27/10/2018

Fanfic "Arquivo X": A escuridão e a luz da nossa vida, Capítulo 38

Título: A escuridão e a luz da nossa vida
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14 anos
Data de início: 25/03/2010
Data de término: 26/11/2014
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38° Capítulo

Monica Reyes foi conduzida por Bill Scully Jr pelo tapete vermelho. Dana Scully caminhou de mãos dadas com o filho e foi recebida por um Fox Mulder muito emocionado.
O casamento foi rápido e todos estavam emocionados.
Na hora do jantar, Scully circulava com o marido e o filho pela festa, cumprimentando família e amigos.
Margareth aproximou-se da filha:
- Dana, você está bem?
- Estou bem, mamãe. Estou muito feliz. – Dana respondeu.
- Podemos conversar lá dentro?
- Claro, mãe. – Scully respondeu. Beijou o marido e a testa do filho – Comportem-se. Eu já volto.
Mãe e filha foram para o quarto.
- Dana…
- O que foi, mamãe? Algum problema?
- É o nosso William? O meu neto de verdade?
- Mãe, é meu filho e do Mulder...
- Não enrola. Você o pegou de volta? Nosso bebê?
- Os pais adotivos morreram em um acidente. É recente. Ele foi meu paciente.
- Ele já sabe?
- Não. Muita informação.
- E da gravidez?
- Já disse: muita informação para ele.
- Mas, você vai contar, né?
- Sim, eu vou contar para ele.
- Eu sabia! – Maggie falou emocionada.
- Obrigada por entender. – Dana abraçou a mãe.
Quando se separaram, viram Mulder e William parados na porta.
- Oi. – Scully sorriu.
- Oi, amor. Estávamos deslocados lá embaixo. – Mulder falou.
- Vem cá. – Scully bateu no colchão – Viemos descansar um pouco.
Maggie estava sentada ao lado da filha e reforçou o convite:
- Fox e William, por que não sentam aqui conosco?
Mulder sentou ao lado da esposa e colocou William em seu colo.
- Tudo bem por aqui? – Mulder perguntou.
- Estou bem, Mulder. – Dana beijou-o.
- Tão bonito ver meu sonho realizado. – Maggie enxugou as lágrimas.
- Eu sonhei muito com esse momento, mamãe. – William abraçou Scully.
Scully retribuiu o abraço do filho chorando muito.
- Hei, Will, cuidado com o gesso. – Mulder ajeitou-o no colo de Scully e acariciou a cabeça da esposa.
- Eu não vou machucar a mamãe, papai. – William respondeu sério – Vovó, obrigado por me aceitar tão rápido.
- William, você é uma criança muito amada. Nunca se esqueça disso. – Maggie beijou a bochecha do menino.
- Scully, tudo bem ficar com ele no colo? Ele é pesado. – Mulder preocupou-se.
- Só um pouquinho, amor. Quero ficar com ele no colo. – Scully sorriu entre lágrimas.
Ficaram em silêncio por alguns minutos.
- Vamos voltar para a festa? – Maggie quis saber.
- Devem estar sentindo nossa falta. – Scully completou, já sem chorar.
William saiu do colo de Scully, olhou a família e, sério, declarou:
- Meu presente de casamento para vocês é chamá-los de pai e de mãe. Pode ser, né?
- Pode, filho. – Scully respondeu emocionada.
- Claro, William. – Mulder puxou o menino para um abraço apertado – Ficamos muito felizes. Você é um presente em nossas vidas.
Maggie sorriu entre lágrimas e falou:
- Posso morrer feliz e agora.
- Mãe! Não fale assim! – Dana repreendeu-a.
- Modo de dizer, filha. – Maggie beijou o rosto da filha.
William aproximou-se da avó e sorriu.
- Vovó, preciso te contar uma coisa. Eu sonhei muito com seu rosto.
A Sra. Scully abraçou o neto e falou:
- Você é especial.
- Eu posso saber o que a senhora pensa.
- William, seu dom é muito especial, mas deve aprender a controlá-lo. Para isso, tem que obedecer tudo o que seu pai e sua mãe disserem.
- Obrigado, vovó. – William beijou o rosto da avó.
Matthew apareceu na porta do quarto.
- William! Estou precisando de mais uma pessoa para completar meu time.
- Posso ir? – William perguntou aos pais.
- Pode, meu amor, mas cuidado. – Scully falou.
- Tia Dana, estamos jogando jogo de guerra no tabuleiro. Não vou deixar o William se machucar. – Matthew assegurou-a.
- Ok. Vai lá. – Mulder sorriu.
William correu junto com o primo.
- Ele está totalmente enturmado. – Maggie disse contente.
- Quer ir jogar também, Mulder? – Scully brincou.
- Se fosse o mesmo que eu jogava com a minha irmã… - Mulder respondeu.
- Hei, amor, tudo bem. – Scully beijou-o.
- E a lua de mel? – Maggie perguntou.
O casal enrubesceu.
- Vamos lá! Agora, vocês estão casados.
- Mamãe!
- Sra. Scully, nós já tivemos a nossa lua de mel antes. – explicou Mulder.
- E eu já estou grávida. – Scully respondeu.
- É a noite de núpcias. É importante para o casal. Deixem o William comigo esta noite.
- Queremos curtir nosso filho. – Scully respondeu.
- Eu também quero curtir meu neto. – Maggie rebateu.
- Tudo bem, garotas. O William passa a noite com a vovó. Amanhã, nós o pegamos e vamos para casa. – Mulder disse sorrindo.
