Título: A escuridão e
a luz da nossa vida
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou
abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14
anos
Data de início:
25/03/2010
Data de término:
26/11/2014
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
26° Capítulo
- Mulder, precisamos
organizar o quarto de hóspedes para o William. – Scully disse ajeitando-se no
banco do carona.
- Nós vamos arrumar
tudo, Scully. Eu já andei olhando umas lojas e sei exatamente o que quero.
- Mulder…
- O que?
- Qual a decoração? Não
seria alienígenas ou homenzinhos cinzas?
- Como adivinhou? –
Mulder brincou – Não se preocupe. Vamos olhar na Internet, juntos. Amanhã, dou
um jeito de comprar e montar tudo para recebê-lo.
- Se ele ficar bem,
nós o traremos para casa. – Scully fungou.
- Hei, Scully. Quer
conversar sobre isso?
- Quando chegarmos em
casa.
- Não quer aproveitar
que o trânsito está ruim para conversarmos?
- Estou um pouco
enjoada com esse trânsito.
- Quer parar um
pouco? Água? Bolacha salgada?
- Mulder, não entre
em pânico. Tenho água na bolsa.
- Tome um golinho.
Quem sabe melhora?
- Também estou
incomodada com o cinto de segurança. E olha que a barriga nem apareceu ainda.
- Tem alguma coisa
que eu possa fazer?
- Não, amor. Fique
tranquilo. E se formos por fora da Principal?
- Talvez esteja
melhor. Quer parar um pouco?
- Vamos jantar? Ao
mesmo tempo que estou enjoada, estou pensando em comer uma carninha com salada.
- Ok. Vamos no de
sempre?
- Sim, Mulder.
Preciso me distrair.
- Você me falou que o
dia não foi fácil. Quer falar agora?
- Não, Mulder. Eu
falei em carne e você não fez piada.
- Lembro que na
gravidez do William, você sentia necessidade de comer carne.
- Que memória!
Mulder parou no
estacionamento de um pequeno restaurante. Desceram e foram jantar. Durante a
refeição, conversavam:
- Quer falar, Scully?
- O dia foi difícil,
Mulder.
- Ajuda me contando,
lindinha.
- Cheguei no hospital
e já fui atender no P.S. Um acidente grande e não tinha médicos suficientes. Depois,
fui cuidar dos meus pacientes. Acumulei tanto a internação como a UTI.
- Isso te fez mal?
- Acho que sim. Só de
entrar na UTI, fico enjoada.
- Scully, precisamos
trabalhar isso juntos.
- Além disso, admiti
um menino que caiu da bicicleta e bateu a cabeça na guia. Fiz tudo o que podia
para salvá-lo, mas não deu. – Scully suspirou.
- Desculpe te
questionar durante o jantar, Scully. – Mulder falou suave.
- Tudo bem. Sinto-me
um pouco melhor agora.
- Aliviou?
- Tem mais. Sai da
UTI para ver um bebê que estava chorando muito, mas mandei a residente. Estava
com muita náusea. Passei mal a tarde toda. Quando melhorei um pouco, fiz a
evolução dos pacientes e dei uma olhada no William.
- Tem mais alguma
coisa mexendo com você, além de tudo isso.
- Sim, Mulder. Ele me
chamou de mamãe em sono. – Scully disse com lágrimas nos olhos.
- Eu sei, querida.
Mas, chegou o final do dia. Vimos nosso filho, seremos a família substituta dele.
Agora, vamos comer e, depois, ir para casa descansar. – Mulder beijou-a no
rosto.
- Obrigada por me
fazer falar, Mulder.
- Nós aprendemos isso
juntos. Conversar sempre é o melhor remédio.
- Estou preocupada como
quarto do William.
- Não se preocupe
agora. Vamos comer?
- Sim.
O casal terminou de
jantar e foram para casa.
Depois que Scully
dormiu, Mulder ligou para Doggett.
- Doggett.
- É Mulder.
- Desculpe ter ligado
aquela hora e falado daquela forma.
- Ainda bem que
percebeu que eu não gostei.
- Desculpe.
- Tudo bem. Tudo
certo para sábado?
- Sim. Estou indo
para seu escritório amanhã. Assumo seu caso.
- Eu sabia. Por isso,
sua alegria.
- Eu me excedi. Desculpe.
Mas estou feliz pela adoção.
- Ok.
- Já escolheram os
móveis?
- Scully e eu demos
uma olhada na Internet.
- Quando o menino vai
para casa?
- Amanhã?
- Posso te ajudar a
montar o quarto, Mulder.
- Obrigado. Vai ficar
quanto tempo?
- Só um dia. Vou ter
que ser duro com você e vou te suspender.
- Obrigado pelo
aviso.
- A Dana está bem?
- Sim. Dormiu há
pouco. E a Monica?
- Ela me deu um susto
e tanto. Está de cama?
- Ela teve cólica,
seguida de sangramento. Achamos que iríamos perder o bebê, mas logo a situação
foi controlada. A Monica ficou dois dias no hospital. Mas, agora, está bem.
- Espero que ela
fique bem.
- Bom, vou te
suspender e você vai curtir sua família.
- A Dana vai sair de
férias e ficaremos juntos. Pretendo viajar com eles na sexta a tarde. Já tenho
até a licença para levar o William.
- E viva o Skinner!
- Isso mesmo.
- Bom, vá descansar. –
Doggett desligou.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário