03/05/2020

Fanfic Power Rangers: Uma nova vida (com um começo meio torto), Capítulo 4


Sinopse: Kimberly quer ser mãe. Para isso, passa por um procedimento de fertilização assistida. Nesse meio tempo, sabemos que a Sra. Oliver, mãe de Tommy Oliver, está doente e fará um tratamento na Flórida. Será que nossos heróis e casal favorito irá se encontrar? O que será que irá acontecer?
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 16/07/2019
Data de término: 25/07/2019
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4° Capítulo

Kimberly sentou-se na poltrona entre Tommy e a Sra. Oliver. Cobriu-se e ficou acariciando a barriga.
- Está tudo bem, querida? – a Sra. Oliver perguntou.
- Talvez um pouco ansiosa. – Kim respondeu – Odeio a decolagem e a aterrissagem.
- Respira, Kim. Estou aqui do seu lado. – Tommy pegou a mão dela – É só respirar. Quer um pouco de água?
- Não, Tommy. Obrigada. – Kim sorriu.
- E um beijinho? – ele ofereceu.
- Se for sem língua, tudo bem. Meu estômago está enjoado. – Kimberly falou.
- Tome o remédio, Kim. – a Sra. Oliver falou.
- Já tomei antes do embarque. – Kim apertou a mão de Tommy – Desculpe brincar.
- Hei, princesa. Estou aqui. Não vou a lugar nenhum. – Tommy ajeitou-se na poltrona enquanto o procedimento de decolagem iniciava.
A Sra. Oliver pegou a mão livre de Kimberly e começou a aplicar acupressão.
Em pouco tempo, já estavam no ar e Kimberly respirou aliviada.
- Pronto, docinho. Passou? – a Sra. Oliver perguntou.
- Sim. – Kim sorriu.
- Deite um pouco e descanse. – a mulher mais velha sugeriu.
Kimberly desafivelou o cinto e aconchegou-se na poltrona. Tommy abraçou-a e falou:
- Vamos cochilar juntos.
- Tá bom.
A Sra. Oliver sorriu ao vê-los abraçados e de olhos fechados. Resolveu descansar também.
TKTKTK
Tommy acordou e viu a mãe acariciando o rosto de Kimberly.
- Mamãe, quer dar uma volta? – o filho perguntou.
- Preciso esticar as pernas, mas a Kim está dormindo tão bem.
- Eu a arrumo direito nas poltronas. – Tommy ajeitou Kimberly e foi andar pela aeronave com a mãe.
- Filho, quando volta para sua casa?
- Logo.
- Tommy, promete que volta para me ver.
- Mãe, eu já perdi perdão pela minha falta de visitas.
- Com a Kimberly em casa, creio que virá mais vezes.
- Mãe…
- Eu te amo, Tommy. Só não sei se…
- Mãe, eu te amo e não quero ter essa conversa no meio do avião.
- Tommy, eu estou velha. Morrerei realizada vendo um netinho crescer, mas queria meu menino perto de mim.
- Mãe, por favor. Eu prometo que vou visitá-la com mais frequência.
- Está bom então! Tommy, precisa fazer a Kimberly andar também.
- Eu estou apaixonado.
- Meu filho, eu quero que você seja feliz.
- Pela Kimberly, mamãe.
- Eu sei, meu amor. Já podemos voltar a nossa poltrona. – a Sra. Oliver pegou o braço do filho.
Quando retornaram a poltrona, Kimberly estava acordada.
- Oi, filha. – a Sra. Oliver falou sentando-se.
- Oi, Sra. Oliver. Hei, Tommy. – Kim sorriu e sentou-se reta – Pode me levar em um passeio pelo avião?
- Claro. – Tommy sorriu.
Kimberly calçou os sapatos e desapareceu com Tommy pelo avião.
- Preciso ir ao banheiro, Tommy. – Kim falou vermelha.
- Você está bem?
- Sim. Apertada para fazer xixi. Cinco minutinhos. Você me espera?
- Claro, baby. – Tommy abriu a porta do sanitário para Kimberly.
Logo, andavam grudados pelos corredores do avião.
- Estou tão feliz, Tommy. – Kim abraçou-o – Obrigada!
- Eu estou apaixonado.
- Ah… – Kim se afastou.
- Por você, sua boba. – Tommy pegou-a pela mão – E por esse bebê que carrega em sua barriga.
- Tommy! – ela se derreteu – Estou boba mesmo.
- Quer namorar comigo?
- Tommy, eu não sei agora. – Kim acariciou o rosto dele – Eu gosto de você, estou grávida de você e estou com umas ideias loucas na cabeça.
- Quer pensar?
- Sim. Obrigada, Tommy.
- Kim, vamos retornar para nosso lugar?
- Claro. Não fique chateado comigo.
- Não estou, princesa. Fique tranquila. – Tommy beijou o rosto de Kimberly – Quer voltar? Eu vou ao banheiro e vou em seguida.