- Esse sorriso… Irresistível, Mulder. – Scully sorriu – Combinado.
- Ok. Gostei da ideia. – Maggie sorriu – Vamos voltar para a festa?
Mulder e Scully estavam felizes pelo casamento. Estavam felizes com o casamento de Doggett e Reyes. Também estavam felizes por terem recuperado o filho.
A festa acabou. Scully estava organizando os presentes com a mãe.
- Obrigada, mamãe. Meu casamento foi lindo.
- Dana, você casou com um homem bom e que você sempre amou. Recuperou seu filho e tem outro a caminho. Tudo isso fez com que seu momento fosse o mais perfeito possível.
- Mãe, não estou pronta para deixar o William com a senhora.
- Querida…
- É minha noite de núpcias, eu sei. Mas Mulder e eu já passamos dessa fase.
- Queremos passar a lua de mel com nosso filho. – Mulder disse entrando no cômodo.
- Oi, senhor meu marido. – Scully brincou.
- Oi, senhora Mulder. – ele devolveu a brincadeira e beijou-a.
- Hei, vocês dois! Eu estou aqui. – Maggie falou.
- Sogrinha amada, não estamos prontos para deixá-lo. Eu sei que falei mais cedo que poderia ficar com ele, mas… Desculpe, Sra. Scully. – Mulder disse aproximando-se de Margareth Scully.
- Eu entendo, Fox. Faz poucos dias que ele voltou para vocês. – Maggie abraçou o genro – Mas, se ele estiver muito cansado, deixem-no comigo.
- Obrigado, Sra. Scully. – Mulder enterrou o rosto no ombro da sogra.
- Querido, oficialmente, agora, você é meu filho. – Maggie acariciou os cabelos dele.
Mulder chorou no ombro da sogra. Todas as emoções dos últimos se manifestaram.
- Fox, meu querido, não chore dessa forma. Estamos aqui para você. – Maggie começou a acalmá-lo.
- Estou bem. Só deixei os sentimentos saírem da represa. – Mulder beijou a bochecha de Maggie – Obrigado.
- Sempre que precisar, Fox. – Maggie beijou-lhe a testa.
Scully nada falou. Abriu os braços e recebeu Mulder num carinhoso abraço. Choraram juntos. Maggie deixou o casal sozinho e voltou com três taças de champanhe.
- Vamos celebrar! – Maggie ofereceu as taças.
- Mamãe, eu não posso…
- Eu sei, Dana, mas beba um golinho para celebrar.
- Eu já bebi. – Dana ficou vermelha.
- Fox! – Maggie repreendeu-o.
- Minha esposa está grávida e disse que estava com vontade de beber. Eu deixei. – Mulder falou.
- Tudo bem, amor. – Scully riu – Vamos brindar.
Os três brindaram ao casamento e riram. Scully tomou um pequeno gole e deu o copo para o marido terminar. – Cadê meu neto que vocês não querem desgrudar?
- Dormindo, Sra. Scully. – Mulder falou sentando no sofá – Ele veio e me pediu colo. Eu o peguei e logo ele estava dormindo.
- E acho que vou dormir logo também. – Dana bocejou.
- Ah, minha querida. – Maggie acariciou o rosto da filha – Deixem o William dormindo e vão descansar. Olha, o Bill e a Tara estão cuidando dos filhos do John e da Monica. Eu posso olhar meu neto e vocês curtirem um pouco. Só não falo para dormirem aqui, porque a casa está cheia e não teriam privacidade.
Scully olhou Mulder com lágrimas correndo pelo rosto.
- Maggie, estou dividido. – Mulder disse vendo a sogra sentar na poltrona em frente à ele.
- Mulder, já que o William dormiu, podemos deixá-lo aqui. – Scully disse chorando – Eu não sei como conseguirei ficar longe dele…
- Ah, meu amor. Quer dormir aqui? – ofereceu Mulder.
- Não! Podem parar agora! Parecem duas crianças bobas. – exclamou Maggie – Vamos ouvir o que o William quer.
- Oi, vovó. – um sonolento William entrou na sala – Eu dormi.
- Vem cá, filho. – Dana abriu os braços e William se arrastou até ela – Você está bem?
- Sim. – William sentou entre os pais.
- Está muito cansado, filho? – Mulder perguntou.
- Sim, papai. – Will respondeu – Estou com muito sono.
- Quer dormir aqui na casa da vovó, William? – Maggie perguntou.
- Eu posso? – William perguntou.
- Claro, meu amor. – Maggie sorriu.
- Mas, eu não tenho roupa, vovó. – o menino respondeu.
- Lembra que trouxemos uma troca de roupa e seu pijaminha? – perguntou Mulder.
- Sim, papai. Posso então ficar com a vovó! Obrigado! – William sorriu.
Mulder preparou o filho e colocou-o para dormir. Scully entrou no quarto e sorriu.
- Oi, meu marido.
- Oi, mulher.
- O William ficou muito cansado.
- Eu escovei os dentes dele com ele dormindo.
- Acho que ele dormia cedo.
- Bom, pronta para ir para casa?
- Sim. – Scully beijou a testa do filho – Mamãe volta amanhã, William.
Mulder pegou a esposa pela mão e deixaram o quarto. Encontraram Maggie no andar de baixo.
- Sei que não é fácil deixá-lo, mas eu agradeço. – Maggie recebeu o casal em um abraço – Sejam felizes!
- Quer que eu te carregue até o quarto?
- Não, querido. Não estou tão cansada.
O casal preparou-se para deitar.
- Está usando a camisola da primeira noite, Dana?

Continua...

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