Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 10ª temporada.
Data de início: 17/05/2017
Data de término:
Classificação:
14 anos
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Dana
Scully acariciava a cabeça de Fox Mulder, que estava deitado no sofá de seu
escritório.
Com a
pandemia, não havia leitos disponíveis e Scully resolveu colocar Mulder no seu
escritório.
- Agente
Scully? – a Agente Einstein abriu a porta – Precisa de mais soro?
- Não,
mas preciso de mais um lençol. – Scully tinha a cabeça de Mulder sob um
travesseiro em seu colo.
- Já te
trago. – Einstein saiu e rapidamente voltou com o lençol.
-
Obrigada. – Scully falou.
- Quer
ajuda?
- Não,
obrigada. E o Miller?
- Está
melhor. Eu o deixei no corredor.
- Traga-o
para cá. Assim, ficamos juntos.
- A
situação está mais controlada.
- Espero
que sim, Einstein.
Logo,
Einstein estava cuidando de Miller em uma maca improvisada na sala de Scully.
A
enfermeira Sandeep entrou na sala com um novo tubo de oxigênio.
- Dra.
Scully, vou trocar o O₂ do Agente Mulder.
- Ok,
Sandeep. – Scully falou levantando-se do sofá.
- Scully,
não quer ir descansar? – Einstein perguntou.
- Não.
Quero sair ficar ao lado do Mulder. – Scully respondeu – A cidade ainda está um
caos.
- E seu
filho? – Einstein quis saber.
- Ainda
não o localizamos com toda essa bagunça. Skinner está nos ajudando. – Scully falou
andando pela sala.
- Dra.,
não acha melhor levar o Agente Mulder para a UTI? – perguntou Sandeep.
- Não! –
Scully voltou para o lado de Mulder.
- Ele
está muito fraco e acho que precisaríamos entubá-lo. – Sandeep colocou a mão no
braço de Scully – Avalie-o e avise-me.
Einstein
aproximou-se de Scully e falou:
- Vamos leva-lo
para a UTI, Scully. Mulder está piorando.
- Não
quero longe.
- Vá
ficar com ele na UTI. Miller e eu ficaremos aqui. Cuidarei de tudo. – Einstein falou
suave.
Scully
não deixou Mulder sozinho nem por um minuto. Sabia que poderia perdê-lo e isso
a afligia.
- Agente
Scully? – Einstein chamou-a entrando na UTI.
- Oi.
- O
Miller está melhor. Vamos ajudar a buscar seu filho.
- Einstein,
eu agradeço, mas o Miller ainda precisa descansar.
- Eu vou
fazê-lo descansar por algumas horas e, então, partiremos.
-
Obrigada.
Einstein
voltou para ficar ao lado de Miller. Sentou no colchão e colocou a cabeça do
parceiro em seu colo.
- Nós
vamos ajudá-los, Miller, mas preciso de você mais forte. – Ela falou.
- E o
Mulder? – Miller sussurrou.
- Está
piorando.
- Então,
não podemos perder tempo.
- Nós
vamos ajudá-los, mas preciso de você inteiro. – Einstein acariciou o rosto do
parceiro, baixou sua boca em direção à dele e deu-lhe um beijo singelo nos
lábios – Durma uma hora pelo menos. – e voltou a beijá-lo.
Miller
estava cansado. Fechou os olhos após o último beijo.
Scully
entrou na sala e presenciou a cena. Sorriu.
- Ah,
agente Scully… – Einstein começou.
- Vim ver
se estava tudo bem. Já tem um leito mais reservado para o Miller.
- Não é…
- Liz,
ouça. Agarre o momento. Se eu tivesse feito o mesmo…
- Vou
descansar um pouco também. – Einstein falou – Já não estou pensando direito.
-
Descanse. Estarei orientando a equipe médica. – Scully saiu da sala.
A manhã
veio como um raio.
Einstein
e Miller partiram em busca de William. Scully ficou cuidando de Mulder.
Quando
tudo parecia perdido, Skinner telefonou.
- Alô?
- Dana, é
Skinner.
- Sim,
senhor.
- Eu o
localizei. Einstein e Miller estão a caminho para buscá-lo.
- Que
sejam rápidos.
- Como o
Mulder está?
-
Piorando.
- Fique
forte. – Skinner desligou.
