Título: A escuridão e
a luz da nossa vida
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou
abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14
anos
Data de início:
25/03/2010
Data de término:
26/11/2014
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40°
Capítulo
- Contrações?
- Antes
de cochilar com o Will, estava de trinta em trinta minutos. Vou me arrumar.
- Tudo
bem. – Mulder respirou – Eu preferia fazer o parto.
- Mulder,
dessa vez, quero ir para o hospital antes do bebê nascer.
- Só
brincando, amor.
-
Precisamos deixar o Will com alguém e seguro.
- Vamos
deixar, sim. Ligou para sua mãe?
- Não. –
Scully segurou a mão de Mulder – Está vindo outra contração.
-
Respire, amor. Estou aqui. E já me desculpo por qualquer coisa.
- Mulder,
eu te amo. – Scully sorriu.
- Também
te amo, Scully. – Mulder beijou-lhe a mão – Vá se arrumar.
- Mamãe? –
William acordou sobressaltado e sentou.
- Oi,
William. – Scully sorriu.
- Está
tudo bem? – William estava com uma expressão preocupada – O que está
acontecendo?
- O bebê
quer nascer. – Scully explicou.
- Fique
tranquilo. Sua avó vai ficar com você. Vou levar sua mãe para o hospital. –
Mulder disse ajudando a esposa a levantar da cama.
- Eu sei
que a vovó vem. Ela chegou. – William falou saindo da cama.
Logo, a
campainha tocou.
- Oi,
vovó. – William abriu a porta.
- Cadê
sua mãe e seu pai? – Maggie entrou e fechou a porta.
- No
quarto. Minha irmã vai nascer.
Mulder
entrou na sala, carregando a mal de Scully e a do bebê.
- Filho,
não entre em pânico. – Maggie abraçou-o.
- Já
estou, Maggie.
- Meu
amor, você terá de ajudar a Dana. Ficarei com o William.
- Eu não
queria a senhora dirigindo hoje...
- A
cidade está um caos, mas vá pelo atalho. Vim por lá.
- Papai? –
William chamou – A mamãe está precisando de você.
Mulder
correu para o quarto. Scully estava segurando a barriga.
- Outra,
Mulder. – Scully sorriu ao vê-lo com cara de pânico – Já passou, meu amor.
- Pronta?
- Sim.
Temos que ir.
- Sua mãe
chegou?
- Como?
Veio dirigindo? Hoje?
- Sim,
filha. – Maggie entrou no quarto – Eu sonhei que era hoje e senti que nossa menina
nasceria hoje. Sim, vim dirigindo e a cidade está um caos. Vim pelo atalho.
Está seguro. E ficarei com o William esta noite.
- No
abrigo. – Mulder determinou.
- Certo,
meu filho.
William
entrou correndo no quarto e falou:
- Papai
já pegou as malas. Estão na sala, perto da porta. Checado. A bolsa da mamãe, eu
coloquei junto. Checado.
- Ok,
filho. – Scully sorriu – Mamãe, nós o treinamos para checar tudo.
- Papai,
as chaves do carro. – ele entregou o molho de chaves para o pai – E as da casa
também. Checado.
- Ok,
filho. – Mulder pegou as chaves – Os meus documentos estão aqui no bolso.
Maggie
olhou-o divertida.
- Papai
chegou tarde hoje e nós estávamos dormindo. – William falou para a avó – Por isso,
tivemos que correr.
-
William, seja bom para a vovó. – Scully falou – Agora, suba na cama e dê-me um
beijo de boa sorte.
William
obedeceu e abraçou a mãe.
- Eu te
amo. Traga logo a minha Sam para casa.
- Também
te amo, William. E ainda não sabemos se é uma menina. – Dana riu.
- É sim. –
exclamaram William e Maggie juntos.
Margareth
Scully abraçou a filha e falou:
- Deus te
dê uma boa hora. Estaremos aqui esperando notícias. – ela beijou-a a cabeça da
filha e olhou para Fox – Filho, fique em paz. Dirija com cuidado. Cuide de
minha filha e minha neta.
- Certo, Maggie.
– Mulder beijou a cabeça do filho – Will, cuide da vovó. Desça para o abrigo
como treinamos. E fique atento ao telefone.
- Sim,
papai. Eu te amo. – William abraçou Mulder.
