Sinopse: Tommy está viajando pela
Europa em férias e encontra um desenho em uma galeria de arte. Esse desenho o
levará a um antigo amor.
Disclaimer: Não são meus e não
estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia
limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16 anos
Data de início: 23/03/2009
Data de término: 11/08/2009
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8° Capítulo
Dois dias depois, Kimberly
chegava em sua casa na Alameda dos Anjos. Abriu a porta e sorriu. Logo atrás,
Tommy trazia o restante das malas do táxi.
- Pronto, Kim. Está em casa. –
Tommy falou olhando-a carinhoso.
Kimberly estava chorando e não
conseguia falar. Olhava a casa sem encontrar palavras para descrevê-la.
- Hei, Beautiful, é a sua casa, o
seu sonho. Vem. – Tommy pegou-a pela mão e acendeu o restante das luzes da
casa. Entrou com ela e trouxe a bagagem. Fechou a porta e pegou Kimberly no
colo – Acho que ainda conheço sua casa. Vou te levar para seu quarto. Você está
cansada e já passa das onze horas da noite.
Quando Tommy estava subindo as
escadas, Kimberly falou:
- Estou chocada. Está do jeito
que sonhei. Obrigada por me carregar.
- Nada, Kim. Vou te deixar
descansando e vou embora. – Tommy chegou à porta do quarto dela. Colocou-a no
chão e sorriu – Seu quarto, princesa.
- Obrigada. Você acertou o quarto
que meu padrasto fez para mim.
- Tem a porta branca como era o
da sua casa na adolescência. Bom, está entregue.
- Tommy, já é tarde. Passe a
noite aqui.
- Preciso pegar meu carro na casa
de meus pais e fico por lá.
- Não, Tommy. Fique por favor.
Fique comigo.
- Tudo bem.
- Vou te mostrar o quarto de
hóspedes. Amanhã, mostro a casa.
Na manhã seguinte, Kimberly
levantou, tomou banho e preparou o café da manhã. Tommy apareceu na cozinha
minutos depois e riu ao entrar no cômodo.
- Bom dia, Tommy. O que é tão
engraçado? – Kim perguntou sorrindo.
- Bom dia, Kim. Engraçado? Estou
voltando no tempo. Você com shortinho curto e mini blusa. – Tommy sorriu e
aproximou-se – Desculpe por achar engraçado.
- Tudo bem. Eu uso essas roupas
quando estou sozinha em casa.
- Posso te ajudar?
- Já terminei tudo. Vou te
servir. Sente-se.
Tommy e Kimberly tomaram café da
manhã e conversaram sobre os planos que tinham.
- Kim, quero ir na casa dos meus
pais e depois ir para casa. Tenho algumas coisas a fazer antes do início das
aulas.
- Tommy, meus planos ainda não estão
definidos. Tenho que vender os quadros do meu padrasto, arrumar um emprego e
reencontrar meus amigos. Preciso me reencontrar também.
- São muitos planos. E a festa?
- Acho que na semana que vem.
- Cadê o catálogo dos quadros?
- Na sala.
- Posso ver?
- Claro. Falando em quadro, onde
está o desenho que você comprou?
- Seu lindo rosto está eternizado
naquele desenho. Está guardado.
- Quero ver, Tommy. Ele é meu.
- Kim, eu não sei a história do
desenho, mas sei que já tem um lugar especial na minha casa. Tenho o lugar
perfeito para ele.
- Tommy… – Kimberly havia mudado
sua expressão.
- O que há?
- Tommy, eu sinto uma coisa
estranha. Não estou à vontade com você com o meu desenho.
- Kim, é meu. Preciso dele. É um souvenir da França.
- Tudo bem, Tommy.
- Kim, não quer vir comigo à casa
de meus pais?
- Estou ainda com o fuso
atrapalhado.
- Você é quem sabe. Minha missão
está cumprida. – Tommy levantou-se da mesa e beijou a testa de Kimberly.
- Obrigada, Tommy. – ela o olhou
com lágrimas nos olhos – Posso ir com você?
