Título: A escuridão e
a luz da nossa vida
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou
abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14
anos
Data de início:
25/03/2010
Data de término:
26/11/2014
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39°
Capítulo
- Esta
camisola é nova, Mulder. É a da primeira noite, sim. Só para você. – Scully
falou sedutora e deitou-se ao lado de Mulder.
- Você
está linda! Está cansada para alguma coisa a mais?
- Não.
Estou só esperando que meu marido dê o primeiro passo.
- Podemos
consumar o casamento então. – Mulder falou puxando a barra da camisola de
Scully.
- Mas,
assim? Sem preliminares? Sem aproveitar a camisola? – Scully falou acariciando
o peito nú de Mulder.
- Acho
que já passamos dessa fase, Scully. – Mulder falou rouco.
O casal
trocou beijos apaixonados e consumaram seu amor.
Scully
acordou e sorriu ao lembrar dos eventos da madrugada. Ela havia feito amor com
seu marido e estava confortável com o termo pela primeira vez na vida. Sorriu
mais uma vez colocando a mão na barriga e agradecendo por não ter acordado
enjoada.
- Já
acordada, Sra. Mulder? – Mulder disse de olhos fechados.
- Oi, meu
marido amado. – Scully beijou o peito de Mulder.
- Você
está bem?
- Estou
bem. Talvez um pouco cansada.
- E o
enjoo?
- Não
sinto nada hoje. E não me sugestione.
- Ok. A
última vez que olhei no relógio eram 09h30. Vai querer levantar?
- Por
mais que seja uma delícia ficar na cama com você, temos que tomar banho e ir
buscar nosso filho na casa de mamãe.
-
Almoçaremos com ela?
- Com
certeza, Mulder. Estou muito feliz por termos dado mais esse passo.
- Eu
também, Scully.
- Agora,
vamos levantar para um banho bem gostoso?
- Oba! –
Mulder acariciou as curvas de Scully.
- Mas
banho individual, Mulder. – Scully admirou o marido – Enfim, casados no papel!
- Isso
mesmo, Scully. – Mulder sorriu e continuou – Quer ir tomar banho primeiro?
- Eu? Claro
que não. Quero ficar mais na cama.
Na hora
do almoço, Mulder e Scully chegaram à casa de Margareth Scully. O almoço foi
organizado no quintal.
- Mamãe!
– Dana disse abraçando Maggie – Vamos ter uma outra festa?
- Almoço
de domingo em grande estilo, filha. – Maggie sorriu – Fox, meu genro querido,
pode ir ajudar os meninos na grelha?
- Claro,
Maggie. – Mulder sorriu e foi encontrar John Doggett no quintal – Hei, Doggett.
- Mulder,
que bom que veio. Pode ficar com as crianças enquanto Bill e eu preparamos as
carnes?
- Claro!
– Mulder riu.
- Papai!
– William correu para os braços do pai.
- Oi,
William. Tudo bem? Cuidou do gesso direitinho? – Mulder pegou o menino no colo
e o abraçou.
- Sim,
papai. Cadê a mamãe?
- Está
conversando com a vovó. Enquanto isso, vamos brincar com seus primos e amigos?
- Você
vai brincar com a gente?
- Claro
que sim!
Mulder
foi brincar com as crianças enquanto Dana estava na cozinha com a mãe, Monica e
Tara.
-
Meninas, excitante noite de núpcias? – Tara perguntou.
- Nem te
conto. – Monica riu – Digamos que há outras formas de se passar a lua de mel.
- Também
estou curiosa em saber. – Maggie sentou à mesa com as demais mulheres.
- Mamãe!
– Dana exclamou.
-
Contem-me tudo. – Maggie sorriu.
- Eu
começo. – Monica acariciou a barriga – Utilizamos outras formas de prazer em
vez de sexo. Depois do susto, não podemos mais transar. Porém, John e eu
estamos muito felizes.
- O
William está super contente em ter ido ao casamento dos pais. – Dana falou.
- E como
foi a noite? – Monica quis saber.
- Fazer
amor com o meu marido é diferente. – Dana falou corando – Mulder e eu sempre
nos amamos, mas o sexo como marido e mulher tem um gosto diferente.
- Ai,
como vocês são românticas! – Tara brincou.
- Isso é
bom sinal, filhas. – Maggie falou – Vocês serão mais felizes a cada dia.
Scully
ouviu as crianças brincando e rindo. Então, falou:
- Eu
tenho duas crianças em casa. Olhem, o Mulder brincando com as crianças.
- Isso é
bom, Dana. – Monica disse.