Mulder
abriu a porta secreta e esperou William e Maggie entrarem.
- Deus
acompanhe, Fox. – Maggie beijou o rosto do genro – Pode fechar.
Mulder
fechou a porta e pegou Scully pela mão.
- Pronta,
Scully?
- Sim,
Mulder. – ela falou sorrindo – Fim do mundo, invasão alienígena, nós estamos
deixando o William para trás com mamãe e nossa filha quer nascer.
- Ok,
parceira. Vamos?
- Preciso
me sentar. Aqui vem outra contração.
Mulder
esperou a contração terminar e beijou a esposa com paixão.
-
Aconteça o que acontecer, eu te amo. Obrigado por tudo, Scully.
- Mulder,
eu te amo. – Scully beijou-o apaixonada – Vamos. Nossa filha vai chegar logo.
Mulder e
Scully saíram de casa, trancaram a porta e fizeram uma oração silenciosa antes
de irem ao hospital.
A cidade
estava um caos. A notícia de que o mundo acabaria naquele final de semana havia
se espalhado e a população estava fugindo em pânico.
Felizmente,
há algumas semanas, Mulder e Scully treinaram o caminho para o hospital e
criaram um abrigo em sua casa.
Mulder
havia se atrasado para chegar em casa, porque havia ficado de plantão no FBI
para monitorar as atividades alienígenas. Apenas duas ameaças, mas controladas.
A Capital ainda era o principal alvo, a cereja do bolo.
Dirigindo
pelo atalho, tudo foi muito tranquilo. No caminho, Scully ligou para os amigos
e avisou que estavam indo para o hospital.
- Todos
avisados, Mulder. Mais nenhuma notícia de invasão, mas o céu da Capital está
vermelho.
- Já
ligou para a Jane?
- Sim.
Ela está nos esperando. Liguei antes de dormir.
- Você
está muito tranquila.
- Não é meu primeiro parto e eu tenho você do
meu lado.
- Como estão
as contrações?
-
Diminuíram para intervalos de quinze minutos. Nossa filha não deve demorar a
nascer.
- Está
revelando o sexo do bebê antes do parto? – Mulder brincou.
- No
ultrassom não deu para ver muito, mas eu sonhei com uma menina. O William não
para de falar na Sam.
- Scully,
também sonhei com uma menina. O sonho era sempre igual. Você, eu, William e uma
menina ruivinha correndo.
- Igual,
meu amor.
Mulder
estacionou o carro. Respirou fundo e olhou a esposa.
- Dana,
obrigado por tudo.
- Eu que
agradeço. – Scully beijou-o rapidamente.
O casal
entrou no hospital de mãos dadas. Jane correu até eles falando:
- Dana! Só
você para querer dar à luz no meio dessa loucura!
- Jane,
prometo que será um parto rápido.
- Já
preparei o quarto. Consegue andar?
- Sim, Jane.
– Scully apertou a mão de Mulder.
Mulder
acompanhou Scully até o quarto. Aguardou do lado de fora enquanto Jane e as
enfermeiras instalavam Scully.
- Pode
entrar, papai. – Jane falou – A criança vai nascer logo.
Mulder
entrou no quarto e arrumou as bolsas no armário.
- Fox
William Mulder, tire essa cara de pânico…
- Desculpe,
Dana. – ele tentou sorrir – Estou apavorado.
- Vem cá.
– Scully estendeu a mão para Mulder, que a agarrou – Você que deveria me
acalmar.
- Scully,
você já está calma. Isso me assusta também.
- Olhe,
este monitor é do bebê. Está tudo bem e já em posição para nascer. Podemos ver
quando vem a contração como agora.
-
Respire, Scully. Já vai passar. – Mulder disse enquanto sua esposa apertava-lhe
a mão.
- Passou,
Mulder. Obrigada por essa segunda chance.
- Eu que
agradeço, Scully. Eu te amo.
O casal
trocou um beijo apaixonado.
- Vou
ligar para sua mãe. – Mulder pegou o celular e ligou para o telefone do abrigo.
- Oi,
papai. – William atendeu.
- Oi,
filhão.
- A minha
Sam já nasceu?
- Ainda
não, William. Como estão as coisas aí?
- Ainda
não os senti.
- Não
saia daí por nada.
- Eu sei.
Estou cuidando bem da vovó.
-
Deixe-me falar com ela.
- Ok.
