Disclaimer: The Librarians não é meu. Foi criado pelo genial Dean Devlin e a ele pertence.
Sinopse: Pós segunda
temporada. Os bibliotecários e Jenkins tiveram que deixar Eve e Flynn no
passado. Como os bibliotecários lidaram com isso? Como ficou o relacionamento
de Cassandra e Stone enquanto não encontraram Eve e Flynn?
Classificação: 12 anos
Data: 02/01/2017
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Cassandra Cillian
estava trancada no laboratório. Fazia mil e um experimentos para se manter
ocupada. Alguém bateu a porta. Ela gritou:
- Sr. Jenkins, eu já
disse que ainda não terminei.
- Cassandra, sou eu,
Stone. – uma voz respondeu.
- Estou ocupada.
- Eu sei, mas preciso
de ajuda. Quando puder, você me ajuda?
- Estou muito
ocupada.
Jacob Stone suspirou.
Após deixarem Eve Baird e Flynn Carsen no passado, estava difícil o clima na
Biblioteca. Stone assumiu a responsabilidade de cuidar de tudo e de todos.
Ezekiel Jones veio
correndo e encontrou Stone no meio do corredor.
- Cara, deixei o
Jenkins furioso.
- E o que quer que eu
faça?
- Não sei, papai
urso. – Jones sorriu – A Cassie não saiu do laboratório?
- Não. Quero que você
se entenda como Jenkins.
- Eu vou. Mas…
- Nada de mas, Jones.
- Você tem que falar
com a Cassandra. – Jones voltou correndo para onde se ouvia Jenkins
vociferando.
Stone foi para seu
canto favorito no Anexo. Sentou-se em uma poltrona e começou a ler poesias.
Algum tempo depois,
ouviu o salto alto de Cassandra e aproximar.
- Ainda precisa de
ajuda?
- Oi, querida.
Preciso sim. – Stone sorriu, fechou o livro e levantou-se – Vamos até a cozinha
comigo?
- Não quero comer. –
Cassandra cruzou os braços emburrada.
- Eu só queria ajuda
para fazer aquela infusão…
- Você nem gosta de
chá. O que você quer?
- Querida, entenda.
Quero cuidar de você.
- Você não é a Eve.
Você nem gosta de mim. – ela gritou.
- É verdade, Cassie.
Não sou a Eve. Mas sou como o irmão mais velho.
- Não. Não. Não. Você
não confia em mim. Não gosta de mim. Nem do Ezekiel. – ela gritou novamente.
- Cassandra, eu não
gosto de você. Eu te amo. – Stone gritou de volta.
Cassandra assustou-se
e apoiou-se na estante mais próxima.
- Querida, desculpe,
não queria ter gritado com você. – Stone aproximou-se dela cautelosamente –
Desculpe. Está tudo bem.
Cassandra fechou os
olhos e respirou fundo. Stone percebeu que algo estava errado e disse:
- Cassie, o que foi?
O que sente?
- Dor. – foi tudo o
que ela conseguiu dizer.
Stone pegou-a no colo
e colocou-a na poltrona.
- Consegue falar ou
apontar onde dói, Cassandra? – Stone falou.
Cassandra apontou a
testa e falou:
- Dói e estou muito
tonta.
- Respira fundo. –
dizendo isso, Stone viu uma mesinha com um copo d’água – Obrigado! – olhou para
cima, agradeceu à Biblioteca e sorriu – Quer água, Cassie?
- Sim.
- Eu te ajudo. –
Stone pegou o copo e ofereceu dois pequenos goles à Cassandra – Mais?
- Não.
- Pronto. Melhor?
- Não.
- Abre os olhos. Fixa
o olhar em um ponto e respira devagar.
Cassandra obedeceu.
Logo, melhorou e olhou para Stone, que estava agachado na frente dela.
- Obrigada.
- Não há o que
agradeceu, querida. Passou a tontura?
- Sim.
- Quer alguma coisa
para a dor? Por que não me falou?
- Eu não queria que
você soubesse.
- Quer ir para casa?
- Não.
- Eu te levo. Não me
custa nada.
- Não, obrigada.
- Cassandra, se você
não me falar o que está sentindo, eu vou ficar no escuro. Desculpa se eu te falei
algo errado.
- Você deixou a Eve e
o Flynn no passado. Virou as costas para eles.
- Você acha que não
sofri com isso?
- Sim.
- Eu tive que ser
racional naquela hora. Eu fiquei inteiro pelo Ezekiel e por você, Cassie.
Acredite! Eu chorei várias noites, sozinho. Sinto muita falta da minha irmã de
coração e do meu amigo. – lágrimas brotaram dos olhos de Jacob Stone.
- Desculpe, Stone.
- Tudo bem, querida,
tudo bem.
- Sabe o que eu
queria?
- Não.
- Ir para casa, tomar
um banho e dormir.
- Tudo bem.
- Você me leva mesmo?
Não estou bem para dirigir.
- Tudo bem. Quando
quiser.
Cassandra respirou
fundo e levantou-se apoiada por Stone.
Jacob estacionou na
frente do prédio onde Cassandra estava morando.
- Sobe comigo, Stone?
– ela pediu choramingando.
- Querida, não chore.
Vai piorar sua dor de cabeça. Vou subir com você.
Stone pegou sua
mochila e desceu do carro. Com cuidado, ajudou Cassandra a chegar ao
apartamento.
Enquanto Cassandra
tomava banho, Stone preparava um lanche na cozinha.
- Estou pronta para
dormir. Pode ir. – Cassandra entrou na cozinha.
- Eu estou morrendo
de fome. Desculpe se invadi…
- Está tudo bem. Você
é de casa. Fica até eu dormir?
- Claro. Não quer uma
torrada?
- Isso é um sanduíche
com pepinos?
- Sim. Quer um pedaço?
Cassandra sentou à
mesa e mordeu o sanduíche com vontade.
- Está muito bom.
- É. Acho que vou
precisar fazer outro lanche para mim, né? – Stone sorriu.
Assim que terminaram
o lanche, Cassandra se preparou para dormir. Stone sentou na cama ao lado dela.
- Por que está de
pijama, Stone?
- Vou dormir no seu
sofá.
- Tudo bem. Obrigada.
- Querida, estou
sempre do seu lado.
- Você disse que me
ama? Você confia em mim?
- Com a minha vida.
- Você me ama?
- Sim, Cass. Eu te
amo. Com todo meu coração.
- E se eu sentir o
mesmo?
- Eu ficaria muito
feliz.
Cassandra sentou na
cama e abraçou Jacob.
- Ah, Jake. Você nem
imagina o quanto eu te amo.
- Cassie, querida,
amo muito você. – Stone pegou suas mãos e beijou-a delicadamente. Não havia
pressa. Só reconhecimento. Só amor.
Quando se separaram,
Cassandra falou:
- Jake, eu te amo
muito. Estou feliz em saber que é tudo real.
- Cassie, desculpe se
eu te magoei. Você sabe que pode me falar tudo.
- Tudo bem, Jake,
tudo bem. Posso dormir no seu colo?
- Claro.
Jacob deitou-se e
acolheu Cassandra em seu peito.
- Eu entendi tudo,
Jacob. – Cassie falou – Desculpe se fui criança.
- Está tudo bem,
querida.
Fim
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