Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 11ª temporada. Começa imediatamente após a cena
final. Scully continua a ter forte ligação com Jackson e tem de lidar com os
altos de baixos da gestação.
Data de início: 05/04/2018
Data de término: 03/07/2018
Classificação:
18 anos
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8°
Capítulo
Mulder,
instintivamente, pegou a arma. Devagar foi até o quarto de William. A cama
estava arrumada. Desceu as escadas e encontrou William em meio à uma bagunça na
cozinha.
-
Desculpe. – disse o moço em meio à lágrimas e à bagunça.
Mulder
colocou a arma em cima da mesa e ajudou William a levantar.
- Você
está bem?
- Eu
queria prepara o café, mas eu me enrolei e fiz bagunça. Derrubei as panelas… –
William socou o ar.
- Está
tudo bem filho. – Mulder abraçou o rapaz – Vamos fazer tudo juntos, ok?
- Ok. –
William falou – Eu não consegui dormir mais e resolvi fazer café.
- Está
tudo bem, William. – Mulder confortou-o.
- Eu
queria… – William soluçou.
- Não
precisa me agradar. Eu te amo do jeito que você é. – Mulder abraçou-o com
força.
- Você me
ama? – William olhou-o intensamente.
- Sim. Eu
te amo como a um filho, cara. – Mulder começou a recolher os objetos que haviam
caído – Ajude-me a recolher essas coisas.
William e
Mulder juntaram os utensílios e guardaram tudo. Juntos, prepararam o café da
manhã.
Depois de
comer e trocarem de roupa, seguiram para o hospital.
Scully
ouviu a voz de Mulder no corredor. Sorriu ainda de olhos fechados. Ele
conversava animadamente com William.
Quando
entraram no quarto, ficaram quietos.
- Podem
conversar. – Scully falou de olhos fechados – Estou cansada para ficar com eles
abertos.
- Você
está bem? – Mulder beijou a testa de Scully.
- Sim. Eu
estou bem. Só com sono. – Scully sorriu – Não vejo a hora de ir para casa.
- Logo,
Scully. – Mulder colocou a bolsa de roupas no armário e sentou-se na cama.
- Cadê o
Will?
William
estava parado na porta do quarto.
- Eu o
trouxe comigo. – Mulder olhou o jovem parado – William?
- Hã? – o
moço fechou a porta.
- A Dana
perguntou de você. – Mulder viu o moço confuso – Vem cá.
- Hei,
Dana. – William aproximou-se da cama e acariciou a cabeça dela – Eu…
- O que
viu, William? – Scully pegou a mão do moço a acariciou.
- A bebê
estava falando comigo. Ela não parou de falar ainda. – William sentou do outro
lado da cama – Ela está ótima e falante. Mas, agora, também está com sono.
- Estou
com cinco meses e o bebê já tem parte do cérebro formado. As sinapses… – Scully
dormiu no meio da explicação.
- Nem ela
aguentou o tédio da explicação. – Mulder brincou – Eu vou buscar algo para
almoçarmos juntos. Você dica bem sozinho?
- Sim,
Mulder. – William respondeu.
- Cuida
da Dana, viu? Já volto. – Mulder arrepiou os cabelos do moço e saiu do quarto.
William
puxou a cadeira para perto da cama de Scully, sentou-se e colocou as duas mãos
na barriga dela.
- Oi,
pequenina. O que houve, meu amor? Sim, eu te ouço. Você está crescendo bem. Só
quero que venha no tempo certo.
- Falando
com o bebê? – a enfermeira Kellen entrou no quarto.
- Sim.
Com vinte semanas, minha adotiva diz que o bebê já tem sinapses e o cérebro
está mais desenvolvido. – William sorriu sedutor.
- Isso
mesmo. Meu nome é Myrella.
-
William.
- Muito
prazer. Você tem sorte de ter sido adotado pela Dra. Scully. – ela sorriu –
Estarei de plantão hoje. Só vim verificar os sinais vitais de sua mãe. Qualquer
coisa, é só me chamar. E, depois do plantão, podemos tomar um café.
- Talvez.
Obrigado. – William sorriu.
Ao ver a
moça sair do quarto, continuou a conversar com a criança:
- Desculpe,
meu amor. Tive que parar de falar contigo por um instante. Eu já te disse que
eu sou especial e, por isso, ouço você. Você é normal, docinho. Sei que ouviu
toda a minha conversa com a Dana e com o Mulder. Mamãe e papai, isso, querida.
Você é como todo mundo. Só eu sou diferente. Você não estava com sono? Por quê
não vai dormir, amorzinho?
-
William, deixe o nenê dormir. – Scully acordou.
- Eu te
acordei, Dana! Desculpe.
- Nessa
fase, o bebê dorme bastante. – Scully ficou sentada – e você não me acordou,
querido.
- Dana,
eu me comunico com a Sam, mas ela é normal. Eu que tenho ligação com ela. Como
tenho com você. – William estava exasperado.
- Fica
calmo. Está tudo bem.
- Dana,
eu…
- Do que
chamou o bebê?
- Como?
- Você
deu um nome.
- Sam.
