Sinopse: Distopia.
Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e
invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se
unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se
uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com
questões pessoais e emocionais.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban,
Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Nota: Eu não sou
boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso,
mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no
Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da
fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em
quando para ver se tem atualização.
Classificação: 18
anos
Data de início: 01/03/2023
Data de término: 03/08/2023
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
5º Capítulo
Os Rangers
resolveram entrar em combate com o inimigo. Tommy liderou o grupo no campo.
Na base, ficaram
Nadira, Dana, Ransik, Kimberly, as crianças e adolescentes.
Enquanto Nadira
fazia o monitoramento, Ransik fazia a ronda.
- Você não cansa? –
Kimberly perguntou vendo o homem parado na porta da sala das crianças.
- Não. Queria estar
em campo. – Ransik respondeu e viu Kimberly se aproximar dele.
- Fique um pouco
conosco. – ela convidou – Seus netos estão com saudades.
- Vou só dar uma
olhada na minha filhinha e venho ficar um pouco aqui. Cadê a Dana?
- Ela foi se deitar
um pouco.
- Tudo bem. Vou
terminar a ronda. – Ransik voltou a caminhar pelo longo corredor.
- Tia Kim, nós
teremos de brigar? – o pequeno Pax perguntou.
- Não, Pax. Os mais
velhos estão dando conta. – Kimberly sentou-se entre as almofadas e cercada
pelas crianças – Do que vamos brincar agora?
- Tia Kim, estamos
com medo. – Ciano abraçou a irmã.
- É normal ter
medo. Vocês querem conversar sobre isso? – Kim perguntou.
- Precisamos. –
Nara se aproximou de Kimberly – O Wes contou que vocês, os Originais, eram
adolescentes quando foram escolhidos para serem Power Rangers.
- É verdade. E o
Tommy acha uma boa ideia você e o seu irmão seguirem nossos passos e lutarem. –
Kimberly respondeu – Por enquanto, não sabemos se será necessário.
- O que você acha,
Kim? – Xinêf quis saber.
- Vou falar a
verdade para vocês. Se fosse com meu filho, eu não gostaria de enviar meu Kevin
para a batalha, mas, se fosse o desejo dele, eu respeitaria. – Kim falou entre
lágrimas – Eu nem sei onde meu filho está e se ele está bem.
- Vai ficar tudo
bem. – Crescentia abraçou Kimberly – Tia Kim, está tudo bem.
- Obrigada,
querida. – Kim a abraçou.
Sentindo que algo
estava errado, Jordânia, uma linda bebê de nove meses, engatinhou rapidamente
até Kimberly e ofereceu um brinquedinho todo babado.
- Ah, docinho!
Obrigada. – Kim a pegou no colo.
- Que tal um abraço
coletivo na tia Kim? – Dana entrou na sala e sentou ao lado de Kimberly. Então,
todos se abraçaram a Kimberly e Dana continuou – Kim, obrigada por estar aqui.
- Ah, Dana. –
Kimberly se entregou aos abraços e os retribuiu com carinho.
XxX
Tommy entrou na
sala onde estavam as crianças. A batalha tinha sido difícil, mas não se feriram
com gravidade. Viu Dana e Kimberly dormindo, assim, como todas as crianças
dormiam.
- Hei. – Wes se
aproximou – Vamos acordar essa turminha?
- Sim. – Tommy
suspirou – Podemos nos reunir amanhã? Hoje, estou cansado por demais.
- Sim. Aviso os
outros. – Wes colocou a mão no ombro de Tommy e foi informar aos demais amigos.
- A Dana está aí? –
Carter veio correndo.
- Sim, cara. –
Tommy apontou a mulher adormecida.
- Precisamos da
minha esposa. O Trip bateu o ombro com força e está com dor. – Carter disse –
Vou ter que acordá-la.
Carter acordou a
esposa e foram rapidamente para a enfermaria.
Kimberly acordou
com Tommy desvencilhando Jordânia de seu colo.
- Hei, Beautiful.
Chegamos. Vou levar a princesinha para os pais dela. – ele falou baixinho –
Acorde os demais e vamos devolvê-los para as famílias.
- Tá bem. – Kim
concordou.
- E eu vou cumprir
minha promessa, viu?
Depois de colocarem
as crianças e adolescentes para dormir, os adultos também se recolheram.
Tommy foi ao quarto
das mulheres, depois da ronda. Aisha e Katie dormiam sonoramente, mas Kimberly
estava acordada e encolhida na cama.
- Kim? – ele chamou
quase sussurrando.
- Oi. – ela enxugou
o rosto com as mãos.
- Vem comigo, por
favor.
- Precisa de algo?
- Sim.
Kimberly calçou os
sapatos e colocou o casaco. Seguiu Tommy até o quarto dele.
- Entre. – ele
abriu a porta – Kim, senta comigo. Preciso chorar. – fechou a porta e indicou a
cama.
- Você tem um
quarto! – ela olhou o lugar enquanto Tommy sentava na cama.
- Sim.
