Título: Voltando
para Casa
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Sinopse: Pós Dino
Trovão. Kimberly está internada e precisando de ajuda para melhorar. Será que
Tommy irá ajudá-la?
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 18/12/2008
Data de término:
06/03/2008
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3° Capítulo
- Tommy, a Kimberly
recuperou-se muito bem da anorexia. Foi um período difícil, muito complicado,
mas já superado. Eu gostaria que ela te contasse essa parte.
- E o quadro atual?
- Ela entrou em
depressão, pois viu que havia estragado a vida e a carreira dela. Com a sua
visita, assim que ela acordou, o psiquiatra fez uma avaliação e constatou uma
melhora repentina. Eu sabia disso. Por isso, eu não criei caso quando pediu
para eu deixá-la morar com você.
- Eu quero cuidar
dela. Somos amigos.
- Minha filha
precisa de alguém que a ame.
- Quando ela terá
alta? Tem previsão?
- Previsão de mais
uma semana.
- Preciso me
organizar. Prometo cuidar bem dela. Minha mãe vai me ajudar.
- Eu sei. Bom, vou
para o hotel. Você pode ficar com ela?
- Claro.
Tommy entrou no
quarto e Kimberly havia acabado de tomar banho.
- Bom dia, Kim.
- Bom dia, Tommy. A
enfermeira saiu daqui há pouco e está difícil enxugar meu cabelo com o acesso
para o soro e a medicação.
- Quer ajuda?
- Por favor.
Tommy enxugou e
escovou os cabelos de Kimberly delicadamente para não machucá-la.
- Você cortou o
cabelo, Tommy.
- Sim.
- Mas, continua
habilidoso para arrumar meu cabelo.
- Vou pegar o
espelho e você vê se o trabalho ficou bom.
- Confio em você,
Tommy.
- Obrigado, Kim.
Sua mãe foi descansar e eu vou te fazer companhia, tudo bem?
- Sim.
- Sua mãe aprovou a
minha ideia de te levar para minha casa. Você aceita?
- Não sei.
- Kim, eu quero
cuidar de você.
- Tenho tanto para
te contar.
- Se quiser, pode
começar agora.
- Vou só começar,
mas, daqui uma hora, vou tomar um remédio que me derruba.
- Tenho todo o
tempo do mundo para você. – Tommy sentou na cadeira ao lado da cama de
Kimberly.
- Bom, eu encontrei
um outro cara na Flórida, sim. Estava apaixonada por você, mas achei que podia
embarcar num novo relacionamento. Então, escrevi a carta. Ele era um gentleman, no início. Com o passar do
tempo, ele começou a criticar o meu jeito de falar, vestir, as coisas que eu
gostava… - Kimberly parou e respirou fundo.
- O que foi, Kim?
- Não estou
preparada para abrir o que aconteceu.
- Kim, você precisa
me contar. Como o seu médico teve que saber do que aconteceu para te ajudar, eu
preciso saber para fazer o mesmo.
- Ele era ginasta
também. Dizia que eu estava gorda e comia demais. Eu entrei na dele e acabei
anoréxica.
- Kim, você voltou
para Alameda dos Anjos com o Jason para ajudar o Orfanato.
- Sim, mas foi de
comum acordo com ele, que foi para a casa dele.
- Você ainda estava
bem?
- Sim, mas o meu
inferno já havia começado.
- O Jason sabia?
- Não, ele não
sabia. Ele teria matado o cara.
- E eu também.
- Eu sei, Tommy.
- Quer continuar?
- Sim. Quando
voltei, fiquei cada vez pior. Até que minha descobriu e me internou. Quando
melhorei, fui para a França e tive uma recaída. Fiquei internada novamente.
Então, pedi para vir para cá.
- Você está bem
agora?
- Superei a
anorexia, mas não as crises depressivas. Todos tentaram me tirar dela, mas…
- Sua mãe me disse
que talvez eu pudesse te ajudar.
- Você era a minha
última chance. Eu precisava te contar e te pedir ajuda.
- Então, deixe-me
cuidar de você.
- Tommy, não é tão
simples assim.
Uma enfermeira
entrou no quarto e falou:
- Srta. Hart,
preciso colher uns exames.
- Tommy, podemos
conversar depois, não é? – Kim sorriu.
- Claro. – Tommy beijou
a testa de Kimberly e saiu do quarto.
Algum tempo depois,
a enfermeira saiu do quarto.
- Você já pode
entrar e ficar com sua namorada.
- Obrigado,
enfermeira. – Tommy sorriu e entrou no quarto – Kim?
- Eu ouvi o que a
enfermeira disse. – ela falou ajeitando os cabelos de novo.
- Posso te ajudar?
- Pode. – Kimberly deu
a escova para ele – Não vejo a hora de sair daqui.
- Você aceita
passar uma temporada na minha casa?
Continua…
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