- Vamos, Beautiful. – Tommy ofereceu
a mão à Kimberly – Fico feliz por você ter mudado de ideia.
Kimberly agarrou a mão de Tommy e
se abraçaram fortemente.
Duas horas depois, chegavam a
casa dos Olivers. Foram recebidos efusivamente.
Três meses depois, Kimberly
estacionava na frente da casa de Tommy. Bateu a porta e foi recepcionada por um
Tommy diferente: usava camisa branca, calça social e óculos.
- Kim, que surpresa! – exclamou Tommy.
- Oi, Tommy. Eu que estou
surpresa. Você está tão diferente.
- Entre. Não repare na bagunça.
Kimberly entrou hesitante.
- Obrigada.
- Kim, você está bem?
- Sim e você?
- Também. Cansado. Hoje, dei
todas as aulas.
Kimberly viu as fotos dos amigos
na parede.
- Linda foto.
- É mesmo. Sente-se.
Os amigos sentaram-se no sofá.
- Tommy, estava te devendo essa
visita. Desculpe vir sem avisar.
- Estou envergonhado. Minha casa
está uma zona. Não está em condições de te receber.
Kimberly olhava a casa com um
olhar triste.
- Kim, você está bem? Aconteceu
alguma coisa? Seu olhar está diferente. Eu estou te recebendo mal, né?
- Estou sentindo falta de alguma
coisa.
Tommy entendeu o que ela queria
dizer. Sem dizer uma palavra, abraçou-a carinhoso.
- Senti sua falta, Kim. Eu nem te
cumprimentei, né?
- É. – Kimberly deitou a cabeça
no ombro de Tommy – Que abraço bom! – ela suspirou.
- Você está chorando?
- Não. – Kim suspirou novamente.
- Tommy, eu senti muito a sua
falta. Esses dias que passei com você foram maravilhosos.
Tommy beijou o rosto de Kimberly
e os amigos se separaram relutantes.
- Kim, conte-me as novidades.
- Sua mãe deve ter te contado.
- Quero ouvir de você.
- Bom, estou dando aula de
ginástica olímpica na nossa escola.
- E está gostando?
- Sim. Estou lá há dois meses lá.
- E seu tratamento?
- A minha lesão não era tão séria
quanto o médico da Flórida achou. Não posso fazer muita coisa, mas posso
treinar as meninas. Estou fazendo fisioterapia duas vezes por semana.
- Mamãe falou que você sentiu
muita dor depois dos primeiros dias de trabalho.
- Senti, porque eu abusei, Tommy.
Tem alguns exercícios que eu nunca mais poderei realizar.
- Kim, estou em falta com você.
- Nem foi na festa. Faz tempo que
eu não te vejo.
- Não pude ir à festa, Beautiful.
- Bom, eu fiquei tão ruim depois
da festa. Carreguei peso e a lombar doeu muito.
- Ah, Kim. Quer jantar comigo?
- Obrigada, mas vou embora. Só
vim te ver.
- Não quero você na estrada à
noite. Dorme aqui.
- Não posso, Tommy.
- O que te impede? Kim, o que há?
- Estou com uma dorzinha chata na
lombar.
- Kim, não quero você dirigindo à
noite e com essa dorzinha.
- Tommy, a solução é minha cama e
uma bolsa de água quente.
- Posso fazer isso aqui. Tem
roupa no carro?
- Tenho. – Kimberly sorriu – Você
ainda me conhece muito bem.
- Dê-me as chaves. Vou pegar sua
mala.
- Não é preciso, Tommy.
- Kimberly, você me acolheu na
sua casa. Agora, é minha vez. E eu preciso conversar com você. Estou me
sentindo sozinho.
- Eu também. – Kim relaxou.
- Olha, passe essa noite aqui
comigo. Amanhã, vamos juntos para a Alameda dos Anjos. O que acha?
- Tudo bem.
Tommy ajudou Kimberly com as
malas.
- Não vim de caso pensado. Se
precisasse, eu iria ficar em um hotel.