- Oi,
Fox. – Maggie atendeu – Como está Dana?
- Está
indo bem. Liguei para me certificar que está tudo bem.
- Sim.
Ficaremos aqui até que esteja seguro. Posso falar com minha filha?
- Claro. –
Mulder passou o telefone para Scully.
- Oi,
mamãe.
- Está
bem?
- Sim.
Não deve demorar.
- Que
bom! Eu te amo.
- Também
te amo. - Scully devolveu o telefone para Mulder.
- Você está
bem, Scully?
- Sim.
Sinto que a bebê já está vindo.
- Vou
chamar a Jane.
- Não
precisa, Mulder. Já cheguei. – Jane entrou no quarto.
A médica
preparou-se e examinou Scully.
- Isso
vai ser rápido mesmo, Dana. Na próxima contração, quero que empurre.
Enquanto
isso, William estava no abrigo agitado.
- O que
foi, William?
- Vovó,
eles estão aqui. – o menino andava de um lado para outro.
- Quem,
meu filho?
- Os
homens que querem me pegar.
- Vem cá.
– Maggie pegou o menino pela mão e sentou na cama – Vamos ficar quietinhos e
rezar.
- Eu vou
proteger a senhora.
- Eu sei.
– Maggie apagou a luz e abraçou o menino – Fique calmo. Respire normalmente e
não podemos falar muito.
- Estão
procurando meu pai também.
- Fique
calmo, William. – Maggie sussurrou. – Vamos esperar…
- Vovó,
eles não vão nos achar. Nem as coisas do papai. – William falou baixinho.
- Vamos
ficar quietos.
Passados
alguns minutos, o telefone vibrou.
- Papai,
eles estão aqui. – William atendeu.
- Will,
sua irmã está nascendo. – Mulder respondeu e beijou a testa de Dana, dizendo: -
Você aguenta um pouco sozinha?
- Está
tudo bem, Mulder? – Scully perguntou.
- Sim. Já
volto, amor. Jane, dois minutos. – Mulder saiu.
- Eu
senti, William.
- Eles
estão lá em cima, em casa.
- Você
está no abrigo com sua avó?
- Sim.
- Ok.
Fique aí. Não saia daí em hipótese alguma. Vou mandar ajuda.
- Ok. –
William desligou.
Mulder
ligou para Skinner.
- O que
foi, Mulder? Já nasceu?
-
Skinner, eles estão lá em casa.
- Estamos
indo para lá.
-
Obrigado.
Mulder
respirou fundo e voltou para o quarto. Beijou a testa suada da esposa.
- O que
foi?
- Eu
liguei sem querer para casa. Skinner ligou. Todo mundo quer saber do bebê,
Scully. Jane, falta muito?
- A
cabeça está vindo. Vamos lá, Dana. – a médica riu – Essa criança queria o papai
para nascer.
Logo, a
sala foi preenchida por um choro forte. Scully recebeu no colo o bebê.
- É uma
menina, Dana. – declarou Jane – Parabéns, papai e mamãe.
-
Obrigada, Jane. – Scully olhou a menina emocionada – Oi.
- Oi,
princesa. – Mulder pegou a mão da filha – Bem vinda ao fim do mundo.
- Mulder,
obrigada. – Scully beijou o marido na boca – Eu te amo.
- Bom,
precisamos dela de volta. – a enfermeira Claire pegou a bebê – Papai, venha
comigo.
Mulder
acompanhou a enfermeira e viu sua filha ser cuidada.
- Já tem
nome?
- Ainda
não, Claire.
- Ok.
Quando decidirem, avisem para trocar o nome na pulseira de identificação. Já
escolheu a roupinha, papai?
- Vou
pegar.
Enquanto
Dana era preparada para mudar de quarto, Mulder segurava orgulhoso sua filha.
- Scully,
eu te trouxe uma pessoa. – Mulder entrou no quarto.
- Mulder,
ela é linda. – Scully recebeu a filha nos braços – Agora, pode me falar o que
aconteceu.
- Eles
entram em casa. Estavam procurando o William. Acionei o Skinner.
- E será
que está tudo bem? – Scully preocupou-se.
Na casa
da família, William suspirou aliviado.
- O que
foi, William? – Maggie perguntou.
- A
magnetita fez efeito. O tio Walter e o tio John chegaram. A casa está uma zona.
