Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 11ª temporada. Começa imediatamente após a cena
final. Scully continua a ter forte ligação com Jackson e tem de lidar com os
altos de baixos da gestação.
Data de início: 05/04/2018
Data de término: 03/07/2018
Classificação:
18 anos
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6°
Capítulo
- Ele se
foi, Dana. – Mulder abraçou-a carinhoso – Nós sabíamos que isso ia acontecer.
- Mas… –
Scully começou a chorar – Fomos uma família.
- Ele
sabe que pode voltar quando quiser.
- Será
que ele vai voltar? – Scully chorou ainda mais.
- Meu
amor, acalme-se. – Mulder acariciou as costas dela.
- Preciso
me deitar. – Scully falou e afastou-se de Mulder.
Uma
semana se passou.
Mulder
estava deitado no sofá, quando ouviu Scully descer as escadas.
- Hei,
querida. – ele falou, mas não obteve resposta – Tem torta na geladeira.
Consegue comer agora?
- Mulder.
– Scully falou baixo – Me ajuda.
Mulder
ficou em pé como um raio e correu par ao lado de Scully.
- Estou
com dor na parte inferior da barriga. – Scully falou – Muita dor. Precisamos…
Mulder
não a deixou terminar. Ergueu-a em seus braços e, em minutos, estavam na
estrada.
- Vai dar
tudo certo, Dana. – Mulder repetia tentando ficar tranquilo e tranquilizar Scully.
- Mulder,
desculpe. – Scully chorava com as mãos na barriga.
- Estamos
chegando ao hospital. Vai dar tudo certo.
Mais
tarde, a médica saia do quarto de Scully.
- Sr.
Mulder, já pode entrar. Está tudo bem com a mamãe e o bebê. – a Dra. Sarkisian
falou.
- Obrigado.
– Mulder entrou no quarto – Hei, Scully.
- Oi,
Mulder. – Scully respondeu e sorriu fracamente.
- Como se
sente?
- Eu
estou bem. – Scully respondeu esticando a mão para segurar a de Mulder.
- A
médica vai te segurar aqui por uns dias. – Mulder sentou na cadeira ao lado e
apertou a mão dela.
- E você
vai para casa. – Scully ordenou.
- Talvez quando
amanhecer, Dana. Estou cansado para dirigir.
- Mulder,
eu sonhei com ele.
- Por
isso, tece cólica?
- Talvez.
- Como
foi o sonho?
- William
me disse que estava bem e voltaria logo. Está com saudades.
- Ok. –
Mulder sorriu e soltou a mão de Scully – Quer alguma coisa?
- Não.
Mulder
começou a acariciar o ventre de Scully.
- Como
está linda!
- Mulder…
É tão bom ter você aqui.
- É bom
estar com você. Sempre.
- Se eu
estiver melhor amanhã, você me ajuda a ir para casa?
- Fugir
do hospital? Legal! – Mulder riu.
- Mulder,
vai para casa. Eu preciso de roupas.
- Depois,
Scully. Estou com sono. – Mulder ajeitou-se na cadeira – Boa noite!
Pela
manhã, Mulder saiu do quarto e estava no corredor quando viu um rosto familiar.
Seguiu o
garoto loiro e colocou a mão no ombro dele.
- O que
está fazendo aqui?
- Senhor,
eu não sei do que está falando.
- Você
resolve assumir a forma do garoto que idealizamos como filho e acha que não vou
te reconhecer?
- Como? O
senhor deve estar me confundindo.
- Você
não vai ver a Scully.
- Senhor?
- Pare de
fingir, Jackson.
O moço
assumiu sua forma original e falou:
- Eu só
quero vê-la e falar com ela.
- Só por
cima do meu cadáver.
- Mulder,
por favor.
- Eu a
fiz dormir há pouco. Não vai acordá-la.
- Eu
senti quando ela sentiu dor. Como está a Dana? E a bebê?
- Estão
bem. Agora, você vem comigo. – Mulder pegou-o pelo braço.
- Sim,
senhor. – William deixou-se ser levado.
- Vejo
que encontrou seu pai. – a enfermeira falou para William.
- Sim,
obrigado, enfermeira. – Mulder respondeu.
-
Desculpe, Mulder. – William falou – Está difícil manter uma só aparência.
Ao chegar
ao carro, Mulder falou:
- Lembre
de nossos exercícios. Pense em algo bom.
- Só
isso?
- Você em
que relaxar. Quero você original.
- Então,
volte a me chamar pelo meu nome: William.
-
Concentre-se, Will.
William concentrou-se
e voltou ao normal.
-
Obrigado.
- Agora,
entre no carro. – Mulder ordenou.
William
obedeceu. Entrou no carro e jogou a mochila no banco de trás.
- Eu
nunca obedeci a ninguém como a você, Mulder. Você tem poder sobre mim.
- Não
seja cínico. Diga-me o que você quer. – Mulder deu partida no carro.
