Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, Terrence McNally, Lynn
Ahrens, Stephen Flaherty, Christy Altomare, Derek Klena, Liz Callaway, etc,
etc, etc.
Sinopse: Anya quer
descobrir como sua família foi assassinada. Suas lembranças estão ainda
desconexas. Dimitri atende ao desejo da amada. Mas, revisitar o passado não
deixa Anya bem. O casal resolve voltar para os braços da Imperatriz Viúva com
uma surpresa.
Nota: Como as outras
fanfictions desse universo, eu brinco de juntar o musical com o desenho. Também
gosto de pesquisar. Algumas informações coletei de meus livros de História.
Classificação: 18
anos
Data de início:
24/04/2019
Data de término: 13/05/2019
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2° Capítulo
À meia noite, Anya e
Dimitri embarcavam para Paris. Levaram tudo o que podiam e o carro foi vendido.
Sabiam que não voltariam para a Rússia.
Na cabine, Anya
andava de um lado para outro. Estava ansiosa por chegar em Paris.
- Lyubimaya[1],
a viagem vai durar dois dias. – Dimitri falou improvisando uma cama – Sei que
prometemos não mais viajar de trem… Vem deitar.
- Cala a boca,
Dimitri. – Anya disparou.
- Sei que está
ansiosa, mas venha deitar comigo. Podemos ficar acordados. – ele sugeriu
malicioso.
- Não quero me deitar
com você.
- Anya, podemos
conversar.
- Você tem outras
coisas para me contar?
- Sim, Anya. –
Dimitri suspirou – Venha, lyubimaya[2].
Anya tirou o casaco e
as botas. Aninhou-se sentada entre as pernas de Dimitri na pequena cama
improvisada. Ajeitou a cabeça no ombro dele e suspirou.
- As marcas que tenho
no corpo não te causam asco?
- Não, Anya. Você
levou um tiro.
- Minhas irmãs…
- Também. Assim como
seu irmãozinho. Vocês tinham joias presas por dentro da roupa. Isso fez com que
as balas ricocheteassem. Foi usada maior crueldade para… – Dimitri respirou
fundo.
- Tudo bem, Dima. Eu
aguento.
- Eram pérolas e
rubis que estavam nas roupas.
- Por isso, eu tinha
aquela pedra!
- Isso mesmo, meu
amor. Vocês foram levados após o cerco.
- Eu já sei. – Anya
beijou o pescoço de Dimitri – Você deve estar cansado.
- Estou preocupado
com você, Anya.
- E as outras marcas
que eu tenho?
- As queimaduras mais
antigas podem ser do ácido. Mas, eu te amo do mesmo jeito. Eu te amo até mais
com as marcas da sua história. Você sente repulsa ao ver as marcas das minhas
costas?
- Não. Dói de pensar
no que te fizeram.
- Então!
- Dima, eu quero
voltar a existir. Não como a – ela baixou o tom de voz – Anastasia, mas como a
Anya.
- Nós veremos isso
assim que chegarmos à Paris.
- Seduza-me, Dimitri.
Deve ser interessante fazer amor com você no balanço do trem. – Anya falou
lasciva.
XxXxX
O dia amanheceu.
Dimitri acordou com
Anya murmurando. Ela estava descoberta. Ele colocou a coberta sobre o corpo
dela.
- Nana! – Anya
despertou.
- Oi, Anya. Está tudo
bem. – Dimitri beijou-lhe os lábios.
- Dima? – ela estava
confusa.
- Sou eu, sladkya[3].
– Dimitri beijou-a novamente – Está tudo bem.
- Sonhei com a morte
da minha avó. – Anya abraçou Dimitri.
- Nós vamos chegar
amanhã em Paris. Por enquanto, tente descansar. Vou buscar um chá para você.
- Estou me sentindo
estranha, Dimitri.
- O que você tem?
- Estou com dor de
cabeça e com uma sensação estranha no estômago.
- Está enjoada de
novo?
- Não é como o que
senti ontem.
- Anya, você não tem
se sentido bem há alguns dias. Deve ser falta de sono e de comer direito.
Descanse. Eu vou me vestir e buscar algo para comermos.
- Não consigo pensar
em comida. Meu estômago dói.
- Vista-se e
descanse. – Dimitri beijou-a.
Dimitri estava
preocupado com a namorada. Já era noite quando ela acordou.
- Oi, Anya. – ele
baixou o livro que estava lendo.
- Oi, Dima. – ela
sentou devagar.
- Você dormiu o dia
todo. Sente-se melhor?
- Não sei. Estou
enjoada, mas acho que estou com fome.
- Por quê não se
refresca e tenta comer? – Dimitri ajudou-a a ficar em pé.
Anya trocou de roupa
e se recompôs. Logo, estava tomando chá ao lado do amado.
- Dima, eu quero
existir de novo. Não quero mais ser uma pessoa que não existe. E não quero ser
uma Feodorovna. Quero ter o seu sobrenome.
- Quer casar comigo,
Anya Nikolaevna?
- Sim, Dimitri.
- Só não tenho a
aliança no meu bolso. Ah, mas espere aí. – ele pegou uma bolsa do maleiro e
tirou um saquinho de joia – Este deve servir.
Anya recebeu o
presente e logo o abriu. Era um anel de prata com uma ametista.
- É lindo! Obrigada,
Dimitri.
O jovem casal trocou
um beijo apaixonado. Dimitri deslizou o anel no dedo de Anya.
- Agora, estamos
noivos.
- Nana e Lily achavam
que nós nos casaríamos…
- Nós nos casaremos
em Paris, Anya!
Continua...
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