14/05/2024

Fanfic "Power Rangers": O Fim dos Tempos / O Início de Novos Tempos, Capítulo 6

 

Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Nota: Eu não sou boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso, mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em quando para ver se tem atualização.

Classificação: 18 anos

Data de início: 01/03/2023

Data de término: 03/08/2023

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6º Capítulo

 

- Oi, mamãe. – o moço se aproximou com cautela – Não desmaie, por favor.

- Kevin! – ela o abraçou carinhosa – Está machucado?

- Um pouco. – o moço se entregou nos braços da mãe.

- Ah, bebê. – Kimberly beijou a testa do filho – Vou te dar um banho, cuidar de você e te colocar para dormir.

- Fiz novos amigos, mãe. – ele sussurrou no ouvido da mãe.

- Kim! – Tommy a chamou chorando – Seu filho salvou o meu.

Kimberly se separou um pouco do filho e olhou o amigo emocionada.

- Ah, Tommy! – Kimberly sorriu entre lágrimas.

- Vamos acomodar a nova turma. – Billy disse – Já está bem tarde. Durmam. Não haverá toque para despertar amanhã. Todos estamos deveras cansados.

XxX

Kimberly colocou o filho em um colchão no quarto dos homens e foi deitar.

Quando adentrou o alojamento feminino, foi cercada pelas mulheres.

- Agora, conta tudo. – Aisha demandou – Todo mundo sabe que você dormiu com o Tommy.

- Acabei de ter meu filho de volta e… Meninas, não aconteceu nada entre o Tommy e eu. – Kim tirou os sapatos e deitou – Estou exausta.

- Conta vai. – Katie sorriu sonhadora – Como foi?

- Choramos juntos, dormimos abraçados e só. Dormir como farei agora.

- Mãe? – Kevin apareceu na porta do quarto.

- Hei, Kevin! O que foi? – Kim sentou na cama.

- Posso dormir com você?

- Pode, meu filho. – Kim abriu espaço para o filho deitar.

- Não se assustem, senhoras. – Kevin falou sereno – Sou gay.

- Kevin, os meninos…

- Sim, mãe. Estão fazendo aquelas coisas de sempre. – Kevin deitou e abraçou a mãe.

- Ah… – Jen falou, entendendo que no quarto masculino os homens deviam estar se comportando como adolescentes – Vou puxar a orelha do Wes. Eles não crescem!

- Estou muito cansado. – Kevin fechou os olhos e aconchegou-se ao corpo da mãe.

XxX

Os dias foram se passando. As lutas eram diárias contra um mal feito de energia, que era difícil identificar como seria seu próximo ataque.

Com exceção de Kevin, os adolescentes lutavam ao lado dos demais Rangers.

Um dia, Wes foi conversar com Tommy e o filho dele, Jay.

- Hei, J. Seu pai já te colocou no comando? – Wes entrou na sala de estratégias.

- Não. Estou aprendendo e tentando entender como esse lugar é tão grande, tem energia e água etc. – o moço respondeu – Tenho idade suficiente para lutar, mas tenho que ser inteligente.

- Nossa! – Wes sentou ao lado deles – Precisamos articular uma ofensiva capaz de derrotar essa coisa.

- Posso chamar o Jason, o Zack, o Billy e a Jen para ajudar. – Tommy ponderou – Mas mais tarde. Os pequenos estão assustados e as meninas estão tendo trabalho. O Carter está ajudando nos primeiros socorros.

- Precisamos cuidar dos civis. – Jay falou – O Kevin e eu acolhemos quem achamos pelo caminho e quis vir para o abrigo. Só que eu sabia que derrotar essa coisa era trabalho para os Power Rangers.

- Ainda bem que o Billy insistiu para ter uma área para civis. – Tommy admitiu.

- Você não insistiu para o Kevin lutar. – Wes comentou.

- Ele está muito dividido. – Tommy analisou – E eu não quero invadir… Ah, eu não quero magoar a Kimberly. Ela não quer o filho longe nem lutando e, por ela, eu sempre faço tudo.

- Como se nós não soubéssemos. – Jason entrou na sala – Estou vindo da ronda do perímetro. A atividade magnética está próxima. Temos de armar uma defesa urgente.

- Convoquem os demais. Nadira e Ransik também, Wes. – Tommy comandou.

XxX

Jay passou pela sala das crianças. Kimberly e Kevin lidavam com os pequenos chorosos.

- Hei, Kev. Está na hora.

- J, boa sorte! – ele acenou negativamente com a cabeça e viu o amigo correr.

- Kevin, vem cá. – Kimberly o chamou e sentaram entre almofadas – O que você quer? Quer lutar?

- Não, mãe. Você gostaria que eu fosse?

- Não. Eu não quero você lutando. Ainda mais agora, que eu te tenho de volta.

- Se você tivesse me contado sua história… Mesmo assim, eu não quero isso. Prefiro ficar aqui com as crianças e os civis.

- Os civis estão protegidos. As crianças nem tanto. O dano psicológico é grande.

- Mãe, eu lutei contra essa energia com um escudo de tampas de panela. Foi assim que salvei o Jay e o grupo de civis. Mas não quero lutar com os Rangers. Sou covarde.

- Eu também. Sou mais útil aqui. – Kimberly o abraçou e beijou a testa do filho – Vamos trabalhar!

- Kim! – Tommy a chamou.

- Hei, Tommy! Já volto, Kev. Vá distraindo os pequenos. – Kim falou e foi até Tommy – Oi!

- Ganho um beijo de boa sorte? – Tommy brincou.

Kimberly sorriu e ficou na ponta dos pés para beijar a bochecha dele.

- Que o poder o proteja! – ela sussurrou.

- Não era bem isso que eu queria. – Tommy pegou-a pela cintura – Promete que eu terei uma recepção melhor?

- Tommy, o que quer de mim?

- Quero você. – ele sussurrou no ouvido dela.

- Tommy… Vá e volte vivo. – Kimberly o abraçou afetuosa.

- Kim, você se cuida, viu? Kevin, cuida de sua mãe pra mim. – Tommy falou, beijou a cabeça de Kimberly e correu.

- Mãe, cadê os livrinhos só de figuras? – Kevin se aproximou da mãe – Vamos ler com eles?

- Sim. Estão na caixa amarela. – e dirigindo-se às crianças, Kimberly falou – Vamos ficar aqui no meio da sala, em círculo.

Jordânia veio engatinhando com rapidez. Kim a pegou no colo e beijou-lhe a cabeça.

- Kim? – Nadira entrou – Vou ficar na sala de comando, monitorando.

- Tudo bem. Essa sua pequena está agitada. – Kim passou o bebê para o colo da mãe.

- Ela e o da barriga. Estou tão enjoada hoje.

- Quer descansar um pouco? Podemos nos reorganizar.

- Se eu piorar, te falo. Vou levar a Jordânia comigo. Quem sabe mamando, ela acalma. – Nadira aninhou a filha.

- Cuidado, querida. – Kim abraçou a amiga.

XxX

A luta foi difícil, mas ninguém esperava que uma brecha no complexo pudesse deixar a energia maligna entrar. Uma rachadura no corredor, deixou a energia entrar. Nadira deu o alerta e foi para a sala das crianças.

- Kim! Deu errado! Falha na segurança! – ela entrou gritando.

 

Continua…


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