Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou
abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14
anos
Data de início:
25/03/2010
Data de término:
26/11/2014
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30° Capítulo
O menino estava
ansioso quando viu o trio entrar no quarto.
- William, está na
hora. – Chas disse sorrindo.
- Obrigado, Chas. –
Will sorriu e tirou as pernas da cama.
Mulder e Scully
aproximaram-se do menino com cuidado.
- Oi, William. – Dana
falou suave. As lágrimas em seu rosto denunciavam sua alegria.
- Pronto para irmos
para casa, William? – Mulder perguntou.
- Eu esperei muito
por esse dia, Fox. Dana, eu estou feliz. – William sorriu e abraçou o casal.
A família estava
reunida. Nada mais importava.
À noite, Mulder e
Scully montavam o quarto de William juntos.
- Está gostando,
Will? – Mulder perguntou terminando de montar a cama.
- Sim, Fox. – o
menino sorriu. Estava sentado no chão, cercado de livros. – Vou dormi sozinho?
- Você já é grande,
William. Pode dormir sozinho, pois já sabe se virar. – Scully sentou no chão ao
lado do menino – Mas, se quiser, pode passar essa noite conosco, na nossa cama.
- Obrigado. Posso
mesmo? Meus pais adotivos nunca me deixaram dormir com eles. Dana, se eu puder…
- Claro que pode
dormir essa noite conosco, Will. – Mulder se aproximou de Scully e William –
Foram muitas emoções hoje. E ainda teremos mais emoções. Logo, estaremos
viajando para D.C. para nosso casamento. Tudo bem?
- Sim, Fox. – William
falou solene – Prometo não dar muito trabalho.
- Nós precisamos nos
conhecer e nos adaptar à nova situação. – Scully abraçou William – Faremos isso
juntos.
- Você pode nos
contar qualquer coisa, Will. – Mulder sorriu – Pode nos perguntar…
- Não posso. Tenho
segredos. – William sussurrou.
- Todos temos
segredos, William. – Mulder riu – Não precisamos revelá-los de uma vez.
Contamos nossos segredos às pessoas que amamos.
- Você vai aprender
muito ainda, meu amor. – Dana acariciou a mão do menino – Agora, nós temos uns
aos outros.
- Dana, o gesso do
meu braço está coçando. – William esticou o braço engessado para a mãe.
- Está curando, mas
pela radiografia ainda precisa ficar com ele. – Scully disse acariciando o
gesso – Não poder coçar, ouviu?
- Ok. – William
bocejou.
- Está cansado? –
Mulder perguntou.
- Um pouco. – o
menino encostou a cabeça no braço do pai.
- O que acha de tomar
um banho antes de jantar e dormir? – Scully perguntou.
- Tudo bem, mas preciso
de ajuda para tomar banho. – William falou corando.
- Eu te ajudo. –
Mulder disse levantando-se do chão – Vamos? – disse estendendo os braços para
ajudar William a levantar.
Assim que William
ficou em pé, Mulder estendeu as mãos para Scully.
- Obrigada, Mulder. –
ela se apoiou e levantou do chão – Tem certeza que consegue dar banho no
William?
- Tenho. – Mulder deu
um leve beijo na noiva – Se precisar, eu te chamo.
Mulder deu banho no
filho com cuidado e delicadeza. Vestiu-o com a ajuda de Scully e foram jantar.
Na hora do jantar,
Scully serviu e seus meninos e saiu da cozinha.
- O que aconteceu,
Fox? – William arregalou os olhos.
- A Dana está sem
fome e cansada. Consegue comer sozinho? – Mulder falou.
- Sim. – William
estava apreensivo.
- Eu já volto. –
Mulder saiu apressado da cozinha. Encontrou Scully saindo do quarto – Você está
bem?
- Eu estou bem. Só
fui tomar meu remédio.
- Enjoada?
- Sim. Só de fazer o
jantar. Está pior nessa gravidez.
- Ah, Scully. Hoje,
foram muitas emoções, Scully. Por que não toma um banho e vai deitar?
- Vou ficar um pouco
na sala. Termina de jantar com o William.
- Se piorar, você me
chama? – Mulder beijou-lhe a testa.
- Chamo, meu amor. –
ela acariciou o rosto dele – Queria te beijar, mas acho que não vai ter o
estímulo correto. – Scully riu e beijou o rosto de Mulder.
