13/05/2024

Fanfic "Power Rangers": O Fim dos Tempos / O Início de Novos Tempos, Capítulo 5

 

Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Nota: Eu não sou boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso, mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em quando para ver se tem atualização.

Classificação: 18 anos

Data de início: 01/03/2023

Data de término: 03/08/2023

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5º Capítulo

 

Os Rangers resolveram entrar em combate com o inimigo. Tommy liderou o grupo no campo.

Na base, ficaram Nadira, Dana, Ransik, Kimberly, as crianças e adolescentes.

Enquanto Nadira fazia o monitoramento, Ransik fazia a ronda.

- Você não cansa? – Kimberly perguntou vendo o homem parado na porta da sala das crianças.

- Não. Queria estar em campo. – Ransik respondeu e viu Kimberly se aproximar dele.

- Fique um pouco conosco. – ela convidou – Seus netos estão com saudades.

- Vou só dar uma olhada na minha filhinha e venho ficar um pouco aqui. Cadê a Dana?

- Ela foi se deitar um pouco.

- Tudo bem. Vou terminar a ronda. – Ransik voltou a caminhar pelo longo corredor.

- Tia Kim, nós teremos de brigar? – o pequeno Pax perguntou.

- Não, Pax. Os mais velhos estão dando conta. – Kimberly sentou-se entre as almofadas e cercada pelas crianças – Do que vamos brincar agora?

- Tia Kim, estamos com medo. – Ciano abraçou a irmã.

- É normal ter medo. Vocês querem conversar sobre isso? – Kim perguntou.

- Precisamos. – Nara se aproximou de Kimberly – O Wes contou que vocês, os Originais, eram adolescentes quando foram escolhidos para serem Power Rangers.

- É verdade. E o Tommy acha uma boa ideia você e o seu irmão seguirem nossos passos e lutarem. – Kimberly respondeu – Por enquanto, não sabemos se será necessário.

- O que você acha, Kim? – Xinêf quis saber.

- Vou falar a verdade para vocês. Se fosse com meu filho, eu não gostaria de enviar meu Kevin para a batalha, mas, se fosse o desejo dele, eu respeitaria. – Kim falou entre lágrimas – Eu nem sei onde meu filho está e se ele está bem.

- Vai ficar tudo bem. – Crescentia abraçou Kimberly – Tia Kim, está tudo bem.

- Obrigada, querida. – Kim a abraçou.

Sentindo que algo estava errado, Jordânia, uma linda bebê de nove meses, engatinhou rapidamente até Kimberly e ofereceu um brinquedinho todo babado.

- Ah, docinho! Obrigada. – Kim a pegou no colo.

- Que tal um abraço coletivo na tia Kim? – Dana entrou na sala e sentou ao lado de Kimberly. Então, todos se abraçaram a Kimberly e Dana continuou – Kim, obrigada por estar aqui.

- Ah, Dana. – Kimberly se entregou aos abraços e os retribuiu com carinho.

XxX

Tommy entrou na sala onde estavam as crianças. A batalha tinha sido difícil, mas não se feriram com gravidade. Viu Dana e Kimberly dormindo, assim, como todas as crianças dormiam.

- Hei. – Wes se aproximou – Vamos acordar essa turminha?

- Sim. – Tommy suspirou – Podemos nos reunir amanhã? Hoje, estou cansado por demais.

- Sim. Aviso os outros. – Wes colocou a mão no ombro de Tommy e foi informar aos demais amigos.

- A Dana está aí? – Carter veio correndo.

- Sim, cara. – Tommy apontou a mulher adormecida.

- Precisamos da minha esposa. O Trip bateu o ombro com força e está com dor. – Carter disse – Vou ter que acordá-la.

Carter acordou a esposa e foram rapidamente para a enfermaria.

Kimberly acordou com Tommy desvencilhando Jordânia de seu colo.

- Hei, Beautiful. Chegamos. Vou levar a princesinha para os pais dela. – ele falou baixinho – Acorde os demais e vamos devolvê-los para as famílias.

- Tá bem. – Kim concordou.

- E eu vou cumprir minha promessa, viu?

Depois de colocarem as crianças e adolescentes para dormir, os adultos também se recolheram.

Tommy foi ao quarto das mulheres, depois da ronda. Aisha e Katie dormiam sonoramente, mas Kimberly estava acordada e encolhida na cama.

- Kim? – ele chamou quase sussurrando.

- Oi. – ela enxugou o rosto com as mãos.

- Vem comigo, por favor.

- Precisa de algo?

- Sim.

Kimberly calçou os sapatos e colocou o casaco. Seguiu Tommy até o quarto dele.

- Entre. – ele abriu a porta – Kim, senta comigo. Preciso chorar. – fechou a porta e indicou a cama.

- Você tem um quarto! – ela olhou o lugar enquanto Tommy sentava na cama.

- Sim.