- Mulder,
sou eu. – Scully falou chorando. Suas lágrimas caiam sobre o rosto de Mulder –
Aguente, por favor. – Scully percebeu que Mulder abriu os olhos com
dificuldade. Tentou falar, mas o tubo o impedia – Não fale. A sedação passou,
Mulder. Vou te fazer dormir de novo. – Scully ajeitou-o para abraçá-lo – Está tudo
bem.
Scully
ninou Mulder até que ele dormisse.
Dois dias
depois, Einstein e Miller chegaram ao hospital.
- Scully!
– Einstein foi gritando até encontrá-la.
- Calma,
Einstein. – Scully encontrou-a no corredor.
-
Conseguimos o soro! – Einstein entregou uma bolsa para Scully.
- E…
- Scully,
vá administrá-lo. Agora! – Einstein falou autoritária.
Scully
correu para a UTI e pegou Sandeep pelo braço.
- Temos
que administrar o soro para o Mulder agora! – Scully falou puxando a enfermeira
para o leito de Mulder.
- Dra.,
pode deixar que eu faço isso. – Sandeep pegou o frasco e começou a preparar-se
para administrar o soro.
- Eu te
ajudo. O tempo dele está acabando. – Scully lavou as mãos e correu para cuidar
de Mulder.
No
corredor, Miller aproximou-se de Einstein e acariciou-lhe os braços.
- Queria
falar para ela…
- Não
agora.
- Miller,
eu fui estúpida…
- Para
que ela não fizesse perguntas. Fica calma. Vamos descansar?
- Está
cansado?
- Sim.
Preciso tomar um banho e dormir até a próxima encarnação. – Miller respondeu.
- Eu te
deixo no hotel. – Einstein fechou os olhos.
- Você
vem comigo. Não quero ficar sem a minha médica favorita. – Miller intensificou
o carinho nos braços dela – Venha dormir comigo.
- Miller…
- Depois
do que passamos nos últimos dias, eu não quero mais te deixar.
-
Espere-me no carro. – Einstein falou e preparou-se para entrar na UTI.
Scully
estava acariciando a cabeça de Mulder.
- Oi,
Scully. Como ele está reagindo?
- Acabei
de colocar o soro. Vamos esperar.
- Que bom
que chegamos a tempo!
-
Einstein, obrigada.
- Não tem
de quê! Vou levar o Miller para o motel. Ele está bem cansado.
- Cuide
bem dele!
- Nos
últimos dias, ficamos mais próximos.
-
Aproveite, Liz. Não deixe passar a oportunidade.
-
Obrigada, Dana.
Duas
horas depois de Scully ter administrado o soro. Mulder apertou a sua mão.
- Hei,
Mulder, sou eu. Não tente falar. Ainda está entubado.
Mulder
apertou sua mão com mais força. Scully acariciou a testa dele. Ainda estava com
febre e suando muito.
- Mulder,
está tudo bem. Vamos tirar o tubo mais tarde. Vou colocar uma compressa fria na
sua testa. – Scully disse fazendo sinal para a enfermeira que estava mais
próxima.
Logo,
Scully estava colocando a compressa gelada na testa de Mulder.
- Dra.,
vamos extubá-lo esta noite? – Sandeep perguntou.
- Acho
que podemos ver como ele fica. A sedação não está fazendo mais efeito.
- Ok.
Quer antecipar?
- Não.
Você me ajuda?
- Claro.
- Há
quantas noites não dorme?
- Não
consigo dormir, dra. Fico pensando nos pacientes.
-
Descanse e quando voltar, nós o extubamos, tudo bem? – Scully colocou a mão no
braço da enfermeira – Obrigada!
Sandeep
sorriu e retirou-se.
No dia
seguinte, Scully acordou com Mulder murmurando.
- Hei,
Mulder. Sou eu. Acorde. – Scully disse acariciando o rosto dele. Mulder sorriu
ainda de olhos fechados. Scully saudou-o com um beijinho nos lábios – Abra os
olhos para mim, Mulder. Vamos.
- Oi. –
Mulder abriu os olhos devagar – Salvou o mundo.
- Oi,
Mulder. – Scully respondeu com lágrimas nos olhos – Quer água?
- Dor.
- Eu sei,
meu amor. Vou cuidar de você.
Scully
cuidou de Mulder e permitiu-se cochilar com ele. Acordou com o barulho da troca
do balão de oxigênio.