- A
conversa de meninas está uma delícia, mas estou morrendo de saudades do meu
filho. Ainda não o vi. – Scully levantou-se da cadeira – Não sei como consegui…
Mulder
estava brincando com as crianças de batalha espacial. Scully ficou observando e
emocionou-se.
William
viu a mãe e foi correndo em direção à ela.
-
Cuidado, William. – ela gritou.
- Mamãe!
– William parou ao chegar perto de Scully.
- Oi, meu
amor. – Scully abraçou o menino com ternura – Você se comportou?
- Sim.
Fui um bom menino para vovó.
- Isso
mesmo. Vá brincar. Cuidado com o gesso e cuide do papai, ok?
-
Entendido.
O domingo
foi recheado de bons momentos. Mulder e Scully retornaram para casa com
William.
Após o
estabelecimento da rotina da família, Scully voltou ao trabalho, a suspensão de
Mulder terminou e William estava matriculado na Escola Primária local.
A vida de
casados ia muito bem. E William já era o queridinho dos colegas de classe.
Dana
Scully chegou em casa, tomou banho e foi fazer o jantar. Logo, ouviu as vozes
animadas do marido e do filho que chegavam.
- Dana! –
Mulder chamou ao entrar na casa.
- Na
cozinha! – Scully respondeu.
William
voou para a cozinha e delicado abraçou a mãe.
- Oi,
mamãe!
- Oi,
William. Como foi a escola?
- Bem. Eu
me diverti muito.
- Que
bom! Oi, Mulder.
O casal
trocou um selinho.
- Oi,
lindinha. – Mulder sorriu e passou a mão no abdômen da esposa.
-
William, vai tomar banho enquanto a mamãe termina de fazer o jantar.
- Tudo
bem. – o menino foi para o quarto.
- Mulder,
quais os planos para uma sexta-feira à noite?
- Não
sei, Scully, mas topo o que você quiser. – ele balançou as sobrancelhas.
- Pensei
em conversar sobre a gravidez com o William hoje.
- Ok.
Como foi a consulta?
- Eu
estou bem. Nós estamos bem. Estou de quatro meses e as chances de perdê-lo
agora são menores.
- Que
bom, lindinha1 – Mulder beijou-a carinhoso – Na próxima, eu te acompanho.
- Amor,
como foi seu dia?
- O de
sempre, Scully. Burocracia, burocracia e aulinhas para os novatos. – Mulder
respondeu e suspirou – Vou tirar o Will do chuveiro e aproveito para tomar um
banho.
- Fique
cheirosinho para mim, g-man.
A família
jantou tranquilamente. Após o jantar, Mulder e Scully sentaram no sofá com
William entre eles.
-
William, precisamos te contar uma coisa. – Dana começou – Preciso que se
concentre em ouvir somente o que eu falo. Concentre-se apenas na minha voz e na
voz de seu pai. Entendido?
- Tudo
bem, mamãe.
- Will, o
que acha de ganhar um irmãozinho? – Dana perguntou cautelosa.
- Isso
significa que vou ser o mais velho e ter alguém para brincar? – Will respondeu
com outra pergunta.
-
William, você terá uma pessoa para cuidar. – Mulder falou – O que acha?
- Bom,
papai.
- Eu
estou esperando um bebê, William. – Scully falou entre lágrimas.
O menino
sorriu e abraçou a mãe carinhoso. Ao se separar, sorriu para o pai e beijou-lhe
o rosto.
- Mamãe,
papai, é menina ou menino? – William perguntou alegre.
- Ainda é
cedo para saber, filho. – Dana respondeu.
- Mas, eu
sei, mamãe. É uma menina! – William levantou do sofá e olhou a mãe – Já dá para
ver a barriga?
Scully
ficou em pé e empinou o abdômen inchado. William aproximou-se e perguntou:
- Posso
colocar a mão?
- Pode,
meu amor. – Scully falou suave.
William
acariciou a barriga da mãe, abraçou-a e depositou um beijinho no ventre dela.
- Oi,
minha Sam. – William sussurrou.
Scully olhou
para Mulder, que chorava tanto quanto ela.
- Que bom
que gostou, filho. – Scully acariciou a cabeça do menino.
- Mamãe,
eu serei um bom irmão para ela. Eu prometo. Eu a defenderei sempre. Ainda mais
agora que tirei o gesso.
- Eu sei,
William. – Scully beijou a cabeça do filho, sentou-se no sofá e colocou-o em
seu colo – Eu sei.