- Voltar
a existir. Ter uma vida. Controlar meus poderes. Ver a Dana. – William bocejou.
-
Descanse. Quando chegarmos em casa, você vai tomar um bom banho e dormir.
Voltaremos ao hospital mais tarde.
- E a
Dana?
- Ela
precisa de descanso também.
- Vocês
brigaram?
- Digamos
que nós não temos nos falado por sua causa.
- Você
tem sido forte para ela.
- Isso. E
pode parar a análise, mocinho.
- Cara,
você é fodástico. Eu adoraria ser seu filho de verdade.
- Acho
que… Obrigado. – Mulder suspirou – Você poderia ter avisado que ia embora.
- Fiz
merda, eu sei.
- A Dana
ficou vários dias no quarto sozinha. Chorando de novo por você.
- Eu vim
para ficar agora.
- Duvido.
- Mulder,
é sério. Quero voltar a existir.
- Não é
fácil assim.
- Você
passou por isso.
- Três
vezes. Não foi fácil reaver meus documentos e voltar ao mundo dos vivos.
- Mulder,
eu me lembrei de você. De estar no seu colo horas depois de nascido. E de seu
rosto nas fotos que a Dana me mostrava. Lembro de ouvir tua voz, longe, mas era
tua voz.
-
William, eu gostaria de não falar sobre isso agora.
-
Desculpe.
-
William, eu vou descansar um pouco. – Mulder estacionou na frente da casa –
Pode vir comigo, se quiser.
- Depois
de um banho, posso me deitar na sua cama?
- Claro.
– Mulder sorriu.
Pouco
tempo depois, Mulder estava deitado em seu quarto.
- Mulder?
– William apareceu na porta do quarto.
- Vem
deitar. – Mulder bateu na cama.
-
Obrigado. – William deitou-se e ajeitou-se na cama.
- Eu me
sinto seu pai. – Mulder declarou ao ver o moço deitar a seu lado.
- E eu
quero que você seja meu pai. – o moço respondeu abraçando Mulder.
- Dorme,
meu filho. Eu estarei aqui. – Mulder ajeitou o moço a seu lado e dormiram.
William
acordou com Mulder falando ao telefone e acariciando a cabeça dele.
- Mais
tarde, estarei aí. E vou levar uma surpresa. – Mulder suspirou – Chocolate não.
Deixa você enjoada. É algo melhor. – mais uma pausa – Tá bom, Scully. Eu te
amo.
Mulder
desligou o celular e olhou William:
- Oi.
- Oi, Mulder.
A Dana está bem?
- Sim.
Louca pra sair do hospital.
- E eu
sou a surpresa?
- Isso
mesmo, William.
- Podemos
conversar agora?
-
Desculpe pela forma como te tratei.
- Eu
entendi tudo. Quero pedir uma coisa.
- O que?
- Posso
ter uma conversa de filho para pai?
- Pode.
Claro! – Mulder continuou acariciando a cabeça do jovem.
- Eu
estou com outra namorada. – William declarou esperando uma reprovação de
Mulder, como ele nem se manifestou, Will continuou – É a Maddie, irmã de uma
das minhas ex.
- Ela que
me deu a dica para te encontrar.
- A
Maddie é um doce.
- Você
tem que respeitá-la.
- Eu fui
um canalha até agora.
- Filho,
você gosta dela?
- Gosto.
- Bom,
namore, tenha cuidado, use proteção e trate-a bem. Deixe-me pensar o que um pai
deve falar para um filho.
- Você e
a Dana brigaram por minha causa?
- A
Scully ficou dois dias reclusa, chorando e muito enjoada. Depois, ela ficou
irritada, porque eu não quis falar muito sobre você. Mas, não foi uma briga.
Falamos pouco durante esses dias.
- Ela se
sentia mal quando estava me esperando?
- Eu
preciso te dizer que eu não acompanhei a gestação no início. – Mulder contou a
história da vida dele para William.
- Puta
que pariu! Que história foda! – William exclamou.
- Se
fosse em outros tempos, eu ficaria puto e corrigiria teu palavreado.
- Mulder,
você e a Dana são as pessoas mais legais da face da Terra.
- Fico
melhor, hein? – Mulder beijou a testa do moço – Eu adoraria ser seu pai.
- Eu não
aceito que seja seu… irmão. – William fez cara de nojo – Quero que seja meu
pai. Você não pode me adotar?
- Não é
tão simples.
- Quer
que eu peça à Dana?
- Vamos
conversar a respeito, mas assim que a Scully estiver melhor.
- Vai
passar a noite com ela no hospital?
- Eu
gostaria, mas podemos fazer a noite dos meninos. – Mulder riu.
- Posso
dirigir?
- Não. –
Mulder ficou sério – Só quando existir novamente.
- E você
vai me ajudar?
- Sim. Eu
vou. Agora, vamos ver a Scully.
Continua…
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