Kevin falou em tom de brincadeira – O que meu irmãozinho ou irmãzinha
vai achar disso?
- Que sua mãe é
muito emotiva. – Tommy roubou um beijo de Kimberly – Vamos comer a sobremesa!
XxX
Os dias foram passando.
Os Power Rangers se preparavam para a batalha final.
Wes estava tenso.
Jen engravidara e queria lutar. Como ele estava muito estressado, resolveu ir
tomar cerveja com os amigos.
- Wes, queremos
repovoar o mundo. – Carter brincou – Deve ser algo na água. A Kimberly está grávida.
A Dana também. A Aisha está tentando. A Nadira já estava.
- A Jen também está
grávida. – Wes suspirou – Tomamos cuidado, mas ela engravidou.
- Bro, isso é
maravilhoso! – Jason falou.
- Não é hora para
isso. – Wes tomou um longo gole de cerveja.
- Não temos que
pensar nisso. Perderemos lutadoras valorosas em campo, mas isso nos ajudará no
pós-guerra, pós-tragédia. – Tommy ponderou.
- Você não falou
nada para ela, né? – Ransik perguntou.
- Não, querido
vilão, mas não fiquei feliz também. – Wes respondeu.
- Então, você vai procurá-la
agora, pedir perdão e celebrar com ela a gravidez. Trate de ficar feliz. É teu
filho oras! – Ransik falou de forma imperativa.
- Wes, a Jen sonhou
com um filho teu. – Lucas considerou – Deixe a poeira dar uma abaixada e
converse com ela. Não a rejeite nesse momento.
- Tudo bem. – Wes suspirou
e continuou a beber com os amigos.
Continua…
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