Sinopse: Tommy está
sendo atormentado por uma energia maligna e procura Kimberly para ajudá-lo.
Depois de mais de vinte anos separados, suas vidas seguiram, mas a união deles faz
uma revolução na vida de todos.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 18/07/2018
Data de término: 07/11/2018
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17° Capítulo
- Eu conheci uma
idosa. Ela se chama Jane. – Trini apertou a mão de Tommy – Eu sou a enfermeira
responsável por ela e ficamos amigas. Ela viu o meu sobrenome e falou que havia
conhecido uma Kimberly Hart, que era norinha mais adorável que ela teve. O
sobrenome da Jane é Oliver.
Tommy segurou a
respiração. Kimberly abraçou-o carinhosa e falou:
- Tommy, não faz
assim. Handsome, a Trini encontrou sua mãe. Por favor, ouça-a.
- Tommy, se quiser,
podemos visitá-la amanhã. – Trini apertou a mão dele – Perdoe-me se demorei a
te contar. Respire normalmente, por favor.
Tommy respirou
fundo e recebeu um beijo na bochecha de Kimberly.
- Tommy, estou
aqui. – Kim sussurrou.
- Eu… Não sei… –
Tommy falou – Quero ver…
- Você verá sua mãe
amanhã, Tommy. – Trini ofereceu o copo de uísque a ele – Preciso iniciar os
primeiros socorros contigo?
- Tri, obrigado. –
Tommy começou a chorar – Não pensei que fosse ver minha mãe novamente.
Trini abraçou Tommy
com carinho e falou:
- Ela está muito
bem e eu prometi que levarei mamãe para vê-la. Ela disse que conhecia minha mãe
e falou sobre a história de vocês. Eu fiquei muito feliz de tê-la encontrado.
Ela só sabe que eu levarei a mamãe.
Tommy chorou mais
ainda e foi acarinhado por Kimberly e Trini.
- Meu amor, não faz
assim. – Kim beijou-lhe as lágrimas – Você vai ver sua mãe de novo e trazê-la
para casa.
- Você acha, Kim? –
Tommy soluçou.
- Tenho certeza,
meu amor. – Kim falou carinhosa.
- Tommy, não queria
te deixar desse jeito. Vão para casa e descansem. – Trini embalou Tommy – Quero
meu papai e minha mamãe inteiros para visitar a vovó Jane.
- Preciso me
recompor. – Tommy respirou.
Na manhã seguinte,
Trini chegou ao apartamento da mãe. Encontrou Kimberly jogada no sofá.
- Mãe? – Trini
pegou a mão de Kimberly.
- O Tommy passou a
noite andando e surrando o saco de pancadas. Ele não dormiu. Está ansioso. –
Kim falou fraca – E eu passei a noite toda muito enjoada. Não segurei nada no
estômago.
- Precisamos dar um
jeito nisso. – Trini falou suave.
- Não estou bem,
filha. Leve o Tommy.
- Não posso fazer
isso. – Trini ajudou Kimberly a levantar – Você vai melhorar.
Tommy cochilou.
Acordou com um barulho no banheiro.
- Kim? – ele chamou
e foi até o banheiro – Hei, meu amor. – ele disse abraçando-a e colocando uma
toalha molhada na testa dela.
- Consegui ficar
dez minutos sem visitar o deus de porcelana. – Kim deitou no ombro de Tommy.
- Estou ansioso e
nervoso por ver mamãe, mas sinto-me tão culpado por você estar tão enjoada.
- Você tem culpa
Você me engravidou. – Kim segurou-se em Tommy – Me leva para cama?
- Vem. – Tommy
pegou-a no colo – Eu não e deixei dormir direito, baby. Desculpe.
- Mamãe, vou… –
Trini parou de falar ao ver Tommy colocando Kimberly na cama – Hei, Tommy.
- Oi, filha. –
Tommy sorriu – O que tem na mão?
- Remedinho para
mamãe. Na veia. – Trini falou – Ajude-me, por favor.
Assim que colocou a
medicação, Trini olhou a mãe dormindo.
- Tri, a culpa…
- Tommy, está tudo
bem. Você não dormiram e eu já esperava que ela estivesse assim. – Trini falou
e recolheu o material – Vou fazer café. Ainda é cedo.
- Café preto,
docinho. – Tommy sorriu – Com cafeína.
- Pode deixar. Tome
um banho e desça. – a moça ordenou e saiu do quarto.
Tommy e Trini
tomaram café da manhã.
- Cadê os meninos,
Tri? – Tommy perguntou.
- Ficaram em casa.
Todo mundo dormiu em casa e vão almoçar por lá. Meu namorado cozinha muito bem
e vai comida de adolescente para a galera. – Trini passou manteiga em uma
torrada.
- Trini, a Kim
ficou muito mal.
- Tommy, ela é
assim. Agora, está sentindo enjoo por causa da gravidez, mas ela sempre foi
assim. Quando vocês eram adolescentes, ela não era assim?
- Era. A Kim sempre
ficava enjoadinha quando nervosa ou se tinha grande alteração de rotina.
- Sei que está
ansioso para ver sua mãe, mas tenho que levar a minha na visita também. Eu…
- Tri, para com
isso. Eu sei que você armou tudo isso com carinho. E eu preciso da Kim comigo.