- E eu que achei que você ficava com os meninos, comparando o tamanho do pênis e outras coisinhas que vocês insistem em fazer. – Kimberly sentou-se na cama de Tommy ao lado dele – Colchão duro.

- Eu faço essas coisas ainda. – ele riu e olhou-a – Mas tenho preferido ficar aqui, sozinho.

- Vem cá. – Kim abriu os braços – Você me deve um abraço.

- Você que me deve. – Tommy abraçou a amiga com força.

- O que estamos enfrentando? – Kim acariciou as costas de Tommy.

- Kim, agora, só quero chorar. – Tommy deixou as lágrimas correrem por seu rosto.

Kimberly chorou com Tommy. Os soluços preenchiam o quarto. Tudo o que sentiam fora traduzido em lágrimas.

Quando viu que Tommy acalmara, Kimberly respirou fundo e beijou os cabelos dele.

- Você não vai embora, né, Kim? – ele perguntou.

- Não. Eu ia te ajeitar na cama, para que você descanse.

- Dorme comigo. Minha cama é grande e eu…

- Faz tempo que não tenho alguém para dormir abraçada. – Kimberly confessou.

Tommy tirou os sapatos e se deitou. Kimberly também tirou os sapatos e deitou-se, encostando as costas no peito de Tommy.

- Kim?

- Diga-me.

- Se meu corpo reagir a você…

- Está tudo bem. O meu corpo já está reagindo a proximidade do seu. – Kim tremeu.

- Ah… Kim, eu… Não sei lidar.

- Fique tranquilo. – Kim puxou mais o braço do ex-namorado – Me aqueça.

- Está com frio?

- Seu quarto é gelado, mas minha pele está fervendo ao contato contigo. É como uma memória celular.

- Desde quando não tem ninguém?

- Há oito anos. Como sabe?

- Você não falou de marido ou namorado ou namorada.

- Deduziu certo. Estou sem ninguém desde minha separação. – Kim bocejou.

- Dorme. Teremos um dia longo pela frente.

- Preciso falar com você sobre os adolescentes.

- Depois. – Tommy apertou-a contra seu corpo e os cobriu com um cobertor – Boa noite, Kim.

XxX

A manhã chegou com a divisão de tarefas e Aisha acordando todo mundo.

- Hei, sis. Onde dormiu? – Jason perguntou a Kimberly ao encontra-la na fila do café da manhã.

- Bom dia, Jase. Dormi no quarto do Tommy. – Kim falou e completou – Choramos juntos.

- Eu não pensei nada. – Jason sorriu.

- Jase, você me promete encontrar o Kevin?

- Vamos montar uma equipe de busca.

- Você promete?

- Kim…

- Promete? Nem que seja para me tranquilizar?

- Prometo, sis. – Jason colocou a mão no ombro da amiga.

XxX

Kimberly estava ensinando música para as crianças e adolescentes, quando Nara interrompeu:

- Kim, estou com medo.

- Do que, meu amor?

- De lutar.

- Nara, você e seu irmão já tem idade para lutar e vocês estão sendo preparados para serem oficiais da Força do Tempo, como seus pais. – Kim suspirou – Diga-me o que você quer fazer?

- Não sei se estou preparada para lutar fora de uma simulação, sabe? – a adolescente respondeu.

- Nem eu. – Xinêf completou.

- Vocês podem conversar com seus pais sobre o assunto também.

- Ou comigo. – Katie entrou na sala – O Tommy pediu para eu vir buscá-los. E Crescentia, você também vem comigo.

- Tia Katie, será… – Nara começou, mas viu o pai também entrar na sala – Pai, nós teremos de lutar? As crianças também?

- O Tommy só quer conversar. – Lucas falou e ordenou – Vamos!

Nara e Xinêf acompanharam o pai em silêncio.

- Eu? Por quê? – Crescentia perguntou à Katie.

- Minha querida, é só para conversar. Sua mãe está ajudando o Tommy e não pode vir te buscar. Vem comigo, por favor. – Katie pediu carinhosa.

- Crescentia, ouça. – Kimberly disse – Vá, ouça e diga o que sentir, tudo bem?

- Sim, tia Kim. – a menina assentiu.

XxX

Mais tarde, Kimberly se viu sozinha no quarto das mulheres. Uma emergência surgira e todas haviam ido à campo.

Ransik se oferecera para ficar com as crianças e ela foi se deitar.

Trip chegou correndo e falando:

- Kim! Kim! Vem logo!

- Hei, Trip! O que foi? – ela se sentou devagar na cama.

- Vem. – Trip pegou-a pelo braço.

- Calma. Estou indo. O que houve? – Kimberly calçou os sapatos.

- É importante!

Kimberly acompanhou Trip aos tropeços. Ela a puxava com força.

Quando chegaram a sala de comando, Kimberly não acreditava no que estava vendo.

- Kevin? – ela falou incrédula – Filho?

 

Continua…


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