Sinopse: Distopia.
Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e
invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se
unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se
uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com
questões pessoais e emocionais.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban,
Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Nota: Eu não sou
boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso,
mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no
Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da
fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em
quando para ver se tem atualização.
Classificação: 18
anos
Data de início: 01/03/2023
Data de término: 03/08/2023
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7º Capítulo
- Nadira! – Kim foi
até ela – Onde?
- Corredor. Civis
estão bem. Nós que estamos em risco.
- Eu sei como proteger.
– Kevin falou e saiu correndo.
Kimberly colocou as
crianças e Nadira atrás dela.
Ransik entrou com a
neta no colo.
- Vamos juntos nos
proteger. E eu ainda tenho um truque ou dois na manga. – ele brincou e se
dirigiu às crianças – Todo mundo dentro da cabaninha grande. Filhinha, você
também.
Nadira e Kimberly
coordenaram a entrada das crianças na cabana. Nadira, então, entrou e sentou-se
entre as crianças. Recebeu a filha mais nova do colo do pai e aí percebeu as
placas de metal na estrutura da cabaninha.
- Estamos seguros
aqui. Vai ficar tudo bem. – Nadira assegurou as crianças.
Enquanto isso,
Kimberly protegia a cabana e Ransik tirou uma espada da coluna.
- Hei! – Kim se
espantou.
- Vai doer depois,
mas ainda tenho esses truques. E é metal. – Ransik investiu contra a energia
que adentrou a sala onde eles estavam.
Logo, Kevin chegou
e trouxe escudos feitos com panelas, tampas e outras coisas de metal.
- Pega, mãe. – ele
jogou um escudo e Kimberly pegou. Posicionou-se junto com Ransik na frente –
Kev, você lutou muito. Encoste um pouco nas almofadas.
Kevin foi até a
cabana para ver se todos lá estavam bem. Kimberly foi empurrando a energia
inimiga para fora da sala, mas foi perdendo força e sendo empurrada para todos
os lados. Ransik a ajudava, mas era pouca força contra a energia.
Vendo a situação,
Kevin deixou a frente da cabaninha e correu para segurar a outra parte do
escudo, investindo contra a energia. Os três seguraram a energia, impedindo que
chegasse perto da cabana.
A energia ricocheteou
e Kimberly caiu. Ransik fez sinal para Kevin segurar a espada e ajudou a mulher
a se levantar. E, assim, os três voltaram a reunir forças para combater a
energia do mal.
Quando tudo parecia
perdido, os Power Rangers surgiram e lutaram contra a energia.
Billy usou um
aparelho para sugar parte da energia e neutralizá-la momentaneamente.
Quando tudo
normalizou, todos respiraram aliviados e começaram a comemorar se abraçando.
Kimberly viu Tommy
vir em sua direção com passos decididos. Ele a pegou pela cintura e capturou
seus lábios lascivamente. Beijaram-se em meio ao caos, mas parecia que só havia
os dois naquele lugar. As línguas duelavam e os gemidos eram audíveis.
No entanto, era um
caos tão grande, que o casal poderia passar facilmente despercebido.
Ao se separarem,
Tommy falou baixinho:
- Mais tarde,
continuamos.
- Você está bem? –
Kim acariciou o rosto dele.
- Sim. Preciso de
você no monitoramento e na ronda.
- Meu filho se
feriu. Vou depois. – Kim falou.
- Kim, eu te vejo
mais tarde. – Tommy correu.
Kimberly correu até
o filho.
- Kevin, eu te
ajudo a ir até a enfermaria.
- Mãe, não precisa.
– ele tentou levantar, mas não conseguiu – Só queimei a perna.
- Kev, a Dana ou
alguém pode dar uma olhada.
- Tá bom. Se bem
que o civil que tem ajudado a doutora é bonitinho.
- O Fred? – Kim
sorriu.
- Sim. E ele é gay
também. Não é só você que vai beijar na boca hoje, mamãe. – Kevin sorriu, mesmo
com dor, vendo a mãe enrubescer.
- Posso carregar
esse moço? – Katie se aproximou.
- Katie, só me
levanta. – Kevin esticou os braços – Queimadura na perna, amiga.
