Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban,
Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 01/03/2023
Data de término: 03/08/2023
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1° Capítulo
Kimberly Hart
acordou sozinha. Não reconhecia aquele lugar. Não sabia onde estava. Parecia
outro mundo.
Na noite anterior,
havia ido deitar cedo. Sonhara a noite inteira com o tempo em que era uma Power
Ranger. Tempo e lembranças que ela enterrara junto com o término de seu namoro
com Tommy.
Acordou em um lugar
diferente. Não era sua casa. Será que era um sonho? Será que ainda dormia?
XxX
O mundo tinha sido
explodido por uma força invisível. Tudo que se conhecia estava terminado. Uma
invasão robótica era anunciada, mas estava errada. O vilão da vez era feito de
energia.
A vida humana foi
ceifada, mas alguns Power Rangers foram teletransportados para lugares
protegidos ou lugares que precisavam de muita ajuda.
Havia notícias de
resistência humana, mas, sem comunicação adequada e segura, ninguém sabia ao
certo a situação e se era verdade.
Um cenário de
desolação e destruição ocupava as paisagens do mundo.
Fronteiras não
existiam mais. Nem governos. Nem heróis. Nem amigos.
XxX
Wes Collins estava
dolorido. Caíra em uma espécie de túnel subterrâneo.
O mundo havia
terminado como previsto. Profecias erraram, mas acertaram quando disseram que o
mundo acabaria.
Pensou em Jen, em
seus amigos e nos outros Rangers. Não sabia se tinham sobrevivido, se as linhas
do tempo tinham sido alteradas.
Verificou se não
tinha quebrado nada. Fora os ferimentos que já tinha, não tinha nenhum
ferimento novo.
Carter chegou perto
dele com cuidado. Trazia uma forma nos braços.
- Carter? Sou eu,
Wes. – o moço falou cuidadoso.
- Wes! A Dana não
responde. – Carter falou – Andei um bom tempo com ela no colo. Nossos filhos…
não sei…
- Hei. – Wes se
aproximou e viu o amigo ensanguentado – Vem cá. Vou te guiar nessa escuridão
até onde eu cai. Lá tem mais luz. Você está bem? – Wes começou a guiar o amigo
devagar.
- Mais ou menos.
Bati a cabeça, mas a Dana…
- Senta aqui. – Wes
indicou uma pedra e abriu sua mochila – Eu caí com minha mochila e acabei de
encontrar a do Eric.
- Cadê o Eric?
- Morreu nos meus
braços. – Wes respondeu e sufocou as lágrimas – Vou ver se encontro uma
lanterna e a maletinha de primeiros socorros.
- Amor, acorde. – Carter
chamou Dana – Não me deixa agora. Precisamos encontrar nossos filhos, nossos
amores, nossos bebês.
Wes encontrou uma
lanterna e acendeu. Carter estava com um corte grande na testa e parecia ter
lutado muito. Já Dana tinha um sangramento muito grande e estava com diversos
hematomas.
- A Dana estava
grávida? – Wes se ajoelhou perto do casal.
- Sim. De três meses.
- Acho que ela está
perdendo o bebê, Carter. – Wes falou condoído – Sinto muito, cara.
- Ah…
- Preciso de você,
Carter. Você é bombeiro, entende de como socorrer as pessoas.
- Wes, eu não estou
conseguindo pensar direito.
- OK. – Wes examinou
Dana da forma que dava – Ela quebrou o braço e bateu a cabeça. O pulso está
irregular.
- Vamos tentar
mantê-la confortável. – Carter falou e viu Wes imobilizando o braço quebrado de
Dana – Obrigado, Wes. – então tirou a jaqueta e cobriu a esposa. Deitou-a na
pedra e acariciou os cabelos dela – Eu te amo, Dana. Nunca se esqueça.
- Droga! – Wes chorou
– Precisamos de outra mulher para ajudar.
- Não muito o que
fazer, Wes. – Carter colocou a mão no braço do amigo – E os outros?
- Não sei. Falei
ontem com o Tommy, mas não prevíamos que tudo seria tão rápido e catastrófico.
- O que acha?
- Vamos esperar um
pouco por aqui. Parece um pouco mais seguro. Eu estava correndo e cai nesse
túnel. O Eric e eu ficamos acordados esperando ver o que acontecia.
- Nós tínhamos ido
dormir cedo. Colocamos a Maddie e o Heitor nas caminhas deles. Ficamos em
quartos separados. Não imaginávamos que tudo aconteceria dessa forma. No meio
da noite, acordamos com um estrondo e a casa se partindo. Eu tirei a Dana e
voltei para resgatar meus filhos, mas não os encontrei. – Carter soluçou – Não posso
perder a Dana também.
- Como chegou aqui?
– Wes fez o amigo sentar e limpou os ferimentos dele.
- Vi uma abertura
no final da rua. Achei que poderia me esconder lá com a Dana. Então, vi que não
estava seguro. Parecia que ia desmoronar. Corri com ela no colo, lutei com
coisas invisíveis. Caímos e eu te encontrei.
- Vamos ficar de
olho na Dana.
Continua…
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