- Dra.,
estou trocando o O₂ do Sr. Mulder. – a enfermeira Kelly falou.
-
Obrigada.
- Oi,
Scully.
- Oi,
Mulder. Como se sente?
- Queria
tomar um banho. Em casa.
- Quer
água?
- Sim.
Scully
ajudou Mulder a beber água e ajeitou-o na cama.
- Mulder,
estou feliz com a sua melhora.
- Scully,
obrigado por me salvar.
- Não fui
eu. Einstein e Miller foram atrás do William.
- Cadê
ele?
- Não
sei, Mulder. A Einstein não quis me falar. – Scully sentou no colchão da cama de
Mulder.
- Quero… –
Mulder bocejou.
- Dormir,
Mulder. Eu vou para casa e volto mais tarde. – Scully acariciou a testa de
Mulder – Fica bem?
- Com
saudades. – Mulder dormiu.
Scully
resolveu ir para a casa que dividiu com Mulder por um tempo. Não estava
cansada. Resolveu fazer uma faxina geral na casa. Quando achou que o lugar
estava limpo o suficiente, tomou um banho e deitou-se no sofá.
Acordou
na manhã seguinte e seguiu a rotina. Só que sem Mulder. Suspirou. Depois das
tarefas da manhã, resolveu retornar ao hospital.
Quando
estava saindo de casa, viu Einstein estacionando.
- De
saída, Agente Scully?
- Indo
para o hospital.
-
Precisamos conversar.
- Entre.
As duas
agentes sentaram-se na cozinha.
- Scully,
nós encontramos seu filho. – Einstein foi direta.
- Ele
salvou a vida do Mulder. Eu queria tanto vê-lo.
- O
William não quis vir conosco.
- Era algo que poderia acontecer. – Scully suspirou
tentando conter as lágrimas.
-
Conversamos muito com ele. Produzi o soro com a ajuda dele, mas…
- Ele não
quis vir.
- Disse
que preferia ajudar a salvar a vida daquelas pessoas.
- Já
entendi, Einstein.
- Sinto
muito, Scully. Posso ajudar em alguma coisa?
- Não,
obrigada. Ele está salvando vidas.
Mais tarde,
Scully chegou ao hospital. Mulder estava bem melhor e sentado na cama.
- Posso
ir embora, doc?
Scully
sorriu e beijou-lhe os lábios.
- Se você
quiser, eu te libero hoje.
- Dra.
Scully, o Sr. Mulder está impossível hoje. – a enfermeira Julian falou.
- Ah,
Lucy. Não fale assim. – Mulder sorriu sedutor – Já disse que vou pagar um
jantarzinho para a minha enfermeira favorita.
- Sr.
Mulder, pare com isso. – a enfermeira riu – Dra., ele já está bem.
- Vou levá-lo
embora, Lucy. – Scully respondeu.
- Sério,
benzinho? – Mulder pegou a mão de Scully e beijou-a.
- Não me
chame de benzinho. – Scully disse – Vamos te arrumar para ir embora.
Em pouco
tempo, Scully chegava com Mulder em casa.
- Calma,
Mulder. Você ainda está fraco. – ela disse vendo o parceiro ter dificuldade
para sair do carro.
- Scully…
- Eu vou
ficar. – Scully disse ajudando-o a sair do carro e entrar em casa – Tudo vai
ficar bem.
Mulder
deixou Scully guiá-lo até o sofá.
- Você
limpou a casa?
- Sim. –
Scully tirou os sapatos – Quer comer alguma coisa?
- Quero
um banho demorado.
- Então,
vamos. – Scully estendeu a mão à Mulder.
- Você
vem comigo?
- Claro,
Mulder.
- Você
vai ficar?
- Eu
dormi aqui. Vou te ajudar no banho.
O casal
tomou banho junto. Deitaram-se na cama e ficaram abraçados.
- Ele não
quis nos ver. – Scully falou brincando com os pelos do peito de Mulder.
- Está
tudo bem, Scully.
- Mulder,
eu não pensei que pudesse ser assim.
- O que
importa é que nosso filho salvou a minha vida.
- E de
muitas outras pessoas.
-
Fiquemos orgulhosos dele. Dana, o que importa é que você está nos meus braços
de novo e nua.
Mulder e
Scully estavam salvos e juntos. Isso era o que importava.
Fim
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