- Eu
sempre quis ter um irmão, mamãe. Ou uma irmã. – William vibrou – Vai demorar
para ela nascer?
O casal
riu diante da pergunta. Mulder respondeu:
- Sua mãe
me disse que mais ou menos uns cinco meses.
- Tanto
assim, papai?
- Sim,
amigão. Mulder enxugou as lágrimas e sugeriu – Bom, já que contamos a novidade,
o que querem fazer?
- Ficar
quietinha. Talvez, ver um filme. – Scully falou abraçando o filho.
- E você,
Will? – Mulder quis saber.
- Não
sei, papai. Está tão bom ficar aqui com a mamãe, você e a nenê.
- Ok,
filhão. Cuidado para não machucar a mamãe. – Mulder acariciou a cabeça do
menino – Vamos ver um filme?
- Com
pipoca? – Scully fez biquinho.
- Claro,
amor. – Mulder beijou os lábios da esposa – Tudo o que você quiser.
A família
assistiu à um filme na televisão comendo pipoca.
No meio
do filme, mãe e filho estavam dormindo. Mulder desligou a televisão e pegou
William no colo suavemente.
-
Mulder?- Scully falou sonolenta.
- Só vou
arrumar o William para dormir. – Mulder sussurrou.
- Tudo
bem.
O menino
ajeitou-se no colo do pai.
Depois de
Mulder colocar o filho na cama, encontrou Scully no quarto.
- Hei,
Dana.
- Oi, g-man. – ela sorriu – Estou acordada. –
ela estava em pé em frente ao espelho, só com a roupa íntima.
- O
William está dormindo, vamos aproveitar? – Mulder abraçou-a por trás.
- Quero
conversar, Mulder.
- Já
terminou de admirar sua barriga linda no espelho?
- Eu
fazia isso na gravidez do William.
- Eu acho
lindo. – Mulder colocou as duas mãos na barriga de Scully – Estou feliz por
participar dessa gravidez desde o começo.
- Mulder,
estou contente também.
- Não
vale chorar, hein? – Mulder trocou um beijinho com a esposa.
- Estou
tão sensível, Mulder. – Scully ficou de frente para ele.
- Você já
é sensível, Scully.
Scully
ficou na ponta dos pés e beijou o marido.
-
Parecemos recém casados, Mulder. Cheios de chamego.
- E
somos. – Mulder beijou-a apaixonadamente.
O casal
preparou-se para dormir. Sentaram-se lado a lado na cama.
- Alguma
notícia de quem matou os pais adotivos? Ou o motivo?
- Fui
afastado do caso. De verdade.
- Não
xeretou nada?
- Não. Eu
fui pesquisar. – Mulder respondeu sorrindo – O arquivo está aqui. – ele tirou
uma pasta da gaveta do criado mudo.
- E o que
descobriu?
- Nada
além de queima de arquivo.
- Não me
pareceu que soubessem de algo.
- Scully,
o Sr. VanDeKamp associou-se com a galerinha do mal para experiências. Chegou a
alugar um dos celeiros para ser local de QG dos supersoldados.
- Que
tipo de experiências?
- De tudo
um pouco: supersoldados, tecnologia alienígena, modificação de DNA, etc.
- E o que
ele sabia sobre o William?
- Não
sei. E acho que nem saberemos.
- E
quando tudo isso começou?
- Quando
os carinhas do mal rastrearam nosso filho.
- Mulder!
– Scully exclamou – Achei que ele estava seguro…
- Você o
protegeu, Scully. Tranquilize-se!
- Mulder,
o que vamos fazer?
-
Esperar, Dana Scully Mulder.
- Mulder…
- ela começou a falar, mas desistiu.
- Fique
tranquila, Scully. Vamos vencer.
O casal
trocou beijos apaixonados e aproveitaram a noite juntos.
O tempo
passou. Mulder, Scully, Doggett, Skinner e os aliados criaram armas e maneiras
de se defender das ameaças alienígenas.
Monica
Reyes deu à luz à Julieta e afastou-se do trabalho, mas ajudava aos amigos nas
estratégias de guerra.
Mulder
chegou em casa e estranhou que todas as luzes estavam apagadas. Foi até o
quarto e encontrou Scully dormindo com William. Suspirou aliviado e sorriu.
- Mulder?
– Scully chamou.
- Oi,
Dana. – ele beijou-lhe a cabeça.
- Não
quero te assustar, mas acho que teremos o nosso bebê essa madrugada.
- Justo
hoje?
- Sim,
Mulder. A sua filha quer nascer na madrugada de 21 para 22 de dezembro de 2012.
Continua...
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