- E eu que achei
que você ficava com os meninos, comparando o tamanho do pênis e outras
coisinhas que vocês insistem em fazer. – Kimberly sentou-se na cama de Tommy ao
lado dele – Colchão duro.
- Eu faço essas
coisas ainda. – ele riu e olhou-a – Mas tenho preferido ficar aqui, sozinho.
- Vem cá. – Kim
abriu os braços – Você me deve um abraço.
- Você que me deve.
– Tommy abraçou a amiga com força.
- O que estamos
enfrentando? – Kim acariciou as costas de Tommy.
- Kim, agora, só
quero chorar. – Tommy deixou as lágrimas correrem por seu rosto.
Kimberly chorou com
Tommy. Os soluços preenchiam o quarto. Tudo o que sentiam fora traduzido em
lágrimas.
Quando viu que
Tommy acalmara, Kimberly respirou fundo e beijou os cabelos dele.
- Você não vai
embora, né, Kim? – ele perguntou.
- Não. Eu ia te
ajeitar na cama, para que você descanse.
- Dorme comigo.
Minha cama é grande e eu…
- Faz tempo que não
tenho alguém para dormir abraçada. – Kimberly confessou.
Tommy tirou os
sapatos e se deitou. Kimberly também tirou os sapatos e deitou-se, encostando
as costas no peito de Tommy.
- Kim?
- Diga-me.
- Se meu corpo
reagir a você…
- Está tudo bem. O
meu corpo já está reagindo a proximidade do seu. – Kim tremeu.
- Ah… Kim, eu… Não
sei lidar.
- Fique tranquilo.
– Kim puxou mais o braço do ex-namorado – Me aqueça.
- Está com frio?
- Seu quarto é
gelado, mas minha pele está fervendo ao contato contigo. É como uma memória
celular.
- Desde quando não
tem ninguém?
- Há oito anos.
Como sabe?
- Você não falou de
marido ou namorado ou namorada.
- Deduziu certo.
Estou sem ninguém desde minha separação. – Kim bocejou.
- Dorme. Teremos um
dia longo pela frente.
- Preciso falar com
você sobre os adolescentes.
- Depois. – Tommy
apertou-a contra seu corpo e os cobriu com um cobertor – Boa noite, Kim.
XxX
A manhã chegou com
a divisão de tarefas e Aisha acordando todo mundo.
- Hei, sis. Onde
dormiu? – Jason perguntou a Kimberly ao encontra-la na fila do café da manhã.
- Bom dia, Jase.
Dormi no quarto do Tommy. – Kim falou e completou – Choramos juntos.
- Eu não pensei
nada. – Jason sorriu.
- Jase, você me
promete encontrar o Kevin?
- Vamos montar uma
equipe de busca.
- Você promete?
- Kim…
- Promete? Nem que
seja para me tranquilizar?
- Prometo, sis. –
Jason colocou a mão no ombro da amiga.
XxX
Kimberly estava
ensinando música para as crianças e adolescentes, quando Nara interrompeu:
- Kim, estou com
medo.
- Do que, meu amor?
- De lutar.
- Nara, você e seu
irmão já tem idade para lutar e vocês estão sendo preparados para serem
oficiais da Força do Tempo, como seus pais. – Kim suspirou – Diga-me o que você
quer fazer?
- Não sei se estou
preparada para lutar fora de uma simulação, sabe? – a adolescente respondeu.
- Nem eu. – Xinêf
completou.
- Vocês podem
conversar com seus pais sobre o assunto também.
- Ou comigo. –
Katie entrou na sala – O Tommy pediu para eu vir buscá-los. E Crescentia, você
também vem comigo.
- Tia Katie, será…
– Nara começou, mas viu o pai também entrar na sala – Pai, nós teremos de
lutar? As crianças também?
- O Tommy só quer
conversar. – Lucas falou e ordenou – Vamos!
Nara e Xinêf
acompanharam o pai em silêncio.
- Eu? Por quê? –
Crescentia perguntou à Katie.
- Minha querida, é
só para conversar. Sua mãe está ajudando o Tommy e não pode vir te buscar. Vem
comigo, por favor. – Katie pediu carinhosa.
- Crescentia, ouça.
– Kimberly disse – Vá, ouça e diga o que sentir, tudo bem?
- Sim, tia Kim. – a
menina assentiu.
XxX
Mais tarde,
Kimberly se viu sozinha no quarto das mulheres. Uma emergência surgira e todas
haviam ido à campo.
Ransik se oferecera
para ficar com as crianças e ela foi se deitar.
Trip chegou
correndo e falando:
- Kim! Kim! Vem
logo!
- Hei, Trip! O que
foi? – ela se sentou devagar na cama.
- Vem. – Trip pegou-a
pelo braço.
- Calma. Estou
indo. O que houve? – Kimberly calçou os sapatos.
- É importante!
Kimberly acompanhou
Trip aos tropeços. Ela a puxava com força.
Quando chegaram a
sala de comando, Kimberly não acreditava no que estava vendo.
- Kevin? – ela falou
incrédula – Filho?
Continua…
Nenhum comentário:
Postar um comentário