04/05/2020

Fanfic "Power Rangers": Uma nova vida (com um começo meio torto), Capítulo 5


Sinopse: Kimberly quer ser mãe. Para isso, passa por um procedimento de fertilização assistida. Nesse meio tempo, sabemos que a Sra. Oliver, mãe de Tommy Oliver, está doente e fará um tratamento na Flórida. Será que nossos heróis e casal favorito irá se encontrar? O que será que irá acontecer?

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 16/07/2019
Data de término: 25/07/2019
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5º Capítulo

- Ah… Quero mais. – Kim falou ofegante.
- Princesa, quer ser minha namorada?
- Eu sou sua namorada. – Kimberly abraçou Tommy – E, logo, vamos ter nosso filhinho ou filhinha.
- Ah, princesa. Que bom tê-la em meus braços.
- Ouvi você falando que vai voltar para casa.
- Sim. Volto para Costa dos Arrecifes na segunda. Mas, vamos nos ver sempre. Eu fui um mau filho nos últimos tempos.
- Tommy, eu prometo que serei uma boa namorada. Sei que meti o pé pelas mãos, mas estou feliz com tudo isso.
- Minha princesa, você é a mulher da minha vida. E, assim que seus enjoos amenizarem, poderei te levar para conhecer minha casa.
O casal voltou a se beijar.
- Tommy, o que fiz para te merecer? Você é o homem perfeito.
- Princesa, assim eu fico sem graça. – Tommy ergueu-a um pouco do chão – Estou um pouquinho preocupado com a tua gestação.
- Eu te preocupei com todas as minhas neuras?
- Sim. Medo de ficar enjoada com a pipoca do cinema. Não quer ir à restaurantes bons, porque pode ficar enjoada. Ah, Kim… Tantos medos, que fiquei em pânico.
- Ah, Handsome. O sorvete ajuda a amenizar os meus enjoos. Vai passar logo. – Kim beijou o pescoço de Tommy – Me põe de volta no chão?
Tommy colocou-a em pé novamente e beijou-a.
- Kim, você podia ir para minha casa comigo. Preciso inaugurar um cômodo.
- Tommy… Ainda não, meu amor. Quando será nosso próximo encontro?
- Semana que vem. Vou te levar a um lugar espetacular, com as melhores bebidas frias da região.
- Tommy, por acaso é o Juice Bar que reabriu?
- Ah, estragou a surpresa… – Tommy abraçou-a mais ainda – Consegue guardar a ansiedade até lá?
- Mais ou menos. Já gastei minha cota de açúcar por hoje. Porque, caso contrário, eu iria agora. – Kim gargalhou.
- E olha que seu namorado te levaria.
- Tenho certeza! Meu namorado faz todas as minhas vontades…
O casal voltou a trocar beijos.
TKTKTK
Os dias se passaram. Tommy voltou para Costa dos Arrecifes. Kimberly estava morando com a Sra. Oliver. Tudo corria às mil maravilhas. Até que, uma bela tarde, Tommy chegou à casa da mãe.
- Oi, filho. – a Sra. Oliver estava costurando na sala.
- Oi, mamãe. Tommy deixou a mala perto da porta e beijou o rosto da mãe – A senhora está bem?
- Sim, meu filho. – a mãe bateu no sofá – E você? Não me parece animado.
- Cadê a Kim?
- Foi caminhar e buscar pão para o chá da tarde.
- Ótimo. Quero prepará-la.
- O que houve, Tommy?
- Mãe, fui chamado para uma pesquisa na Nova Zelândia. O contrato prevê um mês de duração.
- Boa notícia, filho. – a mãe falou – Mas?
- E a Kim? E nosso filho? O plano mudou.
- Mudou com toda certeza. A Kimberly queria apenas um doador. Agora, ela tem um namorado e o pai do bebê que ela carrega.
- Mãe, o que a senhora acha?
- Converse com ela. Se precisar, posso ficar junto.
- Há um problema.
