Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 11ª temporada. Começa imediatamente após a cena
final. Scully continua a ter forte ligação com Jackson e tem de lidar com os
altos de baixos da gestação.
Data de início: 05/04/2018
Data de término: 03/07/2018
Classificação:
18 anos
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2°
Capítulo
O dia
passou devagar. À noite, Mulder fez o reconhecimento dos corpos e preparou o
funeral.
Mulder e
Scully enterraram Skinner e Reyes solenes.
Retornaram
para casa à noite.
- Dana,
você está bem? – Mulder apoiou-a.
- Abre
logo a porta. Estou muito enjoada.
Mulder
abriu a porta e Scully correu para o banheiro. Depois, deitou-se no sofá.
- Você
quer um chá? Água gelada? – Mulder acariciou os cabelos da amada.
- Nada.
Passei o dia enjoada.
- Eu
percebi. E não pude fazer nada para e ajudar. – Mulder tirou os sapatos de
Scully – Sou novo nesse negócio. O que posso fazer para te ajudar?
- Desfaça
essa carinha de pânico. Deixe-me descansar um pouco. Por que não vai trocar de
roupa?
- Eu não
gosto de te ver assim.
- É
normal, Mulder. – Scully falou de olhos fechados.
- Ficar
mal desse jeito é normal? – Mulder sentou-se no sofá e pegou Scully no colo –
Ajeite-se e descanse.
- Mulder,
acho que hoje vou ficar ruim a noite toda. Você tem que descansar, meu amor.
- Estou
preocupado contigo.
- Eu vou
melhorar, Mulder.
- Não
quer deitar na cama? Ficar no quarto?
- Estou
com tontura.
- Ah,
minha linda. Eu te levo para cima.
Mulder
levou Scully para o quarto e ajudou-a a ficar confortável.
- Mulder,
estou bem. Deixe-me descansar e farei algo para o jantar. Agora, não consigo
nem pensar em comida.
- Não
pense. Eu estou aqui. – Mulder deitou-se ao lado de Scully.
- Seu
cheiro é meu calmante. – Scully ajeitou-se no peito de Mulder.
- Que
bom! Algumas mulheres sentem enjoo só de olhar o marido.
- Eu amo
olhar o meu marido. Cheirar o meu Mulder.
- Ah,
como eu te amo, Dana Katherine.
- Não sei
se vai me amar depois que eu correr para vomitar de novo.
- Eu vou
te amar para sempre.
Scully
adormeceu. No seu sonho, William saia do rio tranquilamente e esgueirava-se para
as sombras. Estava molhado e com muito frio.
Mulder
acordou com Scully murmurando.
- Dana, é
um pesadelo, acorde. – Mulder falou suave – Meu amor, volte, por favor.
- Está
frio! – ela exclamou.
- Acorde,
Scully. – Mulder sentou-se na cama, levando Scully com ele – Amor, acorda.
- Mulder?
– ela abriu os olhos – Quero chorar… – dizendo isso, Scully deixou as lágrimas
fluírem por seu rosto.
- Chora,
Scully. Não sei como não chorou o dia todo.
- Eu
queria ser forte.
- Você é
forte, lindinha. Mas precisa chorar. Chorar a morte de Skinner, a da Monica e
a… – a voz de Mulder falhou – Chorar a morte do Jackson.
Scully
chorou mais alto e mais desesperada. Escondeu seu rosto no pescoço de Mulder e
falou:
-
William, Mulder. Apesar de não ser nosso filho, ele ainda é o William.
- As
buscas continuam pelo corpo dele. Sonhou com ele?
- Sim. Fiquei
impressionada.
- Você se
sente melhor?
- Com
fome. Ou, pelo menos, estou sentindo um vazio.
- Scully…
- Não dê
uma de psicólogo comigo.
- Eu não
sou psicólogo!
- Mulder!
– Scully riu – Para de mentir!
- Mas é
verdade. Eu sou o homem da sua vida.
- É
mesmo, Mulder. – Scully beijou os lábios dele rapidamente.
Um mês se
passou. Mulder chegou em casa e encontrou Scully chorando no sofá.
- Dana, o
que foi? – Mulder correu para o lado dela.
-
Hormônios. Estava arrumando a tua mesa e encontrei… – ela começou a soluçar.
- Ah, meu
amor. Encontrou as fotos?
- Nossas
e do William.
- Ah,
Scully. Eu sinto tanto.
-
Encontraram o corpo? – Scully olhou-o profundamente.
- Não. As
buscas foram encerradas. – Mulder falou consternado e preparado para a
avalanche de emoções de Scully – Querida, eu sinto muito.
- Ele
merecia ser enterrado ao lado dos pais. – Scully chorava cada vez mais.
- Eu
também penso assim, Scully. – Mulder abraçou-a – Agora, é hora de sofrer. Vamos
chorar juntos. Mas, vamos nos concentrar no pequenino que está aqui dentro. –
Mulder acariciou o ventre de Scully.
- Eu
emagreci dois quilos. – Scully soluçou – Tenho ficado muito enjoada.
- Amanhã,
temos consulta e vamos ver o que a médica diz sobre isso.
- Você
vai comigo? De novo?
- Claro,
Scully. – Mulder abraçou-a com mais força e choraram juntos.
No dia
seguinte, depois da consulta médica, Mulder chegava com Scully em casa.
- Você
tem que aprender a não correr na estrada. Isso acaba comigo. – Scully falou.
- Desculpe,
Scully. – Mulder sorriu e pegou-a pela mão – Vamos caminhar.
O casal
saiu caminhando pela propriedade.
- Da
última vez, nós acabamos abraçados e você ouvindo trombetas.
- Estou
tão feliz que teremos outra chance.
- Eu
também, Mulder. Mas, ainda, estou em crise.
- A Dra.
Reshaw já nos tranquilizou quanto a nossa crise de idade.
- Eu vou
ter 64 anos quando nosso filho ou filha tiver 10.
- E eu
terei quase 70, Scully. Mas lembra o que a médica te disse?
- Que nós
temos uma rotina saudável e não aparentamos a idade que temos? Conta outra,
Mulder.
- Você é
linda e uma mulher extraordinária.
- Você
está tão fofo. – Scully sorriu dengosa – Podemos ir lá para o quarto e
demonstrarmos tudo isso na cama.
- Ainda
bem que sexo está liberado.
- Com
cuidado, Mulder. – Scully riu.
Continua…
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