- Coma uma torrada,
Tommy. Vou ver se o soro acabou. – Trini falou e saiu da cozinha.
Minutos depois,
voltou com Kimberly.
- Oi, Handsome. –
Kim beijou-o e sentou no colo do namorado.
- Hei, baby, como
você está? – Tommy beijou-a delicado.
- Eu estou aqui,
está bem? – Trini falou rindo.
- Sabemos, filha. –
Kim deitou no ombro de Tommy – Obrigada, filha.
- Quer um chá com
torradas, mãe?
- Não. Só o
chazinho. – Kim beijou o pescoço de Tommy – Estou bem. Só cansada.
Trini serviu o chá
e voltou a tomar café.
- A visita está marcada
para as dez horas da manhã. Eu dirijo. – Trini falou.
- Trini, faz seus
ovos mexidos para a mamãe, por favor. – Kimberly pediu.
- Claro, mamãe.
Para nós três. – Trini foi para o fogão.
- Hei, Kim. – Tommy
beijou-lhe o rosto – Está gosto o colo, né? Mas posso ficar em uma situação
embaraçosa.
- Estou carente. –
Kim sorriu – Mas, vou sentar na cadeira. – ela se levantou e sentou ao lado de
Tommy.
Logo, Trini servia
Tommy e Kimberly.
- Tri, você pode
adiantar a situação de mamãe? – Tommy quis saber.
- Vovó Jane está
ótima. Anda com dificuldade, mas é da idade. Não tem medicação para nenhuma
doença grave. – Trini sorriu – A cabeça está melhor que nós todos juntos.
- E conte como
armou a visita. – Kim mandou.
- Como vovó
reconheceu meu sobrenome, depois que ouvi a história dela, eu prometi levar
minha mãe para ver a sua. – Trini riu – E ela tem plena condições de ir para
casa contigo.
- Bom saber, Trini.
– Tommy falou – E vocês ainda não conhecem a minha casa. Temos que combinar.
- Não tenho alunas
essa semana. Posso ir com você? – Kim perguntou.
- Pode, Kim. –
Tommy sorriu.
- E eu vou cuidar
da tropa? – Trini fingiu espanto.
- Claro, docinho. –
Kim riu – Estou pronta para ir.
No carro, Kimberly
e Tommy foram no banco de trás. Ele cochilava no ombro da namorada.
- Mamãe, ainda bem
que ele cochilou.
- É, mas essa barba
por fazer… – Kim acariciou o rosto do namorado.
- Não está feio,
mãe.
- É um charme. –
Kim riu e beijou a testa de Tommy.
- Não o acorde,
mãe. Ainda tem uns vinte minutos para chegarmos.
- Trini, obrigada
por tudo o que está fazendo.
- Mamãe, o melhor
para meus pacientes.
Alguns minutos
depois, Kimberly acordou Tommy.
- Hei, Handsome. É
hora de acordar. Estamos chegando.
Tommy acordou e
olhou-se no espelho retrovisor.
- Estou com a cara
inchada. – ele falou.
- Relaxa, Tommy. –
Trini falou – Você está bem. Chegamos. – a moça estacionou – A Sra. Oliver
estará nos aguardando ou no solário ou no jardim. Não há como fazer surpresa.
- Ela não se
assustará? – Kim preocupou-se.
- Creio que não –
Tommy respirou fundo – Vamos?
Trini entrou na
clínica e cumprimentou a todos. Foi seguida por Tommy e Kimberly de mãos dadas.
No jardim, encontraram a Sra. Oliver lendo.
- Sra. Oliver? –
Trini chamou-a.
- Oi, querida. Você
veio! – a idosa fechou o livro e olhou seus visitantes sorrindo – Eu morri?
- Não, vovó Jane. –
Trini agachou-se ao lado do banco – Como prometi, trouxe minha mãe para vê-la.
E um brinde: seu filho, Tommy, meu quase padrasto.
- Oi, Sra. Oliver.
– Kim aproximou-se trazendo Tommy pela mão – É muito bom revê-la.
- Oi, Kim. Oi,
filho. – Jane começou a se levantar do banco.
- Fique sentadinha,
mamãe. – Tommy ajoelhou-se e abraçou-a com força – Senti tanto sua falta. Sei
que errei e quero pedir perdão.
- filho! Ah, meu Tommy!
– Jane chorou emocionada.
Kimberly sentou no
banco e olhou a cena consternada.
- Hei, Kim. Dê-me
um abraço também. – Jane pediu e recebeu a mulher em seus braços.
Após o reencontro,
Trini falou:
- Eu prometi à
senhora que traria mamãe, mas meu papai também veio. Está feliz?
- Sim, meu docinho.
– Jane beijou o rosto de Trini – Tommy e Kimberly, juntos?
- Longa história,
mamãe. – Tommy sorriu.
- Fique em pé,
filho. Você também, Kim. – Jane demandou e viu o casal ficar em pé, lado a lado
e de mãos dadas – Essa barriguinha é do meu filho, Kim?
- Sim. – Kimberly
respondeu sorrindo – E vamos nos casar.
- Agora sim! Posso
morrer feliz! – Jane bateu palmas.
A família passou o
domingo junta.
Quando anoiteceu,
Tommy estacionou na frente de sua casa em Reefside.
Continue…
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