Samantha. Ela me disse isso no dia que você teve dor.
-
William!
- O que
foi?
- Eu
pensei em algum momento nesse nome, se for menina. Mas, não fale para o Mulder.
Você irá mexer muito com ele.
- Por
que?
- É o
nome da irmã dele. Ele não te falou?
- Não.
Nem você.
- Tem
razão, Will.
- E se fosse
menino?
- Pensei
em repetir William. Gael, talvez.
- Menina?
-
Samantha, Melissa ou Margareth.
- E o que
o Mulder pensou?
- Não
falei com ele sobre nomes. Ainda é cedo.
- Ah…
-Mas não
fale nada para ele.
- Ok.
- E onde
está o Mulder?
- Ele foi
buscar o almoço para comermos juntos.
- Cuidado
com o que fala para ele. – Scully falou – O Mulder fica se fazendo de durão,
mas, quando romper a barreira, vai vir uma enxurrada de emoções.
- Eu
prometo que tomarei cuidado.
- Não
prometa, William. – Mulder entrou no quarto – A Dana vai saber te cobrar.
- Sério?
– William riu.
Os três
conversavam animados. Quando o almoço de Scully foi entregue, o trio fez a
refeição tranquilamente.
Mais
tarde, Mulder estava sozinho com Scully.
- Não te
dá medo que ele suma de novo? – Dana perguntou.
- O
William só foi à lanchonete buscar um café, Scully. – Mulder respondeu – Tenho
realizado alguns testes e exercícios com ele. Recomeçamos o processo. E o
resultado tem sido bom.
- Já
contou para ele que nós nos casaremos no dia do aniversário dele?
- Não. Quero contar a seu lado.
- Mulder,
ele tem se apresentado como nosso filho adotivo. – Scully estava apreensiva – O
que podemos fazer?
-
Simples, Scully. – Mulder respondeu – Adotá-lo.
- E se
ele não quiser?
- Não
fazemos, oras.
- Mulder!
- Vocês
não podem ficar sozinhos dois minutos que já brigam? – William entrou no
quarto.
- Trouxe
café? – Scully salivou.
- Sim,
mas para você é o descafeinado. – William distribuiu os copos de papel – E sem
creme.
-
Maldade, William. – Scully tomou um gole do líquido fervente – E sem açúcar?
- A
médica mandou diminuir ou cortar o açúcar. E dissertou sobre a quantidade de
adoçante. Por isso, eu trouxe adoçante para meus velhos. – William riu – Sou
perverso.
- Will,
não faça isso comigo. – Scully brincou – E a companhia? Foi boa?
- A
Myrella é bem comunicativa e linda, mas estou apaixonado por outra pessoa. –
William falou e, depois, desconversou – Dana, estou em casa com vocês. Onde
vocês estiverem, eu estarei em casa. – William falou solene.
- Obrigado.
– Mulder apertou o ombro do moço.
- Depois
do café, posso ir para casa? – William perguntou à Mulder.
- Está
cansado? – Mulder perguntou.
- Queria
fazer o jantar hoje. – Will respondeu.
- O
filhão vai cozinhar? – a Dra. Trey entrou no quarto.
- Eu faço
alguma coisinha, Dra. – William respondeu.
- Então,
faça um banquete. – a médica falou – Dana, você está liberada.
- Sério,
Jasmine? – os olhos de Scully brilharam.
- Sim. –
a médica sorriu – Hoje, você está melhor e pode ir ficar em casa com marido e
seu filho.
-
Obrigado, Jasmine. – Mulder sorriu.
- Eu vou
liberá-la em uma hora. Evite esforço, emoções fortes, açúcar, adoçantes
artificiais, blá, blá, blá. Repouso é importante. Caso não cumpra, vou te
colocar de repouso absoluto, ouviu? Sem excessos. – a médica explanou.
- Vou
tomar conta dela. – Mulder falou.
- É bom
mesmo, papai. Os exames apontam vinte semanas. Cuide-se bem, hidrate-se e fique
atenção à qualquer alteração. – Jasmine falou.
-
Jasmine, podemos fazer uma ultrassonografia para saber o sexo? – Mulder quis
saber.
- Já
fizemos, mas não deu para ver. – a médica riu – Vocês não se decidem. Querem ou
não querem saber se é menino ou menina?
- Na
próxima semana, temos consulta. Quem sabe? – Scully falou.
- Bom,
daqui a pouco, eu volto para te dar alta. – a Dra. Trey saiu do quarto.
- Quer
trocar de roupa? – Mulder perguntou.
- Sim.
Vou me trocar, arrumar as coisas e vamos para casa. – Scully falou.
À noite,
Mulder, Scully e William estavam sentados à mesa apreciando um belo prato de
tofu assado com gengibre e arroz com cogumelos.
- Onde
aprendeu a cozinhar dessa forma, William? – Mulder quis saber.
- Na
Internet. – William riu – Fico feliz que gostou.
- Está
muito bom mesmo. – Scully falou sorrindo.
- Posso
pedir uma coisa? – William perguntou incerto.
- O que
há? – Scully quis saber.
Continua…
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