Ao voltar à cozinha,
Mulder viu William assustado.
- Já voltei, William.
O que foi, filho? – Mulder sentou ao lado do menino.
- Tudo bem com a
Dana?
- Sim. Ela está
cansada. Precisa ficar um pouquinho na sala. – Mulder acariciou a cabeça do
menino – Vamos terminar de comer? Eu te ajudo.
Após o jantar, Mulder
levou William para a sala.
- Dana? – Wil chamou
ao vê-la sentada no sofá.
- Oi, meu amor. Vem
cá. – Scully bateu no sofá.
- Você está doente? –
Will ajeitou-se no sofá ao lado de Scully.
- Não. Só um pouco
indisposta. Foi um dia cansativo. – Scully passou o braço nos ombros do filho –
Não se preocupe. Já vai passar.
- Scully, quer um
chá? – ofereceu Mulder.
- Queria uma sopinha
de pacote. Faz para mim, Mulder? – Scully sorriu.
- Claro, querida. –
Mulder voltou à cozinha.
- Vocês vão casar sábado
mesmo? – William falou deitado no colo de Scully.
- Sim, meu amor. Você
já sabe disso. – Scully respondeu.
- Eba! Vou assistir
ao casamento de meus pais.
- Você também já
falou isso.
- Já. Mas parece um
sonho.
- Eu sonhei muito com
esse dia, William. – Scully respondeu.
- Mãe?
- Oi, meu amor. –
Scully emocionou-se.
- Não posso tirar o
gesso antes do casamento?
- Seu braço ainda não
curou, filho.
Mulder ouvia o
diálogo da cozinha. Estava encantado e emocionado. Levou uma caneca com a sopa
para Scully.
- Aqui está, Scully. –
Mulder sorriu.
- Obrigada, amor.
Fica conosco? – Scully sorriu de volta.
- Claro. – Mulder disse
ajeitando William no sofá – Will, senta. Assim você deixa sua mãe jantar.
- Ok, Fox. – William viu
o pai sentar ao lado dele. Encostou a cabeça no tórax de Mulder e falou –
Estava falando para a Dana que estou feliz em ir ao casamento de vocês.
- Nós também,
William. – Mulder abraçou o menino – Quando estiver cansado, você avisa, ok?
- Tudo bem. Já me
sinto em casa. – William falou.
- Você está em casa. –
Scully colocou a caneca na mesa de centro – Somos seus pais. – disse com voz
embargada.
- Eu sei. – William sorriu
e seus olhos azuis brilharam.
- Excepcionalmente
hoje, Mulder, deixarei você dormir tarde. O que quer fazer? – Scully brincou.
- Não sei. – Mulder entrou
na brincadeira – O que me sugere, William?
- Não sei, Fox. Eu
nunca podia ficar acordado até tarde. – William bocejou.
- Você está cansado? –
Scully segurou a mão do filho – Quer deitar?
- Sim, Dana. Estou
com sono.
- Ok. Vamos escovar
os dentes antes de dormir. – Scully apertou a mão da criança – Quer que eu te
ajude?
- Sim, Dana. –
William levantou relutante do colo de Mulder.
- Já nos vemos,
amigão. – Mulder disse vendo mãe e filho saírem da sala.
Após prepararem-se
para dormir, Mulder e Scully ajeitavam William na cama.
- Estou bem, Dana. –
William disse ao vê-la ajeitando o braço engessado.
- Eu sei, William,
mas tenho que te ajeitar direitinho. – Scully falou séria – Pronto!
- Vamos esperar você dormir.
– Mulder disse colocando o lençol sobre o menino – Você dormirá no meio de nós
dois. Estaremos a seu lado.
- Para sempre, Fox? –
William perguntou fechando os olhos.
- Para sempre, filho.
Durma bem. – Mulder beijou a testa do menino.
- Boa noite, papai. –
Will respondeu em sono.
- Boa noite, William.
– Scully beijou a bochecha do menino e deitou-se ao lado dele – Mulder, não vai
deitar?
- Já, já, Scully. Vou
ver se está tudo fechado. – Mulder saiu apressado.
O filho, que pensava que
nunca mais o veria, estava de volta em seus braços. A criança que teve a
oportunidade de segurar só no dia em que nasceu estava dormindo em sua cama.
Fox Mulder estava feliz e preocupado ao mesmo tempo.
Continua...
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