- Também preciso ir ao banheiro de novo. Meu estômago está embrulhado. – Kim saiu de perto de Tommy.
Tommy voltou e sentou ao lado da mãe.
- Vocês brigaram?
- Não, mãe. A Kim ficou enjoada. – Tommy suspirou.
- Não fique preocupado. É normal. Você não viu que, nos últimos dias, ela tem ficado enjoada pela manhã e, às vezes, no decorrer no dia?
- Percebi, mãe. Eu a pedi em namoro e ela ficou enjoada.
- Ah!
- Mãe, eu não sei o que fazer com o que estou sentindo.
- Deixe a mamãe te dar um abraço. – a Sra. Oliver faz o filho se sentar na poltrona próxima a ela, no lugar de Kimberly – Você tem que ter paciência. – a mãe abraçou o filho e continuou – Com ela, tem de ter muito cuidado. Os relacionamentos dela sempre terminaram com briga.
- O nosso, ela terminou. Por carta.
- Menos mal. Ela sofreu e você também. É tudo muito novo. Dê espaço para a Kim.
- Mãe, eu forcei a barra. – Tommy suspirou e viu Kim retornar – Hei, Kim, melhorou?
- Sim. – Kim sentou não assento da ponta – Coisas de grávida. Eu ainda me sinto enjoada e fiquei sem nada no estômago. Mas está tudo bem.
- Quer alguma coisa, docinho? – a Sra. Oliver perguntou.
- Pedi uma água gelada. Eu estou bem. – Só vou beber água e descansar.
Depois de seis horas e meia de voo, a família desembarcava em seu destino final.
- Em casa! – Kimberly vibrou ao passar pelo portão de desembarque.
- Bem vinda! – a Sra. Oliver abraçou-a.
- Obrigada. – Kim sorriu.
Tommy estava calado e assim permaneceu. Conduziu as mulheres até o carro, embarcou-as, guardou a bagagem e seguiu para a casa da mãe.
Depois de instalados, Kimberly foi ao quarto de Tommy. Entrou em silêncio e o encontrou deitado:
- Hei. Não dormiu? – ela perguntou suave.
- Não consegui ainda.
- Eu estou me sentindo um pouco enjoada. Posso ficar com você um pouquinho?
- Vem, Kim. – Tommy ajeitou os travesseiros e bateu na cama – Deite aqui.
Kimberly deitou e sentiu Tommy abraçá-la por trás.
- Obrigada. – ela ajeitou-se nos braços do amigo e debaixo das cobertas.
- Está bom os travesseiros? Alto o suficiente?
- Perfeito. – Kimberly falou e puxou a mão de Tommy para sua barriga – Podemos sair no sábado?
- Claro. Se você estiver bem, eu vou contigo para qualquer lugar.
- Tommy, desculpe-me pelo que te falei.
- Kim, você está certa. O filho é seu.
- Você é o pai e eu estou nutrindo algumas emoções por você.
- Você ainda me ama?
- Se eu te amo? – Kimberly aconchegou-se mais ao corpo de Tommy – É claro que sim.
- Baby, não tenho pressa, mas eu te quero como minha esposa.
- Tommy, eu… Nós ainda não somos nem namorados.
- Kim, descanse. – Tommy acariciou a barriga dela – Vamos descansar e pensamos depois.
O sábado chegou mais rápido que um raio. Tommy e Kimberly foram passear no parque. Tomavam sorvete sentados em um banco, perto do lago.
- Que saudades eu senti deste lugar! – Kimberly falou.
- E eu de você. – Tommy cutucou o braço de Kimberly.
- Foi aqui que começamos a namorar. Aqui demos o primeiro beijo. Aqui nós nos reuníamos com nossos amigos. – Kim falou – E será aqui que eu continuarei a ter os momentos mais importantes de minha vida.
- Kim, quero que seja feliz.
- Tommy, me dá sua casquinha? – Kim, que já tinha terminado seu sorvete, apontou para a de Tommy.
- Claro, baby. – Tommy sorriu e deu a casquinha para Kimberly – Você está linda!
- Só um vestidinho novo, larguinho, para usar nos dias quentes. – Kim olhou divertida para Tommy – Conto que vou segurar o bebê até o fim.
- Vai sim, Kimberly. – Tommy colocou o braço na cintura dela – Quer dar mais uma volta?
- Quero ver se nosso lugar ainda existe.
- Existe. E continua só nosso. – Tommy pegou-a pela mão – Vamos?
O casal foi até o local onde deram o primeiro beijo. Kimberly caminhou lentamente pelo lugar. Quando se voltou para Tommy, foi surpreendida por um beijo apaixonado.

Continua…

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