- Ok. –
Maggie beijou a testa do menino – Vamos esperar estar seguro para sairmos.
- E,
vovó, nossa menininha já nasceu. Vou ligar para o papai. – William discou o
número de celular de Mulder.
-
William? Está tudo bem, filho? – Mulder atendeu.
- Oi,
papai. Está tudo bem. O tio Walter e o tio John estão lá em cima. Eu os ouço.
- Tudo
bem, filho. Não saia antes que eles digam que está seguro, ouviu?
- E a
minha Sam?
- Está
aqui.
- Quero
falar com a mamãe.
- Tá bom.
– Mulder passou o telefone para Scully – O William quer falar contigo.
- Oi,
filho. – Scully atendeu.
- Oi,
mamãe. A nossa Sam tá com você?
- Sim. A
nossa Sam está no meu colo.
- Quando
posso vê-la?
- Assim
que tudo estiver seguro.
- Vovó
vai falar. Te amo.
- Oi,
Dana. – Maggie atendeu.
- A
senhora estava certa, mamãe. É uma menina linda!
-
Parabéns, querida. Você está bem?
-
Cansada, mas, agora que sei que vocês estão bem, vou descansar.
- Assim
que o Walter e o John nos liberarem, vamos para o hospital.
- Tudo
bem. – Scully desligou.
- Amor,
descanse. Assim que acordar, conversaremos. – Mulder falou acariciando os
cabelos da esposa.
- Não
estou com sono, Mulder.
- Scully,
você precisa descansar.
- Quer
segurar sua filha?
- Sim. –
Mulder sorriu. Sentou na cama e pegou a recém-nascida de novo – Oi, minha
princesa.
- Mulder,
eu nomeei nosso filho. Agora, é sua vez.
- Acho
que não conversamos sobre nomes.
- O
William já a nomeou, não é mesmo? – Scully acariciou o braço de Mulder.
- A
primeira vez que ouvi o William falar “Sam”, eu me emocionei muito, Scully.
- O que
acha de Samantha?
Mulder
olhou a esposa como os olhos cheios de lágrimas.
- Scully…
- Eu sei
o que significa para você, Mulder. – Dana também chorava – Não quero que sofra,
mas que seja uma linda homenagem à sua irmã.
-
Obrigado, Dana. – Mulder abaixou para beijar a esposa.
- Mulder,
eu te apresento a nossa filha Samantha. – Scully acariciou a cabeça da menina.
- A nossa
Sam. – Mulder sorriu entre lágrimas.
- Isso,
Mulder. – Scully abraçou marido e filha – Nossa filhinha.
-
Obrigado. – Mulder beijou a cabecinha da filha e os lábios da esposa.
Mulder
levantou da cama com a filha nos braços. Começou a caminhar pelo quarto e falar
com o bebê:
- Tão
pequena. Tão linda. Você é um presente. Posso te colocar no berço? Será que
consigo te deixar?
- Pode
colocar no berço, Mulder. – Scully respondeu rindo.
Mulder
colocou a filha com cuidado no berço e voltou para ficar ao lado de Scully.
- Agora,
Mulder, quero sabe de tudo.
- Os
supersoldados invadiram nossa casa e queriam achar o William.
- Como
estão mamãe e William?
- Estão
bem. No abrigo. O Skinner e o Doggett estão lá.
- Quero
saber se estão em…
Scully
não terminou a frase. A porta do quarto abriu e viu sua mãe e filho entrarem.
- Oi,
Dana. – Maggie sorriu.
- Oi,
mamãe. – Dana sorriu entre lágrimas.
- Fox,
parabéns1 – Maggie beijou a bochecha do genro.
William
estava parado ao lado do berço, olhando maravilhado a irmã.
- Scully,
o mundo não acabou. – Mulder disse olhando profundamente a esposa.
- É. Não
acabou. – ela sorriu cansada.
- Filho,
é melhor apresentar a nenê para o William. – Maggie falou.
- Bom,
vamos lá. – Mulder respirou fundo e aproximou-se do filho – William?
- Oi,
papai.
- Esta é
sua irmã. – Mulder pegou o filho no colo para que ele pudesse ver melhor.
- É
pequena. – o menino falou rapidamente sem dar chance para Mulder continuar a
apresentação.
- Sim.
Mas ela crescerá, Will.
- Deixa
ela dormir, né? Posso abraçar a mamãe?