- Kim, estou contente que você
veio. Vou te mostrar a casa.
Tommy mostrou a casa para
Kimberly, que ficou maravilhada.
- É uma casa de homem, mas tudo
tem significado.
- Deixei o melhor por último.
Este é meu quarto. – Tommy abriu a porta – Está meio zoneado.
Os olhos ávidos de Kimberly
percorreram o quarto e encontraram o desenho de seu rosto.
- Meu desenho!
- Que povoa meus sonhos!
- Tommy, ficou lindo!
- Ficou mesmo. E não adianta
pedir de volta. Eu não devolvo para você.
- Tudo bem. – ela sorriu.
- Assim? Você não vai pedir?
- Você esperava que eu pedisse de
volta?
- Sim.
- Tommy, meu meninão, esse quadro
deve fazer mais sucesso aqui, no seu quarto, do que comigo. – Kimberly disse
maliciosa.
- Quer que eu seja sincero?
- Claro.
Tommy puxou-a pela cintura e
beijou-a na boca apaixonadamente. Separaram-se e olharam-se.
- Mais sincero que isso, só me
levando para cama, Tommy.
- Se você quiser…
Kimberly abraçou-o e sussurrou:
- Faça-me tua mulher.
Tommy e Kimberly consumaram o
amor que sentem um pelo outro.
Kimberly acordou, pela manhã, com
o telefone tocando.
- Handsome. – ela sussurrou.
- Oi, Kim. – ele disse sonolento,
mas, ao ouvir o telefone, despertou e atendeu – Alô?
- Oi, filho. – era a Sra. Oliver.
- Oi, mamãe.
- Querido, você sabe da Kimberly?
Estou procurando-a e não a encontro.
- Sei, mamãe. Ela veio me fazer
uma visita. – Tommy sentou na cama e Kimberly ajeitou-se em seu colo – Estamos vendo
um filme. Ela está aqui do meu lado.
- Deixe-me falar com ela.
Tommy sorriu e passou o telefone
para Kimberly.
- Sra. Oliver? – Kim atendeu
alegre, ajeitando o lençol sobre o corpo.
- Você está bem?
- Sim, senhora.
- Nem me avisou que ia ver meu
filho.
- Decidi de última hora.
- Que filme estão vendo?
- Hã… Barbie.
- O Tommy cedeu?
- Sim.
- Filha, não precisa mentir para
mim. Voltem a namorar, porque essa conversa com vocês já denunciou tudo. – a Sra.
Oliver desligou.
Tommy riu e Kimberly disse:
- Ela já sabe.
- Sim. Ela sabe de tudo. E nós mentimos
muito mal. Mamãe deve ter ligado no telefone lá da sala, no meu celular e
deduziu que eu estaria no quarto.
- Esse telefone é diferente?
- Sim. Só três pessoas têm acesso
a ele atualmente. Meus pais e você.
- Achei que fosse o do
escritório.
- Kim, eu fui para a França atrás
de você e tive a sorte de encontrar o desenho e você. Resumindo, eu te amo.
- Eu também te amo, Tommy.
O casal trocou um beijo ardente.
- Quem diria que um desenho nos
reuniria, Kim?
- É verdade. Handsome, vou tomar
banho.
- Tudo bem. Vamos jantar na casa
de meus pais?
- Claro. Podemos ir para minha
casa depois e…
- Já entendi, Beautiful.
Seis meses depois, Tommy e
Kimberly oficializaram a união. Um ano depois, vieram os trigêmeos: Sarah,
Trini e Jason.
E como os contos de fadas,
viveram felizes para sempre.
Fim
Achei alguém que goste tanto desse casal como eu. Estou adorando as histórias, estou lendo todas. Obrigada pelas publicações.
ResponderExcluirOlá PAULAPERES,
ExcluirTudo bem?
Que legal que nos encontramos por aqui!
Que bom que gostou das minhas fanfics. Tenho outras para serem digitadas e seu feedback me dá um novo gás.
Bem vinda!