XxX
Dana e Carter
estavam atendendo os feridos. Os Power Rangers apresentavam exaustão, cortes e
queimaduras. Dois civis ajudavam, com a promessa de manter segredo sobre as
identidades dos heróis.
Por sorte, nenhum
dano ocorreu com os civis.
Ransik estava
sentado na maca e observava o movimento. Estava preocupado por não poder ajudar
naquele momento.
Wes estava em pior
situação. Tinha uma queimadura grande nas costas. Jen acariciava o rosto do
amado, enquanto Carter aplicava gelo nas costas do amigo.
- Aguenta aí, cara.
– Carter falou – Isso que dá querer ser herói e sair na nossa frente sem
morfar.
Wes choramingou e
recebeu um beijinho no cabelo da namorada.
- Meu amor, relaxa,
senão vai doer mais. – Jen falou meiga.
Kimberly estava
sentada ao lado da cama do filho.
- Hei. – Fred
aproximou-se – Kevin, o quanto gosta dessa calça?
- Pode cortar. –
Kimberly falou – Essa calça é daqui. Pegamos na rouparia no dia seguinte a
chegada dele.
- Eu estou com
tanta dor. Só quero que passe. – Kevin falou.
- Kim, eu sei que
tem aflição. – Fred falou terno – Pode me ajudar não olhando e segurando esse
moço, por favor?
- Está bem. – Kim
falou – Fred, não vou conseguir segurar a perna dele.
- Relaxa. Segure a
parte de cima e não olhe. – Fred lavou as mãos e se preparou.
- Quer ajuda? –
Tommy se aproximou – A Kim não serve para cuidar de gente doente.
- Segura a perna do
Kevin, por favor. – Fred falou e acariciou a cabeça de Kevin – Vai doer muito,
meu anjo, mas serei cuidadoso.
- Tá bom.
Fred cuidou da
queimadura da perna de Kevin e deu um remédio para dor.
- Dorme, filho. –
Kim beijou o rosto do moço.
- Você já vai,
mamãe? – Kevin perguntou choroso.
- Tenho que ir. O
Tommy me deu tarefas.
- Cara, deixo sua mãe
mais um tempinho contigo. – Tommy cedeu.
- Valeu! – Kevin viu
Tommy sair – Mãe, fica até eu dormir?
- Claro.
- Você vai passar a
noite com ele?
- Não sei, Kevin. –
Kimberly deu um jeito de colocá-lo no colo dela – Por quê?
- Que beijão ele te
deu!
- Vou cumprir as
tarefas que ele me deu e, depois, ver se rola conversarmos.
- Tá bom. – Kevin bocejou.
- Hei! Terminei o
plantão. Posso ficar de olho nele, Kim. – Fred se aproximou.
- Por mais que eu
não queira te deixar… – Kim sufocou as lágrimas – Qualquer coisa, manda me
chamar. – ela beijou a testa do filho e o arrumou na cama de campanha – Fred,
cuida bem do meu Kevin.
- Com certeza,
Kimberly. – Fred falou solene.
- Obrigada,
querido. – Kim abraçou Fred carinhosa.
- Mamãe, cuida do
Tommy. E, se ele não cuidar direito de você, vai se ver comigo. – Kevin falou
sorrindo.
Kimberly beijou o
filho novamente e disse baixinho:
- Não faça nada que
eu não faria. Vou parar de empatar vocês.
- Mãe, curta o
Tommy. Permita que ele te ame nem que seja por uma noite. – Kevin beijou a bochecha
da mãe.
- Tchau, meninos. –
Kim saiu.
- Hei, Kev! – Frede
sentou ao lado do moço – Posso te fazer companhia?
- Claro. – Kevin bocejou
– Você me derrubou.
- Não queria te
derrubar com remédio. – Fred acariciou os cabelos de Kevin.
- Ah, Fred, você é
meu herói.
- E bem mais velho.
- Quatro anos não é
muita coisa. Minha mãe é mais velha que o Tommy. – Kevin falou e riu.
- Gosto tanto de
você, Kevin. Fiquei com medo quando a Katie falou que você estava ferido.
- Só uma queimadura
maior hoje. Mas estou aqui. – Kevin acariciou o rosto de Fred.
- Cara, eu tenho te
cercado e não posso mais esconder o que sinto. – Fred confessou.