- Eu sei. O trauma com o relacionamento à distância.
- Já estamos em um relacionamento à distância, mas nós nos vemos todas as semanas.
- É diferente, Tommy. Quer conversar durante o chá?
- Não. A hora de comer não é legal para isso. Ainda mais porquê a Kim está sensível demais.
- Filho, respira que ela chegou. – a Sra. Oliver apontou para a porta.
- Oi, mãezinha. Cheguei! – Kimberly abriu a porta sorrindo.
- Hei, filha. Que bom que chegou!
- Oi, Kim. – Tommy foi abraçá-la e beijou-a carinhoso – Vim mais cedo hoje.
- Oi, Handsome. – Kim abraçou-o e suspirou.
- Tudo bem?
- Sim. Estamos bem.
- Vamos tomar chá? – a Sra. Oliver se levantou.
- Claro, mãezinha. – Kim deu as sacolas para Tommy – Príncipe, você está com carinha de preocupado. Quer falar sobre?
- Depois do chá. O bolo de mamãe está cheiroso e esse pão, quentinho. – Tommy beijou-a novamente.
TKTKTK
Mais tarde naquele dia, Tommy estava sentado no balanço da varanda com Kimberly.
- Sua barriga está redondinha, Kim. Linda!
- Obrigada, Handsome. – Kim acariciou o ventre grávido – O que está te incomodando?
- Uma coisa bem séria.
- Então, fale.
- Kim…
- Não enrola. Você está terminando comigo?
- Não, Kim. – Tommy olhou-a nos olhos, ficando de frente para ela – Eu recebi uma proposta de pesquisa.
- Que bom! Em que sítio arqueológico? – Kim vibrou e suspirou aliviada.
- Na Nova Zelândia, Kimberly.
- Como?
- Na Nova Zelândia, Kim. Recebi a proposta a toque de caixa. Se eu aceitar, devo viajar em até uma semana.
- E eu?
- Kim…
- E nosso relacionamento? É lógico que está terminando comigo.
- Não, Kimberly. Eu te amo.
- Você me levou para cama há duas semanas, fez juras de amor e, agora, está me dispensando. – Kimberly falou com raiva – E o nosso filho? Nós resolvemos que iríamos criá-lo juntos, educá-lo em nossa família.
- Eu posso não aceitar…
- Não faça isso. – Kimberly ficou em pé – Vou dar um jeito na minha vida.
- Kimberly, ouça-me. – Tommy segurou-a pelo braço – Eu posso não aceitar a proposta.
- É importante para sua carreira. Mais importante que seu filho e sua namorada.
- Kimberly, você sabe que não é assim. Quantas vezes, eu parei tudo para cuidar de você?
- Tommy, eu não sei mais o que fazer. Eu te amo tanto! – Kimberly falou – Mas tanto, tanto, tanto que não cabe mais em mim.
- Hei, Kim. – Tommy ficou em pé e afrouxou o aperto no braço dela – Desculpe.
- Está tudo bem. Eu preciso sair daqui. Não tem mais sentido eu ficar na casa de sua mãe.
- Kimberly, eu te amo. Entenda isso. Eu te amo e nada mudou. – Tommy ajoelhou-se – Por favor, entenda a minha situação. Queria que me ajudasse a pensar, a decidir. Como um casal normal.
Kimberly sentou novamente e falou:
- Desculpe. Eu sei que nosso relacionamento começou errado, mas eu mudei. Eu não consigo mais me ver longe de você. Eu criei esperança. Esperança de criar este bebê com você, de morar com você, de casar.
- Kim, podemos fazer tudo isso. Acalme-se, por favor. – Tommy levantou-se e entrou em casa.
- Vocês estavam alterados. – a Sra. Oliver comentou – Eu ia fazer o jantar, mas ainda estou sem fome.
- Mamãe, eu fiz uma burrada.
- Tommy, vá para o escritório, quarto, qualquer canto. Preciso falar com a Kimberly à sós.
Tommy nada falou. Obedeceu à mãe e retirou-se.

Continua…

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