- Pode.
Com cuidado. – Mulder levou o filho para Scully e colocou-o sentado na cama.
Mãe e
filho ficaram abraçados e conversando em voz baixa.
Mulder
voltou para o lado do berço.
- Maggie,
pegue sua neta.
- Ela
está dormindo.
- É um
momento especial, Maggie. – Mulder sorriu.
A Sra.
Scully pegou a menina no colo e voltou para perto da filha.
- Qual o
nome que deram para essa criança? – Maggie perguntou sorrindo.
-
Samantha, vovó. – William respondeu.
- Fox?
Dana? – Maggie olhou o casal: Mulder deixava as lágrimas rolarem por seu rosto
e Scully também estava emocionada – O William acertou o nome pelo visto.
- Sim,
mamãe. Samantha é o nome da nossa pequena. – Dana recebeu o marido nos braços –
Vem cá, meu amor. – beijou a cabeça dele e brincou – Eu posso com um
menino grande desse?
O casal
trocou um beijo apaixonado. William sorriu e abraçou os pais.
- Bom, só
falta a pequena Samantha para uma foto. – Maggie entregou a menina para Dana.
A vovó
orgulhosa fotografou a família.
Algum tempo
depois, mãe e filhos dormiam.
- Fox,
não quer descansar? – Maggie sentou no braço do sofá onde Mulder embalava
William.
- Não,
obrigado. – ele sorriu – Eu não quero dormir agora. E faz pouco que o William
dormiu. Se eu mexer nele, ele acorda.
- Agora,
que todos estão descansando, conte-me como está a situação lá fora.
- Maggie,
está ruim, mas acho que conseguimos controlar.
- E
quanto ao Will?
- No
Will, eles não tocam. Só se me matarem primeiro.
- O John
e o Walter nos trouxeram e deixaram um aparato lá fora.
- É
necessário. Não podemos sair por aí com a Samantha recém-nascida.
- Como
está se sentindo, Fox? – Maggie acariciou-lhe a cabeça.
- Estou
feliz. Eu estive ao lado da Dana em todos os momentos dessa vez.
- Eu
também estou feliz com tudo isso, meu filho.
- Ficará
conosco para ajudar com a neném?
- É
claro, Fox. – Maggie beijou a testa do genro.
- Fica
com o William e descanse também. Tenho que ver se está tudo bem.
- Fique
tranquilo, Fox. – Maggie sentou-se no sofá e viu Mulder sair do quarto.
-
Parabéns, Mulder – Skinner encontrou-o no corredor.
-
Obrigado. Estão todos descansando. Como estão as coisas?
- Tivemos
algumas invasões, mas neutralizadas logo pelos nossos equipamentos.
- E DC?
-
Supersoldados.
- E?
-
Neutralizados pela resistência.
- Já
acabou?
- Ainda
não. – respondeu Skinner – Vamos esperar até amanhecer.
- E
quanto ao William?
-
Invadiram sua casa, procurando o menino, mas não o encontraram. Quando
chegamos, a magnetita já tinha feito o trabalho e foi fácil acertar a bagunça.
E, somente depois de nos certificarmos que tudo estava seguro, fomos ao abrigo
buscar a Sra. Scully e o William. E a Scully? E o bebê?
- Minhas
meninas estão bem. – Mulder sorriu.
- É uma
menina? Parabéns, Mulder!
-
Obrigado. Só não te deixo vê-las, porque todos estão dormindo.
- Eu
ficarei de guarda. Já descansar com sua família.
-
Obrigado, Skinner.
Mulder
voltou para o quarto e ouviu a filha chorar.
- Oi,
minha Sam. Está com fome? – Mulder pegou a filha no colo – Hei, princesa, vou
te levar para a mamãe que só ela terá o que você quer.
Scully já
estava acordada e sorriu.
- Mulder,
quer trocá-la?
-
Amamente primeiro. Eu troco em seguida. A Samantha está desesperada para mamar.
– Mulder falou suavemente e sorrindo.
- Vem cá,
Samantha. – Scully pegou a filha para amamentá-la – O que será do futuro?
- As
ameaças foram controladas, Scully. Agora, podemos viver com nossa família em
paz.
- Sem
mais escuridão?
- Sem
escuridão. Só a luz que nossos filhos trouxeram para a nossa vida.
Fim