- Eu sinto o mesmo.
– Kevin sorriu.
Fred abaixou-se e
beijou Kevin na boca.
Kimberly observava a
cena ao longe e enxugou uma lágrima. Seu filho estava em boas mãos. Então,
correu para a sala de comando.
- Hei, meu sapo
querido. – ela saudou Adam – Você está bem?
- Sim. Não me feri.
– Adam respondeu.
- Vou ficar por
aqui. Vá descansar. – Kim o abraçou.
- Acho que pode
fazer a ronda e levar abraços a quem precisar. – Adam sorriu.
- Hei, Kim! – Jason
entrou mancando.
- Jase! – ela foi
abraçá-lo com força – O que aconteceu contigo?
- Torci o pé. –
Jason beijou a testa dela – Ouvi dizer que você foi a heroína de hoje.
- É mesmo. – Adam falou.
- Não. O Ransik e o
meu Kevin que foram os heróis. – Kim beijou o rosto de Jason – Vá descansar, meu
irmão querido.
- Não. Estou com a adrenalina
em alta. Vou trocar com o Adam. – Jason falou e bateu de leve no ombro do amigo
– Boa noite!
- Tá bem. – Adam levantou-se
– Boa noite! – e foi para o alojamento masculino.
Kimberly sentou-se
ao lado de Jason e abraçou-o novamente.
- Como está o
Kevin, sis?
- Bem. Queimou a
perna, mas está bem. E apaixonado. – Kim sorriu.
- Sério?
- Sim. E já deu o
primeiro beijo no carinha.
- E você de olho? –
Jason riu – Depois de tudo, parece tranquilo. Vá fazer a ronda, sis. Vou ficar
no monitoramento.
- Você ficará bem?
- Sim, sis. – Jason
sorriu e viu Kimberly sair da sala.
XxX
O ritmo da
enfermaria tinha diminuído. Pacientes dormiam embalados por seus acompanhantes
ou por efeito da medicação.
Dana estava sentada
no colo do marido e observando a sala.
- Amor, está com
sono? – Carter perguntou.
- Não. Estou
cansada da dupla jornada. E você?
- Dolorido.
- Carter, onde será
que estão nossos filhos? – Dana começou a chorar baixinho.
- Há muitos lugares
com humanos refugiados. O Tommy não me permitiu ir procurá-los. – Carter falou
e ficou tenso.
- Amor, eu sei que
eles estão em algum lugar. Mas também quero engravidar de novo. Sei que é cedo
e não quero substituir nossos filhos, mas eu quero. Vamos repovoar o mundo. –
Dana respirou fundo e enxugou as lágrimas.
- Quando quer
começar? – Carter relaxou e beijou o pescoço da esposa.
- Que tal em
minutos? – Dana acariciou os braços do marido – Niara, pode ficar de olho nesse
povo? Precisamos descansar.
- Pode deixar,
doutora. Estou descansada e o pior já passou. – a moça respondeu.
- Bom trabalho,
Niara. Você foi fundamental hoje. – elogiou Carter.
- Eu estava no
segundo ano de medicina. Não saberia tanto se não fossem vocês. – ela sorriu –
O Fred é ótimo enfermeiro e me ensina muito também.
- Trabalho em
equipe. – Dana sorriu e saiu da enfermaria abraçada com o marido.
XxX
Kimberly passou nos
quartos e foi verificando a situação dos amigos. Quando chegou no quarto de Jen
e Wes, viu as crianças chorosas.
- Crescentia,
Ciano, sou eu, Kim. – ela entrou no quarto.
- Oi, tia Kim. – Crescentia
falou – O Wes não está bem. Estamos tristes.
- A mamãe está indo
e voltando da médica. – Ciano explicou soluçando.
- Vai ficar tudo
bem. – Kimberly os abraçou – Posso fazer um chocolate quente para vocês?
- Sim. – Jen entrou
no quarto – Kim, pode ficar com eles, por favor? O Wes está chato demais e nada
bem. Quer fugir da enfermaria.
- Quero ver o Wes,
mamãe. – Ciano demandou.
- Quando ele
melhorar. – a mãe abraçou o filho – Prometo. Fique com a sua irmã e a Kimberly.
